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18- Saya

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Sábado demora séculos para chegar. Sempre que eu combinava de fazer algo com Emma, o dia se arrastava e cada hora parecia uma semana. Era bem diferente de quando eu combinava de ir a uma festa com Pam. Por eu não me sentir muito empolgada com o passeio e com as pessoas, as horas deixavam de ter sessenta minutos e passavam há ter cinco minutos.

Passo a maior parte da manhã escolhendo uma roupa para ir a casa dela. Susie me espiava pela fresta da porta e toda vez que eu a via, saia correndo e rindo. Minha irmã sempre tirava meu foco. Eu precisava escolher uma roupa que não seja tão chamativa e nem muito desajeitada. Esta sendo um desafio como no dia do acampamento.

No fim, apareço em sua casa usando calças jeans comuns e uma regata que deixava meu top esportivo amostra. O dia estava quente, mas Emma vestia calça de moletom e uma camiseta branca amassada. Parecia tê-la vestido as pressas. Como em todas as suas roupas, havia estrelas em algum lugar. Dessa vez, tinha apenas uma pequena estrela bordada na manga da camiseta.

A primeira coisa que me vem à mente quando passo pelo portão é a localização de sua galinha. Na última vez que vim aqui não há vi em lugar algum. Provavelmente foi presa em seu galinheiro para que não se assuste ou para que não fuja no meio da bagunça.

-Onde está Bonita?

-Oi para você também- Emma diz trancando o portão atrás de mim- Bonita! Cadê você minha garota?

A galinha surge dos fundos da casa, cacarejando e correndo com suas pernas finas. Ela para perto da dona e bica o chão algumas vezes. Suas penas são marrons e parecem macios sob o toque de Emma. Estendo a mão para tocá-las, mas a galinha dá alguns passos para trás batendo as asas.

-Não tenha medo garota. É a Saya, minha amiga. Ela não vai te cozinhar em uma panela.

Amiga. Emma me chamou de amiga. Minhas bochechas coram imediatamente.

-Aqui. Pode passar a mão- Ela havia pegado Bonita no colo para que eu a acariciasse. Seus olhinhos pretos pareciam prestes a saltar das órbitas.

Suas penas marrons eram realmente macias. Os olhos esbugalhados da galinha não deixaram de me encarar por um segundo. Não demorou muito para que ela batesse as asas escapando dos braços de Emma e fazendo diversas plumas flutuarem pelo ar.

Trocamos olhares e gargalhamos como se aquilo fosse a coisa mais engraçada do mundo. Não deixo de reparar que Emma fica incrivelmente linda quando ri. Principalmente quando ri e sobe os óculos pela ponte do nariz, colocando-o no lugar. Aquele gesto me causava um estranho frio na barriga.

-Vamos entrar.

Emma me conduz para dentro da sala. É a primeira vez que entro na pequena casa de madeira. A sala é organizada e possui o cheiro de toda casa de vó. Seu quarto é o primeiro logo na entrada. Ele é pequeno e confortável, com uma janela com vista para o quintal da casa. Ela se senta no chão mostrando o tabuleiro de xadrez e as peças por montar.

-Minha avó colou as peças do nosso jogo de xadrez, então tivemos que revirar cada canto da casa para encontrar este.

-Caramba- Meu dedo sai grosso de pó ao deslizar pela superfície do tabuleiro- Isso tem quantos anos?

-Alguns milênios.

Sorrio. É impossível não sorrir dos comentários de Emma.

-Eu sou o branco!- Ela diz antes de mim. Eu nem havia me acomodado no chão e a animação parecia dominá-la.

-Injusto! Assim você sempre ganha.

-Errado! Hoje você está aqui para aprender com a melhor jogadora de todos os tempos- Ela pisca para mim- Pois é. Morar com sua avó tem suas vantagens.

-E sua mãe? Não a conheci- Pergunto cuidadosamente com medo de ela responder que sua mãe havia morrido ou a abandonado. Queria apenas manter uma conversa para que o silêncio não precisasse reinar.

-Ela trabalha demais.

-Entendi. A minha mãe também trabalha demais. A diferença é que ela trabalha em casa, então preciso aguentar o estresse dela o dia todo.

Emma esboça um pequeno sorriso, com os olhos concentrados nas peças.

-Por que os adultos precisam trabalhar o tempo inteiro? Eles não podem apenas curtir a vida um pouco?

-Acho que eles estão preocupados com nosso bem estar- Minha mãe vivia com a cara grudada na tela do computador e suor escorrendo pela testa. Ela sempre estava tão preocupada.

-Eu sei. Só que eu não consigo me imaginar trabalhando vinte e quatro horas por dia em um emprego estressante.

-Eu também não- Digo com o frio na barriga chegando. Só de imaginar o futuro eu ficava enjoada.

Por sorte, não precisamos dar continuidade ao assunto do futuro, pois Emma termina de montar o tabuleiro sem minha ajuda e anda a primeira peça.

Encaro aquele monte de peças sem saber qual eu devo movimentar. Ela deve perceber meu olhar perdido, pois me diz que preciso mover o cavalo.

-Vou te mostrar uma técnica. É simples e pode fazer você ganhar.

Durante uma hora inteira, Emma me ensina maneiras de virar o jogo para o meu lado. Chego à conclusão de que ela tem muita paciência, pois não a perde nem quando eu erro mil vezes. Sinto vontade de dizer a ela que se torne uma professora um dia. Consigo vê-la em cima de um pequeno palco enquanto torna simples alguma coisa difícil. Algo em seus gestos fazia ficar fácil prestar atenção. Eu prestava tanta atenção nela que às vezes deixava de ouvir suas palavras. Só conseguia ver seus lábios mexendo sem parar e sorrindo ao contar alguma curiosidade besta.

Uma leve batida na porta nos interrompe. Emma para de falar e eu volto para o mundo real, menos colorido e longe dos encantos de minha amiga. Uma senhora aparece na fresta da porta. Reconheço como a avó de Emma, a mesma que vi no dia do acampamento e que preparou nosso almoço. Ela vestia um avental bordado por cima da roupa e usava uma touca de cozinha por cima dos cabelos curtos.

-Meninas, vocês não querem me ajudar a fazer cupcakes? Prometo que deixo vocês decorarem como quiserem.

Os olhos brilhantes de Emma se voltam para mim. Cupcakes pareciam uma ótima ideia depois de tanto treino, então assinto para ela. Vamos ajudar.

-Estamos indo vó.

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