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Capítulo 55

Pov Noah

Dias depois...

Acordo sentindo um peso sobre mim. Abro os olhos e tenho a visão da minha esposa dormindo serenamente em meu peito, com os lábios entre abertos e seus cabelos loiros espalhados em seu rosto.

Sorrio com a cena e delicadamente tiro os fios de seu rosto, logo em seguida deposito um selar em sua testa e fico alisando seu rosto.

Sina é o meu porto seguro. Não sei oque seria da minha vida sem ela. Saio de meus pensamentos quando vejo ela abrindo os olhos e me encarando.

Sina: a quanto tempo tá parado aí me olhando?

Noah: a um bom tempo meu amor...- ela ri fraco e esconde a cabeça em meu pescoço

Ficamos mais um pouco trocando carícias na cama e depois levantamos. Sina foi fazer o café da manhã lá embaixo e eu fui acordar nosso denguinho.

Vou até o quarto de Angel e abro a porta devagar, acendendo a luz em seguida e indo até sua cama.

Noah: bom dia preguiça...- ela abriu os olhos devagar e soltou um bocejo

Angel: bom dia papai- diz sonolenta

Noah: vamos levantar, hum? Hoje você tem escola

Angel: ah papai, eu tenho mesmo que ir? Tá tão gostosinho aqui na cama- ela diz puxando o cobertor mais pra si

Npah: tem que ir sim meu amor- puxo a coberta de seu corpo e ela bufa- vai ser divertido filha, como é todos os dias- ela se da por vencida e eu tiro ela da cama e a levo pro banheiro, ajudando-a com suas higienes

Depois de devidamente pronta para a escola, desço com Angel até a cozinha para tomarmos café.

Angel: bom dia mamãe- ela diz pra Sina que terminava de cortar alguns morangos

Sina: bom dia meu amorzinho- ela pega a pequena no colo e beija sua bochecha- dormiu bem?

Angel: uhum- ela murmura e Sina a coloca sentada na cadeira para comer

Terminamos o nosso café e enquanto Sina arrumava a cozinha, eu fiquei com Angel lá fora esperando o ônibus escolar chegar.

Depois de Angel enfim ir pra escola, fui no meu estúdio arrumar algumas coisas. Hoje não irei trabalhar na empresa, tenho poucas coisas pra resolver então decidi fazer tudo em casa mesmo.

Estava guardando algumas caixas no meu armário, quando sinto meu celular vibrar no bolso. Tiro ele da li e na tela aparece o nome de Bruna. Sinto meu coração acelerar.

B: alô, senhor Urrea?
N: sim, sou eu mesmo
B: aqui é a Bruna, diretora do orfanato, se lembra de mim?
N: claro, claro
B: liguei pra avisar que temos um bebê aqui, com as características que vocês pediram- ela diz e eu travo
N: s-sério?
B: sim, podem vir buscá-lo agora mesmo
N: n-nós estamos indo, muito obrigada Bruna, até mais- desligo a chamada ainda sem acreditar

Sem pensar duas vezes corro até onde Sina estava. Vejo ela arrumando a cama e paro em sua frente.

Noah: ele chegou...- digo ofegante por ter corrido e por estar emocionado

Sina: quem chegou Noah- ela me encara confusa

Noah: o nosso filho meu amor, nosso bebê chegou- digo pegando em suas mãos- ele está esperando por nós- vejo lágrimas brotarem em seus olhos e ela sorri

Sina: Noah... sério mesmo?- pergunta com a voz embargada

Noah: sim é sério, podemos ir buscá-lo agora mesmo- digo e ela me abraça chorando e eu retribuo fazendo o mesmo

Sina: nem acredito que esse dia finalmente chegou...

Noah: nem eu meu amor- me desfaço do abraço e seguro no rosto dela limpando suas lágrimas- então... vamos buscar nosso bebê?

Sina: vamos buscar nosso bebê- ela confirma sorrindo e antes de sair, demos um beijo apaixonado e cheio de felicidade

Dirigi por quase meia hora até chegarmos ao orfanato. Fomos atendidos por Bruna, que pediu para entrarmos e sentar nas cadeiras em frente sua mesa.

Bruna: vejo que estão bastante ansiosos

Sina: você nem imagina o quanto- ela diz sorrindo e eu seguro em sua mão

Bruna: bom, sem enrolar, vou trazer o filho de vocês- ela diz e sai da sala

Sina: filho? Será que ela especificou o gênero ou...- ela é interrompida por Bruna que chega com o bebê em seus braços

Bruna: aqui está- ela entrega o bebê nos braços de Sina... é um menininho

Pov Sina

Assim que Bruna colocou o bebê em meus braços, as lágrimas que eu segurava desciam com força. Era um menininho, um menininho lindo, frágil e bem pequenininho.

Sina: oi... meu amorzinho, eu sou Sina, sou sua mamãe agora...- digo alisando seu rostinho com o dedo- esse aqui é o Noah, seu papai- digo colocando ele perto de Noah que já estava chorando assim como eu

Noah: como ele é lindo...- ele diz pegando em sua mãozinha, e mesmo dormindo, ele agarra os dedos de Noah que sorri bobo com a cena assim como eu

Bruna: não demos um nome a ele, então podem escolher

Sina: oque acha de... Oliver?- sugiro e Noah me encara sorrindo

Noah: Oliver... É um ótimo nome... Oliver Deinert Urrea- ele diz e eu sorrio largamente

Bruna: o Oliver tem 2 meses, e chegou aqui essa semana, é o único bebê novinho que chegou depois que vocês iniciaram o processo, por isso demorou um pouco

Sina: valeu a pena esperar, não é filho?- passo a mão por seus cabelos ralinhos, que coincidentemente eram loiros que nem o meu- acho que tá na hora do papai pegar você um pouco né?

Coloco Oliver nos braços de Noah, que ajeita ele ali e fica o observando enquanto derramava mais e mais lágrimas.

Bruna: eu só preciso que assinem alguns documentos aqui, e depois estão prontos para viver uma a vida a quatro- ela diz e eu e Noah nos olhamos sorrindo

Preenchemos tudo que precisava e em seguida saímos do orfanato e entramos no carro para irmos para casa. Noah foi dirigindo e eu fui atrás com Oliver em meus braços, já que a cadeirinha que compramos ainda não tinha chego. O pequeno já tinha acordado, e assim podemos ver seus olhinhos, que eram claros, mais puxados pro azul

Sina: eu já te amo muito, sabia?- sussurro enquanto segurava a mãozinha do meu filho, ele me olhava sem parar com aqueles lindos olhinhos

Finalmente chegamos em casa. O caminho todo Oliver foi me encarando, e eu fazia o mesmo com ele enquanto falava com o bebê, mesmo sabendo que ele não iria me responder, mas ele dava sorrisinhos e mostrava a língua pra mim. Eu estava completamente apaixonada.

Saio do carro com a ajuda de Noah e entramos em casa. Fomos até o quartinho de bebê que já estava pronto.

Sina: e esse é o seu quartinho, meu amor- digo entrando com Oliver que observava tudo em sua volta atentamente

Noah: parece que ele gostou- ele diz após ver Oliver dar um sorrisinho

Fomos até a sala e sentamos no sofá. Nosso bebê estava nos braços do pai, que olhava pra ele e conversava como se o pequeno fosse entender. Mas o momento de paz acabou quando Oliver começou a chorar.

Noah: eu acho que ele está com fome...- ele diz me olhando preocupado

Eu já tinha começado a produzir o leite, mas estava com medo. Medo do meu filho rejeitar, ou de eu não consegui produzir leite e suficiente pra ele.

Noah: Sina?- ele me chama, acho que eu estava distraída pensando- ei, não precisa ter medo meu amor, pensa que nosso filho precisa de você- ele diz e eu respiro fundo

Noah me entrega o bebê e eu o ajeito em meus braços. Ergo minha blusa e abro o sutiã. Arrumo a cabecinha de Oliver e encaixo sua boquinha em meu seio. Em questão de segundos ele começa a sugar e eu sinto o leite sair.

Não sabia nem explicar oque eu estava sentindo nesse momento. Poder amamentar o meu filho, e ver que ele não tinha recusado, era uma sensação maravilhosa.

Oliver mamava calmamente. Uma de suas mãozinhas estava descansando em meu seio, e ele olhava fixamente pra mim. Realmente, aquela coisa de vínculo entre a mãe e o bebê durante a amamentação era verdade.

Lágrimas de emoção e felicidade escorriam pelo meu rosto. Noah me olha sorrindo e se senta ao meu lado.

Noah:  eu tenho muito orgulho de você. Te amo

Sina: te amo- ele me dá um selinho e encosta a cabeça em meu ombro, e assim ficamos observando nosso mais novo presentinho

Oliver Deinert Urrea

Oii

Novamente eu me emocionei escrevendo🤧

O próximo é uma explosão de fofura e emoção também

Votem e comentem🤗
Beijos😘

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