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Capítulo 21: Surpresa

Rebeca POV:

Finalmente, Robert estava 100% bem. Ele estava andando e falando normalmente, sem nenhuma sequela. Todos diziam que era um milagre ele não ter tido consequências do acidente.
Eu estava plenamente feliz com tudo. Com o bebê, com o noivado e com a melhora de Robert. Mas havia apenas um porém: eu achei melhor não fazer o casamento por agora, pois a conta do hospital tinha sido muito cara e eu precisava começar a pagar, tornando o casamento inviável por enquanto.
Além disso, eu ainda não ia contar a ele sobre o bebê, não queria que Robert se assustasse com a notícia, ainda mais agora que estávamos com uma dívida enorme por causa do acidente.

— Muito bem, Rob. Hoje a fisioterapia foi super produtiva! — A fisioterapeuta parabenizou depois da última sessão.

— Quando será que ele recebe alta? — Perguntei.

— Provavelmente ainda essa semana. O Robert está ótimo, não vejo motivo para ele continuar aqui no hospital.

— Isso é maravilhoso. – Dei um beijo na bochecha do meu noivo.

— Não tô com pressa pra sair do hospital ainda. — Ele disse.

— Que? Do que você tá falando? — Tomei um susto com aquela sua fala.

— Você vai ver... é surpresa. — Robert deu aquele sorrisinho de canto que eu já conhecia. Algo iria acontecer e eu não estava sabendo.

De repente, meu telefone começou a tocar, era Ana. Então atendi ainda meio confusa.

— Oi.

Tá aonde? — Minha melhor amiga perguntou.

— Tô com o Rob na fisioterapia.

Tô aqui no hospital, pode descer pra me encontrar?

Ok, tô indo. — Desliguei.

Robert me olhou com um sorrisinho desconfiado. Ele até parecia saber que era a Hannah do outro lado da linha. O que ele estava aprontando dessa vez?

— Vou lá em baixo, a Ana tá aqui.

— Tá bem.

Desci as escadas até o andar térreo e encontrei com Ana na recepção, para a minha surpresa, Gisele estava junto com ela. As duas estavam maquiadas, de cabelo feito e com vestidos lindos. Parecia que estavam indo a uma festa.

  — Meu Deus, Gisele! — Corri e abracei minha outra amiga. — O que você tá fazendo aqui?

  — O Robert falou que...

  — Ei! Vai estragar a surpresa? — Ana interrompeu.

  — Mas que surpresa? — Perguntei. — Eu odeio surpresas, todo mundo sabe disso.

  — Acho que você vai se amarrar nessa, amiga. — Gisele riu.

  — Vem cá, a gente trouxe uma coisa pra você.

  As duas me levaram até uma sala escura. Não tinha absolutamente nada no cômodo, parecia que era usado apenas como um depósito do hospital.

— O que a gente tá fazendo aqui? — Fiquei confusa.

— A enfermeira Marlene disse que a gente podia usar essa sala. — Minha melhor amiga disse.

— Mas pra que?

  — Fecha os olhos. — Ana pediu.

  — Por quê?

  — Jesus, para de ser tão desconfiada! Só fecha os olhos, Beca!

  Então obedeci minha amiga e comecei a escutar um barulho de embalagem se abrindo. Com certeza era algum presente.

  — Pode olhar.

  Tomei um baita susto quando vi que ela estava segurando um lindo vestido de noiva, era simples, mas era perfeito. Ele tinha alcinhas finas e era reto com uma pequena abertura na coxa esquerda. O tecido era cetim, o meu preferido.

  — Pra que isso? — Ri de nervoso.

  — Posso contar agora, Ana? — Gisele não conseguia mais se segurar.

  — Agora pode.

  — É pro seu casamento! — Seu semblante estava brilhando.

  — Que casamento? Eu disse que não ia fazer casamento, tô sem grana!

— Amiga, só relaxa, seu homem deu um jeito.

— Tinha que ser o Robert...

— Eu acho romântico. — Gisele comentou.

— Agora você vai vestir o vestido e a gente vai te deixar linda de morrer.

Vesti a roupa com um pouco de dificuldade, pois meus seios estavam começando a inchar. Na minha primeira gravidez, meus peitos cresceram muito rápido.

— Nossa, você tá com um peito enorme. — Ana me olhou dos pés a cabeça com o vestido.

— Não me diz que você tá... — Gisele apontou para a minha barriga e eu fiquei desconfiada.

— Não! Você não tá! — A outra amiga ficou boquiaberta.

— Tô. — Sorri.

— Mais um bebê Pattinson... o caos tá feito.

— Tô muito feliz por você, amiga. — A ruiva me abraçou.

— Obrigada, mas é segredo. Não vão sair falando pra Deus e o mundo que eu tô...

— Prenha? — Ana me interrompeu e levantou as sobrancelhas sugestivamente.

— É.

— Nossa boca é um túmulo.

— Dessa vez o Pattinson foi ligeiro pra fazer filho, hein.

— Ana... cala a boca e vem logo me maquiar. — Pedi.

— Ih... tá estressada... acho que começou a bomba de hormônios.

Gisele ajeitou meu cabelo com uma trança despojada e Ana fez uma maquiagem simples, sem muito brilho nem cor, apenas cobriu minhas imperfeições e realçou os pontos bonitos do meu rosto.
Por volta de umas cinco da tarde, terminamos tudo. Mas eu ainda não tinha entendido, como o Robert queria fazer um casamento se ele ainda estava no hospital?

— Pra onde a gente vai agora? — Questionei.

— Pro terraço do hospital.

— Mas lá é uma área proibida! — Falei.

— Garota, relaxa, você tá muito tensa.

Nós três subimos de elevador até o último andar. Depois pegamos mais uns três lances de escada e finalmente chegamos no terraço do hospital, onde os helicópteros costumavam pousar.
Meu queixo foi até o chão quando vi todos que eu conhecia ali. A família Pattinson, nossos amigos, nossa filha, todos estavam lá. Todo mundo vestia trajes formais.
O terraço, que dava para ver perfeitamente o pôr do sol e a cidade, estava decorado com flores brancas por todos os lugares e também haviam montado um altar. Ali seria o nosso casamento. Uma coisa simples, mas muito original e especial.

— Rob, sua noiva chegou. — Gisele chamou.

Robert estava lindo. Ele usava um terno preto totalmente alinhado ao seu corpo. Por mais que nesses últimos dias no hospital ele tivesse emagrecido, ainda continuava lindo.

— Você tá perfeita. — Meu noivo me pegou pela cintura e me analisou de perto. — Não sabia que era possível eu me apaixonar ainda mais por você.

— O que é tudo isso, Rob?

— Nosso casamento.

— Mas como...

— Shhh... só curte, meu anjo. Não se preocupa com mais nada. — Ele pôs o dedo indicador em meus lábios. — Você quer isso?

— Claro que eu quero.

Ele segurou minha mão e me levou até o altar improvisado, onde tinha um juíz. Provavelmente, ele faria a cerimônia.

— Amigos e familiares, — O homem iniciou. — Aqui, nesse final de tarde, estamos reunidos para celebrar a união do casal Rebeca Miller e Robert Pattinson. Sabemos que a história deles não foi nada fácil, mas os dois foram fortes e persistiram um no outro. Eles provaram a todos que o amor sempre floresce quando é plantado e regado da forma correta, nem que demore anos para desabrochar.

Olhei para o meu noivo, que em breve seria meu marido, e vi que algumas lágrimas escorriam de seus olhos. Ele estava emocionado. Não pude conter um sorriso genuíno.

— Em um casamento, a maior forma de expressar o compromisso com o parceiro, é por meio das alianças. — De repente, Willow veio até nós com uma caixinha de veludo, que tinham dois anéis dentro. — A aliança não é circular e feita de ouro a toa. O círculo não tem fim, ele infinito, assim como o amor de vocês. Já o ouro é um dos metais mais resistentes presentes na natureza. Ele é quase inquebrável. Assim como a paixão que existe dentro dos seus corações.

Robert e eu pegamos as alianças e ficamos segurando.

— Robert, deseja fazer os seus votos? — O juíz perguntou.

— Sim. Beca, eu te amo eternamente, sei que você provavelmente tá brava por eu ter feito esse casamento surpresa, mas eu não aguentava mais esperar. Por mim, eu gritaria para o mundo inteiro ouvir que eu te amo e que você é minha esposa. Eu prometo que vou te amar e te respeitar enquanto nós vivermos. Na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza.

— Rebeca, gostaria de dizer algo? — O juíz me deu a palavra.

— Rob... eu tô bem longe de tá com raiva de você. Era isso que eu mais queria desde que eu te conheci, me tornar sua esposa. A gente já sofreu tanto, eu não vejo mais motivos pra empatar esse nosso sonho de finalmente ficarmos juntos.

— Sendo assim... Robert Pattinson, você aceita Rebeca Miller como sua legítima esposa?

— Aceito. — Ele respondeu rápido, sem nem mesmo pensar.

— Rebeca Miller, você aceita Robert Pattinson como seu legítimo esposo?

— Eu aceito.

— Podem colocar as alianças.

As mãos de Robert tremiam na hora de colocar o anel em meu dedo, e as minhas também. Nos olhamos e começamos a rir.

— Eu te amo. — Ele sussurrou.

— Eu também te amo.

— Agora... pelo poder concedido a mim, eu os declaro, esposo e esposa.

Robert me agarrou pela cintura e me beijou forte. Todos em nossa volta aplaudiram felizes. Mas aposto que nenhuma pessoa ali estava tão feliz quanto eu, talvez a única exceção fosse meu marido. Finalmente... marido.
Fizemos uma festa ali no terraço mesmo, com comidas, música e tudo o que tínhamos direito. Estávamos nos divertindo muito.

— Quer que eu pegue um champanhe? — Ele perguntou agarrado em mim enquanto dançávamos.

— Não posso beber.

— Ué, mas por que?

— Tô grávida. — Sorri.

— Mentira...

— É sério.

— Meu bem... — Ele começou a chorar. — Meu Deus, que maravilha! Eu vou ser pai!

— De novo.

— De novo!

— Eu amo você, Rob. E amo a família que formamos.

— Eu também, amor... eu também. — Ele me beijou.

Foi um longo beijo. Nós dois estávamos chorando, então foi um beijo molhado, mas infenso. Ele comprimia seus lábios nos meus como se nunca mais quisesse sair dali. E eu confesso que se o tempo pudesse parar, eu queria que parasse ali. Aquele era o melhor momento da minha vida.

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