Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

04. Uma conversa conveniente

- Vocês conversaram com calma, certo? Não teve troca de xingamentos ou socos, mesmo que ele mereça?

Henry gargalhou após as perguntas de Charlotte. Estava em uma ligação de vídeo com ela enquanto procurava por flores para enfeitar o salão do casamento de Bysh, Jake havia conseguido um lugar em poucas horas e após escolher as flores e buscar as lembrancinhas em outra cidade, finalmente estaria terminando a sua parte das tarefas.

- Não houve nada disso, não se preocupe. - a tranquilizou, sorrindo ao tocar nas pétalas das rosas vermelhas que faziam parte de um enorme buquê no meio da estufa. - Vou aparecer inteiro para você, querida.

- É bom mesmo. - falou rindo. - Não vou passar o fim de semana inteiro cuidando de você como nos velhos tempos. Não seja mais tão irresponsável.

- Nossa, essa doeu. - dramatizou, seu rosto franzido em uma careta de dor. Charlotte somente arqueou uma sobrancelha como se esperasse por outra resposta. - Eu sou uma nova pessoa, Char. Eu praticamente fujo de discussões.

- Aham. - ela não parecia nada convencida. - Vou fingir que acredito nisso, querido, até porque sua veia dramática nunca o colocou em problemas, não é mesmo?

Riu da provocação sarcástica e voltou a atenção novamente para o que deveria estar fazendo ali na estufa.

- Quais flores a Bysh quer?

- Nenhuma. - respondeu, o deixando confuso. - Ela não gosta de flores, mas o Nico ama. Na verdade ele quer umas flores de nome engraçado enfeitando todo o salão.

- Lembra qual o nome?

- Deixa eu ver.

Esperou por ela, caminhando entre as flores se sentindo bem, não havia parado para pensar no quanto tinha sentido falta de estar rodeado por plantas. O acampamento que participou quando mais novo fora uma das melhores experiências da sua vida, pensou em trabalhar com isso por um tempo, mas sempre voltava para a luta contra o crime, mesmo que indiretamente.

- Achei! - o grito animado dela o assustou, fazendo Charlotte rir levemente antes de continuar. - Ele quer begônias.

- Para um estilo Las Vegas?

- Não me pergunte, não consigo acompanhar o raciocínio daqueles dois.

O Hart olhou ao redor à procura de alguém que trabalhasse ali, avistou ao longe um homem baixinho que olhava para os lados nervoso, ele vestia uma jardineira verde com o logo da floricultura e quase correu quando viu Henry se aproximar.

- Bom dia. - saudou simpático, recebendo um olhar desconfiado. - Por acaso vocês têm begônias?

- Três mil. - praticamente cuspiu a resposta.

- Três mil pelo quê? - indagou confuso, Charlotte franziu o cenho do outro lado da tela.

- Cem flores. Três mil.

Henry riu incrédulo quando ele repetiu de forma brusca.

- Você deve estar ficando louco. Três mil por cem flores é um absurdo.

O homenzinho fechou ainda mais a cara e apontou uma tesoura de jardinagem na direção de Henry.

- Três mil.

- Quero falar com o seu chefe. - pediu, tentando conter sua impaciência.

- Chefe saiu. Três mil.

- Quando ele volta?

- Não sei. Três mil.

Bufou irritado, passando a mão pelo rosto que começava a se encontrar vermelho de irritação. Charlotte mordia o lábio para impedir o sorriso e ele resolveu ignorar a falta de apoio por parte dela.

- Você tem algum cartão com o número dele? - tentou novamente.

- Não é da sua conta. Três mil.

- É claro que é da minha conta! - explodiu exasperado. - Se eu estou querendo comprar a porcaria das flores o número dele é da minha conta sim!

- Não ligo. Três...

- Mas que merda!

As gargalhadas de Charlotte romperam do celular enquanto Henry entrava em uma discussão com o trabalhador. Após arrastados e cansativos minutos finalmente ele conseguiu um número, e uma enorme dor de cabeça.

- Era pra você ter me apoiado e não ficado rindo de mim. - resmungou cansado quando voltou para o carro.

Charlotte abriu um sorriso brilhante e declarou:

- Acho tão fofo quando você fica irritado, parece um tomatinho.

- Você poderia ter pelo menos dito que eu fico extremamente gostoso quando discuto. - provocou, ligando o carro após colocar o celular no suporte.

A Page riu novamente, rolando na cama para deixar o celular apoiado em alguma almofada.

- Não vou te elogiar quando você estiver no meio de uma discussão. - deixou claro, mas seu tom mudou para um mais provocativo ao continuar. - Agora, quando você está lutando é uma história totalmente diferente.

- Eu sei, você nunca foi discreta. - sorriu ao ver que a havia pegado de surpresa. - Não se preocupe, também sempre dei umas conferidas em você.

- Você ficava me secando? - indagou intrigada.

- Como não ficar era a pergunta que você devia se fazer.

Sorriu satisfeito ao ver que a havia deixado sem fala, ligou o rádio baixinho enquanto esperava por uma resposta da amiga.

- O que você está tentando fazer, Henry Hart?

- Nada que você também não esteja fazendo, Charlotte Page. - acusou, notando que ela estava se preparando para ficar na defensiva. - Se suas próximas palavras não forem, "Eu quero você, Henry", é melhor nem abrir a boca.

- Você sonha. - ela revirou os olhos exasperada o fazendo soltar uma risada.

- Acredito que quem esteja tendo sonhos assim seja você, afinal, você sempre teve uma leve tendência a me ter como protagonista deles.

- Não ouse desenterrar o passado. - avisou, levemente sem graça. - E se eu não me engano, os seus sonhos sempre foram mais... ativos quando se tratavam de mim. - declarou, abrindo um sorriso cheio de intenções que o fez sentir o rosto esquentar. - Por acaso está tendo novos sonhos comigo, Hen?

- Por acaso você quer eu esteja? - rebateu rapidamente em um tom sedutor, sorrindo vitorioso quando escutou somente o silêncio dela.

- Você quer que eu queira?

Quando parou em um sinal vermelho, seus olhos se voltaram para a mulher do outro lado da tela, seus olhos escuros o provocavam inúmeras sensações mesmo a quilômetros de distância. Desviou levemente o olhar para os lábios carnudos que se encontravam entreabertos, mordeu os próprios para impedir qualquer som vergonhoso de escapar de dentro de si. Inspirou fundo e abriu um sorriso confiante em seguida.

- Acho que só vamos descobrir quando nos encontrarmos na sexta.

Declarou, piscando um olho para ela antes de encerrar a ligação. Assim que a tela escureceu, soltou o ar em uma longa lufada, seu coração batia acelerado e suas mãos apertavam o volante quando se pôs em movimento.

- É a Charlotte, a sua Charlotte. Não sua, sua, mas sua melhor amiga. - repetiu em voz alta, tentando tirar seus pensamentos dos caminhos perigosos que estavam seguindo. - A mesma Charlotte que estava claramente flertando com você e por quem você tem uma queda absurda. - não conseguiu conter a risada incrédula. - O que é que está acontecendo comigo?

Por mais que se perguntasse, não podia negar que sabia muito bem a resposta e o que faria com ela dependeria de como seria a viagem que iria fazer para visitar a melhor amiga no fim da semana. Das duas uma, ou voltaria com uma nova realidade ou com um coração machucado. Só torcia para que se o pior acontecesse, que ela não ficasse com a pior parte.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro