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Capítulo 8: Covarde e Chorão: Seu Nome é Sora Minamoto!

~ Shinji ~


— Aaah! Finalmente chegamos! — Exclamou Kanemin, pulando de alegria.

Não o culpo, pois até eu estou aliviado por chegar a uma cidade após uma semana de viagem. A comida que os cidadãos de Okomura nos deram foi suficiente para sobrevivermos durante esse tempo, e agora seguimos para a próxima cidade, Hosô.

— Nem me fale, eu já estava exausto de dormir ao ar livre. Devemos alugar um quarto para passar a noite. O que acha, Kane-chan?

— Contanto que tenha bastante comida, estarei feliz! — Respondeu ele, lambendo os lábios, imaginando provavelmente um grande banquete.

— Recebemos uma boa quantia em dinheiro como agradecimento dos moradores de Okomura, então podemos comprar toda a comida que quisermos!

— Obaa! — Ele comemorou, pulando de alegria como uma verdadeira criança.

Sorri ao ver sua felicidade. Mas, para nossa surpresa e infelicidade, as pessoas começaram a nos olhar com desprezo. A princípio pensei ser impressão minha, mas logo percebi que era um olhar de desdém e repulsa. Esses olhares hostis se tornaram agressivos quando um tomate atingiu meu rosto.

— Fora daqui, escória! Desapareça de nossa cidade! — Gritou um homem ao lançar o tomate.

— É ele, o samurai que matou vários militares em Okomura! — Acusou outro.

— Chamem os militares! Precisamos erradicar essa escória do nosso país! — exclamou uma mulher.

Com isso, começaram as críticas e o apedrejamento; uma multidão nos cercou, atirando objetos em minha direção enquanto me insultavam.

— Nossa, essa cidade é bem animada! — comentou Kanemin, sorrindo.

Foi quando notei algo...

— Por que diabos ninguém está jogando nada você?! — gritei, irritado ao ver que ninguém acertava o garoto.

— Ele está furioso! Cuidado, ele é um assassino frio e calculista! — alertou um cidadão, fazendo com que os outros recuassem, interrompendo o ataque.

— Como assim, assassino?! — indaguei, aterrorizado.

— Uau! Então você também é um assassino, Shinji? — perguntou Kanemin, surpreso.

— Claro que não! Eles devem estar loucos!

— Ora, se ele é um assassino, ainda é só um e é apenas um adolescente. Temos força suficiente para detê-lo! — sugeriu um cidadão, e os outros seguiram a ideia, gritando: Vamos proteger nossa cidade da escória samurai!

Em vez de legumes e frutas, agarraram facas de cozinha e outros utensílios domésticos que poderiam facilmente se tornar armas poderosas, e logo os apontaram em minha direção.

— Eles enlouqueceram de vez! — Afirmei.

— Quer que eu intervenha? — Indagou Kanemin.

— De jeito nenhum! São apenas cidadãos comuns...

— Desapareça daqui, filho do demônio! — Exclamou uma senhora idosa, apontando um garfo grande e afiado em minha direção.

— Cidadãos comuns, hostis e insanos! — Acrescentei, assustado.

Eles nos cercaram, e minha única opção era fugir, pois lutar contra pessoas comuns estava fora de questão. Então, segurei Kanemin pela cintura e saltei sobre a multidão, começando a correr assim que pousei.

— Ele está fugindo!

— Capturem-no! Matem-no!

Os cidadãos gritavam freneticamente enquanto nos perseguiam.

— Olhem, ele raptou uma criança! — Gritou um deles.

— O quê? — Questionei, olhando para trás enquanto continuava a corrida.

— Seu malfeitor! Liberte a criança imediatamente!

— Mas qual é o problema dessas pessoas? Elas não sabem quem você é? — indaguei, olhando para Kanemin.

— Provavelmente porque estou sem máscara, ninguém reconhece que sou o Raposa. — ele respondeu.

Parei por um momento para assimilar a informação e logo bati na minha testa, dizendo: — Isso faz sentido! — Então esbravejei furioso. — Mas isso é uma grande injustiça! Você passou a espada na galera e eu que sou o culpado?! — protestei, indignado.

— Eles estão se aproximando. — ele comentou, sem preocupação.

— E agora, o que vamos fazer?!

De repente, uma presença sombria e melancólica me invadiu, um arrepio subiu pela minha espinha e um frio percorreu meu corpo. Olhei para Kanemin, que com sua expressão atormentada, provavelmente sentia o mesmo.

De forma rápida e inesperada, fomos arrastados por alguém para dentro de uma casa abandonada. Estava escuro, com apenas um feixe de luz entrando pelo teto, não vimos quem nos puxou, mas ouvimos o som dos cidadãos enfurecidos passando direto pela casa.

— Ufa! Foi por um triz! — exclamei, aliviado.

— Oh, Shinji. — Kanemin chamou, capturando minha atenção.

— O que houve? — indaguei, virando-me para ele.

Ele me encarou seriamente e apontou para algo à sua frente.

Ao me virar, avistei uma sombra emergindo das trevas, a mesma presença que havíamos sentido antes agora acompanhava aquela figura bizarra, que se aproximava lentamente com suspiros e fungados, fazendo-nos tremer.

Kanemin se agarrou a mim e eu a ele, abraçados enquanto temíamos o desconhecido diante de nós.

A figura se aproximou e então falou: — Oi!

Essa única palavra foi suficiente para que eu e Kanemin entrássemos em pânico, gritando: FANTASMA!!!!!

— Ei, calma, não gritem, ou os cidadãos vão nos descobrir! — disse ele, serenamente.

Foi aí que percebemos que tudo não passava de um grande mal-entendido. Sorrimos e respiramos aliviados.

— Nossa, então não existe fantasma algum. — comentei.

— É, não existe. — Kanemin respondeu, sorrindo.

— MAS ENTÃO POR QUE VOCÊ NÃO APARECEU DE UM JEITO NORMAL, SEU IDIOTA?! — gritamos juntos.

— Puxa vida, peço desculpas por assustá-los, não era minha intenção. Como já disse, não gritem ou eles os encontrarão. — Explicou o abantesma.

— Quem é você? E por que decidiu nos ajudar? — Perguntei com suspeita.

Então ele acendeu uma lâmpada a óleo, iluminando a casa que antes estava escura, revelando seu rosto. Pela voz, eu suspeitava que fosse alguém jovem, mas fiquei surpreso com a bela aparência do rapaz. Seu rosto angelical, de pele pálida e longos cabelos negros, era marcante. Uma franja caía sobre seu olho direito, ocultando-o, enquanto o outro olho brilhava num tom de castanho escuro, quase preto, realçando sua beleza.

"Com certeza as garotas devem morrer por ele! Que inveja!"

— Bem, permita-me apresentar-me. Meu nome é Sora Minamoto, tenho dezoito anos e venho de uma família de médicos. Embora ainda não seja médico, possuo alguns conhecimentos na área.

— Dezoito anos? Que droga, além de bonito, ainda é mais velho que eu. — Murmurei. — Meu nome é Shinji e...

— Eu sei quem vocês são; na verdade, acredito que não exista mais ninguém no país que não os conheça. — Ele disse, interrompendo-me.

— Como assim? Sobre o que você está falando? — Perguntamos, eu e Kanemin, em uníssono.

— Então vocês não estão cientes das recompensas? — indagou Sora.

— Quais recompensas?

— Estas aqui. — Sora retirou alguns cartazes de uma bolsa de couro e nos passou.

No cartaz que Sora me deu, havia um desenho feito à mão que me representava e meu nome estava em destaque. Abaixo, constava uma recompensa de dez mil Ryo com a inscrição: "Procurado vivo ou morto."

— Uma recompensa por minha cabeça?! Ah! Minha mãe ficaria envergonhada! Eu nunca tive a intenção de me tornar um criminoso! — exclamei de forma dramática.

— Ora, mas andar por aí com uma espada já faz de você um criminoso, e além do mais, sendo filho de um samurai, você nasceu criminoso. Aceite seu destino, Shinji. — Kanemin comentou, com serenidade. 

— Eu sei disso, mas não era nada oficial. Agora, com uma recompensa pela minha cabeça, sinto como se tivesse um alvo em meu corpo. — Comentei, melancólico.

— Relaxa, você é forte. Tenho certeza que pode lidar com qualquer um que venha atrás da sua recompensa. — Kanemin me tranquilizou.

— Obrigado, Kanemin. — Agradeci com um suspiro. — E no seu cartaz, o que diz? — Perguntei, curioso.

— Uma recompensa, igual a sua. — Ele respondeu, mostrando-me o cartaz.

— O QUÊ?! TRINTA MIL RYO?! — Exclamei, estupefato ao ver sua recompensa.

— Ei, não grite, Shinji! — Sora repreendeu, agoniado.

— É uma quantia alta, não é? Cheguei a pensar em me entregar só para pegar a recompensa e comprar um monte de comida! — Kanemin disse, sorrindo largamente, sonhando acordado com comida enquanto lambia os lábios.

Dei-lhe um cascudo que fez surgir um galo em sua cabeça.

— Ai! Isso doeu! — ele protestou. — Por que você me bateu?

— Porque você é um tolo. Se você se entregar, não sairá vivo para desfrutar de sua preciosa comida! Além disso, como pode estar tão tranquilo com uma recompensa assim pela sua cabeça?

— Porque tenho uma recompensa pela minha cabeça desde que me entendo por gente. Não sei quando começou, mas parece que sempre houve uma recompensa por mim. — ele respondeu calmamente.

— Como assim 'sempre teve uma recompensa'? Quer dizer que você nasceu e já colocaram uma recompensa por você? Não minta para mim, minta para a sua avó! — exclamei irritado.

— Eu não estou mentindo. — ele insistiu.

— Kanemin não parece estar mentindo, senhor Shinji. Além disso, o primeiro cartaz do samurai conhecido como 'Raposa' estava muito danificado no rosto, quase irreconhecível. Ninguém sabe por que o cartaz foi distribuído assim, mas se não me falha a memória, eles foram espalhados no começo desse ano. Como ninguém podia identificar o rosto do procurado, todos acabaram esquecendo dele. No entanto, fiquei surpreso ao descobrir que a 'Raposa', temida por todos como um demônio, é na verdade apenas uma criança.

Ficamos em silêncio por um momento, incerto se estava mais chocado ou surpreso com o quão informado Sora era; em vez de médico, parecia mais um jornalista.

O silêncio foi interrompido por Kanemin, que perguntou: — Ele sabe quem eu sou. Será que posso matá-lo?

Antes que eu pudesse responder, Sora interrompeu, recuando enquanto proferia ameaças vazias: — Eu sou forte, tá? Vou acabar com você! Vem pra briga!

— Que covarde. — Comentei, suspirando.

— Tudo bem, se é isso que você quer. — Respondeu Kanemin, levantando-se e desembainhando sua espada.

Subitamente, Sora ajoelhou-se e prostrou-se com o rosto contra o chão, suplicando e chorando: — Buááá! Por favor, me perdoe, eu sou admirador dos samurais desde pequeno, sempre quis saber tudo sobre vocês, então imploro, não me mate, tenha misericórdia, meu senhor.

"E para completar, além de covarde, é um bebê chorão."

— Kane-chan, você não pode matá-lo; ele nos salvou, por isso lhe devemos muito.

— Ha, ha, ha! Esse sujeito é hilário! Quem é fã de samurais? Ha, ha, ha, que piada! — Kanemin falou entre gargalhadas.

— Para alguém que nasceu em tempos de guerra e perseguição, pode parecer uma piada, mas Sora nasceu antes da guerra, então ele experimentou algo que nós não tivemos...

Kanemin cessou o riso e me encarou, confuso, enquanto Sora, ainda ajoelhado, limpava o rosto e mantinha um olhar melancólico, sem ousar nos encarar.

— Ele teve uma infância feliz e tranquila, vindo de uma família sem laços com samurais, certamente viveu tão bem quanto nós, com abundância de comida e muitos brinquedos. — Eu disse, completando o pensamento.

— A-Ah! Eu não estou zombando de vocês, juro que não! Nunca foi minha intenção! — Sora se apressou em se explicar.

— Ah, quem se importa com isso! Estou faminto! Quero comer, Shinji! — Kanemin exclamou, tocando sua barriga que roncava alto.

— Você é insaciável, Kanemin! — suspirei. — Mas já que estamos seguros, por enquanto, podemos aproveitar para almoçar.

— Ótimo! — Ele lambeu os lábios e se sentou no chão, aguardando o almoço com ansiedade.

Abri minha mochila e retirei um repolho, entregando-o a ele.

— O que é isso? — perguntou ele, incrédulo.

— É um repolho. — respondi simplesmente.

— Eu sei o que é um repolho. Quero saber por que você me deu isso em vez de uma daquelas comidas enlatadas com carne! — reclamou ele, irritado.

— Porque acabaram nossas provisões. Estávamos sobrevivendo apenas com o que os cidadãos de Okomura nos forneceram, e infelizmente só restaram dois repolhos e alguns pimentões. — expliquei.

— Eu quero carne! Carne! Carnnnnneee! — gritou ele.

Ignorei seus protestos e prossegui: — Com a hostilidade dos habitantes da cidade, nunca conseguiremos comprar comida.

— Eles só estão tentando evitar que a cidade seja destruída por abrigar samurais. — comentou Sora.

— De fato, isso faz sentido. Okomura só não foi destruída porque é um grande centro comercial e fornece muitas cargas de alimentos para a capital, frequentemente até abastecendo o próprio palácio real.

— Sim, exatamente. Okomura é vital para o país, e por isso a notícia de que vocês mataram o ministro chocou todo o país. — Concluiu Sora.

— As pessoas inventam cada mentira; aquele ministro corrupto estava defraudando a cidade inteira, e não fomos nós que o matamos, ele que teve o azar de cair da sacada. — Reclamei, sem esconder os fatos.

— Estou com fome, Shinji! — Kanemin continuou me perturbando.

— Fica quieto, garoto, já disse que é só o que temos! — Esbravejei.

— Aqui, pegue. — Disse Sora, com um sorriso amável, entregando uma maçã para Kanemin. — Não tenho carne, mas aposto que é muito melhor do que comer repolho ou pimentão.

— Ah, muito obrigado! — Agradeceu Kanemin, com um sorriso luminoso, mordendo a maçã em seguida.

— Posso comprar provisões para vocês, mas em troca, quero pedir um favor. — Propôs Sora, de maneira enigmática.

— Que tipo de favor? — Perguntei, desconfiado, pois o clima ao redor dele havia mudado.

— Em troca, quero que cessem os confrontos com ninjas e militares. — Ele respondeu, com um olhar tão sério que era impossível ser apenas uma brincadeira.

Kanemin interrompeu a refeição e adotou uma expressão grave; eu segui seu exemplo. A resposta era evidente, mas ainda assim precisava ser expressa. Então, com toda a força de nossos pulmões, impulsionados por intensas emoções e razões, declaramos em uníssono: — Nunca!

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