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Capítulo Nove

Cheguei na empresa por volta da 13h:40, melhor era chegar com antecedência á atrasado. Estacionei meu carro nas muitas vagas que encontrei no estacionamento, e desci, respirando fundo uma, duas vezes. Estava pronto, ou ao menos era o que eu esperava. Não saberia dizer se estava assim tão apreensivo pela entrevista, ou pelo fato de encontrar com Camille mais uma vez.

Na recepção informo meu nome a secretaria que ali se encontra. Ela me lança um olhar avaliador, passa a língua pelo lábio inferior sedutoramente, tamborilo meus dedos no balcão, estava tão acostumado a atitudes assim que para mim não fazia mais diferença alguma, então optei por ignora-la, enquanto a mesma discava para o andar superior, confirmando a minha entrevista.

—Tudo certo. —responde ela, ainda me comendo com os olhos. Penso que deviam contratar uma secretária mais profissional, para esse tipo de situação não se tonar frequente, eu estava acostumado, mas qualquer um outro provavelmente se sentiria incomodado com essa situação constrangedora. —O senhor pode subir, 3° Andar.

—Certo. Obrigado. —respondo educadamente, me encaminhando ao elevador o mais rápido possível. Não que não gostasse da atenção que recebia constantemente de mulheres sensuais como aquela. Mas esse não era o momento e local adequado para um flerte tão descarado como tal.
Entro no elevador, aperto o 3 e aguardo. Quando as portas estão se fechando, ouço uma voz:

—Segura pra mim, por favor. —E uma garota se aproxima rapidamente, ou o tão rápido quanto consegue, ela é cega.

Rapidamente ponho minha mão sobre as portas que estavam prestes a se fechar. A garota com sua bengala branca vem tateando em minha direção, entra no elevador e me mostra um sorriso.

—Obrigada. —responde, educadamente.
—Disponha. —respondo, sabendo que se eu apenas desse um sorriso, ela não veria.
—Você é novo? —pergunta a garota bonita ao meu lado, enquanto o elevador fecha as portas. —Porque eu lembro da voz de todos por aqui, mas a sua é nova.
A garota de olhos cor de mel, cabelos ondulados e escuros e um sorriso encantador, vira a cabeça, como se estivesse procurando o som de minha voz, quando respondo:

—Ah não. Eu vim apenas para uma entrevista. —respondo prontamente.
—Bom, então boa sorte. —responde ainda sorrindo.
—Obrigado. —digo, quando as portas se abrem a nossa frente, e ambos nos encaminhamos para o ambiente iluminado.

O escritório no qual me encontrava agora era amplo, cerâmica brancas por todo o piso muito bem lustrado, e várias pequenas mesas, com uma espécie de divisor entre ambas ocupava o espaço a minha direita.  Enquanto a minha esquerda me deparei com duas poltronas elegantes e uma pequena mesa no centro. Mas para dentro parecia haver um corredor, me limitei a um breve olhar, e continuei andando.

—A sala do Sr. Renato é logo ali. —diz a garota ainda andando lado a lado comigo. —Pode apenas bater na porta, a secretária dele provavelmente ainda está almoçando, ouvi-a falar que hoje sairia mais tarde.

—Certo. Obrigado novamente. —respondo, então me encaminho para a porta indicada pela garota, quando ouço a voz dela, Camille estava ali. Estou a poucos centímetros de distância, mas ela não parece notar, concentrada apenas na garota que acabará de sair do elevador comigo.

—Sophie, você demorou amiga... —diz ela.
—Ah não... Desculpe, acabei encontrando seu irmão no caminho, e você sabe o quanto ele pode ser persuasivo quando quer. —diz ela corando e lançando um sorriso tímido na direção de Camille.
—Ah claro, como se você não gostasse né? —fala divertida. Enquanto estou olhando para as duas de longe, Camille se encontra de costas para mim.
Meu coração se aperta, a saudades me corrói, porque droga, eu estaria mentindo se dissesse que não sinto a falta dessa mulher em minha vida, porque sinto, todas as porcarias de dias que passei sem ela, foram devastadores para meu coração.
Em alguns momentos eu até achei que houvesse a esquecido por completo, mas foi só voltar a vê-la que os sentimentos antes adormecidos ressurgiram com força total.

Passo a mão em meus cabelos, nervoso, então sigo meu caminho, e bato a porta do escritório do homem que poderia me oferecer um emprego.
   

Rapidamente vou em direção de Sophie, ao vê-la parada próximo do elevador. Precisávamos dos cartuchos o quanto antes, para imprimir os documentos necessários para a reunião na manhã seguinte.

—Sophie, você demorou amiga... —digo ao me aproximar dela.
— Ah não... Desculpe, acabei encontrando seu irmão no caminho, e você sabe o quanto ele pode ser persuasivo quando quer. — diz ela, corando.

— Ah claro, como se você não gostasse né? —provoco, sabendo que ela coraria ainda mais, dou risada e pego o pacote que ela trás nas mãos, contendo os cartuchos necessários.
—Você notou no rapaz que acabou de chegar para a entrevista? —pergunta, mudando completamente de assunto. —Queria saber como ele é.
Olho ao redor, e não vejo ninguém diferente dos funcionários de sempre da empresa.

—Não Sophie. Mas porque a pergunta? —pergunto curiosa.
—Nada demais. Peguei o elevador com ele, parecia um homem gentil, e segurou o elevador para mim. —diz ela, encantada.
—Ah amiga, que meigo. —digo, em tom brincalhão. —Mas você não já tem seu príncipe encantado?
—Ah, para de ser boba. —retruca, vermelha como um pimentão, solto uma gargalhada e nos encaminhamos para nossos cubículos.

Abro o embrulho que peguei de Sophie e confiro se de fato veio os cartuchos corretos, pois havia ligado antes para a loja informando, já que estava tão acumulada de coisas para fazer, minha amiga se ofereceu para ir, mas os cartuchos vieram errados, a marca não era a correta de nossa impressora.

—Ai amiga, eles mandaram as marcas erradas. —digo, chamando a atenção de Sophie que havia sentado em sua mesa e colocado os fones de ouvido. —Tenho que dá um pulinho lá de qualquer forma, será rápido.
—Não brinca. Desculpa, não sabia. —diz ela, frustrada.

—Que isso, para de besteira, a culpa não foi sua. —digo, pegando a minha bolsa e jogando os cartuchos dentro.
Dou um beijo no rostinho triste de minha amiga, e rapidamente sigo para o elevador. Aperto o botão e aguardo.
As portas se abrem e dou de cara com Gustavo, o novo gerente geral da empresa, que havia ficado no lugar de Luiz Felipe, o cretino que arquitetou meu sequestro.

—Ah, Camille, que bom que você ainda está aqui, venha, preciso adiantar uma papelada para você, a reunião de amanhã será extremamente importante! —Ótimo, mais trabalho.
—Certo. —digo, seguindo em direção de sua sala.

Quarenta minutos depois, estou novamente seguindo até o elevador, preocupada de que fique tarde demais para trocar os cartuchos.
Aperto o botão uma, duas, três vezes, o elevador não responde.

—Ihh, o elevador está com defeito. Já ligamos para o técnico, mas ele só virá amanhã devido o horário. —explica France, um dos muitos funcionários, ao passar por mim.

Esse dia só melhorava!...
Sem nenhuma outra opção, corro em direção as escadas. Abro a porta, e começo a descer, mas antes que eu consiga passar do terceiro degrau, sinto meu braço ser puxado.
Para bruscamente no meio do caminho, e me desequilibro um pouco, provavelmente teria rolado escada abaixo se não fosse por seus braços fortes em volta de minha cintura.
—Cuidado. —Noah sussurra, com o rosto próximo do meu, próximo demais.
—Me larga, por favor. —peço, irritada. Ele tira as mãos de mim, mas não se afasta, tão pouco eu.
—Por favor Camille, fala comigo. —pede ele, em um fio de voz.
—O que você está fazendo aqui, Noah? —é a primeira pergunta que faço, me afastando lentamente dele, tentando reorganizar meus pensamentos.
—Eu vim para uma entrevista com seu chefe. —responde ele, com seu típico sorriso de canto.

—Certo, ótimo. —falo, sem ter mais o que dizer, quando na verdade tantas coisas eram precisas serem ditas, mas não agora, não mais, era tarde demais!
Dou as costas para ele, e continuo a descer as escadas. Ele me segue.
—Camille, espera por favor. —diz ele, as minhas costas.
Eu me viro, ele para abruptamente, aguardando, com um brilho no olhar.
—Se eu te deixar falar, você me deixará em paz, definitivamente? —pergunto, persuasiva.
—Eu prometo tentar. —responde, reviro meus olhos, frustrada. —Certo, eu prometo tentar com todas as minhas forças.

—Fala então. —digo, querendo acabar logo com aquilo e não precisar vê-lo novamente.
—Não, não aqui. Vamos tomar um café. —oferece.
—Estou trabalhando Noah. —ele dá de ombros.
—Ouvi dizer que você é filha do chefe, dá nada não, e se der é pouca coisa. —ele sorri, e novamente me pego analisando seus lábios em um sorriso cínico que sempre me encantou.
Ele me olha, seu meio sorriso dando lugar a um sorriso completo. Mordo meu lábios inferior, por puro costume, quando não sei o que falar acabo fazendo imperceptivelmente.

—Não morde os lábios assim que sinto vontade de te beijar. —fala, novamente se aproximando de mim, baixo a cabeça. Ele segura meu queixo e novamente seu rosto aproxima lentamente do meu.

—Camille, olha para mim. —pede, então nossos olhos se encontram, e a conexão que parece ter desaparecido com o tempo, estava apenas adormecida, o calor e a chama renasce das cinzas, e me pego presa novamente na teia do destino.

Seus lábios tocam os meus, em um beijo profundo. Lento, esmagador e cheio de saudades, saudades do tempo que não vivemos, saudades dos lábios um do outro, a fome estava ali e precisava ser saciada, mas eu sabia que aquele era um momento de fraqueza, um momento que não devia estar acontecendo.

Um turbilhão de sentimentos me preenche, a paixão, o amor, a dor, a saudade, todos eles ali, quando eu estava certa de que tudo havia desaparecido por completo, ilusão, meus sentimentos por este homem estavam mais vivos que nunca.

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