cαpιtυlσ 4
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[ 🌧 ]
Esse capítulo é mais longo do que meu limite máximo de 3500 palavras,
pois... Por que não.
Estejam cientes de que as palavras daddy e mommy estarão envolvidas
daqui em diante, mas não serão usadas
de forma sexual.
Esse é apenas um aviso caso isso faça você não querer ler o capítulo :)
Vejo vocês no final!
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┊Hyunjin┊
Minha cabeça dói pra caramba e um gemido alto me deixa. Abrindo e fechando meus olhos, eu tento ver onde no mundo eu estou.
Eu posso sentir uma cama embaixo de mim, então devo estar na casa de alguém.
Um suspiro me deixa ao me levantar em um movimento rápido, apenas para sentir um puxão forte na garganta, me fazendo engasgar com a força e ofegar levemente por ar.
Minha mão dispara instantaneamente para o sítio onde havia sido puxado, me fazendo sentir uma espécie de colarinho ao meu redor, meus dedos se arrastando para apalpar a parte de trás e sentir uma corrente.
Fico apavorado. Onde eu estou? O que aconteceu? Onde estão Jisung e Minho-
'Oh meu deus. Minho, Jisung, onde eles estão?!'
Os meus pensamentos foram disparando para todos os lados, eu não podendo ver nada, pois o quarto onde me encontro está escuro.
Me sento muito suavemente e noto que minhas mãos não estão amarradas, mas meus pés contêm correntes em volta dos tornozelos e eu estou amarrado ao colarinho. Um chiado me deixa enquanto eu me mexo, apenas para o colarinho de repente apertar mais forte.
— S-Sungie... Hy-Hyung. — Sussurrei. Eu esperava que eles pudessem me escutar e que eles estivessem perto de mim em algum lugar.
Eu não consigo lembrar de muito além de desmaiar do nada. Olho em volta para tentar reconhecer o contorno de algo- qualquer coisa.
Mas não adianta.
Um gemido alto me deixa quando escuto passos subindo as escadas e se aproximando de mim, o que significa que eu estou em algum lugar na parte de cima. Em um local de dois andares, claramente mobiliado e pelo menos confortável.
Possivelmente uma casa de dois andares? Eu não conheço ninguém com uma casa de dois andares ou alguém que more em um apartamento, ninguém exceto...
Meus olhos se arregalam em horror quando uma compreensão repentina me atinge que nem um caminhão.
A porta então se abre e eu me deparo com um dos meus piores medos. Minha suposição sendo rapidamente resolvida.
— Oh, você finalmente acordou, puppy. — Minho disse, sua voz pingando mel da forma mais nauseante possível. — Estávamos começando a ficar preocupados por termos colocado muito e deixado você em coma.
Ele entrou no quarto e eu imediatamente me encolhi, não querendo ficar perto dele.
A luz foi acesa e eu sibilei, apertando meus olhos fechados enquanto eles se reajustavam à luz repentina. Eu apenas cerro meus olhos de novo, esperando que tudo isso seja apenas um pesadelo que eu estou tendo.
— Awww, puppy. Não tenha medo de mim. — A cama afundou e eu choraminguei. — Você não gosta da sua nova casa? Mas você estava tão confortável antes... — Minho balbuciou, me dando vontade de chorar.
Esse não era o Minho que eu conhecia há 5 meses. Esse era um maldito monstro que estava assumindo a forma do meu amigo e me mantendo em cativeiro.
— Olhe para mim. Agora. — Meus cabelos e minha cabeça foram repentinamente puxados para trás. Um suspiro alto me deixou e meus olhos se abriram. Eu podia sentir as lágrimas brotando em meus olhos com a dor do meu cabelo sendo puxado à força pela raiz.
Eu olhei para Minho, meu corpo tremendo todinho.
— Pronto. Bom cachorrinho, apenas escute e você não vai se machucar. — Ele sussurrou.
Minhas mãos estão desamarradas, mas apesar disso, estou com muito medo de me mover... Com medo de que ele me machuque.
Um gemido me deixa e eu olho para minhas roupas, percebendo que minha calça está faltando, mas eu ainda estou usando meu suéter branco e boxer.
— Por que você está fazendo isso..? — Perguntei baixinho, um choro alto me deixando.
Minho inclinou a cabeça. Aparentemente divertido comigo, fazendo meu estômago torcer.
Seu rosto então se contorceu em um sorriso malicioso, o que as pessoas chamariam de sorriso de um louco.
— O Hannie e eu sempre quisemos um cachorrinho. Agora temos um. — Respondeu ele, rindo levemente. — Você será nosso cachorrinho para sempre. Nós, é claro, vamos deixar você viver uma vida normal, mas você sempre voltará aqui e ficará aqui para sempre. A menos que você queira que seus amigos e você se machuquem.
Minho se chegou no meu pescoço, respirando meu cheiro, correndo seu nariz ao longo do local.
Tenho vontade de chorar.
Isso é horrível.
Eu não quero isso.
— Temos toda a semana, afinal. Tente qualquer coisa estúpida e você será punido. Severamente. — Ele finalmente soltou meu cabelo e eu suspirei de alívio, instantaneamente me enrolando em uma bola, querendo me esconder.
Esse era um dos meus piores medos, e aqui estava. Se tornando realidade.
— Hannie! — Minho grita e eu cerro meus olhos. Eu não quero ver no que o meu precioso esquilo se transformou.
— A gente finalmente tem o cachorro? Temos ele? Temos ele, temos ele, temos ele, temos, temos, temos?! — A voz de Jisung parecia a mesma e ele parecia animado, como sempre estava.
E eu estou feliz que pelo menos isso seja o mesmo.
Minho riu, mas sua risada soou sombria, sinistra.
— Sim, bebê, vem ver o cachorrinho.
Eu ainda não abro meus olhos, sentindo meu corpo tremer mais.
— Puppy! — Jisung gritou e por um segundo, eu pensei que ele era normal, mas então sinto a cama afundar e o medo espumar em meu peito novamente.
Depois sinto mãos passando pelo meu cabelo, me fazendo estremecer. A familiaridade daqueles dedos me assusta. O calor, conforto e excitação que eu costumava sentir deles se foram.
Agora substituído por medo e ansiedade, fazendo todo o meu corpo tremer de medo.
— Ele é incrível, hyung, onde você o achou? — Jisung continuou correndo os dedos pelo meu cabelo e eu senti meu estômago revirar enquanto falavam sobre mim como se eu não fosse um ser humano.
— Eu o encontrei lá fora sozinho.
Que besteira! Eu estou literalmente sendo mantido aqui contra a minha vontade enquanto eles fingem que eu sou a porra do cachorrinho deles!
Eles estão falando como se tivessem uma história de como eu cheguei aqui e como se eu nem fosse amigo deles ou sequer tivesse uma vida.
Um pequeno rosnado me deixou. — Não me toque. — Eu recoamo, balançando a cabeça para que Jisung pare de me tocar.
Há um choro baixo, provavelmente de Jisung. Eu engasgo alto quando sou empurrado de costas. Olho para cima e vejo Minho olhando para mim.
— Escute, cachorrinho. — Minho começou, veneno escorrendo de suas palavras. — Você vai deixar o Jisung brincar com você o tempo todo, não importa o que aconteça. Ou eu vou punir você pessoalmente e acredite em mim. Vou fazer isso doer pra caralho.
Eu olho para ele com os olhos arregalados antes de sentir a raiva borbulhar em meu corpo.
Quem é ele para me dizer o que fazer quando eu claramente terei protestos por ser sequestrado?!
— Você está louco se acha que vou deixar isso acontecer!
Minho pareceu surpreso por um segundo quando gritei com ele.
— Você me drogou! Você está me mantendo aqui contra a minha vontade! E você ainda quer que eu aja como um animal para a porra do seu entretenimento?!
Engasgo com minhas palavras quando, de repente, recebo um tapa forte no rosto, um suspiro alto deixando Jisung.
Ninguém nunca havia me batido, meus olhos se mantém arregalados enquanto eu apenas permaneço na posição em que fui atingido. Minha bochecha esquerda dói e meu ouvido está zumbindo um pouco, já que ele também foi levemente acertado.
Meu corpo inteiro treme e antes que eu perceba, começo a chorar, sentindo as lágrimas escorrendo pelo meu rosto e minha respiração instável. Minhas mãos cobrem meu rosto, não querendo que eles me vejam chorando.
Isso seria um sinal de fraqueza, submissão.
— Amor... — Jisung disse baixinho e eu pude ouvir a preocupação e empatia em sua voz.
— Ah não vem com 'amor' não, bebê. O cachorrinho não estava ouvindo. — Minho sussurra de volta e eu choro baixinho, meu rosto ainda doendo um pouco do tapa.
Sua mão foi tão áspera e firme quando ele me deu o tapa. Tão diferente de quando ele geralmente segurava minha mão.
As mãos que antes costumavam me dar carinho, amor e atenção, agora me deram um tapa no rosto e me mostraram ódio e falta de perdão.
— Isso é maltrato aos animais, amor. Não queremos machucar o cachorro. — Jisung diz e Minho suspira.
— Tudo bem. Mas apenas por você, bebê. Vou apenas esfregar o rosto dele na cama da próxima vez. — Ele diz e se afasta de mim.
Eu choramingo e de repente minhas mãos são puxadas do meu rosto, mas de uma maneira suave. Não há muito que eu possa ver, porque meus olhos estão turvos de lágrimas.
— Está tudo bem, puppy. — Jisung diz, pairando acima de mim, eu apenas soluço em resposta.
Ele sorri levemente e lambe meu rosto, se livrando de todas as lágrimas nele. Eu me encolho, pois é estranho, mas aprecio o gesto porque é pelo menos um pouco de gentileza e me lembra do Jisung que eu conhecia.
— P-Por favor, me deixe ir. — Imploro, fechando os olhos quando sinto seu polegar esfregar contra minha bochecha.
— Oh, puppy. A única vez que você pode sair é quando você está no trabalho, infelizmente. E nós acabamos mesmo agora de enviar uma mensagem para seus amigos dizendo que você não pode trabalhar a semana inteira porque algo aconteceu. — Jisung me diz e meus olhos se arregalaram.
Por que eu tive que colocar minha impressão digital no telefone, eles acessaram ele com facilidade.
'Tão estúpido, Hyunjin.' Me repreendo e fecho meus olhos com força.
— Temos uma semana inteira para colocar nosso cachorrinho em forma. É melhor você estar pronto, puppy. — Sinto um beijo em meus lábios, que faz meus olhos se abrirem instantaneamente para olhar para Jisung.
— Vamos treinar você para ser um bom garoto para nós, para sempre.
✶ ଂ
Inferno.
Isso é o inferno.
Eu sei que deveria estar ouvindo, mas não estou desistindo da minha liberdade simplesmente assim. Não sei que horas são, que dia é ou se a primeira semana sequer acabou.
Tudo que eu sei é que estou sendo muito punido porque não quero ouvir.
Por que eu deveria?
— Você é um cachorro tão mau. — A voz de Minho me repreende novamente pela enésima vez. — Você nunca ouve ou aprende, não é?
Um gemido alto me deixa enquanto ele bate na minha bunda fortemente. Meu corpo havia sido jogado sobre suas pernas e estava sendo espancado. Meu corpo inteiro está coberto de roxo, amarelo e azul pelo abuso que estou sofrendo.
No entanto, Minho é estratégico em onde coloca os hematomas. Ele apenas coloca eles em lugares que não podem ser vistos, mesmo que se eu use roupas curtas.
— O que eu disse a você sobre tentar me morder? — Outro tapa, eu não respondo. — Responda, cachorro. — Outro tapa forte.
Eu estou chorando a esse ponto.
— N-Não morder! — Eu choramingo e sou saudado com outro tapa. Eu sei que havia mais para responder. — S-Só morder os brinquedos próprios 'pra isso e n-não... — Eu não queria dizer isso, porra, mas outro tapa que fez meu corpo já abusado doer veio, me fazendo gritar.
— ...daddy! — Eu grito de dor. — Não morder o daddy! — Eu soluço, sentindo todo o meu corpo desmoronar, as lágrimas escorrendo pelo meu rosto enquanto eu estou com tanta dor.
— Bom cachorrinho. Você se lembra da regra sobre os nomes. Qual é o nome do Hannie? — Ele me pergunta e eu percebo que ele está abrindo o creme calmante. Se eu responder corretamente, ele o colocará em mim para não me deixar sofrer.. tanto.
Mordo a língua, olhando para Minho, que olha para mim, esperando.
— M-Mommy... — Choramingo e ele sorri.
Um sorriso que eu não vejo há algum tempo desde que aqui cheguei.
— Que cachorrinho bom. Você é um garoto tão bom quando escuta. Se você escutasse mais, eu não teria que punir você.
Eu sibilo com o contato do creme calmante frio em meus hematomas em chamas, que florescem por toda a parte inferior das minhas costas e bunda.
Eu me contorço, pois dói e é desconfortável. Minho não parece se importar e parece entender enquanto aplica o creme.
— Como está o nosso cachorrinho? — A doce voz de Jisung pergunta enquanto entra no quarto.
— Acabei de puni-lo, mas ele finalmente se lembrou dos nomes pelos quais deve se dirigir a nós.
Vejo Jisung sorrir brilhantemente ao ouvir a notícia. Ele tem uma sacola na mão, me fazendo levantar uma sobrancelha, me perguntando o que tem dentro.
Mordo a língua. Não quero dizer isso, mas é a única maneira de garantir que não sou punido.
— M-Mommy.. — Sussurro e Jisung olha para mim instantaneamente. — O-O que tem na sacola, mommy?
É tão degradante para mim chamá-los assim, eu odeio isso.
Jisung dá um sorriso franzido. — Isso é para você, puppy. Você verá o que é em breve. — Ele diz e eu apenas aceno com a cabeça, olhando para o chão, ainda estendido sobre as coxas de Minho.
A única coisa boa sobre isso, é que Minho tem coxas grossas e macias, então elas são pelo menos confortáveis para ficar deitado.
Um suspiro me deixa, pois posso sentir alívio de todos os hematomas quando Minho acaba de aplicar o creme.
Eu gemo de dor por ser movido, a coleira presa de volta em mim, mas o resto do meu corpo não amarrado. Ainda bem que Minho puxou minha boxer de volta.
Eles haviam estendido a corrente para que eu pudesse pelo menos deitar em qualquer lugar na cama sem quase ser sufocado durante o sono e acordar com falta de ar.
Eu deito de estômago para baixo para aliviar qualquer dor nas minhas costas e bunda. Estou exausto e posso sentir meu estado mental quebrar cada vez mais a cada minuto, a cada hora que eu estou preso aqui e tenho que ouvir Minho e Jisung falando comigo ou sobre mim.
— Você finalmente conseguiu as orelhas e rabo. — Meus olhos se arregalam quando Minho diz isso.
Eu não tenho ideia do que isso significa.
— É, finalmente. Ainda estou com raiva que eles conseguiram perder nossas coisas 6 vezes seguidas. Que ridículo. Eu sei que não vamos comprar deles de novo. — Diz Jisung.
Fecho os olhos, simplesmente não querendo estar aqui. Sinto a cama afundar e um choro me deixa, com medo do que irá acontecer.
— Ei, puppy... — Jisung fala baixinho e eu abro meus olhos para olhar para ele, sabendo que terei problemas se não o fizer. Ele sorri para mim.
— S-Sim? — Eu olho para Minho, que me dá um olhar severo. — S-Sim... mommy? — Pergunto baixinho e vejo Minho sorrir.
Jisung acaricia minha bochecha suavemente. — Você confia em mim o suficiente para colocar algo em você? — Ele me pergunta baixinho e eu apenas balanço a cabeça.
Porra, não. Eu não confio nele, mas prefiro apenas aceitar ao invés de ser punido novamente por Minho.
Jisung sorri e me dá um selar na bochecha enquanto tira delicadamente os itens da sacola.
Meus olhos se arregalam levemente.
Eles estão realmente tentando me transformar em seu cachorrinho.
Achei que eles estavam apenas fazendo isso porque eu estava agindo muito como um, porque é assim que eu sou. Mas agora eu sei que eles têm intenções muito mais sombrias.
Bem na minha frente, está um par de orelhas e um rabo de cachorro. Sinto meu estômago torcer enquanto olho para os itens.
É realmente isso.
Eles estão realmente planejando me fazer seu "cachorrinho".
Não posso protestar porque meu corpo está doendo e não quero que Minho faça nada.
— Qual dos rabos você acha que devemos usar, amor? — Jisung pergunta e eu levanto uma sobrancelha, pois só vejo um na minha frente.
— Só o de amarrar, por enquanto. Sempre podemos usar o outro quando o puppy ficar mais confortável com a gente. — Jisung assente e sorri para a resposta. Eu nunca irei me acostumar com eles.
Sinto então um arco de cabelo sendo colocado na minha cabeça, sabendo que são as orelhas. Em seguida, fecho os olhos com força quando sou movido suavemente.
Essa é uma posição tão embaraçosa, mas não posso protestar. Eles me fizeram ficar de joelhos, empurrando meu corpo para a frente para que meu rosto fique pressionado contra os travesseiros e minha bunda para cima. Eu me sinto tão exposto e fraco nessa posição, minhas bochechas ficam vermelhas e esquentando.
Tenho vontade de chorar de tão humilhante que é.
— Desculpa, puppy. — Jisung me acalma e eu apenas choramingo. — Não vai demorar. — Ele sussurra.
Meus quadris são agarrados e eu cerro os olhos com mais força, sem querer olhar. Eu fico um pouco confuso quando uma espécie de tira grossa está sendo amarrada em volta da minha cintura.
Um gemido de dor me deixa quando a tira é puxada com força em volta das minhas costas e pressionada em meus hematomas.
— Desculpa. — Jisung murmura e aperta mais a tira, me fazendo gemer de novo, sibilando de dor.
— Pensando nisso... Amor, — Eu abro meus olhos, mas não posso ver nada porque meu rosto está enterrado nos travesseiros. — Quando você acha que o cachorrinho terá seu cio?
Meus olhos se arregalam assim que ouço isso. Humanos não têm a porra de cios, eu estou com medo do que irá acontecer.
— Não tenho certeza, bebê, mas deve ser em breve.
Em breve? Em breve?!
Sento o medo consumir meu corpo mais uma vez quando ouço essas palavras, um gemido me deixando.
— Você sabe quando isso vai acontecer, puppy? — Jisung pergunta, esfregando minhas bochechas suavemente. Eu apenas balanço minha cabeça enquanto ele sorri e assente. Ele então me deixa deitar de bruços, ao que eu estou grato.
— Bem, quando isso acontecer, vamos ajudar, puppy. — Minho diz e eu não posso evitar, mas deixar um gemido de medo escapar meus lábios. Eu não sei o que eles vão fazer comigo, e essa é a pior parte.
Meu cabelo é mexido enquanto eu deito aqui. Percebo que Jisung não chega perto das orelhas, apenas roçando ao redor delas, como se estivesse tomando cuidado.
Há um zumbido e ouço um telefone sendo desbloqueado.
Eu olho para cima e vejo que Jisung está fazendo algo em seu telefone. Isso honestamente me deixa um pouco confuso, mas eu apenas cantarolo baixo e não digo nada enquanto observo.
Ele parece focado, mas ainda deixa seus dedos correrem pelo meu cabelo.
Um suspiro alto escapa de mim quando de repente sinto o movimento do arco, me surpreendendo quando olho para cima e vejo que está se movendo.
Meus olhos se arregalam enquanto eu olho para as orelhas que se movem para a frente e para trás lentamente.
— Isso realmente funciona, amor! — Jisung grita, feliz, enquanto agarra seu telefone com força.
— Eu posso ver, princesa. — Minho diz com uma risada e eu fecho meus olhos com força. Eu não quero vê-las realmente trabalhando e se movendo.
Isso é fodido. Muito fodido.
Não mantenho meus olhos fechados por muito tempo, pois sinto a tira à minha volta apertar de repente, fazendo meu corpo doer.
Meus olhos se arregalam quando de repente sinto pelo roçar na minha perna e a tira se mover contra mim de vez em quando.
— Funciona mesmo! — Jisung grita como uma criança.. e eu tenho vontade de vomitar.
Isso é tão horrível, eu odeio isso.
Um grito me deixa quando de repente me viram e me deitam de costas, bem onde está toda a minha dor. Um choro patético me deixa enquanto as lágrimas enchem meus olhos da dor de estar de costas.
Eu olho para baixo e vejo um longo rabo de cachorro fofo que ainda está balançando. Eu posso sentir o resto tentando se mover, pois está embaixo de mim.
As lágrimas que eu estava segurando, lentamente escorrem pelo meu rosto quando percebo o quão filhos da puta Minho e Jisung são. A realidade de tudo finalmente se estabelecendo e me fazendo querer morrer só por causa de tudo isso.
Eu quero ir para casa. Eu quero ver Seungmin e todos os meus outros amigos. Eu só não quero mais estar aqui.
— Oh não. Puppy, por que você está chorando? — Jisung pergunta baixinho e eu choro mais. Eu não quero mais ouvir suas vozes, elas me deixam doente.
— Por favor, por favor, por favor... deixa eu ver o Seungmin. — Choramingo, olhando para eles através das lágrimas. Eu só quero ver meu melhor amigo nesta situação horrível.
Eles se entreolham, parecendo concordar em algo. Minho sai do quarto e eu fico sozinho com Jisung, o rabo e as orelhas ainda se mexendo.
Minhas bochechas são lambidas e beijadas por Jisung para se livrar das lágrimas, me fazendo ficar tenso.
— Por favor, não lamba minhas lágrimas, mommy. — Sussurro para ele sem hesitar e ele se afasta, me fazendo sentir aliviado.
— Está tudo bem, puppy. Não há necessidade de chorar. — Ele sussurra para mim e eu choramingo quando ele gentilmente me puxa para um abraço. Minha pele se arrepia de nojo e ódio.
Mas eu não consigo suportar o desejo de que eu preciso de um abraço, então eu o abraço de volta e choro mais forte em seu ombro, grato que eles não amarraram meus braços hoje.
Ele passa os dedos pelo meu cabelo para me acalmar e eu deixo. Na verdade, está me ajudando a acalmar, então apenas me chego nele.
Tudo está dando errado para mim e eu não posso negar um único simples segundo de carinho.
— Shhh. Está tudo bem, puppy. Não há necessidade de ficar triste ou chateado, a gente está aqui. — Ele sussurra para mim e beija minhas orelhas e bochecha... quase com amor, quase.
— Quelo o Minnie, saudade do Minnie. — Balbucio chorando enquanto me agarro a Jisung.
Ele apenas baixa a cabeça e me balança para a frente e para trás.
Ouço então a porta abrir novamente e fechar. Eu gentilmente me afasto um pouco para olhar para Minho, que está segurando meu telefone.
Meus olhos se arregalam ao ver isso e ele sorri gentilmente para mim.
— Você pode olhar as fotos e isso. Nós nos livramos dos dados, então você não pode entrar em contato com ninguém se tentar, então nem pense nisso, pup. — Ele diz e caminha até a cama.
Nunca corri tão rápido para Minho assim que ele se sentou na cama. Ele me puxa para seu colo e eu não me importo, só queria meu telefone.
Minho me entrega o telefone e eu o ligo.
Eu quase imediatamente quebro em lágrimas.
— Minnie... — Choramingo, meu corpo inteiro tremendo. Apenas ver seu rosto sorridente na tela me faz sentir ainda mais falta dele. Essa pode ser a única chance de eu conseguir vê-lo.
Um soluço quebrado me deixa enquanto eu apenas olho para a foto, sentindo meu coração doer ao lembrar o que aconteceu naquele dia.
Eu sinto muito a falta dele.
Trêmulo, deixo meu telefone escanear minha impressão digital e quase começo a chorar quando vejo o papel de parede.
Eu só quero chorar e ficar sozinho para sempre. Dói meu coração só de vê-lo em uma foto em vez de vê-lo na minha frente.
Há beijos de Minho sendo colocados em meu pescoço, mas eu não me importo. Meu mundo inteiro está focado em Seungmin, nada mais importa agora.
Eu apenas o deixo enquanto passo pelos vídeos e fotos que eu tenho com Seungmin, meu coração doendo e querendo voltar para ele.
Meus olhos fecham e eu seguro meu telefone perto do peito.
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[ 🌧 ]
Bem, aqui está!
Esse foi o início de todos os
avisos que viram.
Acham que foi bom? Não é muito mau?
Ou vocês queriam mais?
Bem. Espero que todos tenham gostado do capítulo e vejo todos vocês no próximo capítulo do nosso cachorrinho.
Bye-bye. Amo todos vocês!
Cakey está indo! <3
Palavras: 4017.
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「 𝐚𝐮𝐭𝐡𝐨𝐫 • cakeygumball 」
「 𝐭𝐫𝐚𝐧𝐬𝐥𝐚𝐭𝐢𝐨𝐧 • 𝐦𝐢𝐧𝐦𝐢𝐧𝐬𝐜𝐞𝐧𝐭𝐭 」
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