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────── 𝓒𝐚𝐩𝐢́𝐭𝐮𝐥𝐨 𝟐

O baile estava entediante. A música estava tranquila demais e a família Hanworth acabara se tornando o centro das atenções, tudo o que Madelaine não queria. Seu irmão havia comparecido ao baile e feito pelo menos cinquenta adolescentes suspirarem, estava jovial, era bastante educado, encantador e alto. Todas as mães de meninas e mulheres estavam focadas em agarrar o solteiro mais famoso e cobiçado de Londres, Louis. Algumas mães até mesmo fizeram suas filhas de dezesseis anos debutarem mais cedo.

Mary Louise Hanworth, mãe de Madelaine, deixou claro que seu filho ainda era muito novo para se casar, pois estava focado na faculdade e na vida de duque. Muito astuta, aproveitou a atenção de muitas mães para falar que sua filha estava pronta para encontrar um marido nessa temporada finalmente, arrancando olhares por toda parte do salão.

Madelaine colocou o vestido mais apagado que possuía no roupeiro, de tom bege claro que não a favorecia nenhum pouco, e mesmo assim, fora chamada para dançar por pelo menos dez rapazes naquela noite. Agora, com o anúncio que seu irmão não se casaria por ser jovem demais, ela se tornara o centro das atenções. Era, com sua beleza rara, o diamante da temporada. Não se achava tão linda assim, mas sabia que sua altura de um metro e setenta, corpo esbelto, lábios carnudos e olhos cor de esmeralda chamavam atenção. Ela tinha a beleza da mãe, assim como seu irmão.

Após terminar a décima dança, Maddie percebeu que já se passava da meia-noite. Fez o possível para desviar da fila de solteiros que a perseguia. Por sorte, encontrou a mãe, acompanhada do irmão, em um canto do salão.

— Mamãe, por favor, isso é tortura — falou, sentando-se ao lado do irmão. — Até mesmo o barão Herondale me cortejou essa noite.

— Meu Deus — disse Louis, olhando furioso para a mãe. — Esse cara não tem mais de setenta anos?

— Esse cara não, Louis, Sr. Herondale — corrigiu a mãe olhando ao redor do salão, esperando que ninguém estivesse os ouvindo. Talvez não estivessem escutando, mas era difícil não ver uma mulher pequena de cabelos ruivos, olhos verdes, seguida por seus dois filhos esbeltos, de características físicas semelhantes. — Querida, você não precisa se casar com nenhum senhor de idade, lhe garanto. Apenas mantenha as aparências, por favor. Tenho certeza que vai achar um jovem adequado.

Logo após, os três se viraram observando que o senhor Herondale estava vindo em sua direção, provavelmente para uma segunda dança com Madelaine, que olhou desesperada para o irmão. Ele possuía o maior título, era o chefe de família e se quisesse ir embora, sua palavra não podia ser contestada nem mesmo pela mãe — mesmo que a duquesa de Norfolk não se importasse com a hierarquia em casa —, no entanto, em público, certamente teria que demonstrar respeito ao filho.

— Vamos embora, mamãe. Minha irmã não vai mais se sujeitar a algo que não a deixa confortável, principalmente com esse velho nojento — disse Louis, levantando-se e oferecendo o braço para a irmã, que prontamente o segurou. A mãe abriu a boca para protestar, mas os olhos verdes do irmão estavam sombrios. — Vamos embora. Agora.

A mãe levantou-se, contrariada. O filho nunca havia erguido a voz para ela ou se aproveitado de sua posição para impor o que queria. Fizeram despedidas rápidas aos anfitriões e em poucos minutos os três já estavam na carruagem, retornando para a mansão em Londres.

No momento em que retornaram à carruagem, Madelaine desabou, extremamente cansada e com os pés doloridos. O irmão, como sempre atencioso, a ajudou a tirar os sapatos e começou a massagear seus pés assim como o pai fazia com ela. Era impressionante que ele fosse dois anos mais novo, tivesse tanta responsabilidade nas costas com apenas dezoito anos e ainda cuidasse da irmã. Nenhum jovem deveria ter tamanhas obrigações.

— Louis, como ousa erguer a voz para mim? — a mãe começou a falar ao ver que já estavam longe do salão. — Eu sou sua mãe!

— Você está bem, Anne? — indagou Louis, ainda massageando seu pé e ignorando o pequeno surto da mãe. — Você vai ficar com bolhas. Não deveria ter dançado com ninguém que não quisesse. Da próxima, grude em mim. Prometo afastá-la de quem a importunar imediatamente.

Ela assentiu, sem conseguir pronunciar qualquer palavra. Não havia percebido que seu irmão mais novo havia crescido e se tornado um homem decente. Ela era a irmã mais velha e deveria protegê-lo, não o contrário. Quando se deu por conta, lágrimas escorriam por seus olhos, vendo o irmão a cuidar com tanta cautela. Eram extremamente próximos e não seria fácil abandoná-lo. Em um mês poderia nunca mais vê-lo.

Até mesmo a mãe se assustou com suas lágrimas.

— Querida, você está bem? Está com dor? — perguntou a mãe, mudando a postura repentinamente. Embora quisesse casar a filha quanto antes, ainda era sua mãe. — Eu não deveria ter sido tão rígida com vocês.

Anne fungou e abraçou o irmão. Ele quem lhe dera o apelido de Anne, por ser muito pequeno e não conseguir pronunciar Madelaine na época. Não lembrava a última vez que o havia abraçado, antes ele cheirava a sândalo, e agora, tinha um cheiro forte de conhaque misturado com alguma loção masculina. Ainda assim, sempre seria seu irmãozinho.

— Anne? — ele se assustou com o gesto. — Está tudo bem? Por que você está chorando?

— Eu preciso de um motivo? — indagou ela apertando suas bochechas como faziam quando crianças. — Você é o melhor irmão do mundo. Você é minha pessoa favorita. O que seria de mim sem você, Lou?

— O melhor irmão do mundo? — ele ergueu as sobrancelhas. — Vou me lembrar disso.

Então começaram a rir, até mesmo a mãe os acompanhou e o clima ficou mais leve. Foram o caminho inteiro relembrando de coisas da infância e todas as brincadeiras que o pai fazia com eles, às vezes que o pai os castigava e passava a mão na cabeça de Maddie e a mãe ficava furiosa com ele por isso.

Quando chegaram finalmente à mansão, Madelaine havia adormecido no ombro do irmão e ele tivera que levá-la aos seus aposentos. Estava exausta de tanto dançar e seus pés doíam muito. Não se lembrava a última vez que ficara tão cansada. Tudo o que queria era dormir, acordar bem cedo como sempre fazia e ir ver James às escondidas. Afinal, amanhã era domingo e ele sempre os visitava no domingo.

Madelaine acordou com um susto. Sentou-se imediatamente na cama, alerta. Nem lembrava como havia chegado lá, tinha uma vaga lembrança do irmão a carregando nas costas, as criadas a despindo e colocando seu robe habitual de dormir. Olhou ao redor e não viu nada de diferente, provavelmente devia ter sonhado que ouviu algo.

Levantou-se, vendo que o estômago roncava. Lavou o rosto em uma bacia e prendeu o cabelo completamente desgrenhado. Agarrou o lampião que estava em sua cômoda e saiu em direção ao corredor.

Mas ouviu novamente o barulho e congelou.

— Louis? Mamãe? — perguntou, andando cautelosamente. Morria de medo do escuro e eles sabiam disso, não tinham motivos para pregar peças. Além disso, aquela era a sua ala, cada um tinha uma parte da mansão para si, não deveriam estar ali. — Alguém está aí?

Continuou andando pelo corredor, defensivamente. Percebeu que o barulho de passos vinha do primeiro andar, então desceu as escadas silenciosamente. Viu que todas as portas estavam abertas e ficou imóvel. E se fosse um invasor? Deveria ter chamado o irmão ou um criado.

Não, eu posso me defender sozinha, pensou consigo mesma. O pai tinha ensinado-lhe alguns golpes caso algum homem algum dia ousasse importuná-la. Sabia muito bem se defender sozinha.

Repentinamente, deu de cara com um homem estranho. Não soube identificar quem era, pois estava escuro demais para distinguir quem quer que fosse. Mas definitivamente não era Louis!

— Ai meu Deus! — gritou ela.

Com uma rapidez impressionante, o acertou com um gancho de direita perfeito. Tão forte que o homem se curvou com a mão sobre o nariz com um grunhido, o que deu tempo para que ela gritasse.

— SOCORROOO! SOCO...

Na mesma hora, o homem explodiu em gargalhada, seguida de um guincho de dor. Ela ficou paralisada.

— Eu certamente não sou um invasor — explicou ele. — Cheguei de madrugada, tirei um cochilo rápido e estava procurando algo para comer. Só não fazia ideia de onde ficava a cozinha.

Confusa, ela ergueu o lampião, tentando ver o rosto do homem que havia atacado. Percebeu que ele usava vestes extremamente nobres, eram da realeza semelhantes... Semelhantes a de sua tia! Ele era definitivamente um dos bastardos. Não fazia ideia de que a tia chegaria hoje.

Arregalou os olhos.

— Meu Deus, você é um dos bastardos! — disse.

— O quê? — perguntou ele, confuso. Se levantou, com o nariz pingando sangue. Fez o melhor para manter a postura. — Eu definitivamente não sou um bastardo. Você deve estar me confundindo com um dos meus meios-irmãos.

Assustada, ela tapou a boca com a mão, sem acreditar.

Ah não, não podia ser.

Madelaine ficou quieta, estava tão envergonhada que não sabia o que dizer. Por Deus, estava em choque.

O homem se aproximou com um sorriso travesso em meio ao sangue escorrendo pelos lábios e sussurrou em sua orelha:

— Acho que as palavras que você está procurando são Vossa Alteza.

✤— Notas da autora —✤

Oi gente. Espero que estejam gostando da história, escrevi e revisei cada capítulo com muita dedicação e carinho.
Tenho certeza que o Karl vai conquistar vocês.
Peço, de todo coração, que deixem o feedback de vocês, interajam com a história o máximo que puderem e indiquem aos seus amigos. Vou responder cada um que comentar com muito carinho.
Infelizmente não sei mexer direito aqui e estou muito triste que a história está flopando. Dei o meu melhor escrevendo, divulgando em grupos de facebook e nas mensagens individuais. Não parece estar sendo o suficiente :(. Talvez eu tenha que melhorar algo na minha história para ser mais chamativo, se tiverem ideias me ajudem, pois a pouca visibilidade na história tem me desanimado.
Aceito críticas construtivas, contanto que não sejam ofensivas.

— Challine

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