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Capítulo Quatro

Como assim você não encontrou com o Noah na reunião, amor? —pergunta Henrique pela segunda vez do outro lado da linha.
—Eu simplesmente me esqueci que ele iria ok, acabou que quando tudo terminou eu estava tão cansada que queria cama... —digo, passando os dedos pela minha fonte, tentando em vão aliviar a dor de cabeça que havia acabado de se instalar em meu cérebro, pelo simples fato do nome dele ser mencionado de novo.
—Ah amor, coitado do Noah né. Imagino como ele não se sentiu deslocado lá, pior que eu ainda nem encontrei com ele. O Gabs precisou de mim aqui, tive que passar a noite toda. —diz Henrique se lamentando.
—Meu bem, realmente não foi minha intenção, agora eu preciso desligar, ou chego atrasada na empresa. —não espero ele responder quando desligo o celular. Já estava tão chateada e mal havia começado meu dia. O que esse homem iria querer de mim? E será que ele sabia que eu namorava o Henrique? Certamente.
Balanço a cabeça me desfazendo de pensamentos errados que insistiam em se fazer presente.
Não foram poucas coisas as que passamos juntos, foram profundas e impactantes, mas eu fazia questão de esquece-las... E por um tempo até que funcionou.
A quem eu queria enganar? Eu ainda sentia algo por ele, e esse sentimento só podia ser ódio, afinal...
Ele me destruiu.
Ele pisou meu coração.
E depois não satisfeito, ainda mentiu na cara dura.
No fim das contas eu queria enganar a mim mesma esse tempo todo, quando eu pensava que todos os sentimentos haviam morrido, na verdade tinham apenas adormecido.

Jura para mim que sempre vai me amar? —estou mais uma vez em seus braços, aconchegada no lugar mais seguro do mundo.
—Eu juro minha pequena, você é, e sempre será a minha pequena, a quem vou amar e cuidar. —ele falava com seus olhos brilhando enquanto me apertava ainda mais em seus braços, exalando o perfume que só ele possuía, o perfume que eu amava e me fazia saber que eu tinha um lar, um namorado amoroso para chamar de meu, apenas meu.
—Deixa eu te contar uma novidade. —diz ele, me fazendo tirar os olhos da tv, na sala de minha casa para olhar em seu rosto bonito. —Meus pais irão viajar esse fim de semana, não quer ir lá pra casa?
Meu coração acelera imediatamente, em expectativa, o que será que ele planejava? Era meu único pensamento, quando confirmei com a cabeça, sabendo que eu ia, eu ia para bem mais longe com ele, se ele me pedisse, eu era uma adolescente completamente apaixonada, provavelmente faria loucuras caso ele me pedisse.
Combinamos que eu me encontraria em sua casa no final daquela tarde, quando era mais ou menos o horário que minha mãe chegava.
Chego da escola aquele dia, e sem perder tempo corro para meu quarto arrumo uma pequena bolsa com uma pareia de roupas, jogo um absorvente dentro, caso fosse necessário, pego meus itens pessoais enfio no fundo de minha mochila e estou pronta, apenas aguardando minha mãe que não tarda a chegar.
—Olá mãezinha maravilhosa... —estalo um beijo em sua bochecha, enquanto ela arqueia uma sobrancelha, perguntando com o olhar o que eu queria.
—Tenho um trabalho para fazer na casa da Bela hoje, com algumas outras garotas... —explico rapidamente, jogando a mochila sobre meus ombros e abrindo a porta da sala.
—Bela? A garota que você diz que não vai com a cara? —pergunta minha mãe cruzando os braços.
Touche!
—É trabalho mãe, não escolho com quem posso ou não fazer. —digo, beijando novamente sua bochecha e fechando a porta atrás de mim, deixando minha mãe para trás com cara de desconfiada.
Eu estava tão incrivelmente animada, e ao mesmo tempo receosa pelo que viria, a excitação percorria todo meu corpo, vai ver foi isso que me impulsionou a cometer a loucura que eu estava prestes a realizar aquela noite.
A noite que como muitas outras, ficaria para sempre gravada em minha memória.

Chego atrasada na empresa, como imaginei o trânsito hoje estava uma loucura, e o telefonema de Henrique não havia ajudado em nada a controlar o mal humor que insistia em permanecer.
Jogo minha bolsa sobre a mesa e me deixo cair na cadeira, já lamentando o longo dia que teria pela frente.
—Ihh, que bicho te mordeu amiga? —pergunta Sophie na mesa ao lado da minha. —Raramente te encontro com um péssimo humor, o que houve?
—Ah amiga, longa história... —suspiro fortemente, enquanto encaixo meu fone de ouvido e começo a ligar o computador.
—Uma longa história merece uma boa xícara de café, vem! —diz ela, pegando sua bengala branca e tateando ao meu encontro, ao me puxar para a cozinha.
Sophie havia ficado cega em um acidente de carro alguns anos antes, mas ainda assim era a mulher mais incrível que eu já tive o prazer de conhecer, amava a vida de uma forma inesplicável, e não se lamentava pelos vários infortúnios que trespassaram seu caminho, me senti péssima, por estar murmurando por algo tão bobo em comparação.
—O que nosso chefe vai dizer sobre isso? —resmungo. —Eu já cheguei atrasada.
—O nosso chefe você diz; meu sogro, seu pai, não tem que dizer nada, afinal não somos as melhores funcionárias que ele tem? —diz Sophie com um sorrisinho de canto.
—Modesta você não? —digo com sarcasmo, mas ainda assim me deixando ser levada, queria mesmo desabafar, e quem melhor que a minha amiga?

Conto para Sophie, desde o inicio do nosso namoro, até a traição de Noah. Ela me ouve atentamente até que no final murmura um:
—Minha nossa Camille, eu não tinha ideia de que você passou por tudo isso.
—Pois é, ninguém tem. —digo displicentemente.
—E o que exatamente você pretende fazer? —pergunta Sophie, me deixando sem resposta, apenas balanço a cabeça em negativa.
—Ah amiga, vem cá. —diz Sophie me procurando pra um abraço, deixo-me ser aconchegada pela minha melhor amiga, ciente de que ainda não estava nem perto de por um ponto final nessa história.

Estou sentada em minha mesa, atendendo aos clientes pelo sistema de bate-papo da empresa, quando recebo uma mensagem no meu WhatsApp:


Meu coração acelera, isso não estava acontecendo...
Mas que droga, Henrique!
Se você soubesse...
Mas ele não sabia, e se dependesse de mim não saberia nunca.
Pego minha bolsa, tiro do fundo dela meus óculos escuros, quase nunca utilizados, coloco no rosto, e caminho para fora da empresa. Uma hora ou outra eu teria que enfrentar meu passado, se a hora era aquela então eu tinha de estar preparada... Mas eu não estava, e provavelmente não estaria nunca.

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