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Capítulo 05: Fisgando um peixão

Certo dia, depois de todo aquele caos que ocorreu no jantar com o Robert, eu estava finalmente de folga. Simon achava que eu estava trabalhando demais tentando roubar informações sobre o término dos atores de Crepúsculo e decidiu me dar um dia da semana para descansar.
Eu não gostava muito de folgas, porque aquilo me tirava da minha rotina, e eu odiava sair dos costumes do dia a dia, mas tentei aproveitar mesmo assim. Acordei no meu horário habitual, fiz alguns abdominais e flexões, tomei meu café da manhã e depois tirei o dia para ler alguma coisa nova.
Fiquei bastante entretida no livro Revolução dos Bichos, de George Orwell, tanto que até me esqueci de almoçar. Só percebi que o dia já estava na metade quando meu despertador do celular tocou, indicando que era hora de tomar o remédio.
Sempre tomei cinco comprimidos por dia, um de manhã, um de tarde e dois de noite. Poucas pessoas sabiam, mas eu tinha sérios problemas de ansiedade, síndrome do pânico e crises depressivas desde que meu pai foi embora de casa. Se não fossem por essas pílulas... nem sei onde estaria hoje.
Enquanto eu bebia um pouco de água para poder engolir aquele comprimido de gosto horrível, ouvi minha porta bater. Ainda era cedo para Ana voltar do trabalho, ela só devia chegar em uma hora.
Quando abri a porta, tomei o maior susto do mundo. Não era Ana batendo na porta, mas sim Robert. Eu estava horrorosa, com um coque mal feito, uma blusa cheia de furos de traça e uma calça moletom mais frouxa que sei lá o quê. Ele me pegou desprevenida.

— Eu esperava um "oi." — Ele riu ao me ver congelada sem conseguir demonstrar expressão. Aquilo estava sendo mais embaraçoso do que o rasgo do vestido.

— O-Oi.

— Será que eu posso entrar?

— Ah, pode, claro. — Dei espaço para ele passar.

Robert entrou na minha casa e ficou olhando ao redor. Ele era tão alto que sua cabeça quase batia no teto do apartamento.

— Casa legal a sua.

— O que veio fazer aqui? — Perguntei.

— Desculpa não ter avisado, eu tava aqui perto e decidi vir pra buscar o meu casaco.

Claro! O casaco! Como eu pude esquecer?

— Ata, ele tá no meu quarto, vou pegar. — Saí de perto dele.

Mas Robert, ao invés de ficar na sala de estar me esperando, ele me seguiu, e aquilo me deixou um pouco nervosa. Eu estava com o cara mais cobiçado de Hollywood no meu quarto! Dava pra acreditar?
Ele não disse nenhuma palavra, apenas ficou sentado na beira da minha cama me observando enquanto eu revirava o armário. Então, finalmente eu achei o bendito casaco.

— Pronto, tá aqui. — Devolvi para ele.

— Obrigado. — Robert se levantou.

Quando ele ficou de pé, ficamos a poucos centímetros de distância um do outro, espero que Robert não tenha percebido a gota de suor que escorreu da minha testa de tanto nervosismo.

— Rebeca? — Sua voz ficou um pouco mais grave.

— O que?

— Posso confessar uma coisa?

— Fala.

— Desde aquele dia do jantar eu tô com muita vontade de te beijar. — Ele chegava cada vez mais perto.

Não fazia ideia do que responder, mas de uma coisa eu sabia, eu também estava morrendo de vontade de beija-lo. Eu só queria que ele me beijasse forte antes de ir. Por que aquele desejo estava tão intenso? Com certeza eu estava ovulando, não era possível sentir um excitação tão grande assim do nada.

— Eu também. — Respondi fraco.

Foi o suficiente para Robert me imprensar contra a parede e me dar um beijo cheio de tesão acumulado. Ele segurava meu pescoço com uma mão e pegava em minha coxa com a outra. Que experiência...
Enquanto nossas línguas exploravam a boca um do outro, senti um volume entre as pernas dele, e parecia algo grande, me deixando mais excitada ainda.
Ele colocou a mão por dentro da minha camisa e apalpou meus seios por cima do sutiã. Robert apertava sem medo, e aquilo me causava dor, mas era uma dor inexplicavelmente gostosa.
Depois de muitos amassos em pé, eu o empurrei direto para a cama e fiquei por cima dele. Me esfreguei nele sem nenhum pudor enquanto nos beijávamos, só para sentir um pouquinho mais do que estava escondido dentro daquela calça.
Paramos quando escutamos alguém destrancar a porta, devia ser a Ana. Eu não queria que ela soubesse de nada daquilo, por mais que ela apoiasse 100% a ideia de eu seduzir Robert. Mas se Ana descobrisse, ela não iria sair do meu pé.

— Que merda. — Falei sem fôlego.

— O que que foi?

— Acho que minha amiga chegou.

— E daí?

— E daí que eu não quero que ela saiba o que aconteceu aqui, se não ela vai me encher o saco.

— O que a gente faz então?

— Se esconde no meu banheiro, rápido!

Robert se levantou da cama e foi para o meu banheiro rapidamente, naquele exato momento, Ana entrou dentro do quarto.

— E aí, gata? — Ela entrou.

— Oi. — Respondi desconfiada.

— Como foi o dia de folga?

— É, foi bem... — Dei uma olhadinha na porta do banheiro. — produtivo.

— Que bom, queria eu que o chefe me desse um dia de descanso também, trabalho igual uma condenada naquela GQ.

— Pois é.

— Posso usar seu banheiro? No caminho de volta pra cá eu toquei em alguma coisa muito nojenta no ônibus, parecia uma meleca, sei lá.

— Não!

— Credo, por que não?

— Porque... — Pensei. — a tubulação tá com problema.

— Como assim?

Ana entrou no meu banheiro e, para a minha sorte, ela não viu Robert, ele devia estar escondido atrás da cortina do chuveiro.

— Bom... parece que a sua pia tá normal. — Ela comentou checando a água. — Deixa eu ver como tá no chuveiro.

Quando ela abriu a cortina, deu de cara com Robert. Ana ficou em choque, não sabia se gritava, se ia embora ou sei lá o que estava passando na cabeça dela.

— Cara, que porra é essa? — Ela perguntou para mim com os olhos arregalados.

— Olha... eu posso explicar.

— Cacete, vocês estão transando?

— Que? Não! A gente não tá!

— Tá... eu acho que não é da minha conta, tô saindo. — Ana sumiu da nossa frente o mais rápido que pode.

— Ok... isso foi estranho. — Robert suspirou.

— Nem me diga.

— Acho que é melhor eu ir, não é?

— É, acho que sim.

— A gente se vê? — Ele deu aquele sorrisinho malicioso.

— Sim, a gente se vê.

— Tá, eu te ligo. — Robert me deu um beijo na bochecha.

Quando Robert foi embora, Ana imediatamente veio perguntar o que tinha acontecido entre nós.

— Então vocês se pegaram? — Ela ficou quase sem acreditar.

— É...

— E por que não quis me contar?

— Sei lá, eu quis manter segredo por enquanto.

— Entendi, mas pelo menos o plano tá dando certo, né? Já já você suga as fofocas dele e manda tudo pro chefe.

— É, claro.

— Você é uma jornalista do cacete, sabia?

— Valeu. Eu vou ir me deitar, tá? Tô meio cansada.

— Cansada de tanto se agarrar. Beleza, boa noite.

— Boa noite.

Voltei para o meu quarto, deitei na cama e fiquei pensando por um tempo. Sim, eu consegui fisgar o Robert, mas o plano nem sequer passou pela minha cabeça na hora que estávamos nos beijando. Apenas aconteceu sem eu planejar nada.
Eu não estava mais tão empolgada para conseguir informações como antes, agora eu só pensava em uma única coisa: sentir a pegada de Robert de novo.

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