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────── 𝓒𝐚𝐩𝐢́𝐭𝐮𝐥𝐨 𝟖

— para este capítulo (início) —
música: 18 (one direction)

Quando Madelaine acordou, se sentiu vazia. Após se arrumar, ficou completamente desanimada, como se tivesse feito algo de errado. Tentou dissipar as dúvidas em sua mente e foi à procura de sua melhor amiga e dama de companhia assim que levantou, mas quando abriu a porta de seu quarto e procurou pela amiga, a mesma havia sumido. Cogitou que a amiga pudesse ter ido dar um passeio matinal.

Um pouco depois, os Hanworth receberam dois convidados muito especiais. O visconde Bunwell, acompanhado de uma das trigêmeas, Georgina, resolveu visitar a mansão e passar o dia na propriedade como faziam antigamente até ambos os rapazes começarem a ter compromissos referentes aos seus títulos. Georgina, por outro lado, havia se afastado repentinamente alguns anos atrás e se tornado uma pessoa reservada, alguém que Madelaine não reconhecia mais, mas continuava a ter o mesmo apreço.

Se vestiu de maneira apropriada, fez um coque desgrenhado como de costume. Detestava quando as criadas enchiam seu cabelo de acessórios desnecessários e colocavam joias nela. Madelaine não gostava de ser extravagante quando estava em casa, não havia sentido.

Após o desjejum, foi se encontrar com os irmãos Bunwell, acompanhada de Louis que havia acabado de voltar do clube. Fazia muito tempo que não recebiam a visita de sua amiga. Mesmo que as meninas estivessem afastadas, o duque e o visconde eram inseparáveis.

— Louis, seu cafajeste — o visconde o cumprimentou como de costume, com um abraço caloroso.

— Que surpresa vê-lo por aqui, visconde Bunwell — comentou Madelaine ironicamente. — O senhor já é quase parte da mobília da mansão.

— Já deve ser a segunda vez na semana que venho visitá-los. Desta vez, trouxe minha irmã para lhe fazer companhia nas costuras, Anne.

Como de costume, Madelaine revirou os olhos para ele e se aproximou da amiga, que como sempre ficava muito tímida na presença do duque. Percebeu então que o irmão ainda não havia cumprimentado ela.

— Louis? — indagou Madelaine e o irmão continuou a rir enquanto conversava com o amigo. O chutou e o encarou furiosamente — Louis?

— O quê?

Como de hábito, se encararam, e com a estranha conexão que possuíam, o irmão entendeu de cara que estava sendo mal-educado.

— Meu Deus, onde estão meus modos? — perguntou ele se dirigindo a Georgina, pegando uma de suas mãos e depositando um leve beijo. — Julgo que somos próximos o suficiente para que eu não precise chamá-la de Srta. Bunwell, não é?

A menina ruborizou e quase se esqueceu de como se falava.

— É claro, Vossa Graça.

— Vossa Graça? — ele a olhou brevemente, mas aquilo foi o suficiente para fazê-la sorrir de orelha a orelha. E Georgina tinha um sorriso lindo. — Me chame de Louis, somos praticamente da mesma família.

Sorrindo, os dois amigos se despediram das irmãs com um leve aceno. Madelaine ficou sentada brincando com seu chá enquanto observava a amiga com um largo sorriso.

— Louis... — ela murmurava para si mesma. — Louis.

— Sabe, de todas as garotas da Inglaterra, você de longe seria minha opção favorita para cunhada.

Georgina arregalou os olhos e deu um pulo de lugar que estava. Havia se esquecido completamente da presença de Madelaine.

— Eu nunca teria chances, você sabe disso tão bem quanto eu — respondeu a garota. Como sempre, era o oposto de Madelaine, sempre elegante ao falar. Tinha a postura de uma nobre da mais alta classe mesmo em situações inoportunas. — Mas obrigada, Anne. Fico feliz que você me veja assim.

— Nunca diga nunca — rebateu e foi pegar um tabuleiro de xadrez no armário. — Que tal jogarmos um pouco e de tarde irmos às compras?

— Uma ótima ideia, devo admitir.

Madelaine era péssima em jogos de tabuleiro, tinha muito pouca paciência, diferente da amiga, que era um poço de plenitude. Nada parecia abalá-la, a não ser pela aparência adoentada. Queria conversar sobre isso, mas não sabia como abordar o assunto sem magoá-la. Ainda assim, estava muito preocupada.

Depois do almoço e de cinco derrotas, Madelaine foi caminhar pelo jardim com a amiga. O jardim da mansão que possuía em Londres era realmente lindo, no entanto, não se comparava com o jardim do castelo de Arundel, onde ela havia crescido e atualmente era a moradia de seu irmão, visto que Louis era o duque de Norfolk.

Percebeu Georgina parar de repente, botando a mão no cabelo e segurando um tufo nas mãos. Logo, Madelaine percebeu que havia algo de errado com a amiga.

— O que está acontecendo, Georgina?

A menina escondeu o tufo de cabelo e tentou se fazer de desentendida.

— Não é nada, apenas me sinto um pouco indisposta.

— Você mal encostou no almoço, seu cabelo está caindo, seus lábios e sua pele estão ressecados — colocou a mão sobre o braço da amiga. — Você parece sempre cansada, está muito pálida agora mesmo e está tão magra.

Tentou ser delicada com as palavras, mas a aparência física da amiga era preocupante. Havia sido rechonchuda durante toda a infância, e na adolescência, parecia não comer mais. Agora estava em um estado nenhum pouco saudável, tão magra que dava para ver seus ossos de longe.

— Minhas regras também estão estranhas — completou a própria Georgina, se sentando em um banco próximo com lágrimas nos olhos. — Não importa o que eu faça, me sinto acima do peso. Me sinto horrível. Eu não como e quando como me forço a vomitar. Não parece ser o suficiente, eu não sou o suficiente.

Sabendo o quanto aquilo era delicado, Madelaine colocou a mão sobre a da amiga.

— Não diga isso, Georgina. Você é uma das pessoas mais gentis e de bom coração que eu conheço. Sua alma é pura, queria que você se visse como eu te vejo — falou abraçando a amiga. — Não importa o seu físico, você é linda por ser quem você é. Você estava linda antes quando era mais rechonchuda e está linda agora.

— Então por que me sinto tão feia? E continuo me sentindo imensa...

— Porque o problema está aqui — apontou para a cabeça da amiga. — Não sei o que você tem, mas não é normal. Você precisa tentar mudar esses pensamentos errôneos.

— É fácil falar, quando você sempre foi tão perfeita.

Realmente, mesmo quando não se esforçava para se arrumar, Madelaine continuava bonita perante os olhos da sociedade. Ademais, sempre foi alta e magra, tinha curvas adequadas e um rosto proporcional. Nunca havia ouvido comentários negativos sobre a própria aparência, enquanto a amiga sofria com comentários maldosos desde à infância.

— Foi por isso que você se afastou? Por não se sentir bonita?

— Em partes, sim. Quanto menos eu comia, menos vontade eu sentia de interagir.

— Nos anos em que estudei na França, conheci médicos, amigos do meu pai, que estudavam pessoas como você. Pessoas magras demais — comenta Madelaine. — Se você viajar para lá, talvez possa ser ajudada, eles devem saber de algo.

— Eu tentarei cuidar mais de mim, prometo. Hoje vim aqui após tanto tempo sem sair de casa, o que já considero um progresso — Georgina secou as próprias lágrimas e adotou uma expressão mais serena. — Almocei um pouco hoje. Pretendo sair mais vezes e talvez viajar para a França depois da temporada então, obrigada pela dica. Mas não precisa se preocupar.

— Sempre vou me preocupar com você, Georgina. Sempre.

Logo, as amigas se abraçaram melancólicas. Nem sempre para ser amigo era necessário estarem próximas o tempo todo, mesmo afastadas tinham muito carinho, uma pela outra. De certa forma, Madelaine considerava Georgina como uma irmã mais nova e se preocupava verdadeiramente com a garota.

Algum dia, talvez, fossem cunhadas.

No fim da tarde, acompanhadas de duas criadas, Madelaine e Georgina se divertiram muito. Compraram pelo menos cinco vestidos cada uma, muitos laços e três chapéus. Vasculharam todo o centro de Londres, fingiram participar de um clube de livro secreto destinado às mulheres idosas e riram muito com o episódio. O dia, apesar de tudo, havia sido perfeito para ambas. A amizade continuava a ser a mesma e conseguiam conversar livremente sobre tudo. Madelaine até mesmo contou para a amiga sobre James e mostrou o anel que carregava em uma corrente no pescoço, contou sobre seus planos. Georgina, não achou uma boa ideia que ela fugisse por amor, mas respeitou a amiga e pediu para que mantivesse contato.

Enquanto voltavam para a carruagem, pegaram um pouco de chuva, portanto, segurando na mão uma da outra, correram. Quando chegaram na carruagem, o cocheiro avisou que seria impossível ir para a casa de qualquer uma das duas no meio daquele temporal e que seria melhor que aguardassem. As criadas se encolheram tentando se aquecer e as meninas também.

Ficaram mais de uma hora encharcadas esperando a chuva passar. E nada.

Até que algo aconteceu.

— Senhorita, você está bem? — perguntou uma das criadas para Georgina, que tremia dos pés à cabeça. Seus lábios estavam roxos e ela não parecia nada bem.

Georgina apenas assentiu, mas Madelaine sentiu a amiga segurando-a com mais firmeza. Tremia muito e estava estranha. Pôs a mão em sua testa.

— Meu Deus, você está fervendo — comentou Madelaine. — Georgina?

A menina estava tão fraca que não conseguia responder, apenas batia os dentes e se segurava na amiga, tentando se aquecer. Até que ela começou a revirar os olhos e caiu no chão da carruagem, desacordada.

— Lady Madelaine! — gritou uma das criadas enquanto levantava Georgina. — O que devemos fazer?

Mesmo nervosa, Madelaine agia muito bem sob pressão. Quando o pai caiu no chão no dia em que morreu e a mãe e o irmão entraram em desespero, apenas ela conseguiu agir e chamar um médico. Podia parecer fria, mas seu raciocínio rápido em meio a uma crise podia salvar a amiga.

Em um minuto olhando pela janela da carruagem, achou a solução. Sabia de alguém que estava morando apenas a alguns quarteirões dali, pois havia ouvido a conversa da mãe e da tia certo dia. Não seria difícil de chegar.

Deu as coordenadas para o cocheiro, que disse que faria o possível para chegar ao local designado.

Se não estivesse equivocada, uma pessoa específica havia alugado uma das maiores casas de Londres próxima ao centro. Mais especificamente, o príncipe Karl August Bernadotte.

— Notas da autora —

Oi gente. CHEGAMOS A 1K! Essa semana vai ter dois capítulos como forma de agradecimento. Estou muito feliz, obrigada pela colaboração de cada um de vocês.

Criei um TIKTOK e estou divulgando a história por lá. Já tem vídeo com 1k. Quem quiser ir ver os vídeos (vai ter bastante foto do Karl, aesthetic e etc), avisa aqui, mas saiba: tem MUITO spoiler, precisei usar algumas cenas que vocês não viram para chamar atenção.

Finalmente os refrescos/ migalhas do casal principal vão vir no capítulo 9. Acho que vocês vão ficar surpreendidos com o que eu escrevi, portanto, se preparem. É um dos melhores capítulos. Vai sair ainda essa semana!

A música de hoje foi escolhida aleatoriamente, pois a letra de 18 me lembra um pouco a Georgina e o Louis. Além disso, sou fã de banda morta.

— Challine

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