007
Estava saindo da sala de aula depois que o sinal de encerramento tocou, mas revirei os olhos quando vejo Han Seojun e o grupo dele conversando idiotices no corredor
Respirei fundo tentando passar por eles sem ser notada e ter pelo menos um pingo de paz antes de ir embora para casa
── Mas já está indo embora, tonta ? - Han Seojun questionou, colocando o braço na frente da minha passagem e me prendendo contra a parede
── Que isso? - O olhei fingindo desentendimento, mas logo desviei ── Para de me chamar de tonta.
── Não. - Disse ── E da logo um jeito de recuperar a porra do capacete, não quero saber como, mas você vai!
── Já entendi. Agora me da licença. - Tentei sair de perto do garoto, mas ele avançou mais ainda
── Amanhã.
── Mas o meu irmão não deve ter achado o comprador. - Finalmente olhei para Han Seojun
── Eu não quero saber.
── Não me encara tão perto assim. - Desviei o meu olhar para bem longe dos olhos dele, sentindo minha barriga gelar
── Porque? Ta com medo de não resistir e querer me beijar? - Ironizou
E eu levantei meu olhar encarando esse idiota convencido com toda raiva que tem no meu coração
── Ta bom, pode ir. - Han Seojun se afastou de mim, me deixando passar ── Me passa o seu número ai.
── Porque você quer o meu número? - Questionei
── Nós vamos fazer a redação juntos, vou te mandar mensagem pra gente se encontar mais tarde, sua tonta.
── Ah, por isso. - Tirei o meu celular do bolso, pois não tenho a memória boa de memorizar meu número que uso a mais de um ano
Entreguei uma aba para adicionar um contato novo e entreguei para que o garoto preencha colocando o número dele
Observo atentamente Han Seojun prestando atenção no que fazia, e ele até que fica gatinho quando está calado e não me irritando
── Aqui. - Peguei o celular sem nem checar, e o guardai novamente ── Nos vemos depois.
── Ta vendo o jeito que ela ta olhando pro Han Seojun? - Um garoto olhou para o outro, e eu franzi o cenho ── Está apaixonada mesmo.
── Eu to apaixonada pela sua mãe. - Rebati para o garoto que arregalou os olhos
── Essas coisas não se diz não. - Ele repreendeu a minha fala
── Você é hilária. - Han Seojun deu risada
── Bando de idiota. - Resmunguei, me virando para sair de perto daquelas pestes o mais rápido
Desci as escadas para o andar de baixo, e sai da escola procurando a minha irmã pelo jardim onde ela disse que iria me esperar com a Sooah
── Aqui Ari! - Ouço sua voz, e logo vejo a garota acenando para mim
── Foi mal a demora, estava sendo ameaçada de morte. - Ironizei e só Joo kyung deu risada, acho que nosso humor é parecido
── Quem fez isso? - Sooah me olhou com preocupação
── Eu só estava brincando. - Falei, sem jeito
── Ah. - Ela parece não entender ── Então, Nós podemos sair hoje? Só nós três já de a Soojin vai estar ocupada estudando.
── Deveríamos estar também, né? - Joo kyung disse, provavelmente sentindo a consciência pesada em tirar nota ruim
── Se bem que você tem razão. - Concordei com a minha irmã ── O meu parceiro só vai pra aula dormir e não presta pra nada, é muito que improvável ele se empenhar nessa redação.
── Ah, eu não sei escrever bem. - Sooah dramatizou alto, fazendo alguns alunos que estão perto olhar em nossa direção
── Nem eu. - Confesso, sou péssima nesse lance de redação e texto
── Somos três. - Joo kyung se colocou entre nós duas, entrelaçando nossos braços e nos puxando junto com ela
Pegamos o ônibus de volta para casa juntas e cada uma foi para sua casa.
Joo kyung e eu chegamos como se estivéssemos a meses perdidas na floresta sem comer, fomos direto para a cozinha devorar tudo oque havia sobrado do café da manhã
── Hum, vou encontrar o Lee Suho mais tarde. - Joo kyung comentou terminando de mastigar a comida
── Quer conselho sobre beijos? - Ironizei
── Nem você sabe. - Ela jogou na minha cara
── Não precisa humilhar assim.
── Otária, olha oque eu recuperei. - Ju young anunciou entrando na cozinha
── Oque? - olhei para trás, e entre abri a boca o vendo com aquele pesadelo de capacete
── Ah, não acredito! - Levantei saltitante, pegando o capacete ── Sempre te amei maninho, se algum dia te xinguei, essa não era eu.
── Até parece. - O garoto revirou os olhos ── Mais cedo você jogou um pedaço de madeira nas minhas pernas, está doendo até agora.
── Porque você jogou um pedaço de madeira no meu filho? - Minha mãe questionou entrando na cozinha
── Porque ele é um nojentinho idiota, mãe - Respondi, e olhei para Ju young ── E era pra ter acertado nesse seu cabeção.
── É assim que me agradece por ter recuperado o capacete e livrado sua pele? - Ju young indaga
── Você fez mais que sua obrigação.
── Calem a boca. - Minha mãe mandou já sem paciência ── E você Ari, para de roubar os outros.
── Eu não roubei. - Falei, tentando me justificar ── Porque iria roubar um capacete e deixar a moto? Isso nem faz sentido.
── Realmente, não faz mesmo. - Joo kyung concordou
── Vocês duas gostam de ficar contra a própria mãe, não é mesmo? - Ela nos olhou
── Nossa mãe é doida. - Joo kyung comentou assim que a mesma saiu da cozinha
── Verdade. - Concordei
Sinto o meu celular vibrando no bolso e o pego vendo uma mensagem da maior peste de todas.
“Te pego depois”
Sua mensagem me fez arregalar os olhos, confusa com que sentido ele escreveu isso.
── Ele faz de propósito, não é possível. - Comentei comigo mesma, encarando a mensagem que acabei de receber
── Vou tomar um banho delicioso. - Joo kyung cantarolou, subindo as escadas ── Mãe, vou jaja pra locadora fazer um trabalho em dupla.
── E essa sua dupla é um garoto por acaso? - A mulher perguntou alto ── Se for, quero que fique em uma distância bem grande dele.
── Também tenho trabalho em dupla, mãe. - Avisei, parando na porta da cozinha vendo a mesma na sala
── Quem é?
── Uma garota. - Menti ── Uma garota bem fofa.
── Vocês são da mesma sala, porque não fizeram dupla em ? - Questionou voltando a pintar as unhas do pé
Mas eu não a respondi, estava ocupada demais pensando que a Joo kyung teve sorte, fez dupla com o garoto mais inteligente da turma
── Mas eu vou fazer com o mais burro? - Pensei alto, pensativa ── Talvez ele só se faça, mas no fundo seja inteligente.
── Essa menina fica falando sozinha. - Minha mãe me tirou dos meus pensamentos, e vejo seus olhos me julgando
── Oque que tem demais nisso? - Indago
── Vou te levar em um psicóloga pra tratar dessa sua esquizofrenia. - Disse
── Até parece, estamos falidos. - Soltei um riso, me direcionando a escada ── Não tem dinheiro.
── Cala a boca. - Corri para subir mais rápido, assim que minha mãe jogou algo que eu nem vi oque era em minha direção
Entrei no meu quarto deixando o maldito capacete em cima da minha cama e fui para o guarda roupa escolher uma roupa
── Ainda bem que tenho seu guarda-roupa pra me salvar. - Joo kyung saiu do banheiro com uma toalha em volta de seu corpo
── Me empresta uma camiseta larga e grande. - Fui até o dela
── Porque? Você vai encontrar com o Seojun, precisa se arrumar.
── Mas eu quero ir desarrumada. - Murmurei, procurando algo
── Desarrumada?
── Isso. Esse garoto se acha muito, ele fica dizendo pros amigos que eu gosto dele. - Falei, me virando para olha-la
── E você quer ir parecendo uma mendiga? Vai fazer oque? Assustar ele. - Zombou
── Eu não quero ir. - Fiz drama, escorregando até o chão do quarto e me deitando lá mesmo
── Você não vai morrer. - Joo kyung voltou a procurar uma roupa ── Só evita falar ou se aproximar muito, e escreve logo, seja rápida na escrita. rápida, rápida e rápida.
Me levanto indo até o banheiro para tomar um banho antes de me trocar, e tive o serviço chato de secar o banheiro.
Voltei para o quarto e Joo kyung já estava fazendo a maquiagem dela, eu parei em frente ao guarda roupa pensando no que vestir
No fim, peguei uma calça, uma regata e um moletom, pois está frio. Penteei o meu cabelo e fui escondida no quarto da minha mãe na intenção de passar o perfume super cheiroso dela e poupar o meu
Voltei para o quarta passando só um lip até porque teria que tirar a maquiagem tudo de novo e eu sinto que quando voltar vou estar morrendo de preguiça
── Hum, você tá tão cheirosa. - Joo kyung se abaixou me cheirando ── Isso tudo é só pra estudar com o Han Seojun?
── Olha quem fala. - Provoquei de volta ── Ta toda produzida pro Suho? Vai escrever as linhas das folhas, ou as da boca dele?
── Ai sua safada, cala a boca. - Joo kyung repreendeu, indo pegar as coisas dela
── Por isso que é bom passar pouco gloss, ou vocês vão parecer palhaços da boca inchada. - Comentei, caindo na gargalhada com a minha própria piada sem graça
── Já chega! - Joo kyung se segurou pra não rir
── Ta bom. - Murmurei, pegando o capacete e seguindo a garota para o andar de baixo ── Então ta bom.
── Vocês estão arrumadas demais pra quem vai fazer um trabalho. - Meu pai comentou, nos vendo descer as escadas
── Elas vão aprontar. - Ju young implicou
── Não vamos. - Falei ── E vocês não precisam se meter na nossas vidas.
── Fala direito com o imbecil do seu pai. - Minha mãe me repreendeu
Joo kyung abriu a porta de uma vez e me puxou para fora de casa junto com ela, finalmente suspiramos aliviadas.
── Voltem cedo! - Minha mãe saiu também
── Corre. - Saímos correndo para não ter que ouvir mais nenhuma palavra da mais velha
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