035
Entrei na sala do diretor vendo o mesmo me olhar com decepção, mas quem se importa, na hora que roubaram minha rouba ele não fez nada.
── Sim senhor. - Cumprimentei
── Se ente senhorita Lim Ari. - Apontou para a cadeira da frente, e ao olhar para a mesma, vejo a pequena rã se sentando na do lado
── Muito obrigado, mas posso ficar em pé.
── Nessa escola nós não toleramos bullying. - O diretor iniciou sua repreensão, oque não me parecia nada justa neste momento
── Mas a senhora Ah-reum fez bullying comigo primeiro. - Informei, e a garota protestou minhas palavras com um "é mentira" ── Ela implica comigo desde que cheguei, e agora na viagem da turma, a maluca roubou minha roupa.
── É verdade isso senhorita Goo Ah-reum? - Perguntou, agora a olhando
── Não. - Mentiu ── Essa ogra sem educação acha que peguei as roupas dela só porque ela pegou o meu namorado, mas eu não fiz isso.
Na minha vez, ninguém perguntou se realmente foi eu quem jogou a tinta sendo que com as palavras da idiota já estou aqui na diretoria.
── Senhor diretor, ela com certeza não vai admitir o erro. - Protesto ── Mas só me defendi.
── Isso não justifica. - O mais velho insistiu
── Aprendi que não devo fazer bullying com ninguém, mas se fizerem comigo, eu posso devolver na mesma moeda. - Falei
── Quem te ensinou isso? - Questionou. E se ele souber que foi minha mãe..
── Ninguém. - Menti ── Olha Senhor diretor, se eu ficar de castigo, será mais que justo a Ah-reum também cumprir a detenção comigo.
── Não, eu fui atacada. - A garota protestou
── Logo após me atacar. - Rebati
── Muito que bem, as duas irão cumprir a detenção todos os dias dessa semana no fim da aula a partir de amanhã. - O homem decidiu, fazendo Ah-reum olha-lo incrédula ── Arrumaram a biblioteca primeiro e quando terminarem será passada outra tarefa.
── Mas eu comecei a trabalhar, não posso ficar aqui até tarde. - Falei
── Começou é? - O diretor me olhou pensativo
── Sim, minha mãe arranjou enquanto eu estava na viagem. - Expliquei ── Então presciso estar lá as quatro horas, e a escola acaba as duas.
── Então você fica até as três, a senhora Goo Ah-reum ficará até as quatro.
── Mas isso é injusto. - Ah-reum olho-o
── Já me decidi, podem ir agora. - O homem fingiu não ouvi-la
── Sim Senhor. - Concordei, me curvando brevemente antes de sair da sala
Saí da escola para o jardim, procurando a minha irmã com os olhos atentamente de um lado para o outro enquanto tomo todo o cuidado para não tropeçar em nada
Já estava um pouco tarde depois da conversa, ou sermão do coordenador e ele ter me obrigado a limpar o chão do banheiro coberto de tinta então é muito que provável ela já ter ido embora assim como metade da escola
── Oque faz aqui ainda Cho-rong? - Questionei
── Operação cupido! - Responde com empolgação ── O Han Seojun me pediu pra te dar um recado.
── Oque é?
── ih cara, eu esqueci. - O garoto cessou seu sorriso, agora pensativo
── Ótimo! - Ironizei, rindo ── Você é um péssimo profissional!
── Espera. - Ele tirou o celular do bolso ── Vou perguntar pra ele, ah esqueci, ele ta sem celular.
── Oque aconteceu? - Indago, confusa── ele perdeu de novo?
── Sim, falou que deixou cair quando te perseguiu ontem. - Disse, reformulando ── Ou seja, te levou até a porta da sua casa.
── Se ele deixou cair na minha rua, fala pra ele que nunca mais vai ver esse celular. - Soltei um riso frouxo ── O pessoal passa a mão rapidinho.
── Eu vou lembrar! - murmurou pensativo
── Então lembra no caminho. - Falei, começando a caminho em direção da saída ── Enquanto me leva pra casa.
── Claro. - O garoto concordou, me seguindo
Assim que chegamos no ponto de ônibus, o mesmo esta passando bem na hora então corremos e como sempre os garotos de dentro avisam para o motorista parar
── Queria ser bonito igual você pra pararem o ônibus pra mim. - Cho-rong comentou subindo logo atrás de mim
Soltei um riso balançando a cabeça enquanto caminho até os bancos do fundos, e sentamos, coloquei o fone e uma musica entregando um para o garoto.
Permanecemos a viagem inteiro em silêncio, e eu até consegui tirar um cochilo.
Antes de sentir cho-rong sacudindo o meu braço e avisando que chegamos na minha rua, eu levantei as pressas para sair do ônibus antes que o motorista acelere.
── Sua casa não é aqui! - Olhei cho-rong confusa
── Vim te levar até a porta de casa. - Murmurou começando a subir a rua
── Ta bom então. - Segui ele
Chegamos em frente da minha casa e eu olhei para o garoto que parecia ainda pensativa, tentando lembrar oque o Seojun disse a ele.
── Ae Lim Ari, outro cara? - O vizinho disse alto, sentado na escada do quintal. Era fácil ter a visão por não ter grades
── Vai fazer algo produtivo da sua vida e deixa de fofocar a dos outros!? - Falei sem paciência
── Não existe coisa melhor. - Ele rebateu
── Eu concordo. - Cho-rong concordou
── Lembrou? Eu preciso ir pro trabalho.
── Ah é isso mesmo! - O garoto exclamou, enquanto eu o olhava curiosa ── Ele falou que vai te buscar no trabalho mais cedo.
── O Han Seojun ficou maluco? Eu não posso.
── Ele falou que vai conversar com sua patroa, ou seja, vai encher a paciência da velha até ela surtar e deixar.
── Porque logo hoje ?- Perguntei
── Não faço ideia.- Caminhou voltando ao destino da decida ── E tenha um bom primeiro dia de trabalho antes do Seojun aparecer.
── Agradeço muito.
── Tchau. - O garoto se despediu do homem que está sentado no degrau da escada de sua casa
── Tchau.
Corri para dentro de casa as pressas, não queria me atrasar logo no primeiro dia.
Larguei minha bolsa na cama e fui direito tomar um banho, coloquei uma calça moletom e uma camiseta de banda, pois irei trocar pelo informe mesmo
Desci as escadas para a cozinha afim de encontrar algo para comer, e encontro a minha irmã gêmea e minha mãe
── Porque demorou? - Minha mãe perguntou, e presumo que Joo kyung não falou nada pra ela
── Eu fiquei de detenção, tive que limpar o banheiro da escola. - Respondi, me sentando e puxando a tigela de macarrão
── Oque? Lim Ari! - Ela me olhou sem paciência
── Uma garota fez bullying comigo e eu devolvi mãe, só isso.
── Ah, isso? - Sua voz acalmou assim que ouviu as minhas palavras ── Então tá bom.
Franzi o cenho com sua calma, até me lembrar que foi a mesma que me ensinou isso, Então balancei os ombros voltando a comer apressada.
── Mãe, posso sair hoje? - Joo kyung perguntou, como se minha mãe não deixar a impeça de ir
── Deveria ir atrás de um emprego também. - Disse, sem tirar sua atenção da carne fritando
── Ah, eu vou. - Disse, e aposto que é mentira
── Filha, você precisa ir cedo hoje porque a senhora Choi vai te explicar como funciona tudo. - Minha mãe me olhou, ignorando as palavras da minha irmã
── Mas eu já trabalhei lá quando era menor. - Falei de boca cheia
── Uma semana e foi demitida porque jogou café quente no cliente. - Me olhou repreensiva
── O homem ficou me chamando de burra porque não sabia escrever o nome de um prato. - Murmurei
── E vê se para de implicar com a sobrinha dela. - Avisou, apontando a colher em mim
── Sim senhora. - Concordei, me levantando e pegando a bolsa ── Já vou indo, e tchau para todos os desempregados dessa casa.
Passei pela sala jogando um travesseiro na cara do meu irmão que não tirava a atenção daquele maldito joguinho dele.
── Tchau otaria. - Ju young exclamou
Sai de casa trancando o portão e comecei a descer aquela rua que me fazia quase correr involuntariamente, enquanto coloco os fones de ouvido para escutar música até chegar no trabalha
Estava empolgada para trabalhar, ganhar dinheiro e comprar minhas roupas e maquiagens, comida, sair com os amigos e família.
Fora as coisas dos grupos de kpop que no caso chega a ser um pouco mais importante.
Cantarolava a música que ficava no fone enquanto dançava algumas vezes que não via ninguém olhando em minha direção, a música no volume alto me trazia a sensação de estar em uma apresentação.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro