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Capítulo 19: Pessoas do passado

  Ao retornarmos para Los Angeles, de pouco a pouco fui fazendo minha mudança pra a casa de Robert. Depois de algumas semanas organizando minha tralhas, finalmente a casa dele estava ganhando um arzinho de "Rebeca".
  Para comemorar essa mudança e também para me despedir de Ana, nós decidimos ir a um bar de L.A que era bastante badalado. Aproveitando a oportunidade, Robert também convidou seu melhor amigo Tom para ir com a gente, o qual estava passando uma temporada nos Estados Unidos.

  — A Ana já chegou lá, acabou de me mandar mensagem. — Comentei com Robert no carro.

  — É, o Tom já já deve aparecer por lá também, ele é extremamente pontual.

  — Tô nervosa pra conhecer ele.

— Por que? Ele é de boa.

  — Sei lá, você o considera quase como um irmão, queria que ele gostasse de mim.

  — Ele vai sim, relaxa.

  — Sabe o que eu pensei?

  — O que?

  — De repente a gente poderia apresentar ele pra Ana.

  — Rebeca Miller querendo dar uma de cupido? — Ele riu. — Quem é você e o que fez com a minha namorada?

  — Imagina como seria legal se a minha melhor amiga começasse a namorar o seu melhor amigo. Poderíamos fazer encontros duplos e tal...

  — Quem sabe.

  Então chegamos ao bar, estacionamos a Mercedes na ruazinha ao lado e entramos no estabelecimento. Tinha muita gente, luzes coloridas e fumacê, tomara que a Ana não estivesse perdida ali naquela multidão.

  — Acho que é ela ali. — Robert apontou. Como era bom ter um namorado bem mais alto que eu.

  Nos aproximamos da minha melhor amiga e ela tomou um susto com a nossa presença inesperada, derramando até um pouco de bebida nas próprias vestes.

  — Que susto, achei que fosse algum tarado atrás de mim. — Ana falou colocando a mão no peito.

  — Você é muito neurótica.

  — Tô ficando meio paranoica agora que tô morando sozinha. Fico vendo coisa onde não existe. Um dia desses pensei até que tinha uma assombração lá em casa, mas era só uma pilha de roupa suja.

  — É só você vir morar com a gente que o problema se resolve. Minha casa tem quatro quartos vazios. — Robert comentou.

  — Não, valeu. Gemidos e rangidos de cama atrapalham muito meu sono.

  — Ana e suas piadinhas ridículas... — Revirei os olhos.

  — É meu charme.

  — Vou pegar uma cerveja com o barman, quer alguma coisa? — Ele perguntou.

  — Não, obrigada.

  — Ok. — Meu namorado foi se afastando até que fiquei sozinha com Ana.

  — Escuta, tá vindo um amigo do Robert aí... — Lancei o verde.

  — Hum... quero fotos. — Hannah pediu e eu entreguei meu celular a ela com algumas fotos de Tom.

  — É do seu agrado? — Perguntei com expectativa.

  — É gatinho. — Ela deu um sorrisinho. — Ele é britânico?

  — Sim.

  — Ui... meu ponto fraco.

  — Eu sei, britânicos são o ponto fraco de todas nós.

  — Com o que ele trabalha?

  — Ele também é ator, mas ele ainda tá meio que em ascensão. Não sei se pode ser considerado como famoso.

  — Foda-se, pelo menos é britânico.

  — Exato.

  Alguns minutos depois, Robert voltou até nós, mas já acompanhado de Tom. Percebi de imediato que ele e Ana trocaram olhares.

  — Desculpa a demora, anjo, fui buscar o Tom lá na porta.

  — Tudo bem.

  — Tom, essa é a Rebeca, minha namorada. — Ele nos apresentou.

  — Oi, Rebeca, o Rob me falou pra caramba de você.

  — É, digo o mesmo.

  — Essa é a amiga dela Ana.

  — Muito prazer. — Ela deu um aperto de mão demorado nele.

  — O prazer é meu.

  — Vamos pro segundo andar, tem muita gente aqui. — Robert sugeriu devido a sua fobia social.

  Nós quatro subimos as escadas e logos nos acomodamos em uma área reservada que tinha no andar de cima, onde toda hora garçons vinham nos servir com drinks.

  — Aqui é mais agradável. — Meu namorado se sentou ao meu lado enquanto Ana e Tom se sentaram em um sofá de frente pra nós.

  — E aí, Rebeca? Como tá sendo aturar o Rob? Principalmente agora que vocês vão começar a morar juntos. — O melhor amigo dele brincou.

  — É... às vezes ele se comporta igual criança, mas tô cuidando dele, fico até fazendo papel de mãe de vez em quando. Tenho que cozinhar, limpar...

  — Dar de mamar... — Robert falou baixo mas nossos amigos ainda ouviram e caíram na gargalhada.

  — Você é tão desnecessário. — Dei um olhar de censura.

  — O Rob é assim mesmo, vive fazendo umas piadas que constrangem as pessoas. Lembra daquela vez que você falou numa entrevista que a Kristen tava grávida? Ela faltou enterrar a cabeça no chão.

  Todo mundo se calou quando Tom falou sobre a Kristen. Ninguém estava esperando por aquilo.

  — Desculpa... é o costume... desculpa mesmo. — O amigo se desculpou percebendo nosso desconforto.

  — Tudo bem, relaxa, mano. — Robert o perdoou.

  — Mas e aí, Tom? Tá gostando dessa temporada aqui na América ou já tá com saudade de casa? — Troquei de assunto.

  — Sendo sincero, eu tô preferindo aqui. Londres é meio chatinho.

  — Jura? Eu sempre tive muita vontade de conhecer Londres, mas todo mundo diz que lá é chato.

  — Pra quem mora lá, é chato, mas pra quem quer só visitar, acho que dá pra se divertir um pouco.

  — A gente poderia planejar umas férias lá, Rob.

  — É, seria ótimo. Então, Tommy, — Novamente Robert mudou de assunto. — e as namoradas?

  — Zero, irmão.

  — Sério? Qual é o problema dessas garotas?

  — Pois é, é que as pessoas sabem que eu sou seu melhor amigo, então as meninas que vem conversar comigo sempre estão interessadas só em você.

  — Nossa, já eu sou o contrário, não vejo nada demais no Robert. — Ana disse.

  — Ele só é o cara mais lindo do mundo, segundo a ciência. — Tom respondeu com um tom de insegurança.

  — Eu acho você bem mais bonito. — Minha melhor amiga foi direta.

  — É?

  — É.

  Não demorou muito para Ana e Tom começarem a se entender bem, bem até demais. Quando deu mais ou menos meia noite, os dois já estavam aos beijos, deixando Robert e eu sem graça.

  — Acho que vou ir pegar uma cerveja. — Meu namorado falou baixinho comigo. — Eu não curto muito esse fetiche de assistir a galera se pegando.

  — Tá, pode ir.

Robert POV:

   Eu estava feliz pelo meu melhor amigo ter conhecido uma garota, realmente estava. Mas ficar vendo-o praticamente engolir Ana estava me deixando bastante desconfortável, então eu fazia questão de ir buscar uma bebida no bar e demorar bastante lá.
  Enfrentar a multidão da festa foi um desafio, havia várias pessoas chatas (principalmente mulheres) querendo tirar foto, conversar comigo e até mesmo me assediar, enquanto eu apenas queria uma mísera garrafa de cerveja.
  Quando finalmente cheguei ao bar, tomei um enorme susto, um susto tão grande que comecei a me tremer, teria sido muito melhor eu ficar assistindo Ana e Tom se comendo do que ver o que eu havia visto.
  Minha ex-namorada estava no bar, e ainda estava com companhia. Por incrível que pareça, ela não estava com o cara com quem ela me traiu, mas sim com a sua melhor amiga. As duas pareciam bem... próximas.
  Fiquei torcendo pra que ela não me visse, apenas pedi a cerveja para o barman e fiquei rezando para que ele voltasse o mais rápido possível e eu pudesse dar o fora dali.

  — Rob? — Ela me viu. Merda.

  — Oi, Kris... e Alicia. — Cumprimentei as duas.

  — Como você tá? Faz tanto tempo que não te vejo.

  — Bem, e você?

  — Eu tô bem, e que bom que você tá bem também.

  — Pois é.

— Alicia, pode ir pegar uma gin tônica pra mim? — Ela pediu.

— Claro, volto já. — A suposta melhor amiga se distanciou e nos deixou sozinhos.

  — Rob... sera que a gente pode conversar? — Minha ex foi se aproximando de mim cada vez mais.

— Sobre? — Questionei com indiferença.

— Olha... eu realmente sinto muito por tudo o que fiz. Não querendo justificar meu erro, mas eu tava passando por uma fase extremamente difícil. Uma crise existencial, digamos assim. Fiquei confusa sobre minhas preferências sexuais, sobre tudo...

— Sei. — Respondi seco.

— Eu passei por uma baita depressão depois que nós terminamos e... bem... a Alicia foi me consolar.

— Eu também passei por uma depressão fodida depois que você me traiu.

— Eu realmente sinto muito, Rob... eu não queria te causar nenhum mal. Você foi e sempre vai ser o amor da minha vida. — Ela veio com aquela conversinha clichê.

— Você tá com a Alicia agora?

— É... a gente tá vendo no que vai dar.

— Espero que vocês possam ser felizes. — Desejei da forma mais verdadeira que pude.

— Também espero o mesmo pra você.

Repentinamente, Rebeca apareceu atrás de mim. Seu semblante não era nenhum pouco agradável, parecia que ela iria me fuzilar com os olhos a qualquer instante.

— Vim ver porque tava demorando tanto. — Ela encarou Kristen.

— Tem muita gente no bar. — Fiquei desconfiado.

— Aham.

— Sou Kristen, prazer. — Minha ex cumprimentou.

— Sim, eu sei, sou Rebeca. Namorada do Rob.

— Ah... eu não sabia que você tava namorando.

— Ele não te disse? — Rebeca cruzou os braços.

— Não.

— Hum... bom saber.

— Enfim, Rob, fico feliz que a gente tenha esclarecido tudo. Vou ir procurar pela Alicia.

— Tá bom, tchau. — Acenei.

— Ia me contar que você tava aqui de papinho com sua ex? Ou ia esconder? — Rebeca me colocou numa saia justa assim que Kristen saiu da nossa vista.

— Claro que eu ia contar, amor.

— Por que não contou pra ela que você tava namorando, Robert?

— Eu não sei, não houve um momento pra isso.

— Tá. Eu nasci ontem. — Ela bufou.

— É sério. Olha, Rebeca, eu juro pela minha vida que eu não sinto mais nada pela Kristen, absolutamente nada. É você quem eu amo.

— Robert, eu confio em você, sabe disso. Mas se um dia eu descobrir que você tá dando papo pra outra mulher, você me perde pra sempre.

— Sim, você tem toda razão. Mas eu prometo que nosso assunto não foi nada demais, ela só me pediu perdão por tudo o que aconteceu. Ela até tá namorando uma garota.

— Espero que tenha sido só isso mesmo.

— E foi, eu juro. Você é a única mulher que eu amo, Rebeca.

— Tá, eu confio em você.

— Então pode me dar um beijo?

— Aí você já quer demais. Eu ainda tô brava.

— Amo te ver assim marrenta.

— Não vai querer me ver marrenta de verdade.

— Se Deus quiser, nunca esse dia vai chegar.

Então terminamos nossa noite em paz. Ana e Tom foram a um motel, como já esperado, e Rebeca e eu fomos para casa depois da nossa primeira discussão.

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