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Siga a estrada de tijolos verdes

Por Kara, só mais um pouco...

Para que?

PRA QUEEEEEEEEEEEEE?

Você vai se perguntar, por que era o que Kara se perguntava depois de uma noite inteira virada no Red Bull e Shoots de tequila que ela não queria ter tomado, e se for para querer, bem, a cabeça queria explodir, os olhos queriam fechar, e o bom senso queria o direito de existir depois dessa noite, e depois dela passaria um bom tempo longe de fritura.

Kara ajeitou os óculos escorregando no rosto e saiu do elevador do escritório do FBI, torcendo para ninguém notar a maquiagem ruim tentando esconder as olheiras, e dá para esconder algo tão na cara quanto a culpa de ter feito algo que não devia, mas fazia isso sempre, devia era estar mais que acostumada a fazer o que diziam para não fazer.

- Benoist! – Chamou Gargoyle correndo atrás dela, o novato recém integrado ao escritório de Gotham. – Chegou isso pra diretora, mas ninguém tá com muita coragem de bater lá na porta dela. – Entregou ele umas folhas de documentos, e a loira viu o galo na testa dele, com as marquinhas do fundo de uma garrafa de cerveja, que ela teria tomado.

- Você tentou falar com ela ontem, né? – Compadeceu-se do pobre coitado a levar uma garrafada gratuita. – Ontem não foi um bom dia.

- Pra ninguém, ainda não consigo acreditar que soltaram ele, tem coisa ai. – Sempre tem, e o pobre era jovem, ainda não tinha sacado o sistema, um sistema que não tem intenção alguma de ser justo ou funcional, quer dizer, funciona perfeitamente para uns. – Mas olha, acho que isso vai animar ela, temos certeza, e já vamos sair em meia hora, a diretora podia vir junto, e quem sabe podíamos almoçar todos juntos, nossa, que vontade de comer uma batata frita.

Kara fingiu não ter escutado a última parte, referente a fritura.

- Vou avisar ela, sabe se ela já chegou? – Kara folheava os documentos, uma ordem de busca e apreensão.

- Olha, acho que ela ainda tá lá desde ontem. Ninguém viu ela sair ontem, nem chegar hoje. Fala pra ela ir com a gente, vai ser ótimo ter nossa incrível diretora conosco. – Ele se virou e foi, antes que o vermelho da cara o denunciasse. Tadinho, jovem e sonhador, um dos que pulou de alegria em saber do divórcio da diretora.

Como foi que ele passou nos exames para entrar aqui com essa cabeça? Se bem que ele era de boa se comparado a tantos outros como o comandante Driffus. Kara passou pelas mesas dos outros agentes até o corredor do escritório da diretora Danvers. Abrindo a porta deu de cara com a diretora largada no sofá com as mesmas roupas do dia anterior.

- Você não cumpriu com o combinado de ontem, né? – Kara fechou a porta atrás de si.

- Nem você. – Respondeu Alex ainda deitada no sofá.

- Eu? Diferente de você eu tomei café. – A loira desviou duma latinha de cerveja atirada em sua direção.

- Não acha que você vai me fazer de tonta, Kara. – Alex levantou furiosa. – Acha que engana quem com essa maquiagem pra esconder esses olhos de panda? Você não me escutou de novo! Sabe que não podemos chegar perto de ninguém sem um mandato.

- Mas nem perto eu consegui chegar com o tanto de stripper em volta deles. Pra isso eu teria de crescer uns trinta centímetros, malhar feito uma condenada pra ficar com tanquinho, e pular numa piscina de óleo pra chegar perto daqueles advogados. Acho que a parte do óleo eu posso até dispensar, porque por onde eu passo hoje alguém fica com vontade de comer batata frita.

A diretora fechou os olhos balançando a cabeça negativamente, soltando o ar preso nos pulmões.

- Kara, Kara, por favor, eu não vou aguentar perder mais do que já perdi. – Alex segurou seus ombros, as deixando frente a frente, com a voz tremula e exausta. – Eu sei que é o seu jeito de fazer as coisas, mas, promete que vai tomar cuidado.

- Sabe que tomo. E eu nem estive lá, foi o meu contato, a jornalista que esteve na boate e por acaso viu dois dos advogados de Lex se esbaldando com os strippers. – Ajeitou os óculos sorrindo para a irmã.

- Claro, seu contato no jornal. Só me faz mais um favor. – Alex segurou o rosto da loira entre as mãos. – Tira essa maquiagem, que tá horrível, parece que você derreteu no sol. – Passou os polegares por baixo dos óculos sem tirá-los, tirando parte daquela exagerada base escorrendo.

- Tá bem. Ah e me entregaram isso. Busca e apreensão. – Entregou os documentos para a ruiva. – Saímos em alguns minutos.

Kara foi em direção ao vestiário, dedilhando armação das lentes a esconder a verdade, uma de suas verdades.

***

Não que Alex quisesse ir, ainda mais depois de ver de onde partira o mandato, mas era isso, ou ficar se lamentando no sofá do escritório. Não era tarefa tão assim para o FBI uma busca e apreensão de drogas, mas foi chegar na cozinha do lugar e ai sim fez sentido o trabalho.

Quase meia tonelada de maconha estocada na cozinha de uma lanchonete, ou mais conhecida em Gotham como a loja de cachorro-quente das garotas peladas. Foi e ainda era um gigantesco sucesso de vendas, e Kara já tinha provado, aliás, aprovado, e muito, uma pena tal fascinante lugar ter sucumbido ao tráfico.

- Pelo amor de Deus, eu juro senhor policial, eu não sei de onde veio isso, isso não é meu. – Dizia a loira dona da loja num roupão pink, sendo algemada na calçada frente ao estabelecimento.

- Senhorita, todos dizem isso. – Respondeu o policial que a escoltava para a viatura.

Kara observava do banco de trás do carro, junto de Alex no carona e Cartines ao volante, um pouco mais distante no mesmo quarteirão, tudo ia tranquilo, mandato certinho, provas encontradas, tudo seguia de acordo com o plano.

Sempre de acordo com o plano.

Era o que enlouquecia a ruiva, pois não se recordava de nenhuma investigação com esse lugar, então como haveria mandato tão certeiro sem uma longa investigação?

- Hey, relaxa. – Disse Kara vendo a tenção e desgosto da irmã no olhar.

- Sabe que isso tá com cara de armação. O que alguém que vende cachorro-quente de topless, vai se meter com canabis? – Questionou a ruiva.

- Vai ver o orégano tava muito caro. – Sugeriu a loira, pedindo para ser assassinada. – Nada é o que parece, sempre tem uma pontinha, algo que não vemos. Você me ensinou isso, mas mesmo que seja armação, vai me dizer que não é ótimo sair do escritório pra um pouco de ação?

- Se quiser posso levar o carro mais perto. – Disse Cartines, pronto a ajudar a diretora mais pilhada do mundo.

A dona da lanchonete foi levada, e os funcionários dispensados, um caminhão da polícia veio para retirar o verde carregamento da cozinha, e por hoje era isso.

- Vocês querem um café? – Disse Gargoyle ao lado do carro delas. – Senhora diretora, a senhora quer um café, ou outra coisa, eu posso ir lá ver o que eles têm. – Apontou ele para trás, quase em frente a lanchonete dos cachorros-quentes, a SUPERCAPS Coffee.

AH VÁ!

Não podia ser, a querida que nem a pau encontrava rastros, bem ali na frente da cafeteria, de terninho brodo com um sorriso de orelha à orelha, bebericando um copo de café, uma das escorregadias enguias dos advogados de Lex, Lena McGrath.

- Eu quero um café, pode deixar que eu mesma pego, quero ver o que eles têm pra comer, e trago pra você diretora. – Kara saiu do carro e atravessou a rua fazendo força para não disparar correndo atrás da advogada.

Você não vai escapar, pensava, mas assim que a morena dos olhos verdes a notou, entrou correndo na cafeteria. Kara apertou o passo e avistou McGrath em direção aos fundos, porém foi a loira dar um passo porta adentro e escorregou no chão molhado, pisou numa barra de sabão, e deslizou em direção a um bolo verde no balcão, que conseguira desviar de metade.

Não vai escapar!

Berrou dentro de si quase nos fundos, dando de cara com uma morena de avental de cozinha que não sabia para onde ia.

Tentava ir pela esquerda, a desgraça também ia, tá então pela direita, oh caramba a mulher imitava; como quando tentamos dar passagem de para alguém na rua, e a outra pessoa também. Kara a agarrou pelos ombros e a passou alcançando o beco deserto atrás da cafeteria.

- Droga. – Praguejou, havia perdido a chance, e pelo que?

- Desculpa, tá procurando alguém? – Sorriu a morena que a barrara no corredor. Um olho azul o outro verde, olhar descarado e sorriso zombeteiro ainda pior.

- A senhorita tem ideia de quem era a mulher que protegeu? – Questionou Kara, claramente frustrada em ser feita de trouxa.

- Que mulher? – Riu-se da confusão.

- A senhorita interferiu num assunto federal. – A loira ficou cara a cara com a morena.

- Desculpa, eu tava subindo da cozinha e não vi ninguém. E não era minha intenção atrapalhar uma agente federal. – Ria ela com aquela pontinha debochada. – Sabe quando você tenta dar passagem pra alguém que também quer dar passagem na calçada, e a gente termina brincando de espelho, e você não sabe onde enfiar a cara depois que passa isso? Acho que foi isso que aconteceu, agente.

Essa maldita tônica na última palavra, como se mentisse sua identidade, o que nem tão mentira era...

- Sarcasmo? Isso pode ser desacato, eu poderia te prender, senhorita? – Kara fervia por dentro, tanto em ter perdido McGrath, quanto ter de aguentar o escarnio de uma fulana qualquer.

- Merindol, Saskia De Merindol, abuso de autoridade e calote também da cadeia se não sabe, não importa que "agente" você seja, ou o bolinho que seja. – Saskia passou a ponta do indicador na bochecha da loira, e o levou a boca, tirando-o com aquele estalar de chupada. – Bolo de chá verde, delicioso aliás, e vende muito bem.

Então que a loira se deu conta de estar com metade da cabeça coberta de bolo, bem como o colete do FBI, é talvez fosse difícil mesmo levar a sério uma pessoa coberta de chantili verde.

Droga.

Saskia continuava a sorrir com a cabeça levemente inclinada para o lado, a examinando de cima a baixo, e naquele ponto era com estar pelada pelo modo como a morena a encarava, devorando-a com olhos. Sorte o bolo cobrindo suas bochechas porque podia estar mudando de cor, mas antes que pudesse dar esse gostinho a ela, a loira passou reto entrando outra vez no café, apenas para encontrar a balconista com um esfregão em mãos e parte do mesmo bolo verde no rosto.

- Desculpe. – A loira sacou a carteira e deixou mais que o dobro do que valia um bolo decorado sobre o balcão, e foi-se depressa para fora tentando esquecer do constrangimento de ser secada daquela maneira, encontrando com Alex que vinha junto de Gargoyle e Cartines para um café, que talvez Kara não quisesse, mas a irmã tinha de se alimentar, e já fora um sacrifício para arrancá-la do escritório, não era agora que a impediria de comer.

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