022
Estava nos corredores da escola neste exato momento, encostada na parede em frente a sala dos mais velhos, para esperar por Cédric.
Observo alguns garotos no jardim do lado, rindo do outro que fazia dinâmica, até que as portas da sala são abertas e os alunos começam a sair.
Olhei para a entrada do local, meus olhos procuram ansiosamente por Cédric, e o mesmo sai da sala rodeado de alguns colegas. De início, Ele não prestou atenção em mim, mas logo seu sorriso se desmanchar ao me ver.
Juntei minhas mãos em frente ao corpo e me afastei da parede, esperando o mais velho se despedir dos amigos e em seguida vir em minha direção.
── Eu sinto muito por sábado. - Olhei sem jeito para o garoto
── Sente mesmo? - Ele soltou um riso ── Olha, eu gostei de você desde o dia em que cheguei, e queria que gostasse de mim também, mas parece que já esta se envolvendo com alguém pelo que eu percebi.
── Percebeu oque? Não tem nada pra perceber.
── Você foge de qualquer interação comigo, pode ser porque sou chato e pegajoso, não te interesso, ou já está se envolvendo com alguém. - Cedric explicou
── Ahm, não tem nada a ver. - Desviei meu olhar
── E espero que seja a última opção. Porque não seria legal que fossem as outras. - Disse pensativo
── Não é. - Insisto
── Então você esta livre, e não ta fugindo de mim? - Indaga
Bom, como no sábado a noite eu acabei perdendo a aposta que Draco e eu fizemos, não acho que ele veia me procurar outra fez a não se que seja para me cobrar da dívida.
── É.
── Ah, papo bom. - Cedric murmurou, se afastando de mim
Franzi o cenho observando o loiro caminhar pelos corredores, ele parou próximo a uma garota da casa dele e os dois começaram a conversar.
O sinal tocando tira a minha atenção dele, então me lembro da apresentação que devo fazer com o Malfoy na aula de defesa contra a arte das trevas.
Caminhei até o salão onde iríamos ter a aula hoje, sem desviar e percebo que fui uma das primeiras a chegar na aula. Suspirei me sentando em um banco vazio e colocando minhas coisas ao lado.
Ainda sentia tudo doer, se passaram um dia e meio e ainda estava doída.
Peguei meu trabalho que fiz com o Malfoy, dando uma última revisada antes do professor chegar e começarmos a demonstração que ele pediu.
── Oi minha ruiva. - Draco parou na minha frente, e eu levantei o olhar entediada
── Para de me chamar assim. - Insisti, não é a primeira vez que mando ── Já falei que não sou sua, não falei?
── Se eu tivesse pedido no sábado pra você gritar que pertence a mim, teria feito. - Ele se sentou do meu lado
── Shh! Fala baixo - Cochichei
── Ninguém ouviu. - O loiro olhou ao redor, soltando um riso ── Não pense que se livrou de mim, minha ruiva.
── Ainda não tive essa sorte? - Impliquei
── Hoje na hora do jantar, você me encontra na torre de astronomia e eu te digo oque quero. - Draco me lembrou que ainda não tinha feito o pedido dele
E espero que seja algo que eu possa fazer e me livrar dele o mais rápido possível, não posso continuar nessa brincadeira.
── Ta bom. - Concordei ── Agora sai daqui.
Mesmo olhando para a frente, sinto seus olhos cinzas me queimando. Draco se inclinou adentrando os dedos em meu cabelo, próximo o bastante para fazer sua respiração quente bater contra a pele do meu pescoço.
Me causando um arrepio, mas no mesmo instante eu o empurrei para longe de mim.
── Para de fazer isso na frente dos outros Draco, seu burro, idiota, estúpido. - Falei
── Então farei quando estivermos escondidos, Weasley fêmea. - Levantou, indo até um pequeno grupo de pessoas da sonserina que conversavam em um canto separado
Continuei quieta ali até o resto da turma chegar, e então finalmente começarem as apresentações. Aquilo está demorando demais, ou fui eu que cheguei cedo demais?
Respirei fundo vendo Maira se sentar do meu lado, com um sorriso sínico. Fingi que não vi ela ali, e continuei lendo as minhas instruções.
── Você está sendo chamada na sala do professor, Weasley. - A Loira avisou
── Eu devo acreditar nisso, o coisa ruim ? - Indago, agora a olhando, pousando o papel no meu colo
── Bom, faça como quiser, acha que eu estaria contente em entregar um recado logo pra você, Weasley ? - Maira rebateu, soltando um riso frouxo ── É bom que você não vá mesmo. Tanto faz!
A olhei com desconfiança, mas mesmo assim me levantei saindo da sala enquanto dou uma boa olhada pelo espaço inteiro, atrás do professor Lupin ou do meu trio de ouro.
Caminhei pelo corredor pouco movimentado, até chegar na sala do senhor Lupin mas não vejo ninguém lá então presumi que fosse mentira daquela garota.
Revirei os olhos dando meia volta para sair da sala, mas acabo tombando com Marco bloqueando a porta da sala que ele logo tranca.
── Ah, tinha que ser você. - Balancei a cabeça rindo de raiva ── Não cansa de ter impertinente?
── Te deixei em paz esse tempo pra você pensar na merda que está fazendo em terminar comigo.
── E eu achei que você estivesse morto, ou seja, não pensei em nada. - Rebati, rindo
── Não pensa mais em mim?
── Não tive tempo de pensar em você, estava fazendo coisas mais interessantes. - Sorri
── Ta se encontrando com o Malfoy? - Marco deu passos a frente
── Não. - Menti
── Mentirosa! Eu vi vocês dois no jogo, ele te levando pro camarim.
── Não enche. - Tentei passar, mas o garoto se colocou na minha frente ── Não me faça perder a paciência com você, garoto! - Aumentei a voz
── Oque? Eu que estou perdendo a paciência aqui Enid! - Gritou mais alto, me fazendo ir um pouco mais para trás
Mais uma vez insisti em passar pelo garoto, mas no mesmo instante ele me agarrou puxando o meu corpo outra vez para trás.
Marco me jogou com força contra a parede, senti minhas costas doerem e me encolhi, ele avançou segurando a minha mandíbula com força
Me forçando a olhar para ele e se inclinou aproximando seu rosto do meu, ele tirou um pano do bolso e tentou tocá-lo no meu rosto.
── Você é minha. - Murmurou, beijando meus lábios enquanto eu tentava o empurrar
Levantei o joelho acertando as partes íntimas do garoto, finalmente me soltando e lhe dando mais outro chute na barriga
── Maldita. - Exclamou se retorcendo de dor
Sai da sala para me afastar dele o mais rápido possível, mas ainda sentia minha visão turva e girando e tudo está cada vez mais escuro.
Insistia em caminhar para longe dali, mas minhas pernas travam no meio do caminho. Até que não vejo mais nada, perdendo a consciência.
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