Doze horas antes.
Olivia
Abracei o meu pai, com um sorriso um pouco forçado nos meus lábios. Eu amava os meus pais de igual forma e detestava a ideia de ter de me habituar a vê-los separados para sempre. Principalmente porque o homem que me abraçava estava a dar uma festa por ter conseguido separar a minha mãe da minha irmã.
Reconheci alguns membros da minha família do lado do meu pai e fui cumprimentá-los, juntamente com Emily, que era o centro das atenções – o que não calhava nada mal, tendo em conta que a última coisa que eu queria que acontecesse naquele momento era ter o olhar de todos em mim, depois de o homem que eu mais amei em toda a minha vida me ter rejeitado há umas horas atrás e enquanto estou numa festa que celebra, de certa forma, a separação das pessoas que, juntas, com tanto carinho me criaram.
Sentei-me no grande sofá preto e tomei a liberdade de mudar a televisão de canal para algo menos assustador do que todas as tragédias que estavam a passar nas notícias – Food Network!
"O homem do momento!" Ouvi o meu pai exclamar, entusiasmadamente, e, mesmo antes de desviar o olhar até ele, eu sabia perfeitamente bem quem acabara de entrar pela porta.
Niall estava envolvido nos braços do meu pai e não reparou na minha presença – mas, tal como disse, eu não era o centro das atenções, naquele dia, e, mais uma vez, encontrava-me agradecida por isso. Não pude deixar de reparar que ele entrara sozinho: a sua namorada não o tinha acompanhado. Antes de me levantar do sofá para ir para um local onde ele não me iria reconhecer de certeza, observei a sua roupa. Normalmente, fala-se de roupa de uma maneira tão indiferente, contudo, ela pode realmente mudar o aspeto de uma pessoa.
Naquela tarde, o meu ex-companheiro de cela usava uma camisa e umas calças clássicas que lhe deviam ter custado os olhos da cara e uma gravata que não ficava nada atrás; parecia tão distante e tão sério que era intimidante apenas o pensamento de se ter uma conversa com ele.
Porém, naquele momento, ele envergava uma camisola de lã a puxar para o natalício e umas calças de ganga bastante casuais; faziam-no parecer acolhedor e, de certa forma, mais acessível – mas não acessível o suficiente para eu me voltar a colocar na linha de fogo ao tentar falar com ele novamente. Começava até a pensar em fingir uma gripe repentina para poder evitá-lo completamente.
***
here i am again!!!!
como já disse, alguns capítulos vão ser mais longos do que outros, devido ao formato como os estou a escrever D:
fiquei mesmo feliz por saber que ainda tenho tantas leitoras omg! espero mesmo que estejam a gostar desta sequela, apesar de o primeiro livro ser um bocado.. merda
well amo-vos e até ao próximo capítulo (que espero que seja em breve D: )
ps: ugh já nem notas sei escrever
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