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Capítulo 02: Trabalho, trabalho, trabalho!

Na segunda-feira, dois dias após ter tido a conversa com Robert no bar, despertei exatamente às 6:00 e comecei a me arrumar para ir trabalhar. Eu gostava de sempre acordar naquele horário, porque assim não havia nenhuma brecha para atrasos. Ana, por outro lado, ainda dormia profundamente no quarto vizinho, dava até para ouvir seu ronco. Nós éramos bastante diferentes nesse aspecto.
  Tomei uma boa ducha quente, vesti meu blazer favorito, de cor verde musgo, e fui preparar meu café da manhã, minha refeição preferida do dia. Fritei uns ovos e depois cortei algumas frutas em meu prato, como de costume.

  — O cheiro tá bom. — Ana sempre acordava quando sentia cheiro de comida.

  — Quer um pouco? Fiz pra nós duas.

  — Quero, valeu. — Ela se serviu.

  — A gente tem que sair de casa em meia hora e você ainda tá de pijama. Quer se atrasar?

  — Gata, relaxa, eu sei o que tô fazendo. — Ana deu uma garfada nos seus ovos mexidos.

  — Tá bom, se você diz.

  — Sabe o que eu acho?

  — O que?

  — Você é muito cricri. — Disse ela indiferente. — Parece uma velha.

  — Cricri? Eu?

  — É, tipo, tem horário fixo pra levantar, a roupa certa pra vestir em cada dia da semana, a comida certa que vai comer, horário fixo pra sair. Parece que tem TOC, ou sei lá.

  — Isso se chama rotina, Ana. — Balancei a cabeça.

  — Não é questão de rotina, você não relaxa com nada, quer fazer sempre tudo perfeitinho.

  — Eu sou uma pessoa relaxada sim. —  Fiquei indignada.

  — Rebeca, olha só, você acorda todos os dias às 6:00, depois toma banho até às 6:45, fica arrumada às 7:00, toma café da manhã até as 8:00 e depois sai de casa pra chegar no trabalho 8:30. Viu? Eu até decorei sua rotina.

  — Faço isso pra não me atrasar.

— Tá bom, então explica isso: nós chegamos do trabalho todo dia às 18:00, você checa seus e-mails até às 18:30, depois faz um lanche, toma banho de novo, começa a ler qualquer livro ou revista por volta de umas 19:30, termina a leitura às 20:30, depois assiste televisão até dormir. Isso é "apenas rotina"?

  — É.

  — Assume logo que você é perfeccionista.

  — Tá, talvez eu seja um pouco, mas e daí? No que isso vai atrapalhar minha vida?

  — Acho que te atrapalha em arranjar um namorado. — Ela deu de ombros.

  — Pelo amor de Deus, Ana. — Eu ri.

  — Todos os caras que você já ficou desistiram de te namorar por causa dessa rotina inflexível.

— Mas é essa rotina inflexível que coloca dinheiro na minha conta bancária. Eu não quero saber de namorar, Ana, não preciso de homem nenhum atrapalhando minha vida. Sou uma mulher independente.

— Tá, né. Se conselho fosse bom a gente não dava, vendia.

  Eu nunca tive um namorado na vida, só me relacionei com alguns caras sem ter compromisso, era apenas sexo. A verdade era que eu morria de medo de me entregar e acabar me machucando, assim como aconteceu com a minha mãe.
  Quando eu tinha sete anos, meu pai a largou e fugiu com outra mulher, a amante, depois disso eu nunca mais o vi. Não entendia porque o pai tinha nos abandonado, sempre achei que o problema fosse eu, que eu tinha atrapalhado o casamento deles de alguma forma e tal.
  Com o passar do tempo, percebi que eu não era o problema, mas sim ele. Os homens são assim, nunca estão satisfeitos com o que têm, eles sempre querem mais e mais. Foi por isso que decidi ficar totalmente devota à solteirice.
  É claro que às vezes eu me sentia carente e solitária, como qualquer outra pessoa normal, mas o trabalho e o dinheiro foram preenchendo esse vazio ao longo dos anos. Isso me transformou em uma pessoa fria e perfeccionista? Talvez um pouco, mas eu me sentia bem vivendo minha vida daquele jeito.
Depois da breve discussão com Ana, ela saiu da mesa e se arrumou em dez minutos, então nós saímos para trabalhar. No carro, ela continuava insistindo em dizer que eu precisava arranjar alguém, e aquilo já estava me dando nos nervos.

— Você fala tanto pra eu arrumar um namorado, mas você também nunca fez questão de ter um. — Rebati.

— Porque os caras que eu fiquei foram todos babacas, tô esperando a pessoa certa.

— A pessoa certa não existe, Ana, os caras são todos iguais. Para de acreditar nesse amor de Disney.

— Como você é fria.

— A frieza me protege de sofrer. Graças a isso eu nunca tive nenhuma desilusão amorosa.

  Não quis mais entrar mais no assunto, deixei Ana tagarelando sozinha para poupar minha saliva. Ao chegarmos ao trabalho, dei graças a Deus, pois não ia mais ficar escutando o falatório desnecessário dela.
  Ana era minha melhor amiga e eu a amava como uma irmã, mas tinham certas coisas nela que me aborreciam demais, como o fato dela sempre querer se intrometer na minha vida.
  Nós entramos juntas no prédio e fomos direto para as nossas salas, que ficavam em lados opostos. Senti uma até uma paz quando pude me isolar no meu escritório e ficar em silêncio finalmente.

  — Rebeca, descobriu alguma notícia de famoso esse fim de semana como eu lhe pedi? — Meu chefe escancarou minha porta. Pelo visto todo mundo queria me incomodar naquele dia.

  — Mais ou menos, Simon.

— Como assim "mais ou menos"? Descobriu ou não descobriu? Não existe meio termo.

— Bom, não, mas...

— Ah, que maravilha! — Ele foi irônico. — Estamos sem conteúdo a semanas! Desse jeito a GQ irá falir!

— Eu ia dizer que não tive notícias, mas consegui uma entrevista com Robert Pattinson. — Respondi pacientemente enquanto ele surtava.

— Ah... — Seu semblante mudou na mesma hora. — O nosso astro do momento?

— Sim.

— Muito bem, Rebeca, é por isso que eu amo o seu trabalho! Agora todos vão descobrir o que aconteceu entre Kristen Stewart e Robert Pattinson! Graças a você! — Ele se aproximou e me deu um abraço forte, sufocando minha respiração. — Quando será essa entrevista?

— Não sei, ainda preciso ligar pro agente dele.

— E o que está esperando? Faça isso logo! — Simon falou alto devido à euforia.

— Tá bom, vou ligar.

— Excelente!

Simon saiu de meu escritório e eu voltei a ficar sozinha, então peguei meu telefone e liguei para o número que Robert havia me dado no dia do bar.

Alô? — A voz masculina falou do outro lado da linha.

— Oi, bom dia, eu trabalho na revista GQ e...

O senhor Pattinson não quer dar entrevistas no momento. — Ele me interrompeu.

— Mas...

Desculpe, senhora, não adianta insistir, estou apenas seguindo ordens, tenha um bom dia.

Quem tá falando é Rebeca! — Disse o mais rápido que pude antes que o agente desligasse.

Ah... por que não disse antes?

"Se você não me interrompesse de minuto a minuto, eu teria dito." Pensei.

— Quando ele está disponível pra conversar?

Olha, Rebeca, an agenda do Robert tá um pouquinho cheia, mas como ele disse pra lhe colocar como prioridade, receio que vocês consigam conversar ainda hoje.

Jura? Que horas?

Poderia ser agora?

— Ah... é que eu tô trabalhando, então...

— Você tá liberada hoje! — Simon apareceu no vidro da janela da minha sala.

Rebeca? Ainda está aí? — O agente perguntou enquanto eu estava distraída com a presença do meu chefe.

— Sim, estou.

Consegue vir?

Claro, me dê o endereço.

Beverlly Hills nº 4451. É a casa dele, o Rob disse que prefere ficar recluso, mas não se esqueça que esse endereço é confidencial.

Pode deixar, chego aí em alguns minutos.

Saí do trabalho com pressa e fui me encontrar com Robert novamente. Não sei porquê, mas eu senti uma estranha sensação no estômago, uma vibração. Por que?

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