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Saskia De Merindol e A Guerra das Panquecas - parte 1


Por Saskia, tadinha

Fim de tarde, o sol quase se indo, as luzes do dia se apagando, e as da noite ligando. Um final de tarde gostoso para a liberdade após o expediente, livre, quase, pois a chatice não é algo fácil de se livrar, e Saskia comprovava isso em primeira mão, com a ligação de Cristhine em curso no fone, enquanto terminava de lavar umas xícaras na SUPERCAPS Coffee.

- Te vejo quando você estiver na sarjeta desempregada, ratazana de casamento. – Riu-se Cristhine Leon Brabo ao telefone. – Mal posso esperar pra quando sua ÚNICA empregada ficar sem trabalho, e tiver de vir rastejando dessa espelunca direto para meus pés.

Saskia segurava a resposta atras dos dentes, enquanto seguia na ligação por puro masoquismo, admitiu isso antes de atender a nonagésima nona ligação perdida, pois Cristhine não ia desistir até ser ouvida; é, se Saskia escutasse algo quando em piloto automático, que ligava toda vez que ouvia um idiota, apenas sorrindo e acenando feito pata.

Pelo amor de Deus Cristhine, vai caçar o que fazer, vai lavar uma louça, pensou do anedótico roteiro da Ovomaltine ao telefone.

- Então minha querida, espero que tenha em mãos as chaves do seu carro, porque depois de hoje ele vai ser sua nova casa. – Ria a dona da confeitaria mais chique da cidade. – Diga para sua cadela que espero ela até amanhã à tarde para lamber meus pés. HAHAHA! – Até que enfim ela desligou.

Saskia tirou o fone da orelha vermelha de tanta tralha que ouviu, inflou as bochechas soltando o ar preso, e revirou os olhos, era só isso, sempre isso da dona da Torre Dei Cieli, a mais chique e cara confeitaria de toda Gotham, a mais bela sim, e a mais sem gosto também, de que adianta um bolo de chocolate branco com gosto de água? Antes um bolo quebrado gostoso, que um bolo bonito sem gosto.

E não ia ficar assim, nem em sonho. Cristhine a atormentava desde a fundação da SUPERCAPS, não aceitando que seu pequeno café representasse competição a ela, por mais que o número de fregueses não interferisse na movimentação monetária do lugar, se é que me entendem em empresas de frente única. Porém, para alguém da Castle, era inaceitável uma civil sem pedigree ser mencionada em seu salão de forma pejorativa.

E assim se dera A Guerra Das Panquecas, como apelidou Erika, nome o qual Saskia aderira junto. Um nome ridículo para uma competição ridícula, ela sabia disso, não era uma adolescente imbecil, o problema era que a adversária era uma, mesmo tendo passado a casa dos 30.

A morena dos olhos ímpares só apagou as luzes principais, deixando somente as fitas de LED no topo da parede mudando de cor, e seguiu para a escadaria em espiral nos fundos, subindo você chegava no terraço, e descendo você ia para a cozinha da SUPERCAPS. Saskia desceu os degraus para um corredor ladeado de algumas sacas de farinha e cacau, até um salão de paredes brancas e lisas, mesas de aço escovado para sova e estica de massas, bem como a grande bancada de mármore ao centro, diante do maquinário de fabricação de pães e o forno, mais atrás duas portas opostas entre si, uma dava no depósito de farinha, a outra para o frigorifico ao lado da suíte emergencial de Lena.

O aroma de assados de baunilha, com o calor do forno a todo vapor, entrecortado dos roncos de uma exausta assalariada.

- ZZZZZZZZ!!! – Erika largada no sofá ao lado da porta da suíte, babando mudando de posição sem se desenroscar do travesseiro de abraço escrito: MINHA CHEFE MALA SASKIA.

É, volta e meia não tinha como rebater a reclamação, pois a filhote babona virara a noite anterior para fazer a massa dos pedidos a tempo, mais o pedido emergencial de Saskia. 300 rosquinhas de açúcar de morango, lá estavam elas, as almofadinhas achatadas com furo no meio, cobertas de cristais pink sobre o balcão de mármore negro.

Erika podia fazer tudo resmungando e xingando, mas fazia e deixava tudo arrumadinho. As pesadas caixas verdes das encomendas normais de um lado, e as vazias caixas rosas das rosquinhas açucaradas de outro. Saskia puxou uma das mesas de aço para perto, e foi encaixotando as gostosuras.

- ZZZZZZZ!!! – Tadinha, Saskia desligou o timer com forma de ovo cozido ao lado da amiga, para deixá-la descansar do excesso de trabalho.

A morena carregou as dez caixas para o andar de cima, e guardou-as no porta-malas do carro, sorte não estrem pesadas, afinal seria impossível cobrir uma festa inteira com mais de mil convidados, não tinha como, então optou por atacar a brega divisão Vip do cardápio, os brigadeiros separados somente para os mais ilustres e distintos convidados, uma forma de massagear o ego infinito desses seres chamados de elite da realiza. Uma piada e das bem ruins, riu só de pensar no fuço dela quando visse, e foi-se então para o infantil embate com Cristhine Ovomaltine.

***

Mais tarde naquela mesma noite, nas altas colinas no continente atrás de Gotham. Era noite de gala, com direito a tapete vermelho da calçada à porta da casa do prefeito, palácio se permitirem a expressão mais adequada. Pilastras gregas segurando as marquises na faixada, mini pinheiros na frente das imensas janelas cheias de luzes. Toda pompa e luxo na recepção dos convidados descendo de seus caros carros, cercados dos flashes, fãs e jornalistas que se acotovelavam para pegar o melhor ângulo das ilustres presenças.

Donos das maiores empresas da cidade, ou estrelas de passagem, influencers com altos números, e a nata da intelectualidade e elite dos barões de Gotham. Saskia observava de longe ao volante de seu humilde carrinho branco maltrapilho, jamais a deixariam entrar assim, mas Lena, a advogada do grande Lex Luthor, quem sabe.

A morena prendeu o cabelo, vestiu o terno bordo, e terminou de enfeitar os lábios com um batom vermelho sangue.

- Hora da mágica. – Encarou os próprios olhos ímpares no retrovisor, abrindo a mão sobre eles que luziram num verde incandescente até se apagarem mantendo-os nas cores da advogada. Ligou o carro e passou reto pela muvuca de convidados e jornalistas no show de gala, descendo a rua se dirigindo à entrada dos fundos.

Dois seguranças guardavam o portão recebendo os carros de encomenda da Torre Dei Cieli, que eram no mesmo naipe dos convidados, pomposos carros luxuosos, quem entrega bolinhos de BMW SENHOR?! Só Cristhine para acreditar que uma bolinha enxadrezada de azul e branco, salvaria os doces daquele lugar, mas tem louco para tudo, até para manter em pé a inútil Guerra das Panquecas, momento alto-critica Lena McGrath.

- Senhorita? – Aproximou-se um dos seguranças, e Lena apenas abaixou o vidro e apresentou a carteirinha de advogada. – Porque a senhorita não entra com os convidados, pela frente? – Questionou ele desconcertado da máquina de lavar que dirigia uma convidada do prefeito.

- Olha bem pra minha cara, acha que posso aparecer em qualquer mídia sem mais nem menos? Tem meia cidade que não acredita na inocência do meu cliente, e a outra metade que acredita que ele é culpado, como seu amigo aí atrás. – Comentou do outro porteiro rangendo os dentes, pronto a dar um tiro nela. Fazia sentido Lena McGrath não querer ser vista, muito menos reconhecida, se anonimamente se corre o risco de levar um tiro, imagine a conhecida advogada do capeta.

- Sim senhorita, pode liberar a entrada. – Disse cabisbaixo o segurança que tomara a patada, enquanto o segundo abria o portão de cara feia.

Até que essa parte foi mais fácil, era só estacionar, entrar de fininho, e trocar aquelas atrocidades a insultar os brigadeiros, e jogar na cara de Cristhine que ela era uma droga, pois seriam os doces da SUPERCAPS a serem elogiados.

Lena puxou um carrinho dobrável de dentro do porta-malas, empilhou as caixas rosas e foi para dentro do casarão, tomando o cuidado de usar corredores vazios, se desviando das aglomerações e tentando achar a cozinha. Não era a primeira vez que andava por aquela casa, mas a decoração de pavão com trio elétrico deu conta de mudar a geografia do lugar de tal maneira, que era impossível se achar. Chega, não daria certo empurrar o carrinho para lugar nenhum, então o estacionou escondido atras de um archote emplumado na parede, e seguiu sem o peso, era mais fácil de vasculhar assim.

- Era atrás, nos fundos, sempre foi nos fundos. – Questionou sozinha numa encruzilhada de corredores.

- Nos fundos, eu sabia que você gostava. – Aquela voz, não. – E porque não conta como você gosta. – A voz daquela baixa criatura, cabelo ondulado castanho, batom vermelho cereja, olhos de um vivaz azul, com a sombra verde metálico, num vestido amarelo grudado a vaco, Giulia Fubanga, não qualquer fubanga, A Rainha das Fubangas bem ali naquele corredor vazio caminhando em sua direção.

A garota grudou em seu braço e a arrastou para o salão de recepção dos convidados, tudo onde Lena não gostaria de estar, no meio de um monte de velhos barrigudos e moças de plástico, debatendo sobrea economia, fedendo as mais caras colônias de Paris.

AH SENHOR, por quê?

Giulia a arrastou até a rodinha de Cristhine, cercada por nada mais nada menos que a nata da elite dos herdeiros de Gotham: Mance Adairbertto, Adal von Quille Abernart, Enzo Gortobull e Diana Isidore Pomoddore. Ou como todos os conheciam pelas costas da fofoca: Mance Mancebo, Adal Pedal Feudal, Enzo do QUEJO, Diana Banana, Cristhine Leite com Pera Ovomaltine, e Giulia Fubanga.

Que grupinho para se cair, e até que não seria mal se ao menos mentalmente correspondessem a idade do no RG, mas não. Como sempre o trio calafrio Mance, Adal e Enzo medindo suas réguas com o catálogo de carros que compravam, e quantas já haviam levado neles; Cristhine e Giulia sempre discutindo quem era a melhor em todos os quesitos possíveis, como o número de pares de sapato, só Diana se salvava um pouco, quase nunca favorecendo ou desaprovando alguém, mas sempre com eles grudada.

Lena se perguntava o que podia fazer ali, ela não era herdeira, só uma simples advogada que ganhara notoriedade, em se envolver na causa de um dos maiores gangsters da cidade, gangster não, empresário perseguido pelo canalha jornalismo, que precisa de um vilão.

- Você não acha Lena? – Um deles teria falado, e Lena não tinha ideia de qual das crias de Satanás teria dito.

- Ela esta tímida hoje, não é meu bem? – Giulia sorrindo debochadamente. – É que deve ser tão difícil entender os assuntos dos seus superiores, não é lindinha?

Lena apenas sorriu e inclinou a cabeça, pegando uma taça de champagne e bebendo-a inteira, sem deixar de encarar a Rainha Fubanga. Tudo o que ela queria era uma explosão, algo para se gabar, e o no silencio nada havia, nenhuma oferta ao ego que se morderia sem algo para montar.

- Lena, que surpresa maravilhosa. – Um alto e velho homem se aproximou da rodinha da tortura. Elegante, de terno cinza chumbo e gravata arco-íris. – Se me permitem, preciso da nossa Superadvogada.

- Doutor Nefário. – Chamou Giulia Fubanga. – Acabo de me formar com louvor em direito, também. Seria uma hon...

- Que bom, meus parabéns, nos avise quando conseguir um estágio. – Cortou o doutor, deixando os herdeiros para trás e conduzindo Lena para longe dos convidados numa das grandes janelas dos corredores.

- Muito obrigado doutor, eu não sei o que faria quando acabasse a taça. – Esbaforiu Lena.

- Sabe que implicam com você por ser diferente deles. E Giulia comprou aquele diploma, ela só quer provar que é melhor, agora no que, ninguém sabe. – Dizia o doutor arrumando o fumo do cachimbo.

- Mas já? – Assustou-se ela, que rindo abriu a janela emperrada.

- Tente passar um minuto com essas pessoas sem desejar cancelar o próprio CPF. – Riscou ele um fosforo, tragando o cachimbo para acender. – Mudou de ideia e veio? – Fez um anel com a fumaça.

Isso lembrou-a do dia anterior, do estopim na mudança de agenda.

- O FBI, soube que teriam gente aqui.

- Claro que teriam, Cheff está aqui hoje. – Disse Nefário do líder da Bastian, o pilar dentro da polícia da cidade.

- Não, essas sabiam do Cheff e da Bastian. – Apontou a morena, certa de que essas agentes não fariam parte do gigantesco esquema do comandante da polícia.

- Da diretora Danvers? – Tragou ele do cachimbo, ao que a morena respondeu num aceno positivo com a cabeça. – Soube que ela não ia vir, mesmo tendo sido convidada. Coitada, um pingo de leite de justiça, num amargo balde de café da realidade, pobrezinha, é a única. Vai falar com Lex?

- Não precisa, desde que você passe o recado.

- Veio até aqui só pra passar um recado?

- Não, também vim dar um esporro na Ovomaltine, ela não parou de me infernizar desde ontem.

- Também acho que ela merece um esporro, todos eles.

Uns minutos mais eles ficaram em silencio, admirando a lua encoberta das densas nuvens, respirando um pouco de ar puro em meio ao festival de colônias fedorentas, muito cheiro forte num lugar só. Até Lena recostar a cabeça no doutor, que passou o braço por de trás dela a abraçando de lado.

- Você era tão pequena, sinto falta de quando você comia mingau com as mãos. – Tragou o cachimbo.

- Quem disse que parei? – Sorriu ela para seu quase pai, que sorriu de volta.

- E como vai a minha outra filhota?

- Babando na fronha agora, ela trabalhou bastante nas encomendas. – Muito mesmo, ao ponto de Lena até sentir um peso na consciência, que sempre ignorava.

- As coisas estão se agitando um pouco, com a eleição chegando, então tome um tanto mais de cuidado. – Alertou ele, como se ela não soubesse se defender.

Lena fechou os olhos se permitindo um pouco se alento nesse mundo, tão, tão caótico, se concentrando somente na sua respiração, no distante burburinho dos convidados ao fundo, na gentil brisa, e no lento queimar do cachimbo de seu grande amigo.

Paz, que tão pouco temos, e fora quebrada ao agudo quebrar de vidro no jardim logo abaixo.

Os convidados se afastavam do desastre do cisne de gelo espatifado no chão, alguém acertara a mesa, e dali avistou uma loira de óculos, aquela loira.

- Ali, é a agente que falei. - Lena apontou, e Nefário apertou os enrugados olhos para enxergar qualquer cabeça naquela distância.

Aquela distância que sabe-se lá Deus o porquê raios Saskia teria ido encurtar, afinal correra dela, e agora estava atrás dela?

***

Da autora: 

É amada, me explique esse rolê de você atrás da agente, pois estou muito curiosa. O meme do "oi, tenho interesse".  Explica para nóis, o que exatamente se passou em vossa cabeça para aceitar a treta com a Ovomaltine, e ir atrás da agente que tu fugiu? Disserte sobre, é para o meu TCC. 

Então Supercaps, me contem como fomos hoje? O que estão achando? Sei que é até cedo para perguntar, afinal estamos muito no começo dessa bagunça que é Out of Touch, e muito mais há de vir.

Abram um sorriso nessa autora, e comentem alguma coisa, e me dem um oi no Xuitter, to por lá.

TT: @Yukyytto, sim a lobinha. AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAUUUHHHHHH!!!

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