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Capítulo 13: Mergulho de cabeça

Já estávamos em Paris a quatro dias, e hoje seria o nosso último dia. Iríamos embora logo pela madrugada, faltavam mais ou menos umas dez horas para pegarmos o avião.
  Era final de tarde e eu havia acabado de terminar de arrumar as malas. Não tínhamos saído para nenhum lugar em Paris, por causa dos compromissos de trabalho do Robert na Dior.
  Não que eu estivesse chateada por ter só ficado no hotel, mas eu imaginei que pelo menos nós íamos em algum ponto turístico da cidade, já que eu não conhecia nada da França.

  — Amor, cheguei. — Robert entrou pela porta. Eram umas quatro e meia da tarde quando ele chegou.

— Pensei que fosse só fosse aparecer de noite.

— Pedi pra sair mais cedo. — Recebi um beijo na testa.

— Ah, bom. Já arrumei nossas malas e fiz nosso check in no site da companhia aérea, só falta fazer o check out do hotel mais tarde pra ir embora.

— Tá bom. A gente pode fazer o check out agora então.

— E ir logo pro aeroporto? Não acha que a gente vai ficar esperando tempo demais lá? Nosso embarque vai ser só às duas da manhã.

— Não, a gente pega as malas, põe no carro e vai pra outro lugar. — Ele deu um sorrisinho discreto.

  — Lugar? Mas que lugar? Não podemos correr o risco de perder o avião.

  — Você vai gostar, prometo.

  — Então tá.

  Pegamos todas as nossas bagagens, fizemos o check out do hotel e o fomos para o carro. Robert falou em francês com o motorista e eu não entendi absolutamente nada. Pelo visto, o lugar para o qual iríamos seria mais uma surpresa.

  — Você adora fazer surpresas... — Comentei com Robert.

  — Claro, qual é a graça da vida sem surpresas?

  — Pra quem é rico, né. Pra quem é pobre as surpresas sempre acabam em desastres.

  — Sou eu quem tô bancando, então relaxa e curte.

— Metido.

— Eu não sou metido. Todo mundo sabe que eu sou pão duro, mas nesse caso eu prefiro abrir mão disso só pra te ver sorrindo.

Continuamos rodando de carro até o centro da cidade e estávamos chegando cada vez mais perto da Torre Eiffel. Aquela linda torre toda enfeitada com luzes brilhantes era de tirar o fôlego. Será que ele estava me levando para lá?

— Chegamos. — Robert desceu do carro e abriu a porta para mim.

— Tá brincando! — Exclamei ao descobrir para onde iríamos. — A gente vai visitar a Torre Eiffel?

— Não.

— Ah... — Esmoreci.

— A gente vai jantar na Torre Eiffel. — Ele complementou.

— Rob, você não existe mesmo... — O abracei.

— Não foi nada. — Robert retribuiu o gesto.

Então ele dispensou o motorista e segurou na minha mão para entrarmos na torre. Alguns paparazzis chatos apareceram para nos perturbar e Robert fez total questão de esconder o rosto e não chamar atenção. Ele odiava aparecer na mídia.
Depois de passar pelo tumulto, entramos em uma área reservada da Torre Eiffel e começamos a subir. A vista de cima era a mais bela que eu já tinha visto na minha vida.
Nos sentamos ao lado de uma grande janela de vidro e ele fez nossos pedidos em francês. Enquanto aguardávamos o jantar, ficamos bebendo um vinho parisiense delicioso e ficamos conversando.

— O que achou da viagem? — Ele me perguntou e bebeu um pouco.

— Foi ótima. Era meu sonho conhecer Paris.

  — É, imagino o quanto isso tudo aqui signifique pra você.

  — Significa muito, meu amor. — Acariciei sua mão.

  — Rebeca, a maior razão de eu ter marcado esse jantar foi pra me desculpar.

  — Pelo que?

  — Não estive presente esses últimos dias. Deixei você sozinha no hotel o tempo inteiro e só fiquei trabalhando.

  — Tá tudo bem, sério. Você tinha outras prioridades, e eu entendo isso.

  — Eu tinha planejado essa viagem pra a gente ficar junto, só não imaginei que eu trabalharia tanto. Você tava numa fase ruim e precisava da minha companhia, me desculpa.

  — A gente vai ter outras oportunidades como essa, então relaxa.

  — Então você tá afirmando que vai viajar comigo de novo? — Ele deu um largo sorriso.

  — Claro, vai ser difícil eu sair do seu pé agora, vou parecer chulé.

  — Vai ser o melhor chulé do mundo. — Robert beijou minha mão.

  Nossa comida finalmente chegou e iniciamos definitivamente o jantar. Como eu já esperava, a comida estava absurdamente boa, não era a toa que a culinária francesa era uma das melhores do mundo.

  — Rebeca? — Ele me chamou enquanto comíamos.

  — Oi?

  — Eu sei que você que ir devagar na relação e tal, mas eu tava pensando esses últimos dias e... bem... acho que seria legal minha família te conhecer.

  — Você acha?

  — É? Por que não? A Lizzy já te amou, então com certeza o resto do pessoal também vai amar.

  — Tem certeza disso? Quer dizer... sei lá, e se eles não gostarem de mim?

  — Não fique com medo disso. Se você se enxergasse pelos meus olhos, veria que é um dos melhores seres humano que esse mundo teve a oportunidade de receber.

  — Você amacia muito meu ego. — Dei mais uma garfada na minha comida.

  — E não vou parar tão cedo. — Ele falou e eu dei um risinho. — Por que tá rindo?

— Nunca imaginei que eu fosse me submeter a esse tipo de coisa.

— Como assim?

— Ficar tão gamada em alguém desse jeito. Chega a ser ridículo.

— É, também não imaginei que eu conseguiria sentir isso de novo. Mas... eu tô gostando.

— É tão estranho o que eu sinto por você... nem parece que estamos juntos a só dois meses, parece sei lá... duas décadas, entende?

— Pior que entendo. Às vezes parece coisa de louco.

— Pois é. — Concordei.

— Eu gosto disso tudo, Rebeca, gosto mesmo.

— Eu também.

  — Realmente torço pra que isso dure por tempo indeterminado. Eu e você.

  — E pode ter certeza que nós vamos tentar. Eu quero mergulhar de cabeça nisso, Rob.

  Nós terminamos de comer, pedimos a conta e voltamos para o carro que nos levaria até o aeroporto internacional de Paris.
  Robert não soltou minha mão um único instante. Sua linguagem de amor era, definitivamente, o toque físico. Mas agora parecia muito mais forte que antes.
  Não conseguia entender bem o que estava acontecendo entre nós agora, só sabia que, para mim, ele já tinha deixado de ser só um ficante, ele era muito mais importante que isso.
  Eu queria ficar apenas com Robert e mais ninguém. Queria só ele para sempre. Eu tinha caído numa cilada, agora era ele por mim e eu por ele, mais nada. Eu estava amando Robert.

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