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11. Ser feliz é assim

Grossas gotas de chuva batiam contra o vidro da janela, a temperatura diminuira consideravelmente pela aquela manhã, o calor aconchegante do quarto fizera com que Henry e Charlotte estendessem seus sonhos para além do planejado. A consciência já começar a tornar conta do Hart, ele se deteve nas sensações antes de abrir os olhos, no corpo quente de Charlotte enrolado ao seu, no som da chuva que caía constante do lado de fora, na luz fraca que atravessava suas pálpebras e o fazia despertar aos poucos.

Abrindo os olhos com preguiça, os piscou lentamente enquanto soltava um longo bocejo, Charlotte se remexeu contra ele, porém não acordou. Henry encarou o rosto tranquilo apoiado em seu peito, os cílios escuros que tremeluziam e a pequena insinuação de sorriso nos lábios. Se sentiu derreter abaixo dela, retirou um cacho teimoso de sua testa, sua mão se detendo e acariciando a face macia. Percebeu ali que acordar ao lado de Charlotte era algo especial e que poderia passar o resto dos seus dias presenciando aquele instante.

- Posso sentir seus olhos em mim, Hart. - a voz levemente rouca o assustou, ela continuou a falar sem abrir os olhos. - Não consigo dormir com você me encarando desse jeito.

- É um ótimo meio de despertar, se quer saber a minha opinião. - rebateu sorrindo, a abraçando um pouco mais forte.

- Pelo visto consegui um despertador pessoal. - brincou, abrindo seus brilhantes olhos castanhos ao apoiar o queixo em seu peito para encará-lo. - Mas fico um pouco decepcionada por você não vim com música.

- Não seja por isso. - declarou animado, beijando a ponta de seu nariz. - I have loved you since we were 18. Long before we both thought the same thing. To be loved and to be in love...

Charlotte riu o beijando suavemente em seguida, porém, antes que Henry aprofundasse o beijo, o som inconfundível do toque de seu celular os fez parar.

- É a Piper. - ela avisou após se esticar para buscar o aparelho na mesa de canto. - E o Jasper.

- É melhor atender. - Henry sentou-se apoiando as costas na parede.

Charlotte cruzou as pernas embaixo do corpo e o encarou cética, o movimento fez a camiseta que ela usava subir e deixar a mostra uma boa parte de sua pele. Henry fez esforço para desviar o olhar e prestar atenção no que ela falava.

- Você sabe que se atendermos nesse estado em que estamos é contar a todos que estamos juntos, certo?

Franziu o cenho confuso, tentando camuflar a sua insegurança quando perguntou:

- E isso seria um problema?

Charlotte pareceu ter percebido apesar de tudo já que negou prontamente com a cabeça e abriu um sorriso amoroso.

- Claro que não. - afirmou, buscando sua mão sobre a cama para entrelaçar seus dedos. - Se você estiver pronto eu estou.

Sorriu confiante, a puxando para si, ela abriu outro de seus sorrisos apaixonantes antes de sentar em seu colo e beijá-lo novamente. As mãos de Henry apertaram suas coxas, subindo lentamente até pele quente e macia de sua cintura por dentro da blusa, Charlotte mordeu seu lábio inferior quando ele arranhou suas costas levemente.

- Temos... que atender. - declarou, se divertindo com a frustração dele quando o toque insistente do celular pôde ser ouvido novamente.

Henry resmungou, deixando a cabeça cair para frente ao apoiar a testa no ombro de Charlotte. Seu corpo vibrou por conta da risada dela antes da mesma sair de seu colo e pegar o celular. A Page sentou ao seu lado e em uma pergunta muda o esperou responder.

- Vamos logo, quanto mais cedo eles superarem mais rápido podemos desligar.

Falou, atendendo a ligação em seguida e vendo a realização descer imediata sobre Jasper e Piper. Trocou um olhar divertido com Charlotte quando os outros dois finalmente pareceram encontrar sua voz, o resto da manhã com toda a certeza seria gasto com aquela ligação.

《◇》

- Poderia ficar aqui por tanto tempo.

Charlotte riu do tom arrastado de Henry, mas permaneceu abraçada à ele como um bicho preguiça. Os dois estavam na área do estacionamento do aeroporto, encostados no carro da Page enquanto esperavam a hora de Henry voltar. Charlotte precisava terminar um trabalho para ser entregue pela manhã cedo, então não veria ele partir naquela noite.

- Anda, você não pode perder esse vôo. - se forçou a afastar-se dele.

- Poderia.

- Mas não vai. - declarou, o beijando levemente antes de o dar às costas para colocar seu celular no painel do carro. Fechou a porta falando. - Não se atrase para se encontrar com sua mãe.

- Nem em sonho. - estremeceu exageradamente. - É arriscado ela me encontrar e me arrastar pela orelha. - garantiu, a abraçando por trás. - Sempre um poço de delicadeza a dona Siren.

- E por falar em pais. O meu quer conversar com você. - informou, apoiando a cabeça em seu ombro e encarando parte de seu perfil, riu baixo quando viu o nariz dele enrrugar levemente. - Não precisa ficar assim, meu pai sempre gostou de você.

- Sei que sim, mas seu pai sempre foi muito... curioso. - Charlotte sabia que deve ter sido difícil encontrar aquele adjetivo. - Agora que eu estou namorando a filha dele, ele vai querer saber de tudo, realmente tudo, Char.

Torceu o nariz ao perceber que ele tinha razão, seu pai sempre foi um fofoqueiro um tanto intrometido. Sua mãe constantemente dizia que esse fora um dos motivos que levou a separação, a boca dele era maior que o mundo. Parou seus pensamentos analisando a frase de Henry, girou dentro de seus braços o encarando um tanto surpresa.

- Você me chamou de namorada.

- Chamei? - perguntou visivelmente surpreso. - Bom, é isso que somos, não é? Namorados.

- Acho que sim.

- Você acha? - riu divertido quando ela deu de ombros levemente. - Por acaso ainda está com dúvidas em relação às minhas intenções?

Charlotte abriu um pequeno sorriso malicioso, inclinando a cabeça em direção à ele quando afirmou:

- Suas intenções estão mais do que claras. Você as comprovou diversas vezes.

- E queria continuar comprovando. - a beijou no canto da boca, descansando sua testa na dela enquanto fitava seus olhos. - Mas vamos ter que passar uma semana separados. E depois...

- Com o depois nos preocupamos mais pra frente. - o interrompeu suavemente, não era o momento para começar a surtar por suposições futuras. - Vai dar certo. A gente vai dar certo. - repetiu firme, estava confiante e queria que ele também se sentisse assim.

Henry assentiu prontamente, sorrindo da seriedade estampada no rosto de Charlotte.

- Vamos fazer dar certo. - prometeu, a abraçando forte enquanto ela escondia o rosto na curva de seu pescoço. - Sou completamente apaixonado por você, Char.

Charlotte sentiu seu coração esquentar, aumentou o aperto de seus braços ao redor da cintura dele, depositando um beijo em seu pescoço.

- Isso é bom. - confessou, um suspiro quase aliviado escapando de seus lábios. - Também estou apaixonada por você e parece que a cada vez que te tenho assim tão perto, o que eu sinto aumenta um pouco mais.

Retirou seu rosto do seu esconderijo preferido para encontrar Henry a encarando com um brilho inconfundível no olhar e um sorriso provocativo nos lábios.

- Nunca pensei que iria ver Charlotte Page sendo romântica.

- Calado. - revirou os olhos para o tom brincalhão, tentando sair de seus braços, mas Henry a apertou contra ele novamente.

- Tenho que me esforçar pra fazer alguns discursos extremamente românticos também...

- Caramba, Henry.

- Você fica tão melosinha, eu acho a coisa mais fofa...

- Já deu! - o cortou tentando segurar a risada. - Está na sua hora. Vai logo. - pediu, o empurrando levemente após sair de dentro do seu abraço.

- Agora quer me ver longe? Não vai aguentar nem dois minutos quando eu pousar e tenho certeza de que vai me ligar. - declarou convencido.

- Quer saber, minha paixão está diminuindo.

- Mentira. - disse, rindo alto. - Seu amor por mim é inversamente proporcional a distância.

- Exato. Quanto mais longe você está, mais eu fico feliz. - abriu um enorme sorriso para comprovar.

Henry gargalhou e juntou seus lábios em uma velocidade que a surpreendeu. Seus braços logo se enrolaram ao redor de seu pescoço, o braço dele contornando sua cintura enquanto seus lábios se encaixavam em um beijo profundo. Charlotte o afastou sem querer, ele não poderia perder esse vôo. Henry resmungou quando se afastaram, soltando um suspiro insatisfeito e dramático que a fez rir.

- Não, quanto mais longe, maior a saudade. - piscou um olho ao reformular o que ela dissera, dando alguns passos para trás.

- No caso seria somente proporcional. - o corrigiu, sorrindo abertamente - Mas aceito porque você tentou usar termos científicos comigo e isso foi extremamente...

- Atraente?

- Eu ia dizer meigo, mas acho que atraente também serve. - mordeu o lábio inferior ao encarar lentamente todo o seu corpo. - Mas sério, você precisa ir se não quiser perder o vôo.

- E agora. - segurou o rosto dela entre suas mãos, um beijo calmo e apaixonado teve uma duração frustrante para os dois. - Tchau, linda. - beijou sua testa ao se afastar. - Nos vemos no casamento.

- Tchau. Me manda mensagem quando chegar. - pediu séria, ele tinha uma mania horrível de esquecer de avisar que estava vivo.

- Vou ligar pra você não sentir muita falta da minha voz! - gritou, sorrindo enquanto caminhava de costas. - Não vou deixar você ficar com abstinência de Henry Hart!

- Vai logo!

- Te amo!

Os olhos de Henry brilhavam e ela podia perceber mesmo a distância, seu coração esquentou ao passo que sentia seu corpo querer correr de encontro ao dele.

- Também te amo.

Declarou baixo como uma promessa enquanto o via se afastar rapidamente. Soltou uma alta gargalhada quando Henry tropeçou em algo e quase se chocou contra um senhor que andava no sentido contrário, seu corpo tremia com suas risadas quando escutou o senhorzinho xingar seu namorado antes dele mandar um beijo para o desconhecido e correr para a segurança do aeroporto. Charlotte teve que admitir, a saudade que Henry Hart provocava era proporcional a distância entre seus corpos.

"Eu tenho te amado desde que tínhamos dezoito anos
Bem antes de pensarmos a mesma coisa
Sobre ser amado, e estar apaixonado"

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