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venti

Pelo pouco que foi discutido dentro do carro entre Dean, Dante, Martina e Ettore, Filipo tem um tipo de gangue, rival aos Ghostins, eles surgiram na mesma época que Dean assumiu e não querendo entrar em um conflito, fizeram um trato: eles comercializariam somente na zona sul - a zona de maior lucro - enquanto os Ghostins na universidade e pelo jeito -o que eu não sabia- fora dela também, no resto da cidade. Tremi por dentro quando Dante explicou, achava que eles só vendiam na SMD, e saber disso só me confirmou duas coisas que eu já sabia: eles têm a polícia do lado deles e automaticamente se tornam praticamente os donos de Suvellié, e foram os culpados pela morte de Luna, afinal, as drogas só poderiam ter vindo deles, já que foi a primeira vez que Filipo quebrou o acordo.

Quis me jogar do carro.

— Ainda não entendi porque eles ameaçaram você - Martina fala se referindo a mim - Como começou isso tudo? Ele nunca desrespeitou nosso acordo antes. - Dean solta um suspiro no banco do motorista.

Dante está ao seu lado, e atrás, Martina, eu e Ettore, infelizmente, estar no meio me impediu de pular do carro.

— Eu e a Coppola fomos ao Bikers.

— O quê? - Ettore pergunta a minha direita. - O que vocês foram fazer lá?

— Comer. - Martina soltou uma risadinha ao meu lado e dei uma cotovelada em sua costela, a fazendo perder o ar.

— Não sou idiota. - Ettore rebate. Pelo espelho retrovisor, vejo Dean revirar os olhos.

— Fui investigar, estava desconfiando de que eles estavam roubando a gente. O bikers é onde eles distribuem as mercadorias. - Arqueio a sobrancelha. Ele fala sobre isso tranquilamente? Não liga de eu estar ouvindo tudo?

— E estavam?

— Não sei, Dante se meteu em encrenca e tive que sair de lá correndo.

— E eu fui cobaia. - Ergo a mão em defesa, mas todos me ignoram.

— Então estamos indo investigar eles? - Martina parece adivinhar. Dean abre um sorriso de canto.

— Os outros vão bagunçar as coisas e nós vamos até o galpão deles para ver se há algo nosso por lá. Não confio nos outros para trazê-los. - Devo me sentir honrada?

— E você sabe onde fica isso? - Dante pergunta.

Dean assente com a cabeça e o carro ficou quieto pelo resto do caminho. Me distrai vendo as ruas passando pela janela, ao meu lado, acabei vendo Ettore mandando mensagem a Pietro perguntando se Francesca estava bem e acabei abrindo um sorriso. Estive pouco tempo junto dos dois, mas o amor e carinho entre eles é inegável. Às vezes me pergunto como seria ter um amor assim, ignorando a parte dos GG's, claro.

O carro entra na avenida à beira mar da cidade e passa em frente ao Bikers, onde consigo ver um grupo com jaquetas de couro entrando no recinto. Avançamos mais alguns quilômetros pela avenida e quando o carro entra em uma rua a direita, Dean estaciona.

Martina abre a porta do carro e desce, ajeitando a gola da jaqueta. Desço atrás dela, confusa: a rua em que estamos é movimentada e tão iluminada que parece de dia, cheia de comércios de roupas e restaurantes, não vejo nada que poderia ser um galpão à vista.

— Cadê o galpão? - Pergunto curiosa.

— Ali. - Dean aponta com o dedo. Sigo a direção indicada, mas continuo confusa.

— Espera - Martina se aproxima de Dean - Uma loja de lingerie? - Olho surpresa de Martina para o local que Dean apontou, do outro lado da rua. Há uma loja de lingerie com a fachada preta e rosa, a loja é pequena e fica escondida entre dois restaurantes lotados.

— Tá zoando? - Dante solta uma risada.

— Não. - Dean dá de ombros. As pessoas passam por nós confusas e algumas assustadas, não sei se por parecermos um bando de idiotas parados no meio da calçada, ou pelas pessoas que me acompanham.

— Por que eles teriam a porra de uma loja de lingerie como galpão? - Ettore pergunta confuso.

— É uma boa fachada. - Falo.

— O "galpão" deles fica nos fundos, no depósito, vamos entrar na loja, Martina e Dante distraem os atendentes. Ettore fica aqui caso de alguma merda - Ettore solta um suspiro aliviado. - Eu e Coppola vamos entrar no depósito.

— Eu? - Exclamo surpresa. Todos eles me olham tediosos. - Por que não Dante? Martina?

— Porque eu quero ficar de olho em você. - Engulo em seco, mas não é nem por causa da frase.

Isso é ilegal, e se formos pegos, estou fodida! A polícia pode estar do lado deles, mas o delegado não foi com minha cara, duvido que ficaria livre dessa.

— Está com medo Coppola? - Desvio o olhar para Dean, seus braços estão cruzados e ele me olha desafiador. - Você pode cair fora se quiser, mas terá consequências...

— Vocês vão entrar com jaqueta? - Pergunto, recebendo quatro pares de olhos em mim.

— Sim? - Dante afirma confuso. Arqueio a sobrancelha.

— Vocês querem entrar escondidos no depósito vestindo jaqueta de couro? Expondo para todos que vocês são Ghostins? Vocês sequer vão passar pela porta.

— O objetivo é afrontar eles. - Desvio o olhar para Dean.

— Indo direto para a cova de leões? - Cruzo os braços, percebendo o quão estupido é esse plano - Eles conhecem o rosto de vocês, a não ser que sejam vendedoras inocentes de verdade. - Dean revira os olhos.

— O que sugere então dona da razão? - Solto um riso por ele estar bravo por perceber o quão mal planejado foi esse plano. Temo pelos outros grupos.

— Deve ter uma entrada pelos fundos, de funcionários, sei lá, se der um jeito de arrombar será mais fácil de chegar ao depósito. - Martina, Dante e Ettore olham de mim para Dean.

— Ela tem um ponto. - Dean revira os olhos com o comentário de Ettore.

— A gente quer que eles saibam que estivemos aqui, para aprenderem a lição. - Os três olham para mim, esperando minha réplica.

— Imagine o quão surpreso e ofendidos eles ficarão por não terem visto vocês entrarem, e ainda ir ao depósito e ver tudo bagunçado e um recado de vocês - Os olhares vão para Dean. - Além disso, seu pessoal já deve estar fazendo bagunça o suficiente.

Dean me encara sério por longos segundos, seu maxilar trincado e o olhar fixo em meus olhos me dizem que ele está pensativo, mas sabe que minha ideia é melhor e está puto por isso. Por fim, Dean solta uma lufada de ar.

— Vamos para a rua de trás, se tiver uma entrada nos fundos e conseguirmos arrombar, seguimos o plano dela, se não, o meu. - Dante arqueia a sobrancelha, parecendo surpreso e lança um olhar chocado para mim.

Sem esperar respostas, Dean se vira e atravessa a rua, se encaminhando para a rua de trás da loja, seguimos ele em silêncio.

Eu estava certa, ao contrário das outras ao redor, não há uma loja na outra rua, só uma parede de tijolos com cartazes colados nela, mas tem uma porta de entrada bem no meio. Dean empurra a porta, mas como esperado, ela não abre. Olho ao redor: a rua é menos movimentada que a primeira, e as pessoas que passam por aqui não parecem interessadas em nós. Ouço um barulho de metal caindo no chão e quando me viro para a porta, vejo Dante com uma pedra na mão e a maçaneta da porta na calçada.

— Quando eu disse arrombar, eu quis dizer com um grampo. - Dante revira os olhos e larga a pedra no chão, fazendo mais barulho.

Reviro os olhos, se ninguém nos ouviu será um milagre, mas essa era a intenção pelo visto, já que ao passar pela porta, Martina ergue o dedo do meio para a câmera acima desta. Puxo o capuz do meu casaco pela cabeça e passo pela porta de cabeça baixa.

Fico surpresa ao já dar de cara com uma fábrica de drogas. Eu esperava pelo menos um corredor com vestiário e sala de descanso para funcionários, de fachada, mas eles nem quiseram tentar enganar.

O local é amplo, há uma máquina trabalhando a todo vapor embalando algo, ao redor, há caixas cheias de pacotinhos. Me aproximo de uma, e vejo pacotinhos de pó branco. Cocaína.

Dean e Dante vasculham em outras caixas, e quando não encontram luccichio, que tem uma cor preta - não faço ideia de como -, chutam a caixa para longe. Martina mexe na máquina, parecendo tentar desligá-la. Levo a manga da camisa ao nariz, a cabeça sempre abaixada, temendo inalar o pó e ser vista.

— Nada aqui. - Dante exclama e chuta outra caixa.

— Só tem cocaína na máquina. - Martina se afasta e retira as luvas que eu nem havia visto ela por, das mãos.

— Esses... - Um barulho soa, fazendo Dean se calar.

Todos olhamos em direção a outra porta do lugar, que leva a loja em si. Dou passos para trás quando vejo a maçaneta se mexer e não espero a porta abrir para sair dali, quase trombando em Ettore. Ettore me segura e me olha confuso.

Ouço um palavrão vindo de Martina atrás de mim e Dean proferindo algo sobre vingança e acordo lá dentro. Então, mais passos soam e quando olho para trás, para dentro do depósito, vejo Dante e Dean vindo correndo.

— Bora. - Dante grita antes de passar por mim e Ettore correndo. Ettore puxa minha mão e corre me levando junto.

Passos soam atrás de nós enquanto viramos a rua, e sei que não é apenas de Martina e Dean. O carro a alguns metros de distância é destravado e Dante, mais perto dele, abre a porta e entra no banco do passageiro.

Felizmente chegamos a tempo e entro com Ettore no banco de traseiro. Na hora que fecho a porta, Dante arranca com o carro, me deixando confusa.

— E Martina e Dean? - Pergunto em um quase grito pela adrenalina.

— Pietro vai levá-los. - Franzo a testa confusa. Ettore aponta por sobre o ombro e olho para trás.

Um carro para onde estava esse e Dean e Martina entram neles, antes de três caras que vinham atrás de nós alcançarem eles. O carro arranca e eu viro de novo para frente, finalmente respirando fundo. Que merda foi essa?

Ettore solta o ar ao meu lado e joga a cabeça para trás, sobre o banco.

— Não são eles então. - Ele diz. Dante o olha pelo retrovisor.

— Não - Ettore solta um suspiro. - Só restando a pior opção.

— Merda. - Olho de um para o outro, perdida, mas nenhum deles me dá atenção.

— Hm... e agora? - Pergunto.

— Vamos para Gregia.

O caminho até Gregia é feito todo em silêncio, apenas um som baixo vindo do carro nos faz companhia. Peguei meu celular a quilômetros atrás e me arrependi no mesmo instante ao ver um bando de mensagens de Kaori me pedindo desculpas. Desliguei o celular e joguei dentro da minha mochila no chão entre mim e Ettore.

Me arrependo de algumas coisas que disse a Kaori, ela pode não saber a sensação de não ter uma figura materna, não ter alguém para conversar sobre a primeira vez, sobre garotos e sobre amenidades, mas foi Kaori e sua mãe que ajudaram a preencher esse vazio. Mas por isso mesmo, Kaori deveria saber o quão importante é para mim descobrir tudo sobre a morte de Luna. Eu não pude descobrir sobre minha mãe, e com Luna essa culpa poderia diminuir um pouco.

Dante para o carro em um posto próximo à entrada de Gregia, onde outros carros estão parados. Assim que o carro de Pietro atrás de nós para, e Dean desce, a porta dos outros carros é aberta e as pessoas descem, todos os que estavam reunidos na casa dos Bianchi's.

Ettore desce do carro, e eu encosto a cabeça contra o banco, não querendo descer. Surpreendentemente, Dante permanece dentro do carro e se vira no banco para me encarar.

— Você está bem?

— Tô. - Afirmo, mesmo que eu não tenha certeza disso.

Dante solta uma lufada de ar e passa pelo meio dos bancos para vir para trás, no meio do caminho, sua cabeça bate com tudo no teto e eu solto uma risada.

Dante se senta ao meu lado, seu corpo virado na minha direção, enquanto eu apenas viro o rosto em sua direção.

— Foi uma merda você já participar disso, sem nenhum aviso antes. - Dou de ombros.

— Eu pedi para ir.

— Tô ligado - Ele coça a nuca - Mas o acordo era você só participar dos rachas e fugas. - Solto um suspiro.

— Isso é você preocupado?

— Tá mais para curioso - Franzo a testa, confusa - Você lidou bem com isso, tem uns caras aí fora - Aponta com a cabeça para a janela - Que surtaram na primeira vez - Mordo o lábio inferior, temerosa. Dante tem um olhar avaliador sobre mim. - Qual o seu passado morena?

— Eu nunca fui traficante se quer saber. - Ele inclina a cabeça.

— Mas já presenciou coisas assim - Ele semicerra os olhos. - Ou conhece alguém.

Mantenho o olhar nos olhos dele, o encarando seria, mas não o respondo. A porta do banco do motorista abre, e desviamos o olhar para ela. Dean tem a cabeça para dentro do carro, e nos olha curioso.

— Por que não desceram?

— Não estávamos a fim. - Dean lança um olhar indecifrável para Dante, mas depois o volta para mim.

— O lugar que vamos ficar é longe, talvez queira ir ao banheiro ou comprar algo. - Olho para a janela ao meu lado, e fico surpresa por ver bem menos carros que antes.

— Deu tudo certo? - Dante pergunta. Pego minha bolsa no chão para pegar dinheiro na carteira e comprar algo, mas bem lentamente, enrolando para achá-la, só para ouvi-los.

— Alguns acabaram brigando, mas no geral o recado foi dado.

— E Filipo?

— Após um braço quebrado prometeu não invadir mais nossa área, se não invadirmos mais a dele. - Ouço Dante bufar enquanto passo o dedo sobre a carteira.

— Agora a gente não pode nem mais ir à praia por que está na área dele? - Ele bufa novamente. - Por que você não deu a pior zona para ele? Tinha que ser justo a sul? Onde só tem lugar foda e ricos?

— Não enche Dante - Dean soa zangado. - Vai comigo ou com Pietro?

— Quem tá no carro dele?

— Martina, Ettore e Francesca, ela veio com ele de Suvellié para ficar protegida.

— Deixa eu ver, aturar os gêmeos problemáticos ou... - Ergo o olhar para Dante, que tem uma mão no queixo, parecendo pensar - Acho que prefiro ficar com o casal que insiste em dizer que não é casal. Vou mijar primeiro. - Abro a boca em choque, mas não consigo dizer nada já que Dante abre a porta do carro e sai.

Levo o olhar para Dean, que já tinha os olhos em mim. Ele revira os olhos e entra no carro, seu rosto virado em minha direção.

— Sua ideia foi boa. - Arqueio a sobrancelha, surpresa.

— Ainda assim vieram atrás de nós.

— Pelo menos não levamos porrada - Ele faz uma careta. - O que teria acontecido se tivéssemos seguido meu plano.

Não impeço meu sorriso superior de tomar conta dos meus lábios. Pego a carteira nas mãos e deixo a mochila de volta no chão, então me inclino em direção ao banco da frente.

— Está dizendo que eu sou mais esperta que você Bianchi? - Dean abre um sorriso irônico.

— Já me arrependi da merda que disse.

— Você não negou. - Arqueio a sobrancelha. Dean revira os olhos e se vira para frente.

— Isso que dá tentar ser legal - Ele murmura, aparentemente para si mesmo. - Se for comprar algo Coppola, vá agora antes que eu perca a paciência e te largue aqui.

— Não precisa ficar tristinho, você ainda carrega a coroa de cara mais filho da puta que conheço. - Abro um sorriso irônico antes de sair do carro.

Temia que o carro tivesse ido embora quando voltei da loja de conveniência, mas o carro estava no mesmo lugar e Dante e Dean me esperavam nos bancos da frente.

Nos primeiros minutos de viagem, preferi ter sido largada no posto de gasolina no meio do nada. Dante não parava de fazer insinuações sobre mim, meu passado, e até um possível relacionamento com Dean e até com ele. Foi nojento e estranho, sabendo que beijei os dois, irmãos, senhor.

Esperava que Dean o mandasse calar a boca, mas ele permaneceu quieto, e isso me enfureceu. Quando precisava, ele não abria a merda da boca.

Fingi dormir pelo resto do caminho, até que realmente cai no sonho e sonhei com uma das únicas cenas que ainda lembrava de quando era criança: o aniversário do meu pai, o último aniversário com minha mãe. Minha mãe, ou melhor, sua imagem meio embaçada, cortando a fatia de bolo e depois ralhando com o garotinho que costumava viver colado comigo após ele tacar meu rosto no resto do bolo. Parecia um momento feliz, mas eu realmente não faço ideia se é realmente uma memória ou algo inventado por minha mente apenas para suprir minha necessidade de ter memórias com minha mãe.

NOTAS FINAIS
Falei que haveria cenas novas para os antigos leitores né? Pois é, acabei me empolgando e o capítulo todo é novo!!!
Espero que tenham gostado e se preparem porque o próximo capítulo é um dos meus favoritos e acho que de muita gente também.
Até domingo.

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