Capítulo 26
Narrado por Thomas Hoyer.
"Se você quer amor, você vai ter que passar pela dor." If You Want Love, NF.
O barulho do alarme de meu celular me fez submergir do texto jurídico que eu tentava ler por quase uma hora e meia. Desliguei o som assim que li a mensagem "comprar flores para Lydia" que eu havia colocado para que evitar ser traído pela minha péssima memória. Na tela, mostrava-se a foto que eu havia tirado quando estávamos no Natal e ela brincava com os meus primos menores. Vestida com um suéter vermelho e branco, o sorriso que ela carregava no rosto era tão grande que era quase palpável a genuína felicidade que Lydia sentia.
Eu amava Lydia. Gostaria de fazer diversas comparações em relação às estações do ano ou como a natureza se comportava para esclarecer o que eu sentia, mas a verdade é que eu não tinha alma de poeta.
Queria muito ter a coragem de pedi-lhe em casamento de vez e construir nossas vidas juntas, mas eu não tinha mais 20 anos e o sonho ingênuo de constituir uma família de uma hora para outra, sem uma base forte. Não tinha mais aquela certeza de que iria ter filhos e envelhecer ao lado da mesma mulher, no entanto, isso não significava que eu achasse impossível. E por haver a remota possibilidade de que aqueles sonhos pudessem se tornar realidade, eu seria o mais cuidadoso possível.
Lydia poderia dizer que não sentia-se insegura com nosso relacionamento, mas há muito havia aprendido que ela escondia muita coisa em seus grandes olhos castanhos. Ela era namorada de um completo babaca antes que nos conhecemos e era natural não querer apressar as coisas. Seja o que for, embora minha preferência era de tê-la perto, não iria sufocá-la. Antes de mais nada, Lydia era uma mulher independente que sentia a necessidade de ter coisas para si. Eu não iria ser quem tiraria sua individualidade quando fora um dos motivos que me fez apaixonar-me perdidamente por ela.
Depois de ligar para a floricultura e pedir que enviassem o buquê para casa, voltei ao trabalho tentando não pensar nos planos que havia feito para aquela noite.
Já estava escurecendo quando saí do meu escritório. Cumprimentei os funcionários que encontrava no meio do caminho e entrei no carro para ir direto para Ala A.
Após liberar minha entrada, fui para dentro da cozinha. Como de costume, Rose estava já arrumando-se para sair. Às vezes eu conseguia chegar antes que ela fosse embora, às vezes não. Quando eu tinha a oportunidade de encontrá-la, perguntava sobre como ia a manutenção da casa. Uma mansão como aquela não era fácil de cuidar e muitas vezes pensei em me mudar para um apartamento, algo mais prático.
- Como andam as coisas?
- Bem, Thomas. Só tivemos um problema com a encarnação do banheiro da área de lazer em cima, mas vamos resolver em breve.
Assenti e inspecionei a cozinha com o olhar até ele cair sobre o buquê intacto em cima da mesa.
- Onde está Lydia?
- Não chegou ainda - disse Rose.
Mandei mensagem para minha destinada, mas ela não respondeu. Tentei ligar para Lydia, porém seu celular estava fora de área ou desligado. O telefone dela provavelmente estava sem bateria, então.
Murmurei uma despedida para Rose e fui para a garagem procurar por Balmër. Ele estava rodando a chave da minha BMW com distração, por isso endireitou as costas com rapidez ao me ver.
- Senhor Hoyer - disse assim que cheguei mais perto.
- Você não acompanhou Lydia hoje? - inquiri colocando a mão no bolso da calça cinza claro que eu usava.
- Estou esperando ela ligar para que eu vá buscá-la, senhor - respondeu.
- Pensei que fosse seu guarda-costas - falei com frieza.
- Estou fazendo o que você pediu, senhor Hoyer. Protejo sua destinada, não a persigo - falou ele usando as palavras que eu havia dito quando o escolhi para trabalhar para ela.
- Quando ela ligar, me avise - ordenei me sentindo um completo idiota por estar preocupado sem motivo.
Subi para meu quarto e tomei banho. Já vestido como um reles mortal, passei boa parte do tempo passando os canais da TV da cozinha esperando que Balmër aparecesse. Só então que uma longa hora se passou, voltei a chamá-lo e Nelson não havia recebido nenhuma resposta de Lydia.
Desbloquei meu celular para ligar mais uma vez quando recebi a mensagem com apenas uma frase que liberou uma onda de desespero sobre mim.
"Por que você não levou a sério meu recado, irmãozinho?"
E abaixo estava a imagem de Lydia amordaçada. Os seus olhos castanhos estavam inchados, aterrorizados e o rosto estava molhado, como se tivesse chorado por muito tempo.
O terror dominou o meu corpo como uma onda de frio e minhas mãos começaram a tremer. Aquilo não podia estar acontecendo, não podia! Nós tínhamos um acordo, sheisse!
Entrei em um carro qualquer e dirigi como se minha vida dependesse disso. E dependia, realmente. Se algo acontecesse com Lydia eu nunca me perdoaria.
O canto dos olhos já enchiam de lágrimas, mas eu não podia cair completamente no desespero naquele momento. Quase bati em dois carros, porém continuava a pisar no acelerador. Se eu ligasse para a polícia, nada aconteceria. Nem mesmo Peter poderia me ajudar naquele momento, pois ele estava no meio do país. Só existia uma pessoa que tinha o poder de me ajudar, a mesma que mandou o recado de Tobias.
O nome Tobias Hoyer era amargo em minha boca. Além de roubar todos os meus sonhos e projetos, assim como minha liberdade, ele tinha a sequestrado. Eu conhecia a mente sórdida do meu irmão e por pura falta de responsabilidade ignorei sua ameaça.
Cheguei no meu destino e entrei na casa ignorando qualquer pessoa que dissesse meu nome. Subi as escadas de dois em dois degraus sentindo o ódio aquecer meu peito e a vontade absurda de socar alguém atacando meus nervos. Fui em direção ao quarto que eu me direcionei tantas vezes e abri com violência.
Minha mãe deu um salto de susto da poltrona e meu pai saiu do closet alarmado e segurando uma toalha nas mãos. Olhar para aqueles dois vivendo suas rotinas na maior tranquilidade, enquanto Lydia estava sofrendo sabe Deus lá o que, fez minha raiva florescer.
- Filho, o que houve? - indagou Natashia Hoyer com o olhar mais inocente do mundo.
- Onde está ela? - perguntei com a voz em tom glacial que sugeria que minha sanidade estava a um fio.
- Ela quem? - disse meu pai fingindo não saber do que se tratava.
- Lydia, seu idiota - respondi sem um pingo de paciência - O que vocês fizeram com ela?
Aitofel ainda teve coragem de parecer surpreso ao comentar:
- Por que você não liga para ela, Thomas? Não precisa fazer esse show todo - então, acrescentou: - Quem sabe ela não fugiu de você, não é? Ela parece uma garota esperta, deve ter se cansado de seus dramas.
Dei um passo em sua direção e cerrei o punho, sentindo suas palavras pesarem em meu peito.
- Você já ligou para ela, querido? Talvez Lydia tenha ido para casa de uma amiga - falou minha mãe. Olhei para aquela conta de forma cética.
- Foi você que me avisou que poderiam fazer alguma coisa com ela, sheisse! Para de se fazer de cínica - gritei ainda com a memória das palavras dela em mente. Ela deu um passo para trás, assustada.
- Não grite com sua mãe - advertiu Aitofel. Ignorei-o.
- Eu estava fazendo justiça, mãe. JUSTIÇA! Qual é o problema de vocês dois? Três, aliás. Daniel Fuller tinha que pagar pelo que fez, mas vocês preferem ir onde a Shadow ganha mais, não é? - eu disse olhando com firmeza os olhos azuis da minha mãe. - E, para isso, pegam uma inocente, que não tem nada a ver com a história!
Percebi que estava muito perto e já encurralava Natashia na parede com o relevo persa. Ela me olhava amedrontada, finalmente mostrando algo verdadeiro além daquela preocupação fingida.
- Fique longe da sua mãe, porra! - gritou Aitofel e quando olhei para ela vi uma arma apontada para mim, a qual estava escondida debaixo da toalha que ele segurava anteriormente.
Dei dois passos para trás com as mãos levantadas. O suor descia pela têmpora.
- Se você fizesse o que Tobias pediu isso não teria acontecido, caralho - ralhou ele - Mas não. Você tinha que ser o Superman, o herói brilhante. A Shadow está de olho há muito tempo e você sabia disso. Daniel tem muito mais poder do que você pensa, Thomas. Tobias está apenas cumprindo ordens.
- Eu só quero ela de volta.
- Então vamos resolver isso como pessoas civilizadas - falou Natashia erguendo as costas, parecendo inabalável - É questão de tempo para que Tobias peça o resgate.
Porém o resgate não veio naquela noite. Eu sabia que localizar o celular seria perca de tempo, pois Tobias era profissional. Assim que enviei uma mensagem perguntando o que ele queria em troca, recebi a notificação de que o celular não existia.
Além da imponência que sentia, havia a normalidade que meus pais lidavam com a situação, como se eu estivesse ali em sua casa apenas para fazer uma visita. Minha mãe ainda teve coragem de me oferecer biscoitos e, da mesma forma calma que ela me falou, respondi que ela fosse ao inferno.
Eu não podia fazer nada a não ser esperar a boa vontade do meu irmão. Só de pensar no sofrimento que ele e os outros componentes da Shadow causava em minha destinada, meu peito sangrava junto. E eu não podia fazer porra nenhuma.
Quando deu meia-noite recebi um vídeo, dessa vez de um número da Bulgária. Nele vi Tobias segurando o rosto de Lydia com violência e ele ordenava para que ela sorrisse para mim. Aquilo foi a pior dor que já senti na minha alma. Pela primeira vez quis matar meu irmão com minhas próprias mãos e fazê-lo tomar de seu próprio veneno.
Minhas mãos fincaram nos braços da poltrona em que estava sentado no escritório do meu pai. Desejava ameaçá-lo e fazê-lo dá alguma informação sobre Tobias, mas ele não largava a arma de maneira nenhuma. Planejei uma luta corporal, porém eu tinha ideia de que não conseguiria. Sempre fui quem apanha, nunca quem bate. Aitofel Hoyer atiraria em mim e a certeza existia. Ele não mataria - eu era precioso demais para isso - contudo meu progenitor podia muito bem deixar-me sem andar ou coisa pior. Toda a maldade que Tobias possuía vinha do meu pai.
Quanto mais o tempo passava mais difícil era segurar as lágrimas da desesperança que me dominava. Tobias não precisava daquele teatro se tivesse alguma forma de resgate. Ele ia matá-la e iria levar minha alma junto.
Assim que aquela noite tempestuosa acabasse, eu receberia o corpo sem vida de Lydia na frente da mansão. Quando isso acontecesse, o esquema da Shadow ia parar no jornal por minhas mãos e antes que a punição chegasse a mim, eu mesmo iria dar um fim em minha vida. Lydia era a única cor que havia no mar de cinza que eu vivia e se ela fosse embora, então não valia a pena continuar. Fazia muito tempo desde que eu não planejava minha morte, mas naquela vez nunca foi tão real.
Eu não iria viver em um mundo onde Lydia Blackwell não existia.
E foi aqueles pensamentos que alimentei até a manhã seguinte. Meu corpo doía, os lábios estavam secos e no peito sentia uma angústia tão grande que tudo que eu desejava era gritar em desespero, mas o clamor estava entalado na garganta.
Às oito horas da manhã, quando me levantei até a cozinha da minha antiga casa para beber água, recebi outra mensagem de Tobias.
"Acabei."
O choro subiu na garganta e mordi o lábio com força, cortando-o. Meus joelhos cederam até o chão, as forças esvaindo como uma névoa passageira.
"Prepare o habeas corpus de Daniel Fuller. Assim que ele estiver fora da prisão, você terá Lydia. Ao menos o que sobrou dela."
Apesar da última frase fosse ambígua, agarrei-me aquele fio de esperança que apenas quem ama pode possuir.
Além de chegar no forúm tarde e sem o habitual terno, tive tonturas até chegar na minha sala por causa do longo período de tempo sem comer e sem dormir. Fui amparado por uma dupla de funcionários conhecidos e eles me levaram até o meu local de trabalho. Ms. Snyder estava alarmada com meu estado caótico de vestimenta, mas obedeceu-me de imediato quando ordenei que digitasse um ofício para mim. Eu não tinha condições nem mesmo de olhar para meu celular sem sentir uma enorme dor de cabeça, muito menos conseguiria escrever algo legível.
A ordem foi deferida e a tarde os jornais já noticiavam a saída de Daniel Fuller a prisão. Em outra situação, eu ficaria incomodado com a ideia de quantos artigos criticando minha atitude seriam publicados, mas pouco importava naquele momento. Eu apenas queria que Lydia estivesse em segurança.
A mensagem dizendo a localização chegou logo em seguida e o aviso prévio para que eu não fizesse nenhuma gracinha ou "os três vão morrer". Lembro de ter suspirado com alívio com o subentendido da frase.
Lydia estava viva.
Só descobri quem era a terceira pessoa ao chegar no terreno baldio que antes foi um lixão e tinha se tornado abrigo para a grande maioria dos cidadãos que era da Ala Z. O lugar fedia a esgoto, tinha uma aparência horrível e as condições eram tão degradantes que nem mesmo animais deveriam ser tratados com aquele descaso. Não pude prestar mais atenção, no entanto. Meu foco era achar minha destinada com vida e a proteger do monstro que era meu irmão.
Demorei bastante tempo para encontrá-la, o que me fez começar a pensar que talvez eu tenha caminhado ingenuamente em direção a uma armadilha. Porém, pela graça de Deus, encontrei-a com o último homem que eu pude imaginar defendê-la naquele momento.
Corri em sua direção e meu coração afundou no peito ao ver seu rosto inchado e cheio de hematomas. Lydia era alta e esguia, mas o tremor que passava por seu corpo dava a impressão que tinha ficado miúda de uma hora para outra. Caio também não parecia inteiro. Ele tinha mais hematomas do que minha destinada e parecia mais magro do que a última vez que o vi. Em seu olhos vi que algo importante no fundo da sua alma se quebrou, algo difícil de ser reparado e automaticamente senti empatia. Eu já havia sido quebrado uma vez também.
- Lydia, sou eu - falei com a voz tremendo de emoção - Você vai ficar bem. Vou levá-la para casa.
Ao contrário do que eu esperava, Lydia agarrou a camisa cheia de sangue de Caio com força. Seus olhos estavam esbugalhados e temerosos. A dor que eu senti foi dilacerante. Eu causei aquilo nela. Se eu tivesse ouvido o aviso, nada disso teria acontecido. Se eu tivesse deixado Daniel Fuller em paz, tudo estaria bem.
- Fique longe de mim, Tobias - disse ela em desespero - Eu não fiz nada, por favor!
Ser confundido com Tobias por ela foi suficiente para deixar-me sem chão. Era como se todo meu mundo tivesse sido estraçalhado.
Caio, no entanto, me reconheceu de alguma maneira e levou-a com dificuldade até meu carro.
Os dois ficaram em silêncio e embora eu tivesse curiosidade para saber como o ex namorado de Blackwell se envolveu com toda aquela história, continuei calado tentando assimilar tudo que aconteceu nas últimas vinte e quatro horas.
Levei-os ao hospital pouco me importando no que iriam dizer quando descobrissem que minha destinada estava tão ferida como um gato de rua. Levando em consideração o dinheiro que dei para a secretária e a enfermeira, sigilo não seria um problema.
Eu senti a exaustão chegar quando sentei para esperar eles terminarem de ser atendidos e acabou que eu também tive que ser levado à emergência, pois comecei a vomitar o que parecia apenas suco gástrico, já que não tinha comido nada.
Nós recebemos alta quase no final da noite e liguei com o telefone do hospital para que um dos meus motoristas nos levasse para casa. Caio pediu para ir à Ala D e deixei-o de frente a um condomínio fechado. Acompanhei-o para ter certeza que ele não precisava de ajuda - afinal, ele estava vestido de trapos. Não ia fingir que poderia ser mal interpretado por causa das roupas que vestia e não desejava que ele sofresse mais um perrengue naquele dia. Sua destinada desceu minutos depois e agarrou com tanta força que ele soltou um gemido de dor, mas abraçou-a mesmo assim.
Voltar para casa sentado ao lado de Lydia foi outra angústia. Queria abraçá-la e dizer que aquilo não ia acontecer de novo, que eu iria protegê-la e que acima de tudo eu a amava. Queria mostrar quão aliviado me sentia em tê-la ali do meu lado respirando e viva. Porém, a realidade nua e crua era que eu era igual ao meu irmão na aparência e isso tinha confundido sua cabeça. Só Deus sabia o que tinha acontecido nas últimas horas e o que Tobias fez para Lydia.
Felizmente aos poucos minha destinada foi acalmando-se e seu olhar deixou de ser tão amedrontado como antes. Toquei a sua mão e longos segundos depois ela apertou sua palma na minha sem muita força e em silêncio.
Rose esperava por notícias na cozinha e ficou assustada ao ver os curativos e bandagens que Lydia carregava. Disse a ela que explicaria depois e subi com minha destinada até o seu quarto. Com cuidado e delicadeza, ajudei-a tomar banho e vestir o pijama. De todos os momentos ruins que eu havia passado com Lydia, com certeza aquele foi o pior. Nunca tinha a visto tão frágil, tão vulnerável enquanto chorava debaixo do chuveiro. E eu não podia fazer nada para que ela melhorasse. Eu havia falhado em protegê-la.
Ela dormiu com a cabeça apoiada em meu colo, o silêncio foi nosso acompanhante naquela noite. Cochilei uma ou duas horas, mas não consegui dormir de verdade por causa da concessão de pesadelos que tive.
O relógio indicava que era três da manhã quando finalmente me levantei e fui tomar um banho quente. Não conseguia pensar em mais nada a não ser levar Lydia a um psicólogo o mais rápido possível, alguém que pudesse ajudá-la de verdade. Minha reputação como juiz deveria estar um caos e provavelmente eu tinha ganhado mais um escândalo para meu histórico, no entanto, pouco importava. Nada daquilo importava.
Ao entrar no quarto de Lydia, encontrei-a acordada e em pé do lado a cama.
- Tudo bem, Lydia? Você teve pesadelos? - perguntei aproximando-se dela.
Inesperadamente, minha destinada começou a chorar e balançar a cabeça em desespero.
- Fique longe de mim, por favor. Tobias, por que não me deixa em paz? Eu não fiz nada!
Aquelas palavras foram como facas afiadas em meu peito, dilacerando cada pedaço que havia sobrado da minha alma. Foi nesse exato momento que decidi que Tobias Hoyer e Daniel Fuller tinham seus dias contados.
N/a:
Há um ano atrás publiquei um capítulo no dia do meu aniversário e hoje repeti, porque, sinceramente, não há presente melhor do que este. A autora que vos fala agora tem 18 anos, não pode cometer crimes, pois pode ser presa e possui um monte de ideia na cabeça. Quero agradecer a vocês que tem acompanhado OWC e torcido para esse casal junto comigo. Esse capítulo foi idealizado desde o começo e é o clímax da nossa história. Como tudo que é bom termina (e deve terminar), temos apenas mais dois capítulos cheios de emoção para chegarmos a reta final. Não é a hora para agradecimentos, então vou me abster agora.
Lembrando que podem fazer perguntas ao pp no ask.fm/Thomashoyer e para a pp no ask.fm/lydiatb.
Também estou com um Twitter novo: @themaraiza
Me sigam lá!
Para quem quer acompanhar notícias sobre as minhas histórias, spoilers e etc, tenho também o grupo no FB: Maraíza Santos - Fanfics
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