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quarantanove

Sabato

— Senhoras e senhores, a detetive chegou – Dante anuncia assim que entro no lugar da reunião.

É sábado à noite, passei o dia todo seguindo Windy, uma Sciame do primeiro ano e que estava saindo com um jogador, e que perdi de vista quando ela saiu da cidade com um grupo de garotas para comemorar seu aniversário, com Fran. Sei que possivelmente temos a próxima vítima, Felícia, que além de fazer aniversário no dia 23, terminou e vive discutindo com o ex namorado, um dos líderes da casa Alpha, tudo aponta para ela, mas algo me diz para não deixar as outras garotas de lado.

Depois de falar para os garotos sobre o baile, combinamos de marcar uma reunião para nos atualizarmos sobre a situação, mas não poderia ser na casa deles já que Martina e Pietro estão trancados lá, a quase duas semanas, e neste momento sendo vigiados por Francesca e Ettore. A outra opção seria em meu quarto, mas desde que os jogos de futebol deram uma pausa, notei alguns amigos de Zach me seguindo por aí, e a opção foi descartada. O roccia também estava fora de questão, afinal, nem todos os Ghostins são confiáveis, então, acabamos com a opção de Dante: um karaokê.

O karaokê é iluminado por várias luzes coloridas, o lugar está lotado e o único som que soa por cima das vozes das pessoas, é de uma garota cantando no palco no fundo, onde está o karaokê em si. Dante, Dean, Matteo e Zoe estão sentados na mesa mais longe do palco, a última acenando em minha direção.

— Detetive? Fala sério – Resmungo puxando a cadeira vazia entre Zoe e meu irmão para me sentar.

— Você parece horrível – Dante sorri, ergo o dedo do meio para ele.

— Fiquei seguindo Windy depois da aula, tôcansada pra caralho, então, por favor, vamos direto ao assunto? – Abro um sorriso falso no final.

— Não quer cantar nenhuma música antes? – Olho zangada para Matteo.

— Pegou a chatice de Dante? – O dito cujo me olha chocado.

— Ok, vamos direto ao assunto – Olho pela primeira vez, em duas semanas, para Dean, do outro lado da mesa ao lado de Dante, ele franze o rosto em uma careta quando a garota tenta fazer o agudo de Ariana Grande e falha miseravelmente – Merda, não tinha lugar melhor para escolher? – Dante bufa e pega o copo com cerveja a sua frente.

— Os jogos deram uma pausa e vocês me disseram que parecem estarem sendo seguidos por Alphas, escolhi o lugar que eles nunca viriam.

— Um karaokê em cima de um restaurante tailandês em um beco sem saída cheio de caçambas de lixo? – Zoe revira os olhos – Que inteligente.

— Então, dia 23 é? – Matteo pergunta, querendo evitar uma possível discussão – Seria Felícia?

— Sim, mas acho que não devemos focar apenas nela – Zoe dá um gole em seu copo com um liquido rosa – Eles sabem que estamos investigando, talvez mudem a estratégia.

— E então todas as garotas voltam a serem alvos? – Pergunto, uma careta em meu rosto.

— Merda, talvez – Zoe suspira – Mas talvez tenhamos sorte e eles não mudem nada? Ou nem perceberam que seguem uma ordem? – Afundo na cadeira, perdendo a confiança com que entrei – Ok, olhem pelo lado positivo, ou algo assim – Ela franze o rosto – Fiquei por dentro das fofocas e as garotas que mais tiveram confusões com algum Alpha recentemente foram Felícia, Izabel – Me lembro da garota do dia do luau – uma Locuste e duas Alphas.

— E se todas as garotas voltarem a serem alvos? – Dante repete minha pergunta e sinto um gosto amargo na boca.

— Então talvez alguém morra – Arregalo os olhos com a fala de Dean – Eai o único jeito de prendermos De Luca e os jogadores é com uma confissão.

— Então tudo que fizemos até agora foi para nada – Matteo resmunga ao meu lado – Porque nunca iremos conseguir uma confissão de Luigi, nem se Martina e Pietro tivessem aceitado a possível prisão dele e tentassem arrancar a confissão deles.

— Como eles estão? – Pergunto.

— Em negação – Dante suspira – Jurando que nosso tio é inocente e blá blá blá.

— E como vocês estão? – Três pares de olhos me encaram confusos – Ele é parente de vocês também.

— Eu só quero justiça Coppola – Ergo as sobrancelhas para Dean, eu não o ouço me chamar assim faz tempo – E talvez eu tenha uma ideia de como conseguir ferrar De Luca.

— Como? – Zoe se inclina sobre a mesa, tão curiosa quanto eu, mas Dean apenas a ignora.

— Vamos torcer para o plano deles não ter mudado e ficar de olho nas garotas Sciames da lista, principalmente Felícia e Izabel – Arqueio as sobrancelhas quando o vejo se levantar – Vou dar um jeito com De Luca.

Acompanhamos em silencio Dean dar a volta e sair do karaokê. Volto o olhar para todos da mesa, que encaram confusos a cadeira vazia de Dean.

— Qual a porra do problema dele? – Finalmente pergunto.

— Não sei, você que namora ele – Dante responde, reviro os olhos.

— Eu não namoro, e se ele tiver esses momentos de súbita mudança de humor, não namorarei - Matteo suspira.

— De um tempo a ele, tá sendo uma merda conviver lá naquela casa – Dante assente, concordando com meu irmão – E tá pior para ele, Martina tá culpando você e ele, principalmente. – Suspiro.

— Não vejo a hora disso tudo acabar.

— Eu também – Três vozes concordam comigo.

Giorno del ballo

Duas longas e exaustivas semanas se passaram.

Durante o dia, eu frequentava as últimas aulas do semestre, depois, quando não ia vigiar alguma das garotas com Matteo ou Fran, eu passava o resto do tempo estudando para as provas finais que ocorreram na semana passada, e que espero que eu tenha ido bem.

Não tive muitas notícias de Dean, depois daquela reunião no karaokê, ele simplesmente sumira de minha vida, nem mais mensagens ele enviava ou respondia, e isso me enfureceu pra caralho. Por que toda vez que parecemos estar dar um passo à frente, voltamos cinco? Eu estava realmente empenhada em tentar dar certo com Dean, mas se ele continuar desse jeito, e não der as caras o mais breve possível, eu irei desistir.

Zoe treme ao meu lado no canto da pista de dança do baile, nossos olhares atentos a Felícia que se serve de ponche a nossa direita. Ao contrário do último baile, em que tive poucos minutos de diversão e esqueci por um tempo a bagunça em que estava minha vida, neste, meus olhos nunca se desviam do alvo e meu corpo parece adrenalina pura, pronto para agir caso necessário.

— Ela está indo ao banheiro – Zoe murmura ao meu lado – Fran e Martina estão indo atrás.

Ainda estou surpresa por Martina ter vindo, Dante me disse, e é engraçado o fato de eu ter falado mais com ele do que com Dean, que ela parece ter aceitado a situação, mas não significa que ela esteja bem, Pietro está por aí também, sempre acompanhado de Matteo.

— E se tivermos que atacar? Eu mal sei dar um soco – Mordo o lábio.

— Acho que nunca pensei nessa parte, porque não acho que conseguiremos chegar a ela – Sou sincera, Zoe me olha surpresa.

— Vigiamos todas as outras garotas, depois de Felícia só tem Izabel, se não for ela...

— Ou poderá ser outra pessoa de fora da lista. – Zoe suspira.

— Otimismo Ana, tenha otimismo – Encosto a cabeça contra a parede do ginásio revestida por um papel de parede florido, na verdade, eu mal prestei atenção na decoração dessa noite.

Olho para cima, admirando as nuvens de algodão que penduraram no teto revestido pôr panos azuis claros, tentando imitar um dia ensolarado, pelo salão, há arvores com flores feitas de papel crepom, no centro de cada uma luz branca para ajudar a iluminar o lugar, as paredes ao redor e as toalhas das mesas tem mais flores coloridas. O local está incrível, e eu adoraria poder aproveitá-lo.

— Como estão as coisas com Dean? – Zoe pergunta quando o vemos passar mais ao longe, vestindo um terno branco, merda, ele está tão bonito.

— Não estão – Solto um suspiro – Não nos falamos há dias e nas vezes que tentei falar, ou fui ignorada ou fui tratada feito merda.

— Qual o problema dele?

— Posso te fazer uma lista se quiser – Viro o rosto para a loira e abro um sorriso, que tinha a intenção de parecer indiferente, mas sei que não consegui.

Os cabelos de Zoe estão presos em um coque, algumas mechas não sendo seguradas pelas presilhas com brilhos que o prende, o vestido que veste é um tubinho tomara que caia com decote coração rosa pastel até a altura dos joelhos, um salto agulha branco em seus pés, ela parece vestida para um baile, enquanto eu pareço pronta para um passeio no shopping.

Eu tinha a intenção de vir com uma calça e blusa, mas Zoe quase me bateu quando retirei as peças do armário, mas sua ideia, um vestido do mesmo modelo que o seu, também não me agradou. No fim, encontramos um meio termo: uma saia tubinho azul claro cintura alta e até a altura do joelho e um cropped branco, nos pés, uma sapatilha de mesma cor, no geral, eu estou completamente deslocada no meio de tanta gente bem vestida, mas sinceramente não me importo.

— Acho que ele está escondendo algo de mim – Revelo, Zoe se vira na minha direção, interessada. Lanço um olhar por cima de seu ombro, me certificando que Fran ainda está perto dos banheiros e Martina está dentro de um deles com Felícia.

— Por que diz isso?

— Porque quando ele escondia coisas de mim, me tratava parecido como está me tratando agora – Faço uma careta – E a merda é que antes a gente nem tinha o que a gente tem agora, ou costumava ter.

— Bem, tente pensar no lado dele, o tio é um assassino, os primos o odeiam e ele tem que impedir um assassinato – Ela dá de ombros – É meio compreensível.

— Uau, pare me deixar mais surpresa só se você elogiar Dante – Ela revira os olhos e se vira para frente.

— Você tem que parar com isso de achar que nós dois fomos feitos um para o outro e toda essa merda.

— Ei, eu nunca disse isso – Ergo as mãos em rendição – Você que está dizendo. – Zoe bufa.

— Vai se foder Ana.

— Sabe, enquanto você nem tentar se defender, eu irei continuar insistindo nisso. – Vejo-a respirar fundo.

— Dante é... bonito, ok? – Ergo as sobrancelhas – E quando ele não é insuportável, ele é.... suportável – Reviro os olhos – Mas não estou aqui atrás de um namorado, e se estivesse, Dante não seria nem considerado uma opção.

— Uau, isso foi profundo – Ela dá de ombros e me olha pelo canto de olho.

— Agora você pode parar com essa ideia? – Suspiro, e estou para concordar quando Ettore aparece a nossa frente.

— Felícia está indo embora com um Corvi, vou vigiar a porta dela pelo resto da noite com Dante. – Me desencosto da parede.

— Nenhum Alpha suspeito? – Pergunto – Nada?

— Você esperava que alguém aparecesse anunciando que ia matar alguém essa noite? – Encolho os ombros, na verdade esperava sim – Dean, Martina e Pietro vão continuar por aqui até a maioria dispersar.

— Permissão para encher a cara e aproveitar um pouco da noite? – Zoe pergunta, dou de ombros, e ela abre um sorriso, se afastando – Me liguem qualquer coisa. – Volto o olhar para Ettore, sem saber o que fazer.

— E se não for ela, nem Izabel? – Ettore encolhe os ombros – E se ainda for alguém da lista?

— Talvez não seja, mas se for... melhor você ir dormir na casa dos Bianchis.

Assim que acordo no domingo, ligo o celular e navego por todas as mídias sociais possíveis, tentando achar algo, não me contendo com a mensagem de meu irmão no grupo de investigações afirmando que Felícia está viva e bem. Quando não encontro nada, bloqueio o celular, jogo ao meu lado na cama e volto a me deitar.

Eu não sei que merda fazer ou pensar, tudo parece andar em círculos e por breves segundos, tenho vontade de chorar por estar com as mãos amarradas. O sentimento piora quando no meio da tarde, com Zoe ainda desmaiada de bêbada em sua cama -eu adoraria estar como ela, mas não consigo parar de andar pelo quarto, tentando pensar em algo que possamos fazer-, quando Ettore manda uma mensagem avisando que Izabel saiu da cidade ontem após o baile, e que de acordo com as redes sociais dela, foi para Ammou, longe demais dos assassinos.

— Então, não temos mais ninguém? – Zoe pergunta na tarde de segunda feira, felizmente sem aulas.

— Não – Suspiro e pego outra grande colherada de sorvete, querendo que o frio aqueça meu corpo cheio de nervosismo – Hoje é dia 25 e a Izabel está fora da cidade, além disso, a maioria das pessoas pegaram suas notas na sexta e foram passar as férias longe daqui.

— Você passou? De semestre quero dizer – Assinto com a cabeça, a felicidade que eu normalmente sentiria com isso, não me atingindo – Legal.

— E você? – Ela assente – E vai continuar por aqui? – Zoe dá de ombros e se espreguiça, ainda deitada na cama.

— Não quero ir embora enquanto não descobrirmos o culpado, além disso, eu não tenho um lugar para onde queira ir – Engulo outra colherada de sorvete – E você?

— Até tenho – Penso em minha tia que enche todo dia minha caixa de mensagens, pedindo para mim e Matteo a visitarmos – Mas não consigo me afastar daqui agora.

— Na verdade – Zoe se senta, e me olha receosa – Acho que seria uma boa você se afastar.

— O que?

— Ana, já é final do mês, nenhuma garota morreu, isso só pode significar três coisas – Ela ergue três dedos – Primeiro, ou eles não vão matar ninguém esse semestre, segundo, vai ser alguém completamente aleatório e quando menos esperarmos, ou terceiro... – Ela me olha receosa – Você. – O sorvete desce rasgando minha garganta.

— Eu não quero me afastar.

— E eu não quero que você morra, ninguém quer que alguém morra na verdade, mas se for você... merda, não! – Zoe bate as mãos ao seu lado na cama. Deixo o sorvete de lado, agora que ele não vai adiantar mesmo.

— E se eu for, e por isso, eles decidirem matar outra pessoa? – Zoe franze o rosto – De qualquer jeito, alguém vai morrer, ao menos que eles decidiram se tornar bonzinhos do dia para a noite.

— Quer saber? Eu estou pensando seriamente em arranjarmos algumas armas e matarmos todos esses filhos da puta – Ela bufa – É ridículo que tenhamos que adivinhar quem pode morrer, é ridículo que alguém tenha que morrer só por causa de poder e dinheiro é... porra eu acho que prefiro entrar em coma alcóolico. – Solto um riso e me levanto.

— Eu também, mas primeiro preciso lavar umas roupas.

Antes de pegar o cesto de roupas sujas, verifico se Dean respondeu a mensagem que mandei a ele ontem de tarde, perguntando se podemos conversar, decidi seguir o conselho de Zoe antes de jogar tudo para o alto, mas fica difícil estando tão no escuro assim.

Sem nenhuma mensagem dele, pego o cesto lotado de roupas minhas e de Zoe, e me despeço dela antes de deixar o quarto em direção ao andar abaixo do térreo, onde fica a lavanderia.

Desço os degraus com dificuldade por minha visão estar parcialmente tampada pelo monte de roupas, e quando chego ao local, tenho que empurrar a porta com o quadril. Felizmente há duas garotas dentro, conversando apoiadas contra duas maquinas, então não preciso sofrer para procurar o interruptor de luz e sofrer um tombo como da outra vez.

Coloco o cesto em cima de uma máquina vazia e abro a tampa, separando as roupas coloridas das brancas, em duas máquinas. A porta atrás de nós é aberta, e as garotas param de conversar para saudar a nova pessoa que entrou.

— Vocês não vão acreditar na fofoca que acabei de ouvir – A novata fala, e tento não prestar atenção, focando minha atenção em colocar a quantidade certa de amaciante, mas sua próxima fala estraga meus planos – Ontem, antes da final do jogo de futebol, que eu nem sei como nosso time chegou até lá, Kaori e Zach brigaram.

— Ah, isso é fofoca velha – Outra responde – Eu tava perto deles na hora, ela o humilhou feio, e para piorar, no final do jogo, o locutor do estádio decidiu brincar com o pobre coitado e falar que ele jogou mal porque levou um pé na bunda – Meu celular vibra em meu bolso, me fazendo desviar a atenção do amaciante que errei a dose – Todo mundo começou a vaiar ele. - Uma mensagem de Dean aparece na tela:

"Estou aqui no hall, posso subir ou prefere descer?"

— Foi humilhação pura – A primeira completa. Respondo Dean com um "Espere, já vou", e jogo o resto das roupas na máquina, fecho a tampa e regulo-a em seguida.

— Ele passou por poucos minutos atrás com um amigo dele – A voz é da garota que não havia falado ainda – Pensei que ele veio fazer as pazes com ela, mas seu rosto estava tão... perturbado, sei lá, por isso não me meto com jogadores, esses caras são malucos, só perdem para os Ghostins.

A garota continua reclamando, mas já sai da lavanderia, não querendo ouvir a fofoca de Zach, Kaori e seu relacionamento acabado, mas não posso negar que a notícia me deixa feliz. Subi as escadas e estou no corredor, a caminho do hall, quando meu celular volta a vibrar. Reviro os olhos e pego o aparelho, Dean não sabe esperar? Eu deveria é dar um gelo nele por ter me ignorado por tanto tempo.

Ligo a tela e fico surpresa por não ver uma mensagem dele, mas sim um lembrete do calendário: "Kaori b-day", paro de andar.

— Estava quase te mandando outra mensagem, por que demorou? – Ouço a voz de Dean se aproximando de mim, mas meus olhos estão fixos na mensagem enquanto meu cérebro começa a trabalhar – Ana?

— Kaori estava na lista? – Ergo o olhar para ele, que fica surpreso com a pergunta – A lista de garotas, ela estava na lista?

— Sim, acho que tava com Martina, mas ela a retirou porque ela estava com o babaca lá. Por que? – Estou ocupada demais para o responder.

Zach e Kaori brigando, ela o humilhando, ele saindo do prédio agora a pouco parecendo perturbado. Me lembro de como achávamos incrível fazermos aniversário no mesmo mês e em dias tão próximos. Hoje é seu aniversário.

— Merda – Exclamo arregalando os olhos – Merda, merda, merda – Me viro e começo a correr em direção as escadas.

— O que aconteceu? – Ouço Dean perguntar, correndo atrás de mim.

— O quarto de Kaori, qual andar é o quarto de Kaori? – Pergunto enquanto subo apressada as escadas do primeiro andar.

— No quinto, mas que merda tá rolando Coppola?

— Kaori, Kaori é a próxima vítima. – Exclamo, passando pelo segundo andar.

Nunca subi escadas tão rápido em minha vida, e nunca um corredor pareceu tão longo. Dean toma a frente quando chegamos ao quinto andar, é vergonhoso ele saber o quarto de minha ex melhor amiga e eu não, mas esse não é o momento para isso, principalmente quando a porta de seu quarto não está trancada quando Dean gira a maçaneta.

Levo segundos a mais para chegar no quarto, mas quando chego, e desvio o olhar de Dean para o chão aos seus pés, sinto tudo parar e então, se mover com rapidez. O corpo de Kaori caído no chão me faz sair do transe e caio de joelhos, me rastejando até sua direção, há uma agulha caída ao seu lado, um saquinho transparente de luccichio fechado e algum tipo de pó espalhado pelo chão e abaixo do nariz de Kaori. Sinto minha garganta se fechar quando seguro seu pulso e quase não o sinto.

Ouço Dean falar algo e parecer ligar para a emergência, mas não entendo nenhuma das palavras que sai de sua boca, eu só consigo pensar que nós falhamos, falhamos e talvez eu perca Kaori.

— Respira devagar – Peço, sem saber se ela me ouve, e apoio sua cabeça em meu colo, sua pele está tão fria que seus lábios estão azuis – Não dorme, por favor – Minha voz sai entrecortada, meus olhos já se enchendo de lágrimas. Fico surpresa quando vejo um de seus olhos se abrir levemente, Kaori olha fixo para mim, e pisca lentamente, a respiração tão lenta que parece que irá parar a qualquer momento - Não dorme por favor – Seus olhos começam a se fechar e eu começo a entrar em total desespero - Fica comigo, fica comigo, não me deixa também – Uma lágrima escorre de meu rosto e respinga em sua pele pálida – Por favor, por favor.

NOTAS FINAIS
Esperavam por essa? Porque eu não, só fui perceber que esse capítulo tinha chegado quando abri o rascunho.

Será que Kaori ficará bem? Será que pegarão o culpado? O que será que vai acontecer?

Deixo esse suspense no ar e vejo vocês na sexta feira, mil beijoos.

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