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Epílogo

Robert POV:

  — Você só precisa respirar, meu bem. — Segurei a minha mão de Rebeca enquanto ela estava sendo consumidas pelas contrações.

  Nós começamos a respirar juntos e, aparentemente, a sua dor deu uma leve amenizada. Sendo honesto, o processo do parto  normal era uma coisa assustadora. Rebeca urrava e chegou a berrar algumas vezes de tanta contração. Meus ouvidos e principalmente minha mão, a qual ela faltava quebrar de tanto que apertava, doíam muito. Mas eu não iria sair do lado dela um segundo sequer.

  — Mais um esforcinho e ele irá nascer. — A obstetra, posicionada entre as pernas da minha esposa, dizia.

  — Viu, amor? Só falta um pouquinho pro nosso meninão sair. — Dei um beijo na sua testa suada.

  Então ela voltou a forçar o útero para dar à luz ao nosso bebê. Aquilo estava quase me fazendo ter um surto, a ansiedade estava tomando conta total de mim, parecia que meu filho não ia nascer nunca.
Eu só queria poder vê-lo logo, ouvir seu choro, sentir ele envolvido em meus braços e ver como o meu pequeno Ben era. Minha aposta era que ele se pareceria com a Rebeca, eu realmente torcia muito para aquilo.

— Ele está vindo! — A médica que fazia o parto anunciou. — Tô conseguindo ver a cabeça.

Minhas pernas começaram a tremer e eu sentia que poderia desmaiar a qualquer hora. Eu acho que nunca me senti tão nervoso em toda a minha vida. Antes de a Rebeca entrar na sala de parto, eu já havia vomitado no banheiro de tanto nervosismo. Tomara que esse vexame não ocorra de novo.
Então, no último urro que Rebeca deu, finalmente escutei aquele chorinho apertado. O nosso bebê tinha vindo ao mundo. E ele era perfeito assim como eu imaginei.

— Parabéns, papais! — A doutora colocou Ben no colo de Rebeca, o bebê ainda estava unido a ela pelo cordão umbilical.

— Ele nasceu, amor! O nosso filho nasceu! — Falei cheio de lágrimas nos olhos de tão feliz que eu estava.

— Ele é lindo, Rob... — Ela também chorava.

— É, ele é mesmo.

Ben não era parecido comigo, nem parecido com ela, ele era uma mistura perfeita de nós dois.

— Posso segurar? — Pedi depois que a médica cortou o cordão.

— É claro que pode. — Rebeca riu da minha pergunta.

Peguei delicadamente o bebê dos braços dela e o acomodei nos meus. Ele era tão leve que parecia de vidro e eu estava morrendo de medo de quebrá-lo. Fiquei balbuciando Ben e ele, inexplicavelmente, se acalmou no mesmo instante.

— Ele se sente seguro com você. — Minha esposa sorriu para mim.

Eu estava apaixonado pelo meu filho, era fato. Não conseguia parar de admirá-lo, Ben era um lindo fruto descendente do amor que Rebeca e eu construímos.
Na verdade, eu estava apaixonado por tudo que eu e aquela mulher incrível tínhamos feito nos últimos 20 e tantos anos. Eu não podia imaginar meu futuro de outra forma a não ser daquele jeito. Imaginar que aquela seria a minha vida até meu último suspiro me deixava em paz. Verdadeiramente, em paz.
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Rebeca POV:

1 ano depois...

Mãe, eu tô bonita mesmo? — Willow perguntou se olhando no espelho.

Aquele era o primeiro encontro dela e ela estava super ansiosa. Eu a levei para fazer o cabelo, lhe ajudei com a maquiagem e comprei uma roupa linda para que ela usasse.

— Claro que tá, filha. — Respondi enquanto eu estava sentada em sua cama com Ben no colo.

  — Wi! — Ben riu para a irmã.

  — Viu? Até seu irmão lhe achou linda.

— Tô com medo, mãe, não sei se quero ir pra esse encontro. — Willow ficou com a respiração acelerada.

  — Mas por que? Você falou sobre isso a semana inteira...

  — E se o Matthew não gostar de mim de verdade? E se ele só quiser brincar com os meus sentimentos?

  — Filha, para com isso, é claro que ele gosta de você.

  — Você acha que eu devo ir?

  — É claro que sim.

  De repente, alguém começou a bater na porta do quarto. Quando Willow abriu, vimos que era apenas Robert. Ele ainda estava digerindo a ideia de que nossa filha teria um primeiro encontro.

  — Você tá bonita, Wills. — Ele elogiou.

  — Valeu, pai.

  — Eu te trouxe uma coisa. — Robert lhe deu uma embalagem.

  — O que? — Ela começou a rasgar para descobri o que era. — Sério isso, pai?

  — É só por precaução.

  — O que ele te deu? — Estiquei o pescoço para ver.

  — Um spray de pimenta. — Willow me mostrou o tubinho de spray, completamente incrédula.

  — O que foi? É só pra ela se proteger! — Meu marido tentou se justificar quando eu lhe lancei um olhar de reprovação.

  — Eu não vou levar isso. — Minha filha disse.

  — Por favor, Wills, só esconde na bolsa.

  — Mãe!

  — Leva logo isso, Willow, você sabe que ele não vai parar quieto sabendo que você está "desprotegida". — Fiz as aspas com os dedos.

  — Tá... — Ela bufou e guardou o spray de pimenta na sua bolsa.

  Ouvimos uma buzina de carro vinda do lado de fora da casa e Willow foi correndo para a janela, quase surtando.

  — Ele chegou!

  Então nós descemos as escadas e abrimos a porta para Matthew. Dava para perceber que ele também estava tão nervoso quanto Willow. Afinal, aquilo era uma experiência totalmente nova para eles.

  — Oi, Willow. — Ele cumprimentou nossa filha com um abraço rápido.

  — Oi, Matt. — As bochechas dela coraram.

  — Boa noite senhor e senhora Pattinson, é um prazer conhecê-los. Sou muito fã do seu trabalho, senhor Pattinson.

  — Boa noite. — Eu respondi e Robert ficou calado. — Rob?

  — Boa noite, Matthew. — Meu marido respondeu depois de eu ter lhe dado um rápido beliscão.

  — Prometo que nós não vamos chegar muito tarde, vamos só ir ao cinema. — O garoto falou morrendo de timidez. — A minha mãe vai nos levar, ela tá dentro do carro.

  — Tá bem, divirtam-se. — Dei um sorriso para tentar confortá-lo.

  — Tchau, mãe. Tchau, pai. — Willow se despediu.

  — Tchau, amor. — Acenei.

  — Tchau, Wills. Cuidado! — Robert falou preocupado.

  Nossa filha entrou dentro do carro junto com o rapaz e depois sumiu da nossa vista. Então Robert e eu voltamos para dentro de casa.
  Coloquei Ben no seu cercadinho que tinha na sala de estar e fui ficar com meu marido na cozinha americana, sem tirar os olhos do bebê.

  — Você se saiu bem. — Elogiei.

  — Nem consigo acreditar que ela tá namorando.

  — Rob... os filhos crescem. Vai ter que se contentar que ela vai começar a sair mais, vai passar horas trancada no quarto falando com o garoto no telefone, vai começar a beijar...

  — Chega, Rebeca, que nojo. — Ele colocou a língua para fora.

  — Ué, não lembra como a gente era? Éramos muito piores.

  — É, mas a gente já bem mais velho e também éramos independente.

  — Um dia ela vai chegar nessa fase também, aceita.

  — É muita coisa pra digerir.

  — Sua menina logo logo vai se tornar mulher, Rob.

  — Eu sei. — Robert ficou quieto por um tempo. — Meu Deus, Beca, olha!

  Ele apontou para o bebê e na mesma hora me virei para ver o que era. Nem pude acreditar quando vi Ben de pé sozinho dentro do cercado, sem se segurar em nada. O bebê ria para mim (igualzinho ao sorriso do pai) sabendo bem o que estava fazendo.

  — Ai, meu Deus, Ben! — Corri e tirei ele do cercadinho.

  Quando o coloquei no chão, ele se levantou de novo e começou a caminhar até Robert. Nós dois ficamos rindo e com brilho nos olhos.

  — Ele tá andando! — Falei.

  — Meu garotão aprendeu a andar! — Robert o pegou no colo e o colocou no ar. — Quem é o bebê esperto do papai?

  — Ele foi muito rápido. — Comentei incrédula.

  — Esperto como a mãe.

  Robert e eu ficamos no chão brincando com o bebê, pedindo para ele andar até mim depois até o pai, até cansarmos.

  — Tá bem, hora de ir pra cama. — Peguei nosso filho no colo quando percebi que ele estava começando a ficar manhoso.

  Meu marido me ajudou a dar banho nele e depois, quando Ben já estava limpinho, colocamos ele no berço e ficamos admirando aquela linda criança até ela finalmente dormir.

  — Ele capotou. — Robert riu.

  — É, ele tava bem cansadinho.

  — Agora é hora do papai e da mamãe terem um tempinho pra eles. — Ele alisou minha cintura beijou meu ombro.

  — Com certeza.

  Descemos as escadas e fomos até a área da piscina. Nos deitamos na espreguiçadeira e ficamos ali sentindo a brisa suave da noite estrelada.

  — Quer beber algo? — Robert perguntou.

  — Pode ser.

  Meu marido foi para dentro de casa e demorou por volta de dez minutos, depois voltou com dois copos de bebida.

  — O que é isso? — Quis saber sem conseguir enxergar direito o que havia no copo por causa da luz que era pouca.

  — Só toma.

  Quando bebi, uma nostalgia imediata tomou posse de mim. Tive inúmeras lembranças ao mesmo tempo.

  — Uísque com coca-cola. — Sorri.

  — O drink que você tomou quando nos conhecemos.

  — Você nunca esquece.

  — Tem como esquecer? Foi exatamente naquela noite que minha vida mudou.

  — Eu te amo.

  — Eu também te amo, Rebeca. — Ele me beijou calorosamente.

  — Vai me amar pra sempre? — Olhei em seus olhos.

  — Sempre.

  Eu sabia que ele estava falando a verdade daquela vez. Nós finalmente conquistamos o nosso felizes para sempre.

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