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Na cama...da Saskia

Por Sadie, pelada numa cama alheia... novidade...

Quente, macio, gostoso de estar, nossa que cama gostosa, pensou Sadie se espreguiçando entre os lençóis. E sem se dar conta, mas já se dando no segundo seguinte, a jornalista se pôs sentada num pulo, onde é que estava?

Em casa que não era, então casa de quem?

Foi quando notou a morena de olhos ímpares vestida num escuro roupão de seda, com os cabelos soltos, lhe observando à soleira da porta do quarto, e seria uma visão maravilhosa, não fosse a pessoa e a situação.

- Bom dia, dormiu bem, Aurora. – Veio Saskia se sentando na beira da cama. – Como está se sentindo, espero não ter pego pesado demais com você ontem à noite. – Aquele sorriso meigo de tubarão pronto para te comer.

- Ontem à noite?! – Ah o apavoro veio, e veio com força. – Ontem à noite a gente.

Saskia mordeu o lábio inferior, sorrindo ao passar os olhos pelo corpo desnudo da jornalista, que assim que percebeu puxou o lençol para se cobrir.

- Eu não acredito, isso é impossível. – Resmungou para Sadie.

- Esse impossível parece muito possível pra mim, ainda mais na minha cama. – Saskia provocou naquela voz aveludada, pingando veneno.

- NÃO, NÃO, NÃO!!! – A jornalista escorregou para o chão pelo outro lado da cama, buscando suas calças enrolada no lençol.

- Não tem nada de mais, a gente tava só se divertindo. – Continuava a outra, parecendo se divertir em terminar de arrancar os parafusos restantes dela. – Por que não volta pra cama, e podemos partir para a quarta rodada, o que acha?

Sadie congelou, quarta, elas tinham feito três?

- Quarta? – Disse incrédula com as calças na mão.

- Na cama sim. – Respondera a outra num atrevido sorriso.

Não, isso não, assim não, e o pior, eram suas roupas largadas por todo apartamento, suas botas, camisa, sutiã, colete, casaco, bolsa, MEU DEUS!!!

Mais que depressa vestiu o que achou das roupas, numa ordem não muito usual, pois sutiã por cima da camisa? Talvez a moda dos que usam cuecas por cima de calças, mas não importava, o que importava era sair de lá o mais rápido possível, pois não dava o olhar daquela mulher desprezível, e pior, que havia rolado na cama com ela.

Tem que lembrar disso?

SIM!

- Não quer nem um café? Fiz um delicioso especialmente pra você. – Saskia apontou a mesa posta, com pães, leite e o cheiro de café fresco. – Vamos, é só um café. – Ela apanhou o lençol o qual se enrolara a pouco. – Fica. – Sorriu.

- Não dá to atrasada pro trabalho, TCHAU!!! – Sadie correu para a porta e assim que a abriu, meteu o fuço na parede da dispensa. Humilhada, e sem remédio tornou a dona da casa, que com pena, a pontou a porta correta da saída. – Obrigada. – Disse fungando o nariz batido, e de fininho saiu pela porta certa.

***

Que pesadelo para se ter ao acordar, engraçado, geralmente é o acordar que finda o pesadelo. Não era a primeira vez, nem a última, mas porra Mccarthy! Tem um motivo para você estar viva ainda, e esse motivo nada tem a ver com escorregadas como essas, droga! Apertou o rosto entre as mãos caminhando pela baia do metro, quando se deparou com os telões de notícias nas paredes, passando as manchetes frescas sobre o ocorrido na casa do prefeito:

"Noite quente na casa do prefeito"

"Ele queria mais que investimentos"

"Prefeito envolvido com esquema de drogas da máfia Tailandesa"

"Uma mão lava a outra, mas foi passa a mão e passa outra"

"Surubão de Noronha é aqui em Gotham"

O que havia acontecido ontem à noite?

Todas as telas nas paredes do metrô brilharam na mesma imagem com a apocalíptica musiquinha do plantão do jornal, lá vinha merda. A imagem mudou para a câmara dos vereadores, uma assembleia de emergência abarrotada de gente, políticos e afins, jornalistas e uma multidão ensandecida. O prefeito era recebido às vaias não só dos civis, mas também dos colegas parlamentares chamando-o até de servo do satanás.

- Eles não têm espelho em casa? – Comentou Sadie em meio aos vários transeuntes parando para assistir o pronunciamento.

O prefeito Crown mantinha a cabeça baixa ao subir a tribuna; trajado num terno azul marinho, quase preto, cabelo muito bem penteado, rosto cheio de maquiagem, mas olhos tão inchados quanto se pode chorar, noite agitada e manhã nada fácil para o prefeito modelo, ainda mais com aquelas manchetes. Ele deu duas batidinhas no microfone, aguardando o espaço de silencio para falar.

- É com pesar, e todo o respeito que deixo o cargo, Gotham merece uma figura exemplar, embora eu acredite na justiça divina, e que eu sou inocente de todas as mentiras que disseram sobre mim. – As vaias voltaram a dominar o lugar – Obrigado. – O prefeito desceu a tribuna rumando à saída.

Logo a imagem mudou para uma transmissão do lado de fora do fórum, onde ao fim da escadaria fora erguido um palco para outro anúncio, mas comandado pelo vice de Crown, Michael Crownwell. Um homem magro de rosto cumprido, cabelos longos espessos e escuros, no púlpito com o emblema da prefeitura, para fotógrafos e jornalistas atentos com a multidão que não conseguira adentrar o fórum.

- Embora me entristeça muito assumir o cargo dessa maneira. – Começou ele com aquela fala mansa

Triste? Agora que vai encher o rabo com o dinheiro que era do Crown? Me poupe, filho da puta, pensava Sadie, cansada do repetitivo e entediante roteirozinho da pseudopoliticagem das pragas de terno caro.

- Mas é uma alegria pra mim e para minha equipe, anunciar que Gotham será a anfitriã da renomada, e mundialmente famosa coleção de joias Habsburgo. – Anunciou ele aos confusos aplausos da plateia perdida, estavam lá por conta de um escândalo, e não umas pedras velhas. Banners se abriram atrás do palco, todos rosas e brilhantes. – Nossa cidade será testemunha do grande Pink Panther e toda a sua beleza de séculos.

Mais banners, mais brilho, mais conversa mole, e mais indignação das pessoas ao lado de Sadie, assistindo ao mesmo que ela, e agora resmungando do novo prefeito, dois segundos atrás estavam falando do escândalo, mas já o haviam trocado por outro, grande ou pequeno, nenhum escândalo era o bastante para a sede insaciável das pessoas de ter do que falar, enquanto a boiada passava, e ninguém via o chifre na própria bunda.

- O que eles tem na cabeça, tinham de prender aquele pilantra do Crown. – Disse um senhor perto dela.

- Tinham é de enforcar aquele merda nojento. – Disse outro.

- Uma hora a sujeira aparece, não tem como escapar. Tem que matar todos esses corruptos. – Comentou mais um.

Soluções de merda para situações merda, fazia sentido num mundo sem sentido.

***

Depois de uns minutos de metrô, estava no elevador de casa, podendo respirar um pouco de ar não polarizado de ignorância e burrice.

- Sadie McCarthy, como é que você foi fazer isso? – Encarou o espelho, o batom vermelho borrado em sua boca, tentando lembrar da noite que tivera com Saskia, tudo bem talvez merecesse, afinal cometeu um erro, ao deixar a frustração da agente comandar o julgamento da jornalista. O solavanco da cabine puxou-a de volta ao chão do elevador em seu andar.

Por fim dentro de casa, largou a bolsa no corredor, e foi arrancando as roupas jogando-as na poltrona, pegou a primeira garrafa de vinho e assim que a pôs nos lábios parou. Foi por ter ficado louca ontem que tudo isso aconteceu.

- Saco. – Fechou a garrafa e se largou no sofá, apoiando os cotovelos nos joelhos.

Pelo amor de Deus, não era a primeira vez que acordava em lençóis alheios, sim, mas em todas essas vezes não tinha ficado bêbada sem querer. Tudo tinha de ser calculado, lidar com mais de uma identidade exigia cuidado, e por mais que o FBI inteiro a conhecesse como a cachaceira que era, era a cachaceira nas horas certas.

Nisso sentiu uma pontada na cabeça, e não era de ressaca, mas sim do horário. Pegou o celular descarregado numa mão e o fio carregador na outra, 30 ligações perdidas de Alex mais uma penca mensagens, dia para tomar esporro duplo, da irmã e da chefia.

"Cabeça oca, me diz que você não teve nada a ver com esse surubão, porra!" a mensagem de Alex.

"Lindinha, me diz que você estava na porra do surubão" a mensagem de seu editor do jornal.


Deixou o aparelho de lado, fechou os olhos e deitou a cabeça para trás, deixando o silencio da casa a arrematar. A luz entrecortada nas persianas horizontais até o chão, sombreando e obscurecendo todo o apartamento, que naquela penumbra apática, nem parecia pertencer a ela, como uma máscara enganando todos, um mero disfarce à vista de todos.

Um truque, e dos mais estúpidos, a mentira à luz do dia, assim como suas máscaras.

O celular vibrou com notificações do Xuitter.

Sadia abriu a página no perfil da "Passada News", transmitindo a renúncia que assistira no metrô, mas de outro ângulo, e sem o corte seco da transmissão televisiva. De lá pode ver a pressa com que o prefeito deixara a câmara, sem nenhuma palavra trocar com os jornalistas.

Vídeos e mais vídeos da noite na casa do prefeito circulavam pela internet, a timeline parecia a home do Xvideos, mas ao invés de atores pagos, eram as pessoas mais importantes de Gotham sem roupas, nas posições mais inusitadas possíveis, e com os parceiros menos tradicionais possíveis.

Mas que festa, e que Sadie não aparecia, o que era um ponto positivo. Apenas se lembrava do mar de braços brancos e bandejas, estrelas rosa choque, e a dança, a música, e Saskia?

Mas lembrar do que fizeram na cama nada, mas que memória de bêbada mais filha da...

Os vídeos iam passando e passando, até que um deles chamou a atenção, não do surubão, mas do anúncio do Pink Panther, que daquele ângulo mostrou o prefeito saindo por trás do palanquem e entrando correndo num carro com a esposa e o filho.

Crown estava fugindo.

E diante do que havia nos jornais, e pelo que teria acontecido naquela festa, a renúncia não seria o bastante, expor ao ridículo quem te colocou lá no cargo.

Eleições em Gotham, tá de brincadeira?

A cidade era comandada pelos quatro pilares de Gotham: Castle, dos empresários; Continental, dos imigrantes; Bastian, da polícia; e Lagoon, a guarda costeira.

Esses eram os verdadeiros senhores de Gotham, e a maioria dos políticos filhos da puta, suas meras marionetes, a liberdade aqui é uma ilusão do sistema para te manter mansinho no curral, pois que encarcerado tentaria se soltar de correntes invisíveis?

A Matrix perfeita.

E pobres daqueles que nesses escândalos controlados, matam uns aos outros, quando o verdadeiro inimigo está lá se banqueteando, enquanto seus peões descartáveis morrem de fome.

E sendo Sadie uma raposa velha de polícia e jornal, não se abalava com as notícias, encarando quase tudo apática com a vida, vidas que ela a certa época, havia tirado várias com um belo sorriso na cara. Tudo sistema, tudo parte do plano, até essa tralha de surubão, ela não duvidava de ser também uma armação, uma cortina de fumaça para encobrir todo o resto, para esquecerem da catástrofe do dia anterior, como a soltura de Lex. Espertos, nada melhor que uma fofoca assim para largarem a casa pegando fogo, e se aprumarem no muro do vizinho mau.

Lembrava da festa, mas esse surubão ela havia perdido, ou quase, recordou dessa manhã, foi quando dedilhou a boca e sentiu o batom, dela, droga. Agarrou a manga da blusa jogada e finalmente limpou aquilo.

Sadie respirou fundo, soltando o ar lentamente pela boca sem o batom, cansada demais para pensar nos entediantes desdobramentos políticos, os quais somente serviriam para escandalizar a velharada e indignar um bando de crianças xingando no Xuitter, e os chamados idosos como ela, estariam ou fazendo algo de verdade e sendo ignorados como loucos, ou como ela, partindo para algo mais extremo.

O maior trunfo deles é o controle da ilusão da nossa liberdade, nos engordando com escândalos que em nada mudam a realidade, apenas aumentam o burburinho, que cala o grito dos verdadeiros problema, e quem algo faz é taxado de chato e maluco. O inimigo é muito mais amplo que um simples vilão escolhido do nome, mas uma corja deles e o teatro itinerante carregando toda a estrutura, a liberdade é uma ilusão.

E Sadie daria um gostinho dessa ilusão a eles, do controle que acreditam ditar a cada clique, um gostinho do próprio veneno, o incontrolável que temem, e eles que se virassem com explicações do inexplicável, sem o controle que acreditam ter, com o sumiço do Pink Panther, o diamante que seria roubado pela ladra número um de Gotham, Air.


***

Da autora: e ai Supercaps, como fomos hj? Um tanto bagunçadas de acordar em lençóis alheios? Sadie, não tenho como te defender. É agora q a coisa vai ficar séria, é agora q vem a ladra numero um de Gotham, é agora, Air.

Supercaps, eu to rolando de rir com os prints, e prometo me esforçar para escrever mais.

Também estou lançando a fic em formato AU no Xuitter, se quiser acompanhar por lá, Out of Touch e Blue Moon.

@ yukyytto, ou só me dá um oi, pq qualquer sinal de vida lendo minhas histórias, eu pulo de alegria...me façam pular

Um grande abração de lobo em vcs lindas, e até o próximo Out of Touch, AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUHHHHHHH!!!


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