Prólogo
Não vou aguentar assim. Pensou Sadie apertando os lençóis entre os dedos, apoiada nas mãos sobre o colchão, obrigada a ficar com as pernas bem abertas.
- Empina! – Ordenou Saskia puxando-a pelo quadril, que obediente ficou na ponta dos pés para satisfazer a dona, que bem atendida recompensou-a com uma deliciosa estocada mais demorada e profunda. – Boa garota. – Riu-se a balconista.
Mais, só mais, como se pudesse alcançar.
A jornalista rendida nas mãos da balconista, que ia e voltava o quadril atrás dela, num delicioso vai e vem penetrando-a na melada abertura com o pau de borracha, que para falar bem a verdade não precisava da lubrificação extra da camisinha vermelha.
Céus, tudo o que podia fazer era isso, se deixar tomar naquele desejo louco e ardente que passou a nutrir pela dona do café da praça.
- Saskia. – Chamou-a, e ela a abraçou se debruçando sobre seu corpo. A pele ardia, escorregando com o suor do que faziam. Os dentes dela se afundaram na pele de seu pescoço, marcada como a loba das histórias que lia, como Sea e seu par, acasalando, céus. – Saskia; – Era difícil pensar com o delicioso vai e vem entre suas pernas, sendo dominada por essa mulher. – Eu, não vou aguentar mais, vou, vou gozar. – Ofegou para a amante que em resposta manteve o incessante ritmo do entra e sai, o mais fundo que podia até desaparecer a camisinha vermelha dentro dela.
- Sadie. – Gemeu a balconista em seu ouvido.
Juntas desabaram sobre a cama sem desfazerem o engate por traz, de lado sem se soltarem do quente abraço e sem parar o que faziam. Nuas e ofegantes com os cabelos grudado no rosto, as janelas embaçadas gotejando, a noite era um grande borrão molhado escorrendo, da mesma forma era entre suas coxas separadas pelas mãos de Saskia a dominando. Sem escolha, sem ter para onde fugir do prazer que era obrigada.
Só me faça esquecer um pouco dessa merda, pensou.
Uma.
Duas.
Três estocadas fundas, sem quase nada sair, o membro ereto fervendo dentro dela, que só queria mais, e veio mais, quando Saskia ergueu e prendeu uma de suas pernas para melhor ser penetrada na nova posição de ladinho.
Quatro.
Cinco, quase.
Seis, quase lá.
Sete, seus seios foram parar nas mãos dela.
Oito, fundo.
Nove, virou o rosto para receber a boca dela.
Dez, sentiu a língua dela na sua.
Onze, o prazer a tomou.
- SASKIAAAH!!! – Gritou durante a decima segunda estocada, que apertou as paredes de seu ventre no membro atado a cintura da outra, espasmando do delicioso orgasmo.
As duas mulheres por fim se davam um tempo para descansar, seus corpos brilhantes das falhas e esfumaçadas luzes adentrando as janelas embaçadas do escuro quarto. Ofegantes, ainda grudadas como duas lobinhas. Quentes e preguiçosos beijos em sua garganta subiram pela linha do maxilar, até seus ouvidos dizendo as palavras mais ternas aos verdadeiros apaixonados.
- Te amo, Sadie. – Ofegou a balconista exausta, se aninhando em suas costas.
As melhores e verdadeiras palavras, mas e para os mentirosos, seriam essas as palavras de Saskia se descobrisse seu verdadeiro nome, se descobrisse sua verdadeira identidade, mas qual delas, pois Sadie McCarthy escondia no mínimo três identidades secretas.
Então o problema seria contar a namorada sobre não ser exatamente só a jornalista enxerida, mas também uma agente do FBI, irmã da diretora do escritório de Gotham na cola da máfia; ou contar que também era ela Air, a ladra número um da cidade, e a mais procurada por atualmente ser acusada de cinco assassinatos?
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