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Capítulo 26: A outra mulher

Robert POV:

— Então quer dizer que você fez um jantar pra ela, tentou transar e no final das contas ela simplesmente dormiu? — Tom perguntou sem acreditar.

Meu melhor amigo sabia que eu estava passando por problemas no meu relacionamento, ele era uma das únicas pessoas a quem eu podia confiar meus segredos. Então, para tentar me desestressar, Tom veio até minha casa enquanto a Rebeca estava trabalhando para conversarmos.

— Foi, confesso que eu fiquei meio puto com isso. Não pelo fato dela ter dormido, lógico, mas por ela não tá dando a mínima pro nosso relacionamento.

— É, você não é o único que tá puto com ela.

— Como assim?

— A Ana tá bem magoada também. A Rebeca tá fazendo descaso com todos os compromissos do casamento, tipo prova de vestido, ver maquiagens... essas coisas de madrinha.

— Coitada da Ana. — Estalei a língua.

— É.

— O pior é que eu converso com ela e é sempre a mesma desculpa. "Ah, não posso fugir das minhas obrigações", "Meu chefe tá exigindo muito de mim".

— É foda assim, mano. Ela tá afastando todo mundo com esse novo emprego.

— E eu tenho condições de bancar nós dois sem nenhum problema. Mas ela quer porque quer trabalhar. Pode até me chamar de machista, mas eu preferia pagar todas as contas da Rebeca e ter ela de volta do que perder ela pro trabalho.

— Imagino que sim, cara.

— Não tô nem conseguindo fazer nada esses últimos dias. Minha cabeça tá cheia pra caralho. — Esfreguei a testa. — Toda hora fico pensando em terminar, mas sei lá... não sei se é a coisa certa a se fazer.

— Mano, tem que começar a ver o que é melhor pra você. Não adianta insistir num relacionamento que você tá infeliz e que que não tem perspectiva de mudança.

— Não é justo fazer isso com ela.

— Não é justo você viver assim também.

— Sei lá, tô muito confuso.

  — Você tá precisando espairecer.

  — Não tô muito afim de sair, Tom.

  — Vamo, Rob... — Ele insistiu. — Tem uma amiga minha que vai cantar numa casa de show bem reservada hoje. As músicas dela são legais, você vai curtir.

  — Não sei não.

  — Deixa de cu doce. A gente vai lá, bebe um pouco, assiste ao show e volta pra casa, vai ser rapidinho. Tenho certeza que isso vai colocar suas ideias no lugar.

   — Tá.

Tom e eu entramos no meu carro e ele colocou a localização da casa de show no gps, nos conduzindo de forma certeira até o lugar.
Confesso que quando cheguei, estranhei o ambiente. Não era um lugar que eu frequentaria no meu dia a dia. A boate tinha uma decoração exótica e era cheia de cores vibrantes, as pessoas se vestiam de forma alternativa e ninguém as julgavam por isso. A música era principalmente de gênero eletrônico e art pop. Até as bebidas também eram diferentes.

— Dois drinks de cereja, por favor. — Tom pediu no bar.

— Drink de cereja? — Estranhei.

— É bom, vai por mim.

O barman voltou com as nossas bebidas cor de rosa e nós começamos a beber próximo ao palco, aguardando o momento da apresentação da amiga de Tom.
Enquanto eu estava esperando, senti meu celular vibrar no meu bolso algumas vezes, era Rachel mandando mensagem. Ela perguntava onde eu estava e eu apenas respondi que tinha saído com Tom, sem mais nem menos. Eu precisava de um momento para mim naquela hora, sem pensar na Rebeca ou em qualquer outra coisa.

— Olha, ela já vai começar a cantar. — Tom chamou minha atenção.

Quando tirei os olhos do telefone e vi a tal amiga, fiquei impactado com tanta beleza. A mulher tinha a pele negra e cabelos crespos muito bem arrumados com um penteado que valorizava o formato do seu alongado rosto.
Ela era baixinha e tinha um corpo escultural, com curvas acentuadas e belas. Seu sorriso foi algo que mais chamou a minha atenção, a moça possuía dentes muito brancos e separados assim como os da Madonna, aquele era seu maior charme.
A voz dela eu não tinha nem palavras para descrever o quão encantadora era, parecia uma sereia me enfeitiçando. A mulher alcançava oitavas graves e agudas sem muito esforço.

— Qual é o nome dela? — Perguntei sem tirar os olhos da cantora.

— O nome artístico é FKA Twigs, mas o nome verdadeiro dela é Tahliah.

— Tahliah? É diferente... ela é de onde?

— Ela é de Londres, mas a família é Jamaicana.

— Ata, tá explicado.

— Ela canta bem, não é?

— Muito.

O show durou cerca de uma hora e meia. Mal consegui prestar atenção nas letras das músicas de FKA, apenas fiquei focado na sua beleza.
Quando acabou, Tom me levou até o camarim da cantora, onde ela estava dando autógrafos e tirando selfies com os seus fãs. Ao perceber a presença de Tom, Tahliah dispensou seus fãs e foi dar atenção ao meu melhor amigo.

— Tommy, que bom que veio! — Ela o abraçou com carinho. O sotaque britânico dela era bem forte, talvez mais que o meu até.

— Parabéns pelo show, você foi incrível.

— Obrigada. — FKA me olhou dos pés a cabeça. — Eu acho que te conheço. Edward Cullen, não é?

— É... o vampiro que brilha. — Dei um sorriso torto.

— Sou Tahliah, prazer. — Apertamos nossas mãos.

— Sou Robert.

— Ah, a Ana tá me ligando, eu já volto. — Tom saiu do camarim e nos deixou a sós.

— Gostei muito das suas músicas. — Puxei assunto.

— Obrigada. Também gosto muito dos seus filmes, você é um excelente ator.

— Ah, que nada.

— É sim, seu trabalho é ótimo.

— Valeu.

— Da onde você conhece o Tom?

— Ah, ele é meu melhor amigo de infância. A gente cresceu junto em Londres.

— Londres? Eu também sou de lá! — Ela sorriu. Que belo sorriso...

— As melhores pessoas vem de lá. — Brinquei.

— Pois é. — A morena riu.

— Mas você mora aqui em L.A? Ou tá só fazendo show?

— Eu moro em Nova Iorque, na verdade. Odeio esse clima quente e seco da Califórnia, sou mulher do frio.

— É, nós ingleses não conseguimos nos acostumar com esse calor.

— É.

— Voltei. — Tom reapareceu. — A mulher já tá me dando o toque de recolher.

  — Já precisam ir? — FKA fez um beicinho muito fofo.

— Já, infelizmente. — Meu melhor amigo respondeu.

  — Tá, a gente se vê por aí então. Tchau, meninos. — Ela deu um abraço em mim e no Tom.

  Quando pegamos o carro para retornar à Beverly Hills, Tom ficava o tempo todo me olhando de canto. Parecia que queria falar alguma coisa mas tava com medo ou sei lá o que. Então decidi intimidar.

  — Que foi? Tá me encarando como se eu fosse um criminoso desde que a gente saiu do bar.

  — Rob, você é meu melhor amigo, mas não é sempre que eu vou passar pano pras suas merdas.

  — Que? Que merdas?

  — Eu vi como você tava se atirando pra Tahliah.

  — Deixa de pensar besteira, eu só tava fazendo amizade.

  — Eu te conheço na palma da minha mão, sei muito bem quando você tá querendo flertar com uma garota.

  — Tá, eu confesso que ela é muito atraente, mas a gente não vai ter nada.

  — Até porque você namora, né. — Tom relembrou.

  — É. — Falei sem muito ânimo.

  — Robert, você e a Rebeca estão passando por uma crise, é totalmente compreensível se você quiser terminar com ela, mas não põe chifre nela. Apesar de tudo, a Rebeca é uma mulher boa, ela não merece passar por isso.

  — Eu sei.

  — Pois é, escuta meu conselho e não faz putaria.

  — Não vou fazer nada.

  — Acho bom.

  Ao deixar Tom na sua casa e ficar sozinho dentro do carro, fiquei com uma pulga atrás da orelha depois daquela bronca. Tom realmente estava certo, eu não podia fazer a Rebeca sofrer.
  Chegando em casa, ainda com as ideias meio bagunçadas, vi Rebeca dormindo no sofá da sala, ela com certeza devia estar esperando por mim.

  — Rob? — Ela acordou quando ouviu a porta abrir.

  — Oi.

  — Onde você tava? Fiquei preocupada.

  — Dei uma saída com o Tom, a gente foi beber um pouco.

  — Você nem avisou nada, até cheguei mais cedo hoje pra a gente ficar junto... fazer alguma programação.

  — Eu não tinha como adivinhar que você ia chegar cedo. Todo dia você chega dez horas da noite. — Não tive papas na língua.

  — Nossa, não precisa falar com tanta grosseira. — Rebeca se espantou.

  — Desculpa... eu só tô cansado.

  — Tudo bem. Quer fazer alguma coisa agora? Ver um filme ou uma série? Ou só ficar conversando, sei lá.

  — Tá tarde, Rebeca. Acho melhor a gente ir se deitar.

  — Tá bom então. — Ela desanimou.

  De uma coisa eu tinha certeza: meu sentimentos por minha namorada estavam mudando, mas eu não sabia o que fazer. Na verdade, eu sabia o que fazer, mas estava com receio. Ao mesmo tempo que eu me sentia infeliz, eu não queria perdê-la. Porém, uma hora eu precisava tomar uma decisão, e essa hora estava chegando rápido.

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