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trentadue

Giovedi

Puxo a touca cinza mais para frente quando a rajada de vento me atinge ao passar pela entrada da arena de futebol da SMD. Paro perto da grade que separa o campo da arquibancada e olho ao redor, encontrando um pequeno grupo de jaquetas de couro reunido na arquibancada do outro lado. Enfio as mãos no bolso do casaco verde musgo e vou em passos apressados na direção deles.

Quis conversar com eles ontem após mandar a mensagem, mas Martina e Dante tinham provas – não posso fingir que não fiquei surpresa ao saber que eles se importavam com isso –, por isso, assim que as aulas de hoje terminaram, perguntei onde estavam e me surpreendi ao descobrir a localização.

Assim que começo a subir os degraus, ouço o apito do treinador ser soado no meio do campo e olho por sobre o ombro, vendo dois caras do time começarem a discutir e logo uma gritaria maior começa. Alcanço o quinto degrau onde o pequeno grupo está sentado e ando no espaço entre as cadeiras até o meio. Matteo está sentado na ponta, de costas para mim e de frente para Dean que encara de braços cruzados e uma careta no rosto, os caras discutindo, no degrau abaixo, Martina, Pietro e Dante sussurram sobre algo.

Me sento ao lado de Matteo e solto um suspiro ao sentir o vento cortando contra mim outra vez, o inverno de Piena sempre foi rigoroso, mas em Suvellié é pior, já que diferente de Ammou, fica na borda da ilha. Matteo sorri para mim e aponta para o cachecol verde da mesma cor do meu casaco enrolado em seu pescoço, e eu acabo retribuindo seu sorriso. Eles usam as roupas de sempre: jeans pretos, jaqueta de couro e blusas de diferentes cores por baixo da peça, mas há algumas peças acrescentadas, como luvas, cachecóis e toucas.

— Então, por que estão aqui? – Pergunto, atraindo a atenção de todos para mim.

— Gostamos de ver os péssimos jogadores da SMD brincando em campo. – Dante responde.

— E eu curto os ver sem camisa – Martina franze o nariz para a fala de Pietro – O que? Eles são idiotas, mas são gostosos.

— Você sabe que tá um frio do caralho né? – Dante pergunta, mas Pietro apenas dá de ombros, voltando o olhar para o campo.

— Enfim – Dean toma a frente. – O que descobriu?

Me ajeito no lugar, indo mais para a borda do assento e podendo ver seus olhos castanhos em mim.

— Zoe tem uma chave da sala do jornal, então já sabemos como entrar, mas o problema é que sempre tem alguém lá, não importa a hora.

— Então continuamos no zero. – Lanço um olhar raivoso para Dean.

— Ah sério gênio? E como planejava entrar lá antes sem uma chave? Arrombando a porta com um chute? Ou quebrando a maçaneta com uma pedra? – Ele revira os olhos – Eles sempre deixam a porta trancada, tendo gente lá dentro ou não.

— O que você queria dizer com distração? – Matteo interfere antes que Dean rebata.

— Não sei exatamente o que, mas precisamos de algo grande que faça todos eles saírem da sala, de madrugada, quando provavelmente vai ter menos gente.

Todos assumem uma expressão pensativa e outro apito é soado. Olho para o campo, e fico surpresa ao não ver ninguém discutindo, mas sim que o motivo do apito de advertência de distração é por que a maioria dos jogadores estão olhando fixamente para nós, especificamente para mim. Semicerro os olhos e ignoro todos os olhares, menos o do capitão do time que me olha fixamente do meio de campo.

Os cabelos loiros de Zach estão espetados para todos os lados, resultado do treino e do vento, ele veste uma camisa manga longa branca por debaixo da blusa vermelha do time, suas pernas estão cobertas por um short vermelho da mesma cor e não sei como nenhum deles não está congelando. O que realmente me incomoda, é como ele me lança um olhar desafiador, ergue a sobrancelha e acena com a cabeça em direção ao grupo que me acompanha. Idiota, ele acha que tem algum direito de ficar puto ou algo parecido. Reviro os olhos e volto o olhar para o grupo, encontrando o olhar de Dean em mim.

Sinto um arrepio passar pelo meu corpo, e não é pelo frio. Me sinto intimidada pelo seu olhar, eu não sei porque, mas a forma como seus olhos analisam todo o meu rosto, esperando por alguma reação, me deixa nervosa, me faz querer dar a reação à que ele espera, mas não faço ideia de qual poderia ser.

— Tenho uma ideia. – Dante soa animado, e nossa troca de olhares se quebra.

— Vindo de você, provavelmente é péssima – Martina resmunga e recebe um empurrão no ombro de Pietro.

— E se acionarmos o alarme de incêndio? Todos vão ter que sair do prédio.

— Inclusive nós – Matteo franze o cenho – Vão chamar os bombeiros, eles podem olhar as câmeras e estaremos fodidos. – Assinto com a cabeça e me encolho dentro do casaco quando outro vento frio me atinge.

Fala sério, não tinha um lugar melhor para se encontrar? Sei que por conta do frio, o lugar está vazio e tirando os jogadores, ninguém iria desconfiar de nosso repentino encontro. Matteo vê meu ato e tira a mão esquerda do bolso e ergue o braço, passando o braço pelos meus ombros. Abro um sorriso de agradecimento e me encolho contra seu corpo. A minha frente, Martina abre um sorriso discreto.

Meu relacionamento com nenhum deles está bom, não que algum dia já foi. Pietro evita até mesmo olhar na minha direção, Martina ainda parece puta por eu não ter perdoado totalmente seu primo, Dante está pouco se fodendo e é o mesmo de sempre com todos e Dean cumpre o que pedi, apenas se aproximando de mim para falar do plano.

— Vamos dar ao povo o que eles querem então – Pietro abre um sorriso malicioso. Ele apoia seu cotovelo contra o chão de concreto acima de sua cabeça para conseguir olhar o campo com seu corpo virado de lado. – Vamos arranjar uma briga.

— O que? – Pergunto confusa.

— Esses insetos adoram publicar sobre nós na coluna de fofoca, se descobrirem que estamos brigando pra caralho com alguém, irão sair na hora para ver o que está acontecendo.

— E vamos brigar com quem? E por que? – Dante pergunta.

— Deixem comigo – Pietro abre um sorriso e finalmente volta o olhar para nós – Anabela, Dean e Dante vão para o jornal, o resto fica comigo em frente ao prédio principal do lado de fora – Olho ao redor, tentando ver se alguém entendeu, mas todos parecem tão confusos quanto eu – Relaxem, vai ser divertido, vocês vão adorar.

Estou nervosa pra caralho no dia seguinte.

Passei o dia todo batucando com a unha na mesa, a perna balançando para cima e para baixo ou dispersa pra caralho enquanto tentava imaginar o que poderia ser o plano de Pietro. Matteo estava certo sobre as câmeras, se descobrissem que algo estava errado e olhassem as câmeras, poderiam nos prender, não que isso fosse um problema para eles, mas De Luca provavelmente iria cagar para mim.

Eu me senti uma criminosa quando durante o intervalo, voltei correndo até o quarto para pegar a chave de Zoe no meio de suas coisas. Mandei uma mensagem no grupo, avisando que invadir hoje mesmo já que Zoe comentou que iria sair da última aula direto para o jornal.

Respiro fundo e olho ao redor, esperando quem quer que fosse que Pietro avisou, chegar. Estamos todos parados em frente ao prédio principal, inclusive Ettore que quando chegou, avisou a Pietro que tinha pedido a Fran o que ele havia pedido e logo logo eles chegariam. Cruzo os braços, odiando ficar no escuro, mas sem paciência para discutir sobre isso, e pelo menos não sou a única perdida nisso tudo.

Vejo um carro surgir na rua vindo da direção dos prédios Locuste e Alpha, e quando ele para perto de nós, fico ainda mais confusa quando vejo três jogadores Alphas saírem de dentro dele. Só há nós e eles aqui na frente, mas dentro do prédio, há bem mais gente, vimos e ouvimos quando um grupo de duas garotas e dois garotos entravam no prédio comentando sobre finalizar uma reportagem e também algumas poucas pessoas de outros clubes entrarem, sexta-feira parece ser uma noite agitada para eles.

— Cadê Francesca? – O ruivo e mais alto que está na frente pergunta quando se aproxima de nós. – Ela avisou que Zach estava com problemas.

— Bem, surpresa. – Martina fala debochada.

Dou alguns passos para trás, acompanhada de Dante e Dean, sabendo que provavelmente, essa é a distração.

— Seu maldito filho da puta – Pietro grita, me assustando e se aproxima do mais baixo entre eles, um asiático de cabelos escuros que o olha confuso – Como pode me abandonar depois da noite incrível que tivemos? – Abro a boca em choque e Martina solta uma gargalhada.

— Quando ele o socar, vocês entram – Ettore sussurra para nós três. – Mas esperem o aviso de Martina.

— Que seria? – Pergunto enquanto ouço Pietro gritar sobre como o cara não o ama mais, que achou que o que eles tiveram foi especial. Atrás de nós, ouço quando algumas pessoas saem do prédio e se aproximam curiosas.

— Ela vai até o jornal contar da situação.

— Acha que eles vão vir só por uma falsa discussão de casal? – Dante cruza os braços.

— Não – Ettore nega com a cabeça – Por isso eu e Matteo vamos começar a brigar com os outros dois. – Matteo, mais à frente, vira para ele surpreso.

— Fala se... - Sou interrompida quando vejo o punho de Pietro acertar o do suposto amante.

— Qual seu problema porra? – O ruivo grita e empurra Pietro pelos ombros. Ettore se aproxima e empurra o ruivo, que faz o terceiro cara despertar e se aproximar. Matteo revira os olhos e se aproxima, socando o ruivo.

Martina sobe correndo as escadas, passando pelas três pessoas que se aproximaram da porta para ver a cena. Só desperto do transe quando sinto Dante puxar minha mão e começar a subir as escadas atrás de Dean, que já seguia Martina. Quando passamos pelo trio, ouço quando uma das garotas pede para outra avisar no grupo, sobre a briga.

Passamos apressados pelo corredor em direção a escada de incêndio, torcendo para dar tempo o suficiente para Martina chegar ao jornal. Estou sem ar quando chegamos no andar do jornal, paramos logo após a porta que leva as escadas de incêndio, conseguindo ver Martina gritar avisando para uma menina do clube da sala à frente do jornal sobre como está indignada que Alphas estão espancando seu irmão por ele ser gay. Leva poucos segundos para a porta da sala do jornal ser aberta e as pessoas saírem lá de dentro.

— Isso é tão ridículo – Dean murmura a frente de Dante que está a minha frente. – Preferia o lance do incêndio.

— Ninguém nunca me escuta. – Dante resmunga.

Martina e todos que foram até o corredor, inclusive Zoela, seguem pelas escadas principais, apressados com os celulares em mãos, mas não sem antes o último a sair da sala que ocupa todo o lado esquerdo do corredor e consequentemente do andar, trancar a porta.

— Vamos logo com essa merda.

Nos aproximamos das portas duplas, a metade de cima com uma janela tampada por uma persiana e com o nome "sacro notizia" estampado em ambos os vidros. Tiro a chave de Zoe do bolso do moletom preto que visto e enfio na fechadura, abrindo a porta em seguida.

— Você fica aqui, caso alguém apareça. – Ordeno para Dante enquanto Dean entra na frente e acende a luz.

— Tá falando sério? – Ele me olha chocado. – Quem poderia aparecer?

— Você acha que os três vão aguentar ficar brigando por muito tempo?

— Por isso eu deveria ajudar vocês a procurar.

— Seremos rápidos. – Dou passos para trás, entrando na sala.

— E se alguém aparecer eu faço o que?

— Sei lá, seja você mesmo. – Abro um sorriso antes de fechar a porta.

Assim que me viro, seguro o ar. Um cheiro de tinta me atinge em cheio, e a primeira coisa que reparo são nos computadores não tão modernos em cima de quatro mesas longas pretas, com cadeiras de mesma cor na frente destas. No fundo da sala, há quatro impressoras profissionais que não param de imprimir folhas e mais folhas de notícia, no lado esquerdo, há uma porta de uma sala pequena para revelação de fotos, uma sala designada para o diretor do jornal, dois banheiros e uma mini cozinha. No lado direito, há quatro portas para matérias especificas, entre elas a de investigação, que é de onde consigo ouvir Dean e sem perder mais tempo, vou atrás.

Apesar de parecer ser uma sala grande, as prateleiras ao redor de toda a sala lotadas de arquivos a deixam bem menor, elas cercam os quatro cubículos com cadeiras e computadores que estão no centro da sala. Dean passa o dedo pelos arquivos nas prateleiras a esquerda e eu vou para as da direita.

Cada arquivo tem uma data estampada na lombar, e eu procuro pela mais próxima de julho.

— Merda isso é impossível – Ouço Dean resmungar minutos depois. – A gente nem sabe exatamente o que estamos procurando.

— Só continua procurando. – Respondo, encontrando os arquivos de junho.

Ouço algo soar do lado de fora, parecido com gritos, mas nem eu nem Dean paramos de procurar. Algo bate na porta lá na frente e troco um olhar com Dean.

— Você trancou a porta né? – Engulo em seco e volto a olhar as pastas. – Coppola...

— Já estamos fodidos, só continua.

Ouço a voz de Dante soar mais alta, seguida de uma voz feminina e provavelmente ouço a porta abrir. Encontro uma pasta com o mês de julho e a puxo, quando a porta a nossa frente é aberta com força, fazendo eu e Dean nos assustarmos.

Zoe está ofegante, seus cabelos loiros estão bagunçados e ela nos olha com raiva. Dante aparece atrás dela, parecendo dizer com o olhar que fodeu.

— O que fazem aqui? – Ela pergunta, sua voz saindo em um tom meio zangado. Ela olha para nós dois e quando não respondemos, cruza os braços e me olha magoada – Não acredito que roubou minha chave. – Franzo a testa, confusa.

— Como sabe? – A loira revira os olhos, entra na sala e se apoia contra a cadeira mais próxima. Dante permanece na porta, sem saber o que fazer.

— Você estava estranha pra caralho me perguntando sobre o jornal, ainda mais estranha hoje no almoço, fui te procurar no quarto depois e quando olhei minha cabeceira, a chave havia sumido – Ela dá de ombros. – A briga foi patética inclusive.

— Sinto muito – Sou sincera, e Zoe respira fundo, desviando o olhar para nós três.

— O que fazem aqui? – Dante abre a boca, mas a fecha quando ela lhe lança um olhar feroz. É a primeira vez que não vejo Zoe sorridente, alegre e com um olhar... inocente. – Eu quero a verdade, ou vou na polícia os acusar de roubo e invasão.

— Vai, a gente não liga. – Olho para Dean puta da vida. Eu ligo porra!

— Basicamente? – Aperto a pasta em minhas mãos – Estamos tentando descobrir o culpado pelas mortes das garotas por Overdose. – Ela me olha atenta.

— E o que isso tem haver com o jornal? – Dean respira fundo, se afasta das prateleiras e se encosta no encosto de uma cadeira, como Zoe.

— Precisamos descobrir os nomes delas, sabemos que uma garota do jornal estava investigando sobre isso, viemos atrás dos arquivos dela. – Zoe revira os olhos.

— E vocês não poderiam apenas me pedir ajuda? – Ela bate as mãos nas coxas – Eu poderia ajudar – Ela olha para todos nós, o olhar parando por mais tempo em Dante, encostado contra o batente da porta – Eu quero ajudar. – Me olha séria.

Encolho os ombros, me sentindo culpada. É quando outra movimentação surge na outra sala, e vejo algumas pessoas entrarem de volta na sala, entre elas, Martina, Pietro, Matteo e Ettore. Eles discutem com os jornalistas, que os tentam impedir de entrar.

— Merda – Zoe murmura – Vou resolver isso, mas não vão escapar daqui. – Ela aponta para o chão da sala e sem pedir licença, passa pela porta, esbarrando em Dante.

Solto o ar que nem percebi que segurava e finalmente olho para a pasta. Olhos os papéis de dentro e solto um palavrão quando vejo que é uma reportagem sobre ovelhas sendo mortas na zona norte. Largo a pasta sobre a mesa mais próxima, com raiva.

Martina, Pietro, Matteo e Ettore entram na sala, tornando o cubículo pequeno, menor ainda. Engasgo quando vejo o rosto de Matteo: seu supercilio direito está sangrando, o olho esquerdo está roxo e seu lábio inferior parece cortado. Me aproximo dele com pressa, analisando melhor seu rosto. Os outros dois, Pietro e Ettore, estão tão piores quanto ele, e me sinto culpada por saber que eles se machucaram à toa.

— O que aconteceu? – Martina pergunta, desviando o olhar de Zoe na outra sala conversando, gritando, com os colegas.

— Fomos descobertos, e não descobrimos nada. – Dante faz uma careta com a ambiguidade.

— Ai, não encosta. – Matteo se afasta quando toco em seu olho.

— Desculpa.

— Tudo bem, só vamos focar no agora – Ele desvia o olhar para os outros. – Ela vai ligar pra polícia?

— Não – Dean é quem responde, sua voz soando zangada, combinando com seu rosto carrancudo – Mas acredito eu que só não fará isso se aceitarmos a ajuda dela. – Seu olhar está fixo na porta da sala.

— Que? – Pietro pergunta e solta uma risada, que logo se transforma em um gemido de dor por causa do maxilar roxo.

— Bem, avisarei para meu pai que seremos detidos. – Martina retira o celular do bolso e eu a olho em choque.

— Tá falando sério? – Pergunto. – Qual o problema de ela ajudar?

— A gente mal a conhece. – Ela argumenta.

— E isso pode ser bom – Cruzo os braços e olho para todos eles. – Ela é nova na cidade, na ilha, então não tem nada haver com a corrupção que rola por aqui, e é esperta pra caralho, se não, não teria conseguido uma vaga no jornal.

— Ela tem um ponto – Olho agradecida para Dante.

— E só por isso temos que confiar nela? – Martina bufa.

— Além disso ela parece ser meio ingênua – Ettore fala pela primeira vez, e eu o lanço um olhar ofendido, sei que pensei o mesmo de Zoe até minutos atrás, quando a vi agir de forma completamente oposta ao que pensava. - Isso não vai dar certo, ela não vai conseguir descobrir nada.

— Vocês são ridículos – Todos nós damos um pulo em susto e nos viramos para a porta, onde Zoe nos encara ofendida - Só um minuto perto de vocês e eu já sei que a garota ai está puta com a Anabela – Martina arqueia as sobrancelhas – Você desvia o olhar de todos a todo momento, provando que tem vergonha de algo que fez, ou faz, e que afeta ou afetou todos – Pietro abaixa a cabeça – Você – Aponta para Dante – Desvia muito o olhar entre o mal humorado ali e Ana, depois fica envergonhado, que me faz duvidar de que teve algo com ela e se sente mal por causa do senhor mal humor - O rosto de Dante fica vermelho e eu desvio o olhar – Você obviamente tá com raiva de todo mundo nessa sala, menos de Ana – Ela se refere à Matteo – E você – Volto o olhar para Zoe e vejo um sorriso maldoso crescer em seu rosto ao mirar Dean – Tá tão cheio de tesão pela Anabela que age feito um babaca perto dela tentando chamar a atenção dela, e finge que não sente nada – Ela para e toma fôlego. – E meus amigos me chamam de Zoe, vocês me chamem de Zoela.

Um silêncio se instala na sala, e apesar de achar que deveria me sentir envergonhada, sinto vontade de rir. Ergo o olhar para os outros e vejo que estão todos chocados e Dean está vermelho, só não sei se de raiva ou de vergonha, o que acho difícil.

— Ok – Martina arranha a garganta. – Talvez ela seja boa.

— Talvez? – Zoe dá risada. – Quer que eu fale sobre por quem você sente tesão?

— Ok, chega – Ettore, o único que não foi constrangido, toma a frente – Por mim ela está dentro, alguém contra? – Ninguém diz nada, e Zoe abre um sorriso brilhante.

— Ótimo, então, já que agora faço parte da equipe, por onde começamos?

NOTAS FINAIS
Olá olá, tudo bem?
Espero que todes tenham conseguido ler meu aviso no mural a tempo!
Peço desculpas pelo atraso, na verdade, é bem dificil para mim postar no horário de sexta feira, por isso, vou mudar o horário, então, as postagens continuam as mesmas, mas a de sexta feira, vai ser as 23hrs!

Prontos para Zoela junto com os Ghostins? Porque agora as coisas vão pegar fogo
Eu comentei sobre o Spin Off de Overdose no mural e no twitter, e a quem está curiose, trarei noticias em breve, mas só quero dizer que... tem um spoiler no meu mural.

MAS irei dizer que os dias de glória estão chegando, e vai ser quando menos esperam.

Beijos e até domingo!

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