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A agente e a jornalista

Por Kara...no momento

TOC! TOC! TOC! Quem é? É a diretora do FBI de Gotham City, Alex Danvers.

- Aqueles desgraçados! – Rosnou a diretora furiosa, chutando a porta ao entrar no próprio escritório.

E cada batida, cada forte passo eram como pequenos rojões estourando atrás da testa de Kara.

- Ai por quê, por que vida, por que você tem que bater na porta assim, ai minha cabeça. –Implorou Kara rolando para fora da mesa da diretora, despencando duma pilha de latas e garrafas de cerveja da gandaia do final de semana. – Aí minha cabeça. –Implorou massageando a testa para que não explodisse.

- Eu bato pra não ter mais de ver minhas estagiarias peladas na minha mesa! – Berrou a ruiva atrás dos óculos escuros.

- Que plural é esse? Foi só uma vez, tá. E fala baixo, minha cabeça tá explodindo. – Choramingava a loira com os óculos de grau tortos sobre o nariz.

- Ah pelo amor de Deus! – A diretora Danvers se aproximou da irmã mais nova, respirou fundo ajudando-a se pôr em pé. – Eu não to com cabeça hoje Kara, anda, e não deixa ninguém te ver sem os óculos. Vai. – Alex tirou os óculos de sol, e Kara pode ver os inchados olhos de choro e olheiras da irmã mais velha.

Um choro, mas de ódio, insônia de raiva, pálida de refeições esquecidas em pura indigestão, e que garganta conseguia engolir o próprio trabalho jogado no lixo como se nada fosse? Esse era o mundo delas, a vida delas, a sobrevivência delas nessa cidade de ratos, e Kara a anos sabia disso, bem como a irmã mais velha, que com todas as forças lutava contra esse mar de roedores corruptos.

Sabia não haver remédio para o que já havia sido decidido, sabia que não adiantava chorar, e sabia não ser culpa nem dela ou da irmã o sistema, mas por que ainda sim o sabor era tão amargo?

A loira saiu da sala fechando a porta atrás de si, para escutar um chute nas latinhas e as saudosas palavras da irmã:

- FILHOS DA PUTA!!! – Gritara Alex de dentro da sala para todo o departamento de Gotham ouvir, ouvir a sua frustração no dia de hoje, o dia em que soltariam o inocentado, absolvido e imaculado empresário Lex Luthor, depois dela o prender com tanto esforço.

O chefe da Continental, uma das maiores máfias de Gotham, preso para ser solto na semana seguinte à prisão; um escarnio, um tapa na cara de todos os agentes e inocentes mortos durante as investigações que o jogaram atrás das grades, transformados em confete para premiar e celebrar a soltura do careca mais famoso do mundo.

Seria um dia de cão para a diretora do FBI, que o prendera.

***

Algumas horas mais tarde Kara teve coragem de tentar entrar na sala da irmã, o que naquele dia se mostrava uma árdua tarefa até para os mais corajosos, que volta e meia aletoriamente eram alvejados duma latinha ou garrafa vazia – que também volta e meia a loira nem lembrava de ter bebido daquela marca.

- Alex? – Chamou Kara com o rosto ladeado do batente e a porta, o qual já foi fechando atrás de si ao entrar. A loira observou as pulsantes veias da testa da diretora, quase colocando fogo nos papeis que lia.

- Agora não Kara. Não to com cabeça pra nada hoje. – Respondera a ruiva segurando a fúria.

- É que, eu trouxe um saco de lixo pra levar as latinhas pra reciclagem. – Justificou Kara, mostrando o saco preto de onde tirou umas cervejas.

- Um saco de lixo pra você e um pack de cervejas pra que? – Resmungou Alex deitando os olhos sobre ela, e atirando a resma da sentença do juiz na parede atrás do pequeno sofá.

- Realmente eu entro nesse saco, mas não tem setor de recicláveis pra mim. – Riu-se a mais nova entrando no saco preto.

- Ah eu dou um jeito, vão te transformar em excelente grampeador. – A diretora voltou a olhar a tela do computador, onde transmitiam ao vivo pelo Xuitter a soltura de Lex. – Olha ele, parece até que gosta dessa atenção.

- Ele ama. – Kara jogou uma das cervejas para a irmã.

- Ele tem toda a cidade no bolso. – Pigarreou Alex.

- Ele tem todos nós no bolso. – Kara deu um gole na cerveja, se sentando na mesa ao lado de Alex..

- Ele não me tem, nem meu departamento, nem nunca vai ter. Eu vou arrumar um jeito, eu vou provar que a justiça prevalece, mesmo aqui em Gotham, vou provar pra eles que estão errados, que tudo tem um preço, até o preço do preço deles, e eles vão pagar. – Confessou a diretora, quase chorando. – Era assim que devia ser, foi assim que sempre nos contaram nas histórias. Eu preciso disso, saber que alguma coisa que nos contaram é real. – Deu mais um gole.

- Você é real, a sua vontade, a sua determinação, você as torna real, e elas te tornam real, é um ciclo que se retroalimenta. – Você vai conseguir, vai fazer justiça, e vai trazer algum senso a esses juízes de merda.

- Como viemos da mesma mãe? Eu a idealista pessimista, e você a realista otimista.

- Os mistérios da natureza. – Kara deu outro gole, assistindo com a irmã a soltura do bonito careca. De macacão laranja berrante da penitenciaria, descendo as escadas da porta da frente do fórum da cidade, sob os protestos de inúmeros civis, e clamores de jornalistas por uma entrevista. Sorrindo com as mãos entendidas frente ao corpo, chamando para a chincha quem desgostasse a sentença. Acompanhado de seus quatro advogados, aliás, três advogados e uma advogada. Adart Figuer, Limert DeLittle, Tormie Anbrozio, e Lena McGrath, os mais caros e celebres advogados do país, prontos a defender o diabo em pessoa, pela quantia certa.

Dinheiro na mão, calça no chão. E tem gente que se presta, tudo bem que executar é o trabalho do carrasco, mas PUTA MERDA esses quatro demônios do direito de Lex.

Umaenorme e luxuosa limusine preta os esperava ao fim da escada, um segurança abriu a porta de trás para os passageiros, entrando primeiro os advogados, e por último o careca que teve a pachorra de mandar beijos para todos os jornalistas e civis protestando com cartazes o chamando de assassino, ladrão e corrupto.

- Para todos os meus fãs, eu amo vocês. Mal posso esperar pelo próximo show. – Declamou ele, que continuou a mandar beijinhos e comprimentos com meio corpo para fora do teto solar. – Esse aqui é para a minha diretora favorita de todos os tempos! AMOR, QUERIDA, EU TE AMO, DIRETORA DANVERS! – Gritou ele a plenos pulmões mandando beijos para as câmeras, como se soubesse que ela o assistia.

O carro se foi com o careca, o espetáculo já havia acabado, porém o aueh online estava só começando e Kara sabia como ele ia tocar, pois literalmente seu celular começou a ser bombardeado de notícias e matérias com as manchetes:

"O caso da diretora do FBI com o chefe da máfia"

"Lex Luthor e seus contatinhos"

"Saiba quem é a namorada do grande empresário Lex Luthor"

"A diretora que facilitou a soltura do namoradinho da máfia"

Kara leu as primeiras manchetes e dali não precisaria de mais, o sininho das notificações do Xuitter de Alex também bipou na tela do computador e Kara teve de tomar uma atitude.

- Já deu, deixa eu levar esse lixo pra reciclagem! – Kara puxou o monitor com fios e tudo para dentro do saco de lixo.

- FILHOS DA PUTA!!! – Kara não conseguira pegar o celular de Alex a tempo, e antes que fosse morta, correu para fora da sala com a última cerveja, enquanto a diretora tinha um péssimo dia destruindo o escritório.

***

Mais tarde ao fim do expediente a loira passou no escritório da irmã.

- Oi, vim ver como você tava antes de ir. – Disse Kara na soleira da porta.

- Fecha a porta antes de falar comigo agente Benoist. – Rosnou a diretora.

- Já foram pro bar, tá todo mundo precisando dum bom porre no dia de hoje. Acho que até você. – Como cortava-a ver a irmã daquele jeito, e quem poderia culpá-la? Meses de investigação e as vidas de inocentes jogadas no lixo como se nada fossem. – Vamos, eu sei que você não bebe quando trabalha, mas hoje não tem no que trabalhar.

- Vai você, eu prefiro ficar sozinha hoje. – Respondera amarga, no tom da jovem Alex quando morrera o cachorro, desse tom não havia mais o que ser feito.

- Só me promete que você vai comer, pelo menos o café da manhã. – Nada mais que um aceno de cabeça fora a reposta. – Tá bom, então, até depois de amanhã da minha folga.

Kara foi fechando a porta, até ouvir a última fala da irmã.

- E você me promete que não vai atrás dos advogados do Lex, ou qualquer coisa dele sem um mandato. – Bufou Alex,

- Prometo, até depois de amanhã. – Fechou a porta sem olhar para trás, sem se quer temer a palavra que dera.

A loira deixou o prédio do FBI se dirigindo para a estação de metrô mais próxima, onde se enfiara no banheiro para uma rápida troca de roupa. Trancou a porta da cabine e jogou a mochila sobre a tampa do vaso, e dela tirou um chapéu que estava por cima de tudo das roupas, trocou a camisa clara para uma mais escura, a calça formal para um jeans mais rústico, embolou toda roupa da agente e a socou para dentro da mochila, junto da arma e o distintivo.

Esperou um pouco até que todo o banheiro estivesse silencioso, e por fim deixou a cabine, soltando seu rabo de cavalo diante do grande espelho do banheiro.

- Não se preocupa mana, eu não vou atrás de ninguém, mas a Sadie vai. – Disse puxando os óculos, desfazendo a magia do disfarce.

Os claros fios escureciam da raiz as pontas, o loiro da agente Kara Benoist dava lugar ao castanho da jornalista Sadie McCarthy, sua segunda e secreta identidade.

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