quarantasei
Sabato
Acordo com um gemido de dor preso na garganta. Minha cabeça está tão pesada que passo a mão pelo meu pescoço para saber se ela ainda está colada ao meu corpo.
— Está tentando se enforcar dormindo? – Uma voz masculina soa e eu abro os olhos, solto um grito de susto e tento me levantar apressada.
O movimento da errado, minhas pernas se enroscam no cobertor e eu caio de cara no chão, minha cabeça batendo contra algo no meio do caminho. Fecho os olhos e solto um grito de dor, minha visão escurecendo por alguns segundos.
— Anabela? – Solto um resmungo, reconhecendo a voz de Pietro, mas o que ele faz em meu quarto eu não sei – Você tá bem?
— Não – Murmuro, minha voz saindo rouca.
Abro os olhos devagar, dando de cara com Pietro parado acima da minha cabeça, de pijama, seu rosto segurando uma risada, mas pelo teto atrás dele e o pouco que consigo ver ao meu redor, esse definitivamente não é meu quarto.
— Onde estou?
— No tapete. – Reviro os olhos, mas o movimento me causa tanta dor que gemo de dor.
— Merda, porque minha cabeça dói tanto?
— Provavelmente por misturar whisky, absinto e cerveja.
— Porra – Choramingo enquanto tento forçar meu corpo a se sentar – Eu tento botar sensatez na sua cabeça e fodo a minha – Pietro ri. Sento com as pernas esticadas em sua direção, que agora ocupa o sofá que reconheço ser da casa dele – Uma pergunta respondida – Levo as mãos as têmporas, as massageando – Agora a primeira, por favor.
— Antes disso, acho melhor te avisar que tá pagando peitinho – Franzo o cenho e abaixo o olhar para onde seu dedo aponta. Sinto meu rosto esquentar quando vejo que um dos meus seios resolveu dar um olá.
— Merda – Ajeito-o para dentro do top – Não é à toa que estava sentindo frio.
— A bela adormecida acordou? – Martina grita descendo as escadas fazendo tanto barulho, que tudo resulta em minha cabeça pulsando ainda mais.
— Merda, agora eu definitivamente te odeio.
— Pena que eu não ligo – Ela sorri e se joga no sofá – Dean te trouxe para cá, aparentemente você não estava falando coisa com coisa.
— E não poderia me botar em uma cama pelo menos? – Pergunto e empurro o cobertor ainda enrolado em minhas pernas.
— Ah, ele tentou – Pietro ri e troca um olhar com sua irmã – Mas quando ele estava te ajudando a subir as escadas, você falou algo sobre abuso, chutou a canela dele e se desiquilibrou, caindo no chão.
— Pelo jeito devo agradecer que não tive uma concussão cerebral – Suspiro e encosto a cabeça no estofado do sofá. Ouço o barulho de passos se aproximando e Dante surge na sala, suas mãos ocupadas com uma xicara e uma cartela de comprimidos.
— Toma – Estica os objetos na minha direção, o pego, desconfiada – Não é morfina, é um comprimido para dor e o que você chama de café, mas é apenas chantilly e leite com um dedo de café.
— Eu aceitaria morfina agora – Resmungo e dou um gole no café, que na verdade tem gosto de puro chantilly – Obrigada. – Pego um comprimido.
— Dean já saiu do escritório? – Martina pergunta. Dante dá de ombros e se joga ao seu lado no sofá.
— Ele tá excluindo os nomes da lista.
— Que nomes? – Pergunto, desviando o olhar entre os três – Por que ele está apagando?
— Porque pelo visto, seu você bêbada é inteligente – Ergo as sobrancelhas para Pietro, confusa – Sério, qual a última coisa que se lembra de ontem? – Franzo a testa e tento me lembrar, mas me perdi entre um copo e outro de bebida.
— Nossa conversa, talvez?
— O que vocês conversaram? – Martina pergunta, olhando desconfiada de mim para Pietro. Troco um olhar com ele, mas ao ler em seus olhos seu pedido silencioso de permanecer quieta, desvio o olhar para minha xicara e dou outro gole. – Ninguém irá dizer nada?
— Ok, eu excluí alguns nomes – Dean entra na sala, o olhar fixo nos papéis em suas mãos.
Ele veste por uma calça moletom xadrez azul claro com as listras brancas, blusa de mangas longas cinza e seu cabelo está apontando para todas as direções possíveis. Ele parece uma bagunça, ainda assim, solto um suspiro. Dean ergue o olhar dos papeis e para em mim, sua expressão de antes se transformando em receio e angustia, franzo o cenho, confusa com ela.
— Hm, oi. – Ele murmura.
— Olá – Mordo o lábio, indecisa sobre o que dizer a seguir – Então, porque excluíram nomes da lista?
— Ela não lembra de nada de ontem depois beber minhas bebidas – Pietro explica, e vejo quando Dean solta um suspiro e sua expressão muda para alivio. Ok, eu perdi algo aqui?
— Certo, você descobriu que a próxima garota será Sciame – Ele explica. Ergo as sobrancelhas – Há uma ordem de casas, primeiro foi uma Alpha, depois Sciame, Corvi, Locuste, Alpha.
— E agora será Sciame – Suspiro – Merda, como não vimos isso antes?
— Não sei – Dante responde – Talvez você devesse encher mais a cara para ser inteligente.
— Eu sou inteligente – Dante sorri, feliz pelo meu tom insultado – Ah, vá se foder.
— Eu te dou café e você me trata assim? Morena, morena – Nega com a cabeça. Bufo e deixo a xicara quase vazia em cima da mesa de centro, onde eu bati a cabeça antes, então, me levanto do chão.
— Ok, quantos nomes conseguiu riscar? – Me aproximo de Dean e puxo os papeis de suas mãos, ele fica em silencio. Ergo os olhos das folhas para si, encontrando seus olhos já em mim.
— Hm, temos 10 garotas agora.
— Uou, esse é um bom número – Franzo o cenho e olho ao redor – Cadê meu irmão?
— Ah, Matteo Moretti – Martina cantarola.
Todos abrem um sorriso malicioso, menos Dean, que continua me encarando como se eu tivesse com o rosto sujo. Talvez eu esteja. Passo as mãos pelo rosto, sem bigode de chantilly, mas meus dedos ficam sujos de lápis de olho e rímel, então provavelmente meu estado está deplorável.
— Ele está fodendo uma ruiva por aí – Desvio o olhar surpresa para Dante – O que? Não sabia que seu irmão transa?
— Sabia, só... Cara, porque você tá me encarando tanto? Eu sei que estou uma merda! – Reclamo com Dean, que pisca e parece finalmente voltar a si.
— Podemos conversar? – Ergo as sobrancelhas.
— Sobre o caso?
— Não – Ele desvia o olhar para o resto de sua família, e diminui o tom de voz quando volta a me responder – Sobre nós.
— Ah... ok, eu acho – Estico os papéis para ele pegar – Só preciso dar uma passada no banheiro primeiro.
Depois de lavar o rosto, que estava completamente borrado pela maquiagem, e achar minha jaqueta jogada na mesa da cozinha e meus saltos jogados ao lado da televisão, saio para o lado de fora, onde o sol de meio dia dá as caras, resultando em um dia raramente ensolarado, e onde Dean avisou que esperaria no meu carro, que aparentemente ele trouxe, junto comigo, para cá ontem à noite.
Dean calçou um par de botas e ajeita seus cabelos no retrovisor do meu carro quando me aproximo e coço a garganta. Dean pula assustado, e quando me olhar, há ansiedade em seu olhar. Cruzo os braços e semicerro os olhos, graças ao remédio e o chantilly com leite de Dante, a dor de antes diminuiu até se tornar um leve incomodo, então o movimento não me causa dor.
— Ok, você está me escondendo algo, desembucha.
— Eu? – Ele sorri e se encosta contra a porta de meu carro, imitando minha pose cruzando os braços – Não tenho nada a contar.
— Bianchi – Digo seu nome com uma quase ameaça. Dean bufa.
— Ok – Ele desvia o olhar, receoso – Você falou umas coisas ontem...
— Que coisas? – Pergunto quando ele não continua.
— Um monte de coisas confusas pra caralho – Ele coça a nuca.
— Mas algo especifico te incomodou – Dean olha para mim, um sorrisinho abrindo no canto da boca.
— Não é engraçado como já nos conhecemos tão bem? – Inclino a cabeça, não caindo na sua tentativa de fugir do assunto. Ele parece perceber, já que reviro os olhos – Ok merda, você disse que não confia em mim, e que não podemos ter um relacionamento sem confiança.
— Ah – Descruzo os braços, em choque – Certo, hm, isso é meio...
— Vergonhoso? – Ele advinha, dando de ombros – Bem, me serviu para perceber que eu preciso me esforçar.
— Se esforçar? Pelo o que?
— Por nós – Ele suspira e se desencosta do carro – Escuta, eu... Caralho eu sou uma merda falando de sentimentos – Solto um riso, Dean acaba me retribuindo com um sorriso – Ria de mim, é melhor ser um palhaço do que vilão.
— Vilão? – Ele nega com a cabeça.
— Nada, esqueça – Quero negar, mas ele não me dá tempo – Eu gosto do que a gente tem – Arregalo os olhos – Depois do que disse, sei que preciso me esforçar para conseguir sua confiança, porque eu não quero que isso – Aponta para nós dois – Acabe.
— Eu...
— Então, grande parte da falta de confiança foi pela forma como começamos – Ele me interrompe - Começamos da forma errada, pelo menos não dá forma que todo... casal, começa – Ele franze o cenho – Normalmente se começa tendo um encontro, certo? – Ele me olha aguardando resposta.
— Ah, sim?
— Então, vamos fazer isso – Ele bate as mãos nas coxas, finalizando. Pisco algumas vezes, meus olhos ainda arregalados, tentando entender tudo o que ele falou.
— Você... está me chamando... para um encontro? – Dean dá de ombros e desvia o olhar.
— É, sim, talvez – Ele volta a me olhar, receoso – A não ser que ache isso estupido e podemos começar a discutir agora e...
— Não! – Me apresso a interrompe-lo antes que ele comece a falar asneiras – Não é estúpido só... – Passo as mãos no rosto, e quando volto a vê-lo, ele parece ainda mais perturbado – Você não parece querer isso.
— O que? – Ele me olha chocado – Eu quero, quero o que você quiser – Ele inclina a cabeça – Ou você não quer?
— Eu... – Cruzo os braços e desvio o olhar, agora a perturbada sou eu – Eu não sei. – Volto a olha-lo quando o ouço suspirar. Dean tem um sorriso estranho no rosto, parece uma mistura de alegria e tristeza.
— Sabe, eu acho que você deveria parar de botar a culpa em mim.
— O que quer dizer? – Ele dá um passo à frente, seus olhos passando a brilharem de raiva e mágoa.
— Quero dizer que eu estou disposto a seguir em frente conosco, de dar um passo adiante – Outro passo para frente e seguro o ar – Mas isso nunca dará certo se você não admitir o que sente por mim – Ele me encara tão profundamente, e diz cada palavra com tanta convicção, que me sinto encolher por dentro – E não me diga que só sente ódio, raiva ou rancor, porque eu e você sabemos que isso não passa de papo furado.
— Pare de dizer o que eu sinto ou não – Retruco – São meus sentimentos.
— Bem, alguém tem que dizer, já que você parece se negar a ouvi-los – Ele suspira, devia o olhar para o chão, e quando volta a me olhar, sua raiva se foi, mas algo aparece, algo que faz meu coração acelerar feito um louco – Aquilo não foi uma simples foda para mim Coppola – Engulo em seco – E eu adoraria repeti-la, mas não tô a fim de ter meus sentimentos sendo tratados como brinquedos, principalmente por você.
— Eu não...
— Então é o seguinte Bela – Pela primeira vez, meu apelido não sai carinhoso de sua boca, sai amargo – Como sou um tremendo filho da puta, te dou uma semana para pensar, se aceitar o encontro para o próximo sábado, vou saber que você quer que demos certo, se não, vou aceitar como um "eu nunca ficaria com alguém como você, não importa o que eu sinta" – Ele abre um sorriso e toca meu queixo – Me mande uma mensagem quando decidir.
Fico parada, em choque, minha boca aberta, encarando o espaço onde Dean estava. Ou o que deveria ser ele, já que eu nunca esperaria ouvir Dean falar sobre sentimentos, e sentimentos por mim.
Venerdi
— Você pisou no formigueiro?
— O que? – Desvio o olhar da morena se beijando com um dos jogadores, para Francesca.
Estamos no meio de um bando de arbustos que não veem uma tesoura a anos, vigiando uma das três garotas que foram designadas para nós, na verdade, para Francesca, já que Dean aparentemente está rancoroso o suficiente para não ter me mandado o nome de nenhuma garota, e como ele está com as listas, tive que engolir.
— Você está se balançando tanto que está me deixando tonta. – Bufo e me afasto, sabendo que a garota que eu nem me lembro o nome, pois estava ocupada demais pensando no olhar de Dean para ouvir Francesca, me encostando contra o tronco de uma árvore.
— Fui almoçar com Dante hoje.
— Ele fez você pagar a conta? Porque uma vez ele inventou que estava sem carteira e eu tive que pagar tudo, e porra, o cara come pra caralho – Solto uma risada.
— Não, ele pagou.
— Então, qual o problema?
— Que ele me lembra Dean!
— Bem, eles são irmãos, não são? – Bufo. Fran se afasta dos arbustos e devagar, por causa do formigueiro perto de nós e do céu quase totalmente escuro, de mim – Ok, me conta, você tá estranha a semana toda, avoada, quieta e nem rebate as farpas de Dante no almoço.
— Zoe já faz isso por mim – Reviro os olhos, ficando com raiva ao lembrar que agora só Fran, Pietro, Dante e Matteo almoçam conosco.
— É, mas hoje passou tanto tempo olhando para a tela do seu celular que parecia esperar uma ligação do presidente. – Respiro fundo, e percebendo a noite chegando e meu tempo terminando, conto o que Dean me disse na sexta.
— E agora meu tempo está acabando e eu não sei que merda fazer.
— Eu acho que você já sabe – Olho confusa para a ruiva – Fala sério amiga, você é tão inteligente para umas coisas, mas tão burra para outras.
— Poxa, obrigada. – Ela revira os olhos.
— O que eu quero dizer, é que se você realmente não quisesse dar esse passo adiante com ele, se realmente não sentisse um pinguinho de paixão, amor ou qualquer nome que quiser usar, não estaria ainda pensando nisso, já teria descartado mandar mensagem para ele – Ela sorri – Mas ao em vez disso, tá parecendo ter formigas na calcinha de ansiedade e passou a semana toda pensando em como magoou o garoto que tá caidinho por você.
— Caidinho – Bufo.
— Caidinho sim Ana – Ela ergue a sobrancelha – Dean é o cara que menos demonstra emoção que conheço, e ele se abriu para você, e vê se para de se fingir de idiota e admite que ele gosta de você e você gosta dele.
Suspiro e jogo a cabeça para trás, contra o tronco da arvore. Cada palavra dela parece um tapa na minha cara, porque cada uma é verdade. Depois daquela noite, eu pensei que me afastar de Dean faria tudo o que eu estava sentindo, sumir, mas na verdade, pareceu só aumentar junto com minhas saudades daquele idiota, nem que seja me insultando.
— Pelo amor de Deus garota, ele não te pediu para casar. – Respiro fundo e com esse grito de Fran, que torço para que o casal se pegando não tenha ouvido, pego meu celular e antes que a coragem suma, mando uma mensagem para Dean confirmando o encontro para manhã.
Só o seu "ok" de resposta já fez meu coração pular feito um idiota.
— Você não acha que isso aconteceu muito rápido? – Pergunto para Fran, a fazendo suspirar e pegar o binoculo que estava pendurado em seu pescoço.
— Talvez, mas sinceramente? Desde a primeira vez que a ouvi reclamar sobre ele e ele sobre você, soube que vocês iriam ficar juntos.
Sabato
Preto? Não, está de dia. Azul? Ele falaria dos meus olhos. Verde? Nem fodendo, ele associaria com Corvi. Laranja?
— Eu não sei o que vestir – Me jogo para trás na cama, o colchão nem se movendo de tão duro que é.
— Que exagero – Olho para Zoe, seu corpo inclinado em direção ao notebook a sua frente, em cima da cama.
— Você não conhece Dean, a mera escolha de cor ou roupa errada e ele ficará me zombando.
— Zombando ou te elogiando? – Ela me olha por sobre a tela luminosa. Franzo a testa.
— Os dois? Nunca sei quando os elogios são verdade ou zombaria.
— Ok – Ela suspira e fecha o notebook – Que horas ele vem te buscar?
— As onze – Olho o pequeno relógio em cima de sua mesa de cabeceira, ele marca dez e meia – Eu queria ir com meu próprio carro. – Porque passar tanto tempo com ele dentro do carro após uma semana sem vê-lo poderia acabar mal.
—É um encontro Ana, deixe-o tentar agir como um cavaleiro pelo menos uma vez.
— Claro – Resmungo – Mas vai ficar difícil depois que ele for grosseiro, eu o socar no rosto e tiver que voltar de ônibus. – Zoe revira os olhos.
— Não seja pessimista, de uma chance ao cara.
— Só tô dizendo que se ele me tratar como costumava me tratar, irei o socar direto no olho – Ergo o punho.
— Tem certeza que você admitiu os sentimentos por ele? Porque não parece – Balanço o punho na sua direção e ela gargalha - Ok, o que mais dizia na mensagem? – Pego meu celular jogado ao meu lado e leio a mensagem em voz alta.
— "Te pego as onze, vista algo confortável." – Jogo o celular ao meu lado – O que isso significa? Pijama? Pantufas? Biquini?
— Não, mas espero que esteja com uma boa lingerie. – Reviro os olhos. Zoe se levanta e vai até o guarda roupa que dividimos – Que tal isso? – Ela ergue uma calça capri preta e uma blusa de manga longa ombro a ombro amarela.
— Pode ser – Dou de ombros – Mas vou de tênis caso precise correr. – Ela joga as roupas em cima de mim e volta a sua cama.
— Sem pessimismo – Tiro a blusa amarela da minha cara e a olho, então me levanto e tiro o moletom que vesti após tomar banho – De verdade agora Ana, se você não se sentir confortável saindo com ele, negue.
— Não é isso – Visto a blusa amarela e respiro fundo – É só que ainda é meio louco para mim gostar de Dean, na verdade, de alguém, depois de Zach eu meio que me tornei uma anti amor.
— Não se prive de amar por causa do que o idiota do Zach fez, não permita que ele estrague isso também – Tiro as calças – O que Dean faz é errado sim, mas não pode o julgar só por isso, Zach parecia apenas um jogador inofensivo, mas adivinhe? Ele mata pessoas! – Visto a calça escolhida por Zoe.
— É, ok, tudo bem, eu estou apaixonada por Dean, Dean Bianchi, não o traficante, apenas Dean Bianchi – Termino de me vestir e solto um suspiro – O que há de mal nisso?
◤ NOTAS FINAIS ◥
Hey amores, como vão? Espero que bem!
Eu amo o Dean ainda mais nesse capítulo, e estou ansiosa para que vejam o encontro e a revelação que vem no próximo!!
Finalmente os sentimentos foram admitidos, eu ouvi um finalmente??
É isso por enquanto amores, vejo vocês no domingo e obrigada por tuuudoo
Mil beijos
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