🕛Distintivos🕛
○● Capítulo dez ●○
Dedicado a Gabi_Slytherin e a todos os hackers que estão lendo isso.
Lyra, juntamente com Alvo e Scorpius, estavam andando pelos corredores de Hogwarts indo em direção à aula de Transfiguração, onde encontrariam Rose lá. Mas algo chamou a atenção dos três, um amontoado de alunos da Sonserina estavam em frente a porta da sala de aula de Snape na masmorra, cada um usava um distintivo.
Lyra, não se importando em ir até a aula, foi em direção aos alunos, que receberam-na com um amigável sorriso.
ㅡ Olha só quem nós temos aqui! A Malfoy do futuro! Gostaria de um distintivo? ㅡ A voz áspera da Pansy Parkinson foi ouvida, Lyra olhou com desdém para a garota de cabelo preto que estava com o braço estendido, segurando o distintivo.
A loira, mesmo contra a vontade, pegou o objeto, observando que todos continham a mesma mensagem em letras vermelhas luminosas, que brilhavam vivamente no corredor subterrâneo mal iluminado.
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ㅡ O legal é que vocês são bem originais. ㅡ A Malfoy debochou, fazendo alguns Sonserinos revirarem os olhos.
- Gostou, Potter? - perguntou Draco Malfoy em voz alta, quando Harry se aproximou. - E isso não é
só o que eles fazem, olha só!
E apertou o distintivo contra o peito, a mensagem desapareceu e foi substituída por outra, que emitia uma luz verde:
POTTER FEDE
Os alunos da Sonserina rolaram de rir. Cada um deles apertou o distintivo também, até que a mensagem POTTER FEDE estivesse brilhando vivamente a toda volta do garoto.
Alvo Potter que se aproximou cautelosamente, juntamente com Scorpius, não aguentou e deixou uma risada escapar, atraindo a atenção de todos.
ㅡ O que foi? ㅡ Alvo perguntou, quando percebeu os olhares tortos que recebeu.
ㅡ Você é um Potter, não é? ㅡ Uma garota loira e extremamente baixa fala, sua voz era fina e estridente.
ㅡ Sim, por quê?
ㅡ Você não se sente ofendido por causa disso?
ㅡ Não, não sou eu que entrei nesse torneio estúpido e nem sou eu que quase vou morrer na última prova. ㅡ Lyra bateu na própria testa, a burrice de Alvo é algo irritante. Mas por algum motivo desconhecido, todos os alunos da Casa da Serpente desataram a rir.
ㅡ Ah, engraçadíssimo ㅡ disse Hermione com sarcasmo a Pansy Parkinson e sua turma de garotas da Sonserina, que riam mais gostosamente do que quaisquer outros ㅡ, é realmente engraçadíssimo.
ㅡ Quer um, Granger? ㅡ perguntou Malfoy, oferecendo um distintivo a Hermione. ㅡ Tenho um monte. Mas não toque na minha mão agora, acabei de lavá-la, sabe, e não quero que uma sangue ruim a suje.
Lyra observou o rosto de Harry Potter ficar vermelho, ela já foi para trás, percebendo o que ia acontecer.
H
arry apanhou a varinha antes que conseguisse pensar no que estava fazendo. As pessoas em volta se afastaram correndo, recuaram pelo corredor.
ㅡ Harry! ㅡ gritou Hermione em tom de aviso.
ㅡ Anda, Potter, usa. ㅡ disse Malfoy em voz baixa, puxando a própria varinha. ㅡ Moody não está aqui para proteger você agora, usa, se tiver peito... ㅡ Lyra rolou os olhos, francamente: não tem como eles serem mais infantis?
Por uma fração de segundo, eles se encararam nos olhos, depois, exatamente ao mesmo tempo, os dois agiram.
ㅡ Furnunculus! ㅡ Berrou Harry.
ㅡ Densaugeo! ㅡ Berrou Malfoy.
Feixes de luz saíram de cada varinha, colidiram em pleno ar e ricochetearam em ângulo - o de Harry atingiu Goyle no rosto e, o de Malfoy, Hermione. Goyle berrou e levou as mãos ao nariz, de onde começaram a brotar furúnculos enormes e feios - a garota, chorando de dor, apertou a boca.
ㅡ Mione! ㅡ Rony correu para ela para ver o que acontecera.
Lyra se virou e viu Rony tirando a mão de Hermione do rosto. Não era uma visão gradável. Os dentes da frente da garota - que já eram maiores do que o normal - cresciam agora a um ritmo assustador; a cada minuto a garota se parecia mais com um castor, pois seus dentes se alongavam, ultrapassavam o lábio inferior em direção ao queixo - tomada de pânico, ela os apalpou e soltou um grito aterrorizado.
ㅡ Que barulheira é essa? ㅡ perguntou uma voz suave e letal. Snape chegara. Os alunos da Sonserina gritavam tentando dar explicações. Snape apontou um dedo longo e amarelado para Drack e disse:
ㅡ Explique.
ㅡ Potter me atacou, professor...
ㅡ Atacamos um ao outro ao mesmo tempo! ㅡ gritou Harry.
ㅡ ... e ele atingiu Goyle, olhe...
Snape contemplou Goyle, cujo rosto agora lembrava a ilustração de um livro doméstico sobre cogumelos venenosos.
ㅡ Ala hospitalar, Goyle ㅡ disse o professor calmamente.
ㅡ Malfoy atingiu Hermione! ㅡ disse Rony. ㅡ Olhe!
O garoto obrigou Hermione a mostrar os dentes a Snape - ela se esforçava ao máximo para escondê-los com as mãos, embora isso fosse difícil, porque agora tinham ultrapassado o seu decote. Pansy Parkinson e as outras garotas da Sonserina - exceto Lyra - se dobravam de rir em silêncio,
apontando para Hermione pelas costas de Snape.
Snape olhou friamente para Hermione e disse:
ㅡ Não vejo diferença alguma.
Hermione deixou escapar um lamento, seus olhos se encheram de lágrimas, ela deu meia-volta e correu, correu pelo corredor afora e desapareceu.
ㅡ Vejamos ㅡ Disse, na voz mais suave do mundo. ㅡ Cinquenta pontos a menos para a Grifinória e uma detenção para cada um, Potter e Weasley. Agora, entrem ou será uma semana de detenções.
Contra a própria vontade, todos os alunos entraram na sala de Snape, deixando Lyra, Alvo e Scorpius sozinhos no corredor.
ㅡ Você é muito burro, Potter! ㅡ Lyra exclamou, passando as mãos pelo cabelo. ㅡ O que mais faltava falar? Que Cedrico irá morrer?
ㅡ Foi o calor do momento, eu nem estava pensando no que falar. ㅡ Alvo retrucou. ㅡ Aliás, o que eu deveria responder?
ㅡ Eu sei lá, inventa qualquer coisa. ㅡ A garota deu as costas à eles e foi em direção à aula de Transfiguração.
A cabeleira ruiva já era vista de longe, Rose batia freneticamente seu pé, fazendo um pequeno som de sapato ecoar pelo corredor. Rose estava pronta para matar os três Sonserinos que caminhavam em direção à ela, bem devagar e despreocupados.
ㅡ Dez minutos de atraso. Querem os parabéns por isso? ㅡ Pelo tom de voz usado pela ruiva, nenhum dos três teve a audácia de retrucar.
ㅡ Francamente, nem sei como vocês passam de ano. Por acaso vocês sabem que esse ano tem os N.O.M.s? ㅡ A Weasley falou, enquanto os quatro entravam na sala de Minerva McGonagall.
O dia que passou foi extremamente inútil aos olhos de Lyra. Nenhuma aula teve algo interessante, sempre a mesma história: vocês precisam estudar para os N.O.M.s e blá blá blá. O almoço foi pacífico na medida do possível, nada de anormal aconteceu.
A
s aulas na tarde foi extremamente chato, passar dois tempos em Herbologia não é uma das melhores coisas, além de que aula de Poções não é a matéria preferida de Lyra.
Durante a noite, a loira ficou no quarto, mas especificamente na cama, do qual não conseguiu dormir por nada. Toda vez que fechava os olhos, achava que tinha alguém a observando, resultado: não conseguia se entregar ao sono.
Lyra então se levantou, tentando não fazer barulho para não acordar Astória, que dormia tranquilamente.
Os corredores de Hogwarts estavam extremamente frios e escuros, somente era possível escutar os passos de Lyra. A garota olhou em volta, vendo os vários quadrados dormindo.
A ideia da loira é ir até a Sala Precisa, onde pode relaxar como quiser, mas de repente um barulho foi escutado atrás da Lyra, que congelou no lugar.
ㅡ O que faz aqui? ㅡ A voz grossa e rouca entrou nos ouvidos da garota, que por um breve momento pensou ser um monitor, mas logo reconheceu a voz.
ㅡ O que você faz aqui? ㅡ Lyra respondeu, dando ênfase no 'você'. A loira se virou, vendo Alvo a encarar com o cenho franzido.
ㅡ Nós, e-eu... Precisamos conversar. ㅡ O Potter gaguejou, passando a mão nervosamente pelo cabelo. Lyra estranhou o gesto, Alvo nunca foi de ficar nervoso ou tímido para algo.
Mas, é claro, tudo tem uma primeira vez.
Não esqueçam da 🌟
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