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Capítulo 28: Adeus

Finalmente era dia 20 de maio, o dia de eu voltar para casa e ver Robert. Mal via a hora de poder abraçá-lo e passar um tempo de qualidade com ele.
Acordei de manhã cedo bastante empolgada, já me levantei organizando os meus pertences na mala. O voo era às dez horas, então logo logo tínhamos que partir para o aeroporto.
Repentinamente, alguém começou a bater na porta do meu quarto, e quando olhei no olho mágico, vi que era Mark, meu chefe.

— Bom dia, Mark. — Cumprimentei.

— Bom dia, Rebeca, pronta para ir tomar café?

— Sim, sim, tô pronta.

— Ok, então vamos.

Desci o elevador com ele e fomos a caminho do refeitório do hotel, onde estavam servindo o café da manhã. Me servi com a mesma coisa de sempre: ovos fritos e torradas.
Esperei Mark pegar sua comida e nos sentamos juntos em uma mesa redonda no canto do salão.
Porém, quando comecei a olhar minha refeição, senti total repulsão. O odor estava insuportável, e eu não sabia porque, já que em todos os dias da viagem eu me alimentei daquilo.

— Tá tudo bem, Rebeca? — Mark percebeu minha gastura.

— Esse cheiro de comida tá me deixando super enjoada. — Levei a mão ao nariz.

— Pra mim, tá normal. — Ele deu uma fungada.

E quanto mais eu sentia aquele cheiro, pior a minha náusea ficava. Meu estômago estava super embrulhado e minha boca estava com um gosto péssimo.
Quando fiquei saturada dele odor, tive que sair do refeitório para vomitar. Só daquele jeito eu conseguiria me sentir melhor.
Fiz um estrago no banheiro do hotel, cheguei quase a vomitar minhas tripas de tão intenso que foi. Só não conseguia entender porque senti aquele mal estar tão ruim do nada.
Ao terminar de vomitar tudo, abaixei a tampa do vaso sanitário e me sentei nele. Minha vista estava turva e eu estava suando frio. O que será que estava acontecendo com o meu corpo?
Então... foi aí que liguei todos os pontos. Eu estava atrasada havia alguns dias e só fui perceber agora, eu estava trabalhando tanto que nem sequer reparei nisso. Enjoo, atraso menstrual e fraqueza eram sinais de apenas uma coisa.

  — Rebeca, você tá com uma cara péssima! — Mark se assustou quando eu voltei para o refeitório.

  — É, eu não tô muito bem. Acho que vou subir de volta pro quarto e tomar um remédio antes de irmos pro aeroporto.

  — Faça isso, pra não ter risco de você passar mal durante o voo.

  — Tá.

  Então subi novamente para o quarto, peguei meu kit de primeiros socorros na mala e tomei dois comprimidos de Dramin, remédio específico para náuseas.
  Escovei os dentes para tirar aquele amargo da boca, molhei o rosto na pia do banheiro e depois peguei minhas malas para ir embora do hotel.
  Mark já me aguardava na recepção com o check out feito, agora era só entrarmos no carro e irmos ao aeroporto. O motorista dele nos levou até lá.
  Quando desembarcamos no terminal da nossa companhia aérea, cada um fez seu check-in e despachou sua mala. Depois fomos para a sala de embarque esperar pela chegada da hora do voo.
  Por sorte, havia uma farmácia no embarque, então não perdi a oportunidade de ir comprar o teste de gravidez. Mark se alojou em uma cafeteria qualquer que tinha na sala, e me deu a chance de ir à farmácia sozinha.
  Comprei o teste fui logo ao banheiro para fazê-lo. Eu estava muito nervosa para ver o resultado. Eu não queria me iludir, mas ao mesmo tempo eu estava com um pressentimento bem diferente das outras vezes.
  Depois de alguns minutos, o resultado finalmente estava pronto e quase não acreditei quando o vi. Havia dois risquinhos no teste, ou seja, positivo. Fiquei tão emocionada com aquilo que não contive o choro. Robert e eu finalmente íamos formar uma família.
  Liguei para ele umas duas vezes para dar a notícia, mas ele não atendeu, devia estar dormindo ou devia estar no trabalho, talvez fosse o destino dizendo que eu precisava contar sobre a gravidez pessoalmente.
  Então liguei para a minha mãe, a qual me atendeu logo na primeira chamada. Ela iria ficar tão feliz com a notícia de que ia ser avó.

  — Oi, filha. — Ouvi sua voz no telefone.

  — Oi, mãe, onde você tá?

  — Tô na casa da sua tia, por que?

  — Vai se sentando que eu tenho uma notícia pra dar.

  — Ai, Rebeca... não faz isso comigo, você sabe que eu tenho pressão alta.

  — É coisa boa, juro. Pode até colocar no viva voz pra tia ouvir.

  — Como que eu coloco isso aqui no viva voz, Vívian? — Mamãe perguntava e eu achava graça.

  — Você tá igual uma velha mesmo hein, Marlene. — Minha tia dizia. — É só apertar nesse botão aqui.

  — Tá no viva voz? — Perguntei.

  — Agora tá.

  — Estão sentadas?

  — Fala logo, minha filha, deixa de enrolação.

  — Tô grávida.

  — Oh meu Deus! — Minha mãe falou alto. — Eu vou ser avó?

  — Vai.

  — Ai... graças a Deus, eu tava rezando tanto pra isso.

  — Obrigada pelas suas preces.

  — O Rob já sabe?

  — Ainda não, vou contar assim que chegar em Los Angeles.

  — Ele vai ficar tão feliz quando souber... já consigo até imaginar.

  — Tomara que sim, mãe. Ah, preciso desligar, tenho que ir pro avião, já deu meu horário.

  — Tá bom, filha, vá com Deus.

  Desliguei o telefone, saí do banheiro e fui para dentro do avião. Mark e eu nos sentamos em uma fileira onde, ao nosso lado, tinha um casal com um bebezinho, que devia ter um ano no máximo. Fiquei olhando para eles e pensando que em breve seria eu, Robert e nosso filho ou filha.
  A viagem toda foi resumida em pensamentos sobre o meu bebê. Que nome iríamos dar? Será que ele nasceria mais parecido comigo ou com o pai? Será que ele seria quietinho ou hiperativo?
  Eu tinha uma sensação de que seria uma menina. Fiquei só imaginando ela e Robert brincando e se danando. Mal via a hora daqueles nove meses se passarem.
  Quando desembarquei em Los Angeles, me despedi rapidamente de Mark e peguei o primeiro táxi que vi para ir para casa. Graças a Deus, o trânsito estava fluindo bem, me deixando chegar em Beverly Hills em poucos minutos.

  — Rob? — Chamei meu namorado assim que entrei pela porta. — Rob?

  Infelizmente, ele não estava lá, ele não devia ter voltado do trabalho ainda. Então, para passar o tempo, fui fazer um lanche na cozinha. Eu estava faminta da viagem.
  Até que recebi uma ligação e fui correndo atender, jurando que era Robert. Mas era apenas a Ana.

  — Oi, Ana.

  — Amiga, como você tá? — A voz dela parecia apreensiva.

  — Tô ótima! Inclusive, tenho novidades.

  — O que?

  — Tô grávida! — Revelei, mas Ana não demonstrou muita euforia.

  — Ah... que bom... parabéns.

  — O que foi? Parece que nem ficou feliz.

  — Olha, Rebeca... tem uma coisa que eu preciso te contar. Você é minha melhor amiga e eu não posso esconder isso.

  — O que?

  — Vê a foto que eu te enviei.

  Sem sair da linha, abri meu Messenger e logo dei de cara uma notícia que eu me recusei a acreditar. A capa era Robert aos beijos com uma mulher que eu não fazia ideia de quem era. Aquilo não podia ser verdade... ou podia?

  — Beca?

  — Que porra é essa, Ana? Alguma brincadeira de mau gosto? — Minha voz começou a tremer.

  — Quem me dera fosse brincadeira. Parece que isso aconteceu na festa de aniversário dele.

  — E como você não viu isso? Você não tava lá, garota?

  — Sei lá, Rebeca, eu tava porre, nem prestei atenção em nada. Só vi a notícia no dia seguinte.

  — Caralho... isso não tá acontecendo. — Esfreguei a testa.

  — O que vai fazer?

  — Não sei, Ana, não sei.

  — Eu sei que é muito doloroso ouvir uma coisa assim... mas eu precisava te contar, amiga.

  — Eu sei, relaxa. Vou desligar, a gente se fala depois.

  — Tá, fica bem.

  Desliguei o telefone ainda incrédula com todo aquele monte de informação. Robert havia me traído, coisa que eu jamais esperaria dele. O que aquela mulher tinha que eu deixava a desejar? O que eu fiz pra merecer isso?
  Foi inevitável não começar a chorar com aquela situação. Eu não ia continuar com ele, aquilo era certeza. Mas como ficaria a situação do nosso filho? Acho que a melhor solução era ficar calada sobre a gravidez, não queria que ele visse o bebê como um peso, como uma algema que o prenderia para continuar comigo.
  Umas horas depois, Robert apareceu em casa. Ele começou a sorrir ao me ver, mas eu não conseguia mudar minha expressão de decepção.

  — Oi, amor, como foi a viagem? — Robert me abraçou.

  — Boa. — Nem olhei em seus olhos.

  — Que bom. Eu tava com saudade. — Ele tentou me beijar mas eu virei o rosto. — O que foi?

  — Tem alguma coisa pra me contar? — Travei meu maxilar.

  — Beca... — Ele sabia do que eu estava falando.

  — Como você pôde fazer isso comigo? — O empurrei.

  — Olha, Rebeca, a gente tava em crise... eu cometi um deslize. Tava com a cabeça confusa.

  — E isso justifica você me trair? — Elevei minha voz. Era inacreditável como ele ainda estava querendo arrumar uma desculpa para erro dele.

  — Foi só um beijo, meu amor, não teve nada além disso.

  — Não vem com essa de "meu amor", seu sonso!

  — Me perdoa, meu anjo. Eu sei que errei, mas por favor... vamo dar uma segunda chance pra a gente.

  — Dar uma segunda chance pra a gente? Você pensou em dar uma chance pra a gente quando se agarrou com aquela mulher?

  — Eu tava bêbado e acabei...

  — Não! — Interrompi. — Essa desculpa não cola, Robert Pattinson! Você tava bêbado, não cego.

  — Rebeca, por favor... — Ele estava com lágrimas nos olhos.

  — Robert, se lembra do que eu disse naquele dia que você encontrou a Kristen no bar?

  — Você... você disse... — Robert tentava se lembrar a todo custo. Mas não conseguia.

  — Eu disse que se um dia eu descobrisse que você tava de caso com outra, você me perderia pra sempre.

— Não precisa ser assim, amor... eu não quero te perder, por favor. Você é o amor da minha vida. A gente ia formar uma família, quer dizer... você é a minha família!

— Devia ter pensado nisso antes de fazer o que fez. A gente acabou.

— Não, por favor! Eu posso mudar! Eu vou mudar! Posso consertar isso!

— É tarde demais, Rob. Boa sorte com a sua vida, seja feliz.

— Rebeca, eu te amo...

— Não, você ama a ideia de me ter, ama poder se visto comigo, mas você não me ama. — Limpei minhas lágrimas antes que ele pudesse ver que eu estava chorando. — Sabe... você é mesmo só uma pessoa carente como todo mundo fala...

Então peguei minha mala, que eu nem tinha desfeito, e saí daquela casa. Nós tínhamos acabado, para sempre.

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