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────── 𝓒𝐚𝐩𝐢́𝐭𝐮𝐥𝐨 𝟑

Se houvesse um buraco próximo, Madelaine teria se enfiado. Sentiu naquele instante que era capaz de morrer de tanta vergonha. Continuava imóvel, sentindo as bochechas pegarem fogo. Não conseguia acreditar no equívoco que cometera. Se não fosse nobre, talvez pudesse ter a mão arrancada por bater em um príncipe, ainda mais um legítimo.

O príncipe se afastou e mesmo com pouca luz ela pode perceber que seus olhos eram azuis tão claros quanto o céu. Seu nariz estava sangrando e teve certeza que o ouviu pronunciar alguns palavrões. Após secar o sangue com a manga de sua vestimenta, ele a encarou.

— Meu Deus, o gato comeu sua língua? — perguntou ele, cravando seus olhos nela, que engoliu em seco e ergueu o lampião.

Precisava cumprimentá-lo e se desculpar. Piscou algumas vezes em busca da coragem.

— Você é uma criada? — então ele a olhou de cima para baixo. — Não tem como ser com tamanho atrevimento. — abriu um de seus sorrisos para o lado, de maneira provocativa.  —Provavelmente você é a senhorita Madelaine Hanworth, certo?

— Vo-você está na minha ala — murmurou ela tentando recuperar o pouco de dignidade que lhe restava. — A ala dos convidados é a direita. Não deveria entrar nos cômodos de uma dama assim e esperar uma boa recepção, Vossa Alteza.

Segurou a respiração. Não sabia da onde havia tirado coragem para falar com ele naquele tom, mas algo no príncipe a irritava profundamente. Provavelmente o sorriso travesso que ele lançava às vezes.

— Você é a primeira dama que conheço que fala comigo de maneira tão informal — ele ergueu uma das sobrancelhas e deu um passo para se aproximar dela. — No meu país você seria castigada por tamanha falta de compostura, sabia?

— E você é o primeiro príncipe que invade minha cozinha no meio da noite — rebateu Madelaine, com raiva. Tentou não abaixar a cabeça para ele, mesmo ele sendo uns quinze centímetros mais alto do que ela. — Reclama da minha petulância, mas onde estão seus modos Vossa Alteza?

— Permita-me que possamos recomeçar — disse o príncipe em um tom irritado, pegando sua mão e dando-lhe um leve beijo nos dedos. Enquanto dava o demorado beijo, seus olhos azuis não paravam de fitá-la. Certamente ele é um libertino do pior tipo, pensou ela. — Sou Karl August Bernadotte, príncipe da Suécia e da Noruega. É um prazer conhecê-la, milady.

Ela afastou a mão dele e fez o melhor para não encará-lo. Mesmo com pouca luz, havia alguma coisa no príncipe que fazia com que ela agisse diferente do normal. Nunca, em hipótese alguma, teria falado com alguém, ainda mais da realeza, da maneira que falou. Havia sido muito bem-educada na infância. Precisava ceder.

— A honra é toda minha — disse ela se forçando a fazer uma reverência. — Sou Madelaine de Norfolk e sinto muito pela confusão que causei, Vossa Alteza — tentou parecer sincera. — A cozinha que o senhor procura é para lá — apontou usando o lampião. — Ande por cinco portas, vire à direita e depois a esquerda. Há uma cozinha destinada para convidados especiais como o senhor — virou-se para entrar na sua cozinha. — Agora, se me der licença.

Ele pareceu confuso com a mudança repentina dela. Madelaine havia agido por impulso e demonstrado seus verdadeiros pensamentos, o que era muito divertido para Karl, que não estava acostumado com mulheres agindo como elas mesmas perto dele. Mas em questão de minutos, ela começou a agir como todas as garotas agiam perto de um príncipe.

— Perdoe-me milady, — ele falou, antes que Anne entrasse na cozinha. — Não seria mais cômodo que comêssemos algo no mesmo ambiente já que estamos aqui?

Ela suspirou, provavelmente pensando em uma maneira educada de respondê-lo. Não tinha como alguém dizer não a um príncipe. Mas ela não era como as outras pessoas.

— Infelizmente, terei que ressaltar que estou sem minha dama de companhia, como Vossa Alteza pode perceber — Madelaine fingiu inocência e logo lançou um sorrisinho. — Não é de bom grado que o senhor fique no mesmo recinto de uma dama sem que ela possua companhia.

Admirado com a resposta dela, ele aceitou a derrota. A maioria das mulheres faria de tudo para ficar sozinha com ele por alguns minutos. Talvez a Srta. Hanworth não tinha o visto com clareza por conta da escuridão. Ele fez uma pequena reverência após um minuto, se dando por vencido e saiu de seu campo de visão, indo em direção a outra cozinha.

Madelaine caiu na cadeira mais próxima. Pôs o lampião em cima da mesa e tocou seu coração, que batia forte pelas emoções recentes. Ainda estava morrendo de vergonha, mas sentia orgulho de si mesma. Havia conduzido a situação com muita destreza e o colocado no seu devido lugar.

Como sua tia conseguira trazer um príncipe a Londres? Sabia que a tia considerava os sobrinhos como seus próprios filhos, mas ainda assim, um príncipe deveria ter muitos afazeres. Na teoria, não teria tempo para ir à Londres dar um passeio. O próprio marido de sua tia, que havia ganhado um ducado após o casamento, nunca vinha visitá-los devido a extensa lista de compromissos e responsabilidades que possuía.

Não, pensou. Estou me fazendo a pergunta errada.

Para um príncipe ser mandado às pressas para outro país, provavelmente deveria ter aprontado alguma coisa. Se esse fosse o caso, ela iria descobrir no dia seguinte.

Assim que o primeiro raio de sol nasceu, Madelaine estava pronta. Colocou sua capa para não ser reconhecida, desceu às escadas e saiu pelos fundos da mansão. Pegou a chave da estufa na dispensa e se dirigiu até a mesma, a abriu e esperou ansiosamente. Tudo o que queria era ver James.

Quando ele apareceu, segurando um ramo de flores e com seu sorriso gentil, um sorriso abriu-se no rosto dela.

— Olá — ele sussurrou timidamente, erguendo as flores em sua direção. — Senti sua falta.

Madelaine se atirou nos braços dele imediatamente. Por algum motivo, assim como quando abraçava seu pai, se sentia segura nos braços dele. Sentia que nada de ruim podia afetá-la. James representava algo bom e inocente para ela.

— Eu também senti a sua — confessou, passando os braços por seu pescoço. — Obrigada pelas flores, James. Você deve ser um dos últimos homens cavalheiros que restou no mundo.

— E sou todo seu — disse ele largando o buquê e passando os braços ao seu redor.

Ela o puxou, o beijando calmamente como sempre fazia. Seu beijo sempre era tranquilo e sua língua paciente. Seu toque em sua cintura era suave, mostrando o quanto ele a respeitava. James correspondeu e a puxou mais para si. Segurou seu cabelo docemente. Logo, sentiu ele se afastar como sempre fazia.

— Vamos nos sentar? — sugeriu ele.

Então se sentaram no banco de sempre. James contou sobre sua semana, sobre a tutoria de duas crianças rebeldes e de uma moça de quinze anos que deu em cima dele. Por algum motivo, Maddie nunca sentiu ciúmes dele. Confiava nele e sabia que ele nunca faria nada que a desagradasse. Enquanto conversavam, segurava sua mão o tempo inteiro.

Então ela contou a ele sobre o baile e a maneira como Louis a defendeu naquela noite. E até mesmo contou sobre o sobrinho de sua tia que estava hospedado ali e que o havia encontrado inesperadamente. Claro, ocultou o detalhe de que havia batido em um príncipe, pois sabia que James se preocuparia com as consequências de tal ato. Ele sempre se preocupava demais.

Então a expressão de James mudou, não parecia prestar atenção no que ela falava. E tudo que ela conseguia era olhar o quão lindo ele ficava sorrindo. Tinha covinhas que ela amava admirar.

— Eu preciso te falar uma coisa — disse ele de repente, mas ela não ouviu. Estava ocupada fitando seus lábios. — Anne?

— Shh — murmurou ela se aproximando.

Madelaine era uma mulher de iniciativa, até mesmo o primeiro beijo de James fora ela quem começara. Inclusive, quando quase consumaram o ato, foi ela quem teve a ideia. James a respeitava profundamente e não parecia ter pressa em encostar nela, Madelaine, por outro lado, queria se sentir amada e desejada. A calma dele incomodava às vezes, mas sabia que era apenas cavalheirismo.

Então, o beijou novamente. Colocou a mão sobre seu abdômen e o puxou para si. Gostava de sua reação inesperada ao ser tocado por ela. Ela era sempre um perigo constante, o provocava e fazia com que ele quase perdesse sua postura.

Se afastou quando percebeu que James não parecia muito confortável.

— O que foi? — disse passando a mão por seu rosto. — O que você queria me falar?

— Apenas queria ressaltar o quão graciosa você está hoje — disse, obviamente mentindo.

Forçou-se a dar um sorriso. Em momentos assim, ela o considerava um mistério. Ainda assim, confiava nele. Seu sentimento era algo tranquilo, sabia que quando ele se sentisse confortável falaria o que realmente queria falar para ela. Só ficava um pouco confusa com o controle que James possuía sobre si. Às vezes duvidava se ele realmente a desejava, pois se desejava, não deixava transparecer. Sempre culpava o cavalheirismo por não a beijar com vontade. Dizia que não queria sujar a sua imagem e ela acabava o perdoando por isso.

Quando tocou nele novamente e percebeu que ele tirou a mão dela de seu rosto e a colocou sobre a sua, ficou confusa. James realmente a amava ou apenas amava o fato de que ela o amava?

Após algumas horas, toda família se reuniu no gazebo dos Hanwoth no jardim para tomar café. Era um ambiente ao ar livre bastante informal, mas todos estavam devidamente arrumados para receber os convidados.

Na mesa, a mãe contava tudo a Madelaine, que fingia surpresa. Imogen havia chegado com o sobrinho durante a madrugada, estavam completamente exaustos, portanto, foram direto dormir sem conseguirem cumprimentá-la. O príncipe, para o alívio de Maddie, prometeu que deixaria a mansão no dia seguinte e iria para uma propriedade alugada pela família dele junto da tia. É claro que Mary insistiu para que ele ficasse, mas ele deixou claro que não abusaria da hospitalidade.

Imogen Bernadotte foi a primeira a chegar. Todos se levantaram e fizeram uma pequena reverência a ela, que os repreendeu como sempre fazia.

— Que bobagem! — disse ela, nenhum pouco formal. — Já falei que esse tipo de formalidade não é necessária. Somos da mesma família — se virou para os sobrinhos, apertando suas bochechas como o irmão fazia e sentando-se ao lado de Louis logo em seguida. — Como estão grandes e lindos!

— Obrigada, titia — murmuraram os irmãos em uníssono.

— Imogen — disse Mary, surpreendendo a todos pela informalidade. — Conseguiu se instalar bem?

— Claro, Mary. Seu senso para uma hospedagem adequada é sempre o melhor — respondeu a tia enquanto beliscava alguns biscoitos. — Karl deve chegar daqui a pouco. Tenho certeza que vão ficar encantados por ele — virou-se para Mary. — Esqueci de comentar, ele é um príncipe legítimo. O terceiro filho do rei com a rainha.

Mary não conseguiu disfarçar, suspirou e colocou a mão sobre o coração.

— Tenho certeza que ele e Madelaine vão se dar bem.

— Mamãe. — ela murmurou, irritada. — Louis, você pode me ajudar?

Ele fez que não com a cabeça, pois estava com a boca cheia de biscoitos. Seu irmão tinha o maior estômago da Inglaterra, sem dúvidas. Era impossível conversar com ele enquanto estivesse comendo.

— Olhe — disse Imogen abrindo um sorriso. — Ele está vindo.

Madelaine não deveria ter se virado, mas instintivamente olhou para o príncipe e ficou boquiaberta. Virou o rosto para frente e fingiu estar concentrada no chá. Lindo era pouco para ele. Provavelmente era um dos homens mais bonitos e charmosos que já havia visto. Quando ele se aproximou, todos fizeram uma reverência e ela foi obrigada a olhá-lo nos olhos. Ele a encarava com malícia.

— Vossa Alteza — começou Mary, quebrando o gelo. — Por favor, sente-se aqui. É uma honra tê-lo conosco em nossa humilde propriedade — disse cordialmente, quase fazendo Madelaine rir, pois a mansão era uma das maiores de Londres. A mãe lhe lançou um dos olhares mais severos que já vira. — Esse são meus filhos. O duque de Norfolk, Louis Hanworth e minha filha mais velha que está debutando esse ano, — ela fez questão de erguer o tom de voz. — Madelaine Hanworth.

— É um prazer conhecê-los, Lady Hanworth, Srta. Hanworth e Duque de Norfolk — falou ele. Não havia percebido como sua voz era grave. Aproximou-se dela antes de sentar e lhe deu um longo beijo nos dedos enluvados, enquanto a olhava de uma forma tão penetrante que parecia capaz de ver sua alma.

— O prazer é todo meu, Vossa Alteza — respondeu, tirando os olhos dele com uma rapidez impressionante, temia que se continuasse o encarando poderia cair em seus truques.

O príncipe era de tirar o fôlego, mesmo Madelaine que já possuía alguém em seu coração, admitia isso. Tinha cabelo preto liso que caía sobre sua testa, era magro e alto, tinha a pele clara como porcelana e olhos da cor do céu. Sem falar em seu sorriso, que era perfeito. Não tinha como um homem como ele não ser um sedutor. Impossível.

Depois que todas as apresentações foram feitas, Maddie ouviu a voz da tia se exaltar.

— Karl, o que aconteceu com o seu rosto? — disse ela, furiosa. — Você entrou em alguma briga?

Até mesmo Mary se assustou. O príncipe estava com um roxo no nariz perfeitamente reto.

— Vossa Alteza, se algo aconteceu, me diga e eu mesma punirei os agressores pessoalmente — garantiu Mary.

Maddie levantou a cabeça apreensiva e viu que ele a olhava como se estivesse se divertindo com seu nervosismo. Ele sorria de lado.

— Não há necessidade para tanto alarde, Lady Hanworth e tia Imogen. — falou enquanto beliscava o chá. — Eu sonhei que estava apanhando de uma linda dama. Inclusive, ela se parecia com...

Madelaine tossiu, tentando impedi-lo de falar. O olhou com fúria e o chutou por baixo da mesa. Nunca havia sentido tanta vontade de matar alguém. Se estivessem sozinhos, teria voado em seu pescoço. A mãe a mataria se soubesse que ela ergueu a mão para um príncipe.

— O chá está um pouco forte, não está? — mentiu ela descaradamente, fingindo outra tosse. — Acho que me afoguei.

— Querida, o que deu em você? — disse sua mãe, provando o chá. — O chá está perfeito.

Karl não conseguiu disfarçar o sorriso, mas assim que Madelaine o olhou, fingiu estar sério para não levar outro chute.

— Acho que estou me sentindo indisposta, mamãe — falou, olhando para o irmão.

— Se quiser, posso acompanhá-la até seu quarto — brincou o príncipe, fingindo ser cavalheiro. A mãe e a tia suspiraram, supondo que ele estava interessado nela. E estava.

Madelaine, em um ato de desespero, beliscou o próprio irmão, que se engasgou com o chá. Louis a olhou tentando entendê-la e os dois se comunicaram de forma não verbal, apenas com o olhar, como faziam na infância. Graças a Deus, ele era perspicaz e percebeu rapidamente que a irmã queria sair dali e ele deveria levá-la.

— Não se preocupe, Vossa Alteza — interrompeu Louis, levantando-se e puxando a irmã consigo. — O chá também não me fez bem e eu vou levar minha irmã pessoalmente para seus aposentos. Obrigada pela preocupação.

— Por Deus, o que há nesse chá que todos estão se afogando? — indagou Mary, virando para o mordomo. — Sr. Fresby, por favor, nos traga outro chá.

Sendo assim, os irmãos fizeram uma reverência e saíram em passos apressados. Andaram em silêncio até chegarem à mansão.

— O que deu em você?! — perguntou Louis, tirando a mão dela de seu braço. — Você me beliscou e me fez sair correndo dali.

— Eu farei o que você quiser, mas por favor, me ajude a fugir do príncipe.

— Karl? Ele não parece tão terrível assim. É bastante gentil, na verdade. Talvez você devesse se casar com ele — sugeriu enquanto subiam a escada em direção ao quarto dela.

Nunca me casarei como alguém como ele — disse determinada, levantando o vestido enquanto subia os degraus para não sujá-lo. — Nunca.

— Você nem o conhece, Anne. Como pode odiá-lo tanto?

Antes que pudesse responder, sua dama de companhia, que decidiu ser a sua favorita, apareceu no fim da escalada e fez uma reverência aos irmãos. No mesmo instante, Anne a encarou como se pedisse socorro. Ellen era astuta e percebeu que deveria salvá-la.

— Senhorita Hanworth, precisa de mim?

— Sim, preciso — falou entrelaçando seu braço no de Ellen. — Obrigada Louis por me acompanhar, mas Ellen vai assumir daqui.

— Anne, você não vai me con...

No entanto, não o ouviu, pois arrastou Ellen até seu quarto e fechou a porta atrás de si. Respirou fundo e sorriu. A criada a encarava, sem compreender o que acontecera e não querendo parecer intrometida.

— Ellen, já falei que você é minha dama de companhia favorita? — Maddie a abraçou, deixando a criada sem reação. — Sou grata pela sua existência. — sentou-se e apontou para o local ao seu lado — Sente-se, por favor.

Ela obedeceu prontamente.

— Senhorita, está tudo bem?

— Na verdade, não. O príncipe me irrita como ninguém jamais foi capaz — desabafou. — E por favor, me trate informalmente, somos amigas de infância.

— Claro, Anne — concordou Ellen olhando ao redor para ter certeza de que ninguém as ouvia. — Por falar no príncipe, encontrei algum de seus criados na ala dos criados...

De repente, toda sua atenção foi para Ellen. Sabia que os criados sempre sabiam de tudo que acontecia e comentavam entre si todo tipo de coisa. Por se dar muito bem com suas criadas, Madelaine sabia de informações até demais.

— O que você descobriu? — perguntou. — Me conte.

— O motivo de ele sair apressado da Suécia e da Noruega — contou, orgulhosa de si mesma pelo feito. — O príncipe teve muitos escândalos na corte, difíceis de controlar. O rei fingia não ouvir os boatos, mas certo dia quando entrou em seu quarto o pegou em uma... — ela pareceu ruborizar. — Uma orgia. O rei não pode aceitar, quis expulsá-lo do palácio, mas a rainha interviu e disse que faria com que ele se casasse e sossegasse. Então, tramou com a tia para trazê-lo aqui em busca de uma esposa — ela abaixou o tom de voz. — Pelo o que entendi, sua reputação corre por toda Europa. Ele é conhecido como o pior dos libertinos entre os irmãos. Seu apelido é Príncipe Pervertido.

Madelaine sorriu, triunfante. Sabia que o príncipe, lindo como era, deveria ter um defeito. E sabendo que ele era justamente o que ela mais odiava no mundo, era impossível que sentisse qualquer afeição por ele. Impossível.

✤— Notas da autora —✤

Oi gente, tudo bem? Estou muito feliz com os feedbacks no último capítulo, espero que continuem gostando e comentando, vou responder todos com muito carinho.

Sei que o início está meio parado, mas garanto que eu amo um bom plot twist, já tenho 12 capítulos escritos! Mas primeiro vocês precisam conhecer bem os personagens para que possam compreender suas ações no futuro. Não quero apressar nada para não ser incoerente com a história.
#OFF: Peço orações/ rezas ao meu cachorro Theodoro (shitzu de 3 anos), meu nome é Caroline, sou extremamente apegada a ele, que está com edema cerebral. Escrever e responder vocês está me ajudando a me distrair e me manter positiva, mas após a última internação dele (hoje), estou bastante assustada com a condição dele :(.

— Challine

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