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────── 𝓒𝐚𝐩𝐢́𝐭𝐮𝐥𝐨 𝟏𝟖

— para este capítulo (meio) —
música: don't blame me (taylor swift)

Madelaine ficou sem chão, permaneceu pateticamente parada com lágrimas nos olhos e se culpando pelo ocorrido. Mas ao encarar o tutor de francês na sua frente, percebeu que ela não era a culpada, ele a beijara sem sua autorização, usando de sua força para isso. Sim, ela desistiu de lutar contra ele e ficou imóvel pelo susto. Mesmo assim, ela não consentiu.

— Madelaine? — James a chamou. — Você gosta dele?

Completamente irada, ela socou o rosto de James com a maior força que conseguiu e chutou suas partes íntimas. Queria matá-lo por beijá-la à força e causar toda a situação entre ela e Karl. Ele não tinha o direito, ela não era um objeto.

— Nunca mais ouse encostar no meu corpo sem minha autorização! — vociferou ela, com lágrimas nos olhos de repulsa e ódio. — Eu não sou sua, não sou de ninguém e nunca mais quero vê-lo na minha frente. Se você pisar os pés na minha mansão ou em algum lugar próximo de mim, mandarei prendê-lo!

— Madelaine, espere!

Ela o empurrou com ódio, o tirando de seu quarto. Assustado, ele tropeçou no próprio pé e caiu no chão.

— O que está acontecendo? — Louis olhou para a irmã que estava com uma expressão sombria. — James te fez algo? — Madelaine não conseguia responder. — Madelaine?!

— Eu a beijei, mas ela não quer casar comigo — contou James, como se esperasse que o duque a obrigasse a se casar com ele.

Louis respirou, tentando se acalmar e virou-se para a irmã.

— Se vocês se beijaram, terão que se casar — falou ele. — É isso que aconteceu, Anne?

— Eu não o beijei — ela começou a tremer de ódio. — Por favor, acredite em mim, foi contra minha vontade — segurou na mão do irmão, como se implorasse. — Olhe minhas mãos, eu bati nele, tentei me defender — fez o possível para permanecer calma. — Por favor, Louis, não me force a me casar com ele.

O irmão ficou terrivelmente quieto, a deixando aflita. Enquanto isso, tudo o que ela conseguia pensar era no príncipe e no quanto queria correr atrás dele, se explicar e receber seu abraço que certamente tiraria aquela cena horrorosa de sua mente.

Louis, após pensar por alguns instantes, finalmente tomou sua decisão.

— Eu tomei minha decisão — ele ergueu a mão para James se levantar, que aceitou de bom grado. — Devemos fazer o que é correto. Como duque, preciso tomar as decisões pela minha irmã.

Quando James sorriu vitorioso para Madelaine, Louis o socou no estômago com toda sua força. Depois, o pegou pelo colarinho e quebrou seu nariz com um belo soco.

— Você está banido de pisar em qualquer uma de minhas terras. Sua mãe será liberada para visitá-lo quando bem entender, pois não tem culpa do verme que criou — ele o encarou, furioso. — Se contar para alguém sobre isso, eu o matarei sem pensar duas vezes — a expressão do jovem duque estava sombria. — Nunca mais ouse olhar para Madelaine ou encostar nela novamente. Agora, vá embora se não quiser morrer.

Derrotado e assustado, James saiu praticamente correto com o nariz sangrando.

— Louis! — ela se jogou nos braços dele, o abraçando. O irmão estava se tornando um homem incrível — Obrigada, eu te amo muito.

— Eu também te amo, irmã. Você pode confiar em mim, eu nunca a forçaria a fazer nada que não queira — ele acariciou seu cabelo. — Vou protegê-la como papai faria.

— Eu quem deveria protegê-lo. Obrigada — ela se afastou, olhando ao redor. — Você viu o príncipe?

— Eu acredito que vi Georgina correndo atrás dele antes de eu subir aqui, não sei o que aconteceu — contou ele.

Pensando sobre onde Karl poderia ter se metido, Madelaine olhou para as flores no chão tentando entender o seu significado.

— Georgina deve saber — falou, mais para si mesma do que para ele. Apertou a bochecha do irmão — Obrigada, Louis, você é um gênio!

Descendo as escadas da mansão correndo, sem se importar com as ordens da mãe e com as emoções recentes, Madelaine chegou ao primeiro andar, correndo por todos corredores e abrindo as portas, buscando alguém que pudesse lhe dar respostas.

Para sua sorte, achou um caminho cheio de flores no corredor da mansão, as quais levavam até sua sala de música. Sem saber o que aquilo significava, ela seguiu as pétalas e abriu a porta, com esperança de Karl ainda estar na mansão.

Tudo o que viu foi Georgina, que estava com o rosto inchado e vermelho. Foi a primeira vez que vira a amiga irritada com ela.

— Se é Karl quem você procura, lamento informar que ele pegou um cavalo e saiu correndo — contou ela. — Ele me contou que viu você e James. O que deu em você? Pensei que gostava do príncipe.

— Georgina, James me beijou contra minha vontade — revelou, fazendo a amiga a olhar com solidariedade.

— Meu Deus! — ela segurou no braço da amiga e abraçou. — Sinto muito, Maddie. Tenho certeza que se você encontrar Karl e explicar, ele compreenderá.

— Por favor, me diga onde ele está — ela segurou as mãos da amiga. — E o que significam todas essas rosas e decoração?

— Tem algo que você precisa saber antes de procurá-lo — começou ela, virando-se para o piano. — Sente-se ali.

Confusa, Madelaine obedeceu prontamente, se sentando no banco do piano e esperando a amiga prosseguir. Percebeu que havia uma partitura diferente e nova na sua frente.

— Confie em mim e comece a tocar o que está na partitura — instruiu Georgina. — Quando tocar, você terá sua resposta.

Suspirando sem saber como a música poderia explicar o motivo de tudo, Madelaine arrumou a partitura e começou a tocar delicadamente. Quando terminou, percebeu que não era exatamente uma música.

Tocou novamente as teclas, agora lentamente e encarando a partitura. Murmurou o que a música significava:

— Se case comigo e seja minha princesa, eu te amo — ela começou a chorar. — Ah, meu Deus.

A amiga imediatamente a abraçou, deixando que Madelaine chorasse o quanto quisesse em seus braços.

Muito comovida, a garota que gostava sempre de controlar tudo, inclusive os próprios sentimentos, percebeu haver uma única coisa que era incapaz de ser controlada, algo que ela relutou tanto em aceitar e perceber, se autossabotando e deixando o orgulho falar mais alto.

Não sabia como havia sido tão tola ao confundir carência com o que sentia. O que sentia era completamente diferente de tudo que já sentira, não era como se Karl fosse sua vida e ela dependesse dele emocionalmente, mas sim como se fosse um complemento, como se suas almas se encaixassem perfeitamente e ela fosse a melhor versão de si ao lado dele. Havia encontrado a amizade, carinho, lealdade e o melhor sentimento do mundo na mesma pessoa. Percebeu, naquele momento, que amava o príncipe Karl August Bernadotte com todo seu coração.

Uma hora mais tarde, Madelaine teve muita dificuldade em convencer a mãe a deixá-la ir com Imogen atrás de Karl. Depois de muita luta e prometer que era por um bom motivo, ela finalmente conseguiu o consentimento da mãe e chamou o cocheiro para levá-las.

Quando estava próxima do centro de Londres, começou a ficar aflita. Sabia que Karl estava muito magoado pelo mal-entendido, mas e se ele não acreditasse nela? E se a achasse uma mulher suja?

Na verdade, ela já era uma mulher suja e completamente corrompida. Apenas após ver James, lembrou-se do fato de que não era virgem, logo, dificilmente um príncipe poderia ou iria querer se casar com ela. Ter dormido com outro homem poderia afetar o ego até mesmo de Karl, que mesmo com uma mentalidade diferente dos homens em geral, ainda era um homem.

Como resolveria isso?

— Se vocês forem se casar, você precisa estar pronta para a vida na corte — comentou Imogen. — Às vezes nem o amor é o suficiente para suportar aquele lugar, vocês enfrentarão muitos desafios.

— Se eu conseguir resolver o mal-entendido que tivemos, eu enfrento o que for preciso para ficar com ele — garantiu Madelaine, que escondia o real motivo do desentendimento.

— Você o ama, Maddie? — a tia a chamou como seu pai a chamava. — Ao ponto de ter suas núpcias assistidas, ser humilhada, alvo de risadas e de todos os tipos de calúnia possíveis?

Ela arregalou os olhos, tinha se esquecido completamente que pessoas da realeza tinham as núpcias assistidas muitas vezes. Era mais comum quando se tratava de um rei e uma rainha, mas por ela ser uma forasteira, certamente exigiriam o seu sangue.

Por Deus, o que ela faria?

— Querida, chegamos — avisou Imogen, mudando de assunto. — Vou deixá-la ir à frente e irei para meus aposentos, confio que você vai procurá-lo e depois irá se deitar no aposento ao lado do meu. Seja lá qual for o desentendimento entre vocês, há de ser resolvido.

— Obrigada, titia — segurou na mão da tia carinhosamente.

Assim, Madelaine disparou da carruagem. Esqueceu do acontecimento com o tutor de francês, do problema sobre ela não ser mais pura. Mesmo que não conseguisse se casar com Karl ou que ele não a quisesse mais, precisava confessar seus sentimentos. Ele tinha o direito de saber que ela o amava.

Com bastante nervosismo, ela abriu a porta da enorme casa alugada por Karl, que era quase uma mansão. Andou pelos cômodos discretamente e achou a escada que levava ao segundo andar, onde se encontrava a sala de estar do príncipe e seu quarto. Enquanto subia as escadas, seu coração parecia saltar pela boca.

Quando chegou na sala de estar, percebeu estar tudo muito desorganizado e tinha bebida para todos os lados, o que indicava que o príncipe estava descontando sua tristeza no álcool e não seria uma bela cena encontrá-lo, talvez até mesmo estivesse embriagado demais para ouvi-la.

Andou na direção do aposento que deveria ser de Karl, que era o maior dali. Tentando parecer tranquila, adentrou o recinto.

Ficou em choque com o que viu, não pode deixar de escapar um suspiro de surpresa com a cena.

Ah.

Era Karl, aos beijos com uma mulher despida da cintura para cima, prestes a ir para cama com ela. Quando ele olhou para Madelaine, seus lábios estavam inchados do beijo, o cabelo bagunçado e a camiseta branca aberta na frente.

Ele parecia tê-la superado rápido para alguém que dizia amá-la.

— Maddie... — ele murmurou cambaleando.

Ela deu dois passos para trás, com o coração partido pela cena presenciada e os olhos cheios de lágrimas. Como poderia ter se apaixonado por um homem com um apelido como Príncipe Pervertido?

Tentando acalmá-la, ele andou em sua direção.

— Não se aproxime! — vociferou ela, antes de sair correndo.

Madelaine correu sem saber para que lugar, andou pelos corredores desnorteada e achou a porta que levava ao jardim na cozinha do primeiro andar. Quando chegou lá, começou a chorar de raiva. Era assim ter o coração partido?

Em poucos minutos, o príncipe chegou cambaleando atrás dela. Parecia ter ficado sóbrio rapidamente, embora ainda estivesse com os lábios inchados do beijo de outra mulher, bem como os cabelos bagunçados.

— Madelaine... — ele começou, sem saber ao certo o que começar a falar quando ela o olhava como se fosse matá-lo. — O que você está fazendo aqui?

— Claramente, eu estava a sua procura — disse ela, de forma dramática. — Agora que o achei, assim que amanhecer vou sair daqui e nunca mais nos veremos.

— Eu estava magoado! — argumentou ele. — E ainda estou. Essa é a única forma que sei extravasar minha raiva. Você sempre soube que eu era assim, desde que nos aproximamos, nunca escondi quem eu sou.

O pior de tudo é que ele estava certo, sempre deixou claro seu lado libertino e até mesmo falou de suas transgressões com ela.

— Mas eu achei, mesmo que por um instante, que você pudesse ter mudado depois de tudo que passamos — ela riu da própria ingenuidade. — Que pudesse se tornar um homem honrado e decente por mim! — ela se aproximou, furiosa. — Me diga Karl, eu era só mais uma?

— Eu juro, só agi assim porque a vi beijando aquele maldito tutor — ele suspirou, relembrando da própria raiva e passando a mão pelo cabelo preto, que caia sobre a testa desajeitadamente. — Você não corresponde ao que sinto, parece às vezes que brinca comigo. Admito meu erro, mas nenhuma mulher consegue fazer comigo o que você faz — ele parecia confuso e magoado. — Você é a única mulher capaz de me irritar, de me fazer sorrir e a única que ocupa todos meus pensamentos.

— Isso não justifica sua atitude! — gritou ela firmemente. — Se você me amasse como diz, não olharia para outras mulheres, muito menos beijaria.

— Por favor, tente olhar para o meu lado uma vez na vida. Você sempre olha somente para o seu. Pense em como seria ir me pedir em casamento e me ver beijando uma de minhas amantes — ela ficou calada, pois foi refutada, mas continuou emburrada e de braços cruzados. — Está vendo? Agora me diga, por que você está tão irritada? Não deveria estar ocupada beijando o tal de James?

— Estou irritada porque estou com ciúmes de você! — gritou ela, ficando vermelha logo em seguida. — E foi ele quem me beijou, eu não retribuí. Eu tentei empurrá-lo e não consegui.

Quando ela apontou para o roxo em seu braço deixado pela força de James, o príncipe se aproximou. Provavelmente, como todos os homens, estava pensando que ela era culpada de alguma maneira.

— Eu sinto muito — falou ele, para a surpresa dela. — Eu deveria ter percebido, Maddie. É minha culpa.

— Não é sua culpa, Karl. Louis já deu um jeito nele também, não se preocupe — o príncipe parecia mais triste que ela. — Eu sou forte, não se preocupe. Ele está morto para mim. Vamos encerrar esse assunto, por favor.

— Tudo bem. Se é isso o que você quer, vou respeitá-la — ele suspirou, contrariado. — Mas ainda devo desculpas pela cena que você presenciou. Por conta de meu julgamento errôneo, acabei voltando ao meu velho eu e te magoando no processo.

Mesmo que estivesse cedendo, ela ainda continuava muito irritada com ele.

— Me dê um tempo para essa raiva passar, vê-lo com outra mulher doeu mais do que pensei que fosse possível — falou ela, pronta para encerrar o assunto e se retirar. — Não consigo olhá-lo sem pensar em você a beijando.

Quando ela estava prestes a se retirar, ele a segurou pelo braço, parecendo confuso.

— Espera, mas por que seria importante para você vir aqui só se justificar comigo? — perguntou ele. — Poderia ter feito isso em outro momento, não faz sentido. Você viu o pedido de casamento, foi isso?

— Eu vi as partituras — comentou ela, relembrando do que tocou. — Estava muito lindo. Nunca imaginei que você pudesse fazer algo assim, depois que toquei a música percebi meus próprios sentimentos. Foi a melhor coisa que alguém já fez por mim.

— Espera... O quê?

— As partituras, Karl. A sala, estava tudo impecável — comentou ela, em seguida tirando a mão dele de seu braço. — Mas continuo furiosa, olhe só para você com os lábios inchados do...

— Não, Maddie. O que você quis dizer com percebeu seus próprios sentimentos? O que você queria me falar?

— Eu queria falar que te amava — revelou ela como se não fosse nada de mais. — Mas me arrependi no minuto em que o vi beijando outra.

O príncipe sorriu de orelha a orelha, em êxtase puro. Tudo o que queria era ouvir que ela correspondia aos seus sentimentos e ali estava, uma declaração irritada e imperfeita que apenas Madelaine seria capaz de fazer.

Em um gesto repentino, mesmo sabendo que ela ainda estava se tremendo de raiva dele e que seu estado estava deplorável por conta do beijo com outra mulher, ele a tomou nos braços e a beijou sem pensar duas vezes. Queria ela, queria eternizar o amor deles, se casar e ter muitos filhos. Havia encontrado o amor de sua vida, a única mulher capaz de domá-lo.

Irritada, ela o afastou e o esbofeteou pelo beijo sem aviso. De repente, ele se lembrou que ela havia sido beijada contra sua vontade mais cedo e se sentiu péssimo por esquecer. Ele estava apenas piorando a própria situação.

— Desculpe, Maddie, eu me esqueci...

Para a surpresa dele, ela o agarrou pelo colarinho da camiseta do colarinho e o beijou. Sem conseguir resistir, ele correspondeu ao seu beijo apaixonadamente, colocando a mão por baixo do cabelo dela e o puxando, enquanto sua outra mão trabalhava em seu traseiro.

— Tem certeza que se sente confortável em me beijar? — murmurou Karl, beijando seu pescoço.

— Sim, eu confio em você. Apenas continue me beijando.

Era incrível como o beijo deles encaixava, como se ambos tivessem sido feitos um para o outro. Já havia beijado mais de mil mulheres e nunca fora assim, com tanta intensidade e prazer, sem falar da felicidade.

— Ah, Madelaine, permita-me mostrar o quanto eu a amo — começou ele, jogando-a contra a parede e deslizando a mão por baixo de seu vestido.

Quando ele estava perto a se entregar aos seus desejos, a dama inverteu os papéis e o colocou contra a parede.

— Você está proibido de encostar em mim, até que eu permita que eu encoste — murmurou ela, mandando nele. O beijou e bateu em suas mãos quando elas tentaram se aproximar do corpo dela.

— O que você está fazendo? — indagou ele, agoniado pelas mãos estapeadas toda vez que tentava encostar nela. Nenhuma mulher nunca o havia colocado contra a parede, era sempre ele quem fazia isso.

— Quando você beija as outras mulheres, é assim? O beijo encaixa em perfeita sintonia como o nosso? — indagou ela, abrindo as calças dele, que não impediu o que quer que fosse o que ela estava fazendo. Roçou a ponta dos dedos pela masculinidade dele — Diga-me Karl, é bom assim?

— Não! — exclamou ele, completamente rendido. Não sabia o que ela estava tentando fazer, mas a forma como o dominava era muito prazerosa. Ah, como seria levar outro tapa dela em um momento assim? — Com você é mil vezes melhor e... — ela deslizou a mão para dentro das calças dele, apertando seu membro. — Madelaine, o que você está fazendo?!

Nem ela sabia, queria conseguir provocá-lo de alguma maneira e percebeu que rapidamente ele ficou endurecido entre os dedos dela. Tentando descobrir uma nova forma de torturá-lo, apertou a coisa voluptuosa que estava na sua mão e fez movimentos diversos, até perceber qual ele mais gostava. Quando percebeu que acertou no ponto, continuou a deslizar sua mão para cima e para baixo, se vingando do dia em que ele a provocara na árvore.

— Você gosta disso? — perguntou ela, passando as unhas entre o membro dele, que apenas gemia. — Pelo visto, sim — apertou-o novamente. — Devo cumprir todas minhas promessas?

— Sim!

Após um longo tempo, sentiu explodi-lo em seus dedos, retirou a mão da mesma maneira que ele fez com ela para provocá-la. Percebeu desespero nos olhos dele, exatamente o que ela queria.

— Sabe, tem algo que você pode fazer — começou ele. — O que fiz com você, só que ao contrário, basta se ajoelhar e eu te mostrarei o que fazer.

Ela olhou para baixo e ficou horrorizada. A ideia dele a assustou.

— Você quer que eu engula isso? Karl, não tem como isso caber — falou ela, horrorizada, guardando o membro dele dentro de sua calça. — Como é possível?

— Ah, Madelaine, tem tantas coisas que preciso ensiná-la ainda — ele terminou de fechar as calças. — Você é pior que imaginei, mas vai ter volta. Espero que você não tenha nada contra cordas e uma fenda tapando sua visão.

— O que você poderia fazer com uma corda e uma fenda? — indagou ela, enquanto ele segurava sua mão e a guiava para seu quarto. — Não me diga que colocará em algum lugar dentro de mim!

— Que imaginação fértil — brincou ele, subindo as escadas e a pegando no colo. — Prometo que será mil vezes pior do que você imagina, já estou planejando minha vingança.

— Começarei a planejar a minha também — respondeu ela, embora não fizesse ideia das coisas que pudesse fazer com ele.

Percebeu que ele a levara para outro quarto, diferente do que estavam antes. Brincando, ele a jogou na cama como se ela fosse uma boneca e se atirou por cima dela, a enchendo de beijos.

— "Mostre-me como é ser desejada" — murmurou ele. — Acha que fiz um bom trabalho naquele dia?

Ele se ajeitou ao lado dela, deixando que ela o abraçasse e acariciando seu cabelo gentilmente.

— Não tenho dúvidas, Vossa Alteza — respondeu ela. — Mas me deixar sozinha na floresta foi covardia, minhas costas ficaram muito machucadas.

— Perdoe-me, eu precisei me aliviar no lavabo. Precisei fazer aquilo que eu fiz quando você brincou comigo.

— Ah, faz sentido — ela saiu da posição em que estava.

Colocando seus pés ao redor da cintura dele, ela começou a beijá-lo e levantou o vestido para aproximar seu corpo do dele. A surpreendendo, ele a tirou de cima e a derrubou na cama, sorrindo e prendendo suas mãos em cima da cabeça. Gentilmente lhe deu um leve beijo na bochecha.

— Não quer me mostrar como é ser desejada novamente? — indagou ela, colocando as pernas ao redor dele e o puxando. — Me mostre como é ser desejada, Karl.

— Sinto muito, mas só terminarei meu serviço depois que você for declarada minha esposa — ele saiu de cima dela e se deitou ao lado. — Essa será sua punição, terá que esperar até o casamento. Vai continuar pura até lá.

Ela sorriu tristemente, provavelmente, nunca se casariam. Tudo terminaria quando ele descobrisse que ela não era casta. Se lembrou das palavras de Imogen, sobre as núpcias serem assistidas na Noruega. Sentiu uma angústia crescer em seu peito, junto a sensação de culpa.

— Mas podemos fazer outras coisas — sugeriu ele, lhe dando um selinho. — Muitas coisas, na verdade.

— Apenas me beije — murmurou ela. — Me beije até se cansar do meu beijo.

— Impossível — argumentou ele, encostando os lábios nos dela. — Impossível.

No dia seguinte, Madelaine percebeu que estava arruinada. Mal havia dormido após ter relembrado o fato de que a maioria dos príncipes eram assistidos na noite de núpcias, tinha quase certeza de que era assim na França também e possivelmente era assim na Noruega e na Suécia. Basicamente, o sonho deles duraria pouco, pois eles não poderiam se casar e era tudo culpa dela.

Após se lavarem, percebeu Karl muito feliz durante toda manhã grudados, o príncipe até mesmo pediu café na cama e eles comeram juntos. Enquanto ele contava sobre a Noruega e a ajuda de Georgina no plano de noivado, ela não conseguia deixar de aparentar estar triste.

Não poderia viver sem ele, mas não queria mentir para ele também.

— Podemos nos casar na próxima semana e partir imediatamente — sugeriu ele. — Mas teremos que nos casar novamente na Noruega. Acha que sua mãe conseguiria arrumar um casamento rápido assim?

— Não tenho dúvidas — murmurou ela. — Mas Karl, tem algo que preciso deixar claro.

Enquanto ele a olhava com um sorriso de orelha a orelha, ela sentiu as lágrimas surgirem nos seus olhos. Não poderiam ficar assim para sempre em Londres, longe da realeza? Apenas os dois, juntinhos para sempre. Ela o amava tanto que doía não poder ser virgem para ele. Por Deus, o que ele pensaria dela?

— Não podemos nos casar Karl — contou ela, após reunir toda coragem possível. — Acho que nosso casamento é algo impossível de acontecer.

O rosto dele ficou impassível, como se tivesse recebido um balde de água fria. Ele balançou a cabeça, sem acreditar no que ouvia.

— Você não quer casar comigo depois de tudo? — ele parecia indignado. — Não entendo o que você quer de mim, Madelaine, realmente não te entendo.

O príncipe começou a calçar as botas apressadamente, como se quisesse fugir dela e estivesse cansado de receber não, sem a deixar se explicar.

— Não Karl, espere — falou ela, observando ele terminar de se vestir. — Deixe-me explicar.

Ele saiu andando, deixando-a sozinha e triste. Madelaine prontamente vestiu uma calça de Karl e a primeira blusa que encontrou, sem se importar com absolutamente nada que não fosse se explicar para ele.

Quando saiu correndo atrás dele, conseguiu alcançá-lo enquanto ele descia as escadas.

— Karl! — ela o chamou, ele continuou a andar na direção do jardim sem olhar para trás. Com pernas longas, era muito mais rápido que ela — Por favor, me espere!

Correndo sem parar, ela finalmente conseguiu alcançá-lo. Percebeu que estava chovendo. Para fugir dela, o príncipe saiu em meio a chuva.

Dessa vez, era Madelaine quem sairia correndo atrás dele sem se importar com as consequências. Se humilharia e faria o que fosse possível, mas não era capaz de suportar a ideia de perdê-lo. Decidiu, com o coração apertado de vê-lo partir sem olhar para trás e para ela, que ela iria para onde ele fosse, mesmo que precisasse se tornar sua amante para isso e nunca pudessem se casar. Faria de tudo para ficar com ele, mesmo que isso significasse arruinar sua reoutação.

Quando se aproximou dele, que estava parado na chuva, o puxou pelo braço e o obrigou a encará-la.

— Você precisa me ouvir — pediu ela. — Por favor, Karl, confie em mim.

— Madelaine, eu quero ficar sozinho — falou ele, tirando a mão dela de seu braço. — Estou cansado de ser magoado por você. Eu a amo muito, mas acho que cheguei no meu limite do que posso tolerar.

— Fique quieto! — gritou ela, percebendo que a chuva aumentava. — É a minha vez de correr atrás de você — colocou o dedo indicador sobre os lábios dele. — Karl, eu te amo. Com cada parte do meu ser, com cada parte da minha alma. Eu amo o seu sorriso travesso, o seu bom humor e até mesmo quando você me irrita. Amo tudo sobre você — contou, com um sorriso e passando a mão pelo cabelo preto que ela tanto amava e admirava. — Só de pensar em você magoado, indo embora, me sufoca. Você é o ar que respiro, como viverei sem respirar?

— Madelaine, como você pode dizer essas coisas e me rejeitar? Eu não entendo como isso pode ser amor.

Ela o beijou, calando-o e se afastou, acariciando seu rosto.

— Você é como uma doença contagiosa, infectou todo o meu ser. — passou a mão pela lateral do rosto dele carinhosamente — Por favor, seja meu companheiro, Karl August Bernadotte. Prometo fazê-lo o homem mais feliz do mundo e irritá-lo como ninguém nunca será capaz. Nossas almas se completam, nosso corpo se completa. Fomos moldados um para o outro, você para me desafiar e eu para domá-lo. Como isso pode não ser amor?

— É a melhor declaração que já ouvi no mundo, mas... Espera — ele a puxou pelo braço e a levou até a varanda. — Como assim companheiro?

— Karl, eu preciso te contar uma coisa. O motivo pelo qual não podemos nos casar — ela ficou séria. — Pelo qual você não vai querer casar comigo ou a realeza vai rejeitar nosso casamento.

— Que se dane a realeza, eles nunca conseguiram me controlar mesmo — falou ele, passando a mão pelo rosto dela e secando a lágrima que escorria. — O que pode ser tão grave para que eu, que sou capaz de me jogar no fogo por você, não queira me casar?

— Eu não sou mais pura, Karl. Se você se casar comigo, estará se casando com uma mulher que já deitou com outro homem. É isso que você quer?

Karl permaneceu sério por um momento, mas depois sorriu de uma forma muito estranha, na verdade, pareceu muito feliz.

— Ah, era isso? — ele riu e lhe deu um beijo na testa. Acariciou seu cabelo como se ela fosse um filhote de cachorro. — Você poderia se deitar com mil homens, Madelaine e eu continuaria achando você a mulher mais incrível do mundo. Porque você é você e eu a amo.

— Então você não se importa? — ela ficou confusa. Sempre ouvira que todos os homens se importavam com esse tipo de coisa. — Mesmo que isso me torne uma mulher imprópria?

— Eu quem deveria te perguntar. Você não se importa que eu já tenha dormido com metade da Europa? — ele passou a mão no rosto dela, tentando consolá-la e a fazendo rir. — Se começarmos a comparar nossos pecados, você é quem não vai querer se casar comigo.

— Mas e a realeza? — insistiu ela.

— Meu pai não é seu maior admirador, mas minha avó materna é uma rainha e muito poderosa, conseguirei o apoio dela e ele será obrigado a nos aceitar — ele acariciou sua bochecha. — Viu, eu pensei em tudo, estou pronto para lutar contra o mundo se necessário para torná-la minha esposa.

Ela sorriu, com uma felicidade sem explicação crescendo em seu peito. O beijou como se só existissem os dois no mundo.

— Eu o amo tanto, mas tanto — disse ela. — Como é possível amar alguém tanto assim? Cheguei a cogitar em ser sua amante pelo resto de minha vida para ficarmos juntos.

— Sério? — ele riu. — Nunca pensei em você como minha amante, mas é uma ideia interessante, admito....

— Karl, nem pense nisso! Você é louco.

— Por você — completou ele, a beijando. — Sou louco por você, Madelaine.

Depois de Imogen Bernadotte ter descoberto o sobrinho e a sobrinha se beijando apaixonadamente, obviamente que seriam forçados a se casar de qualquer jeito. Mas a tia ficou tão feliz que foi incapaz de repreendê-los, apenas sorriu de orelha a orelha e perguntou quando seria o casamento.

Quando embarcaram para a mansão dos Hanworth, visando contar a novidade e pedir a aceitação do duque e da mãe, o jovem casal estava radiante, se olhando o tempo inteiro durante o trajeto e sorrindo de orelha a orelha.

— Espera, antes de entrarmos — Madelaine puxou Karl, o obrigando a parar de andar. — Quando você disse que dormiu com metade da Europa, o que seria metade?

— Ah, bastante — enrolou ele. — Vamos entrar, está frio aqui.

Ela o puxou pelo braço.

— Karl August Bernadotte. Quantas foram?

— Você fica linda quando fala meu nome completo, sabia?

— Mais de cinquenta? Ah, pelo amor de Deus, não deve ser tanto assim. Prometo que não vou ficar brava — ela adotou uma expressão serena.

— Se você promete... Tudo bem, muito mais do que cinquenta, mas não sei o valor aproximado.

— Cem? — perguntou ela, já começando a ficar incomodada.

— Acho melhor mudarmos de assunto.

— Mais de cem?!

— Depende se você conta as orgias ou não.

Expressando surpresa e um pouco de descontentamento, Madelaine foi interrompida de protestar assim que chegou na porta da mansão, pois o irmão estava parado na porta como se a estivesse esperando, de braços cruzados e com uma expressão difícil de ler.

— Vossa Alteza, Anne — ele os cumprimentou, ainda sério. — Gostaria de conversar com vocês no meu escritório.

— Vim aqui exatamente para isso — comentou Karl, achando estranha a situação. — Gostaria que a duquesa estivesse presente também.

— Ela não estará, pelo menos por enquanto — avisou o duque, caminhando e indicando para que eles o seguissem.

Madelaine e Karl se entreolharam, confusos com a frieza do garoto, mas o seguiram de bom grado. Certamente ele deveria estar preocupado com a irmã, que nem sequer teve tempo de avisá-lo que iria atrás de Karl, talvez até mesmo preocupado com a reputação dela. Se o príncipe e ela fossem vistos juntos sem estarem comprometidos, um escândalo poderia acontecer.

Quando chegaram no escritório, Madelaine achou estranho a quantidade de bebidas espalhadas e a desorganização. Enquanto o irmão e Karl se sentavam, ela observou que havia uma carta inacabada de Louis em cima da escrivaninha. Percebendo que Louis servia vinho, ela aproveitou para olhar para a carta novamente.

Não conseguiu ler muito, mas era algo sobre mágoa e uma amizade destruída. Avistou o nome de Bellamy, irmão de Georgina e o de Amelia também. Não pode deixar de ficar curiosa.

— Então, quem falará primeiro? — perguntou Louis, cruzando os braços.

— Estou aqui hoje com um objetivo, Vossa Graça — começou Karl. — Sei que possuo uma péssima reputação, mas posso garantir que mudei e melhorei, buscando me tornar um homem digno de sua irmã e...

— E quanto ao seu secretário, Vossa Alteza? — interrompeu Louis. — Já entendi que você gosta dela e sei o que pedirá, mas e aquele senhor que me mandou uma carta difamando minha irmã e depois disse ser um engano? Tenho certeza que ele trabalhava para você.

— Ele trabalhava, você disse bem — Karl pareceu ficar nervoso e Madelaine segurou sua mão para apoiá-lo. Já tinham conversado sobre isso enquanto ele estava acamado — Peço perdão pelo equívoco que ele cometeu, eu o demiti e tomei todas as medidas necessárias para mantê-lo na linha. Ele não será um problema.

Louis deu de ombros, indiferente. Agora Madelaine estava suando frio, sem entender o que estava se passando na cabeça do irmão.

— E você, Anne? — perguntou Louis. — O que você quer?

— Quero me casar com Karl, Louis — ela sorriu, olhando para o homem que amava. — Estou apaixonada por ele. Sei que existe essa questão de etiqueta, de ele te pedir isso, mas não vejo necessidade — ela olhou para o irmão. — Nós nos amamos muito e eu tenho certeza do que quero.

— Eu não tenho dúvidas dos sentimentos de vocês — comentou Louis, com um leve sorriso. No entanto, sua expressão mudou após ele pegar um papel na gaveta da escrivaninha e colocar na frente de Karl. — Mas não posso permitir que vocês se casem.

— Como? — perguntou ela sem acreditar no que ouvira, olhando para Karl e depois para Louis. — E toda aquela história de você respeitar o que eu quero?

— Você conta ou eu conto? — questionou Louis. Fez-se silêncio e ele se levantou. — Vou deixá-los a sós.

— Maddie — Karl a interrompeu, pegando o papel que Louis colocou na frente dele e tirando do campo de visão dela. — Preciso te contar uma coisa.


— Notas da autora —

Oi gente, tudo bem? Estamos quase nos despedindo dessa história. Ainda não terminei o capítulo 19, além de desanimada com os estudos (tenho prova final do mês), fiquei desanimada aqui também com as poucas curtidas e comentários no último capítulo. É sempre importante que vocês deem feedbacks, pois quando não comentam ou não curtem, para nós, escritores, fica parecendo que não estão mais gostando da história. É isso, vou tentar escrever o próximo capítulo mesmo sem ânimo, mas não garanto que vai sair até a próxima semana. Ademais, obrigada a todos que comentam e continuam curtindo.

A capa da história do Louis será divulgada no final do próximo capítulo, fiquem atentos! Até mais.

— Challine

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