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────── 𝓒𝐚𝐩𝐢́𝐭𝐮𝐥𝐨 𝟏𝟐

— para este capítulo (início) —
música: earned it (the weeknd)

— Me mostre como é ser desejada.

Com a mão direita, segurou o pescoço de Madelaine e analisou cada traço de seu rosto. A boca entreaberta, os olhos verdes focados nos lábios dele. Ela queria aquele beijo e ele fantasiava todas as noites com o momento em que a tocaria.

Precisava ser perfeito, inesquecível.

Você não deveria fazer isso comigo murmurou ele, apertando mais o pescoço dela e passando a outra mão sobre o seio dela delicadamente, que ainda se encontrava no vestido. Você é perfeita.

Assim, em um gesto repentino, ele captou a boca dela em um beijo ardente. Seus lábios eram exigentes, ele a beijava como se fosse capaz de possuí-la ali mesmo. E era.

O corpo dela inteiro correspondeu ao toque, aproximando-se de Karl e colocando as mãos sobre o cabelo dele. Ela queria mais. Por Deus, ela estava pegando fogo e ele também. Madelaine entregou-se por completo ao desejo que sentia em seu ventre, a vontade desesperada de ser tocada de todas maneiras possíveis por ele.

— Não sei se vou conseguir me controlar — sussurrou ele em seu ouvido enquanto massageava seu traseiro. Passou a língua delicadamente pelo pescoço dela. — Tem certeza?

Pensou que ela cederia e pediria para que ele parasse enquanto havia tempo, mas ao invés disso, ela apenas respondeu:

— Por favor, não pare — ela cravou as unhas na nuca dele. — Eu quero mais.

Assim, atendendo ao pedido dela, ele mergulhou em seus lábios novamente. O beijo foi tão feroz que ela fora jogada contra a árvore, a qual estava encostada antes. As mãos dele apertavam seu traseiro com força, levantando-a do chão e a fazendo sentir o seu próprio desejo.

Karl subiu a mão que apertava seu traseiro até suas costas, desenrolando com uma facilidade impressionante os nós de seu vestido. Em seguida, o abaixou, quase o rasgando e vislumbrou a bela visão dos seios dela. Estava nua da cintura para cima. O mamilo dela estava rígido entre seus dedos, o deixando louco. Cabia perfeitamente na sua mão.

Ele idealizou tudo o que faria, passo a passo, desde o dia em que a vira. Mas agora, ali, tão próximos, sentia que estava perdendo a razão. Iria corrompê-la, arruiná-la e ela parecia não se importar com isso.

Quando percebeu que ela iria falar, colocou o dedo sobre seus lábios sem nem erguer os olhos para o rosto dela. Continuava vislumbrando o corpo dela, mesmo que só metade.

Ela era perfeita.

— Você é perfeita — ele sussurrou novamente, enquanto a mão apertava o seio dela e a língua brincava em seu pescoço. — Que delícia.

Descendo com a boca lentamente, suavemente roçou a língua ao redor da aréola dela, a fazendo arfar e ter que se segurar na árvore para se manter de pé. Sem aviso, abocanhou o seio dela, chupando-o, lambendo, mordiscando e o beijando com força enquanto suas mãos percorriam todo o seu corpo, querendo conhecê-lo, decorar cada parte sua.

Voltando a encará-la, ele pôs as mãos no vestido dela e a olhou, como se estivesse implorando.

— Posso levantá-lo um pouco? Não vou tirar a chemise. Tentarei me conter, prometo — implorou.

Quando ela assentiu, ele não se conteve. Beijou-a meticulosamente e pôs as mãos para trabalharem. Puxou a saia do vestido dela com pressa para cima e deslizou as mãos até o interior de suas coxas, apertando-as com força.

— Karl — ela gemeu baixinho. — O que você está fazendo?

Calou-a com um beijo rápido e depois afastou as mãos e seu corpo, indo até sua orelha provocar:

— Você gosta disso? — suas mãos percorreram o interior de suas coxas novamente, com os polegares subindo devagar até chegar ao meio de suas pernas. — Devo cumprir todas minhas promessas? — seus dedos a provocavam.

Ele parou, esperando a resposta dela. A respiração dela estava acelerada, ardendo em desejo. Ela nem sequer conseguia raciocinar.

Até que ele se afastou, com o intuito de torturá-la.

— Deve! — ela quase gritou. — Por favor, Karl!

Ele levantou o vestido dela novamente, agora levantando a chemise junto e se livrando das roupas íntimas.

— Seu desejo é uma ordem, milady.

Atendendo aos desejos dela, ficou de joelhos, colocou as pernas dela sobre seus ombros e a beijou na sua parte íntima. Beijou-a enquanto ela gemia e segurava-se contra a árvore. Mordiscou todas as partes que prometera e usou a língua de maneira louvável, a fazendo enlouquecer com seu toque. Quando ela estava perto do orgasmo, quis inovar.

Ao perceber que ela parecia completamente satisfeita e pronta para chegar ao seu limite, ele a surpreendeu e se levantou. Olhou-a profundamente, seus olhos azuis da cor do céu se perdendo nos olhos esmeralda dela. Desceu a mão e a tocou. Tocou-a de maneira tão suave que teve que segurá-la para que ela não caísse.

Quando seu dedo deslizou para dentro dela, ela mordeu os lábios tentando conter um grito. Começou a se movimentar lentamente e ela agarrou os ombros dele para se segurar. Ele deslizou mais um dedo para dentro dela, fazendo movimentos circulares e de vai e vem, sem enterrá-los profundamente para não machucá-la. Encarava seu rosto durante todo processo e soube quando ela finalmente chegara a seu limite.

— Ah, Karl — murmurou ela, explodindo sobre os dedos dele e caindo no chão. — Meu Deus.

Ele a escorou sobre a árvore delicadamente, vestiu-a e refez os nós de seu vestido. Fez o melhor para deixá-la apresentável.

Completamente exausta e corada enquanto o encarava, ela estava linda. Queria poder ficar observando-a assim, sem dizer nada, mas precisava sair dali.

Primeiro, mesmo que fosse um lugar isolado, começariam a suspeitar do sumiço dos dois. Segundo, ele precisava ir ao lavabo urgente, não sabia como havia conseguido se segurar por tanto tempo ou não ter feito o que realmente queria.

Sem conseguir aguentar mais, levantou-se sem dizer uma única palavra e se foi, praticamente correndo em direção a algum lavabo. Deixou-a ali, completamente confusa e desajeitada.

Madelaine fez o possível para parecer apresentável quando encontrou a mãe e o irmão, inventou que estava se sentindo indisposta e que permanecera o tempo todo sentada no jardim da propriedade. Lady Hanworth acreditou facilmente e se preocupou com o estado da filha, enquanto o irmão claramente suspeitou, mas não nada disse na frente da mãe.

No caminho de volta para a mansão, permaneceu olhando para a janela o tempo todo. Temia que se encarasse o irmão ele descobriria tudo. Seu coração ainda estava acelerado e seu cérebro tentando assimilar tudo o que havia acontecido. Estava em conflito consigo mesma.

Era uma libertina. Possuía um amante e agora havia feito coisas completamente indecentes com outro homem. Estava muito longe de ser uma dama. Agora que James a magoara, como ela arranjaria um marido quando só pensava em libertinagens?

O príncipe certamente era algum tipo de doença contagiosa. Cada parte de seu ser estava, agora, infectada por ele. Ainda conseguia sentir seu cheiro, seu toque, sua língua e o corpo dele contra o dela.

Moralmente falando, se julgava pelo que havia feito e pela maneira como tinha se portado, se sentia suja.

Mas não podia negar a vontade de repetir. Mesmo sendo impossível que acontecesse de novo, pois fora apenas um deslize da parte de ambos. Ela quem o procurou, ele, libertino como era, não negou. Apenas isso. Era algo carnal. Ainda assim, queria experimentar aquelas sensações outra vez, chegar ao limite do prazer novamente. Em suas novas fantasias, Karl era o protagonista e não estava mais vestido, ela mesma arrancaria suas roupas com...

— Anne? — a mãe a chamou. — Por que você está tão vermelha? — pôs a mão sobre a testa da filha. — Você está um pouco quente também. Assim que chegarmos, chamarei aquela criada que trabalhava com um doutor para cuidar de você.

— Suponho que peguei um resfriado — mentiu.

Louis a encarou, ele soube naquele instante que ela estava mentindo. Ele sabia também que ela fora atrás do príncipe durante o evento. Por sorte, chegaram à frente da mansão antes que ele pudesse dizer qualquer coisa. Ela desceu praticamente correndo da carruagem, pedindo para que a mãe enviasse alguma criada para cuidar dela e subiu as escadas em uma velocidade impressionante, como se estivesse fugindo de algo.

Precisava chegar ao seu quarto o mais rápido possível, se limpar e tentar pensar racionalmente. Ultimamente, estava agindo mais pela emoção do que pela razão. Desde que o príncipe chegara, seu mundo havia se revirado de cabeça para baixo. Ele a desafiava toda vez que a olhava com seus olhos azuis e lançava seu sorriso travesso, a fazendo duvidar da sua própria sanidade.

Por Deus, ela havia se corrompido mais ainda. O pior era que dessa vez não era nem o homem que ela amava, nem sequer sabia se gostava do príncipe. O que tinham era algo carnal, não romântico. Mesmo assim, fazer o que fez com um homem que sequer gostava a deixava se sentindo péssima. Gostou muito, mas ainda assim, se julgava por não conseguir lutar contra as próprias vontades.

— Madelaine — uma doce voz a fez parar antes de entrar em seu quarto. Sabia de quem era aquela voz. Seu coração doía ao ouvi-la. — Podemos conversar?

— Ellen, eu não sei se é um bom momento — respondeu ela, sem sequer encarar a dama de companhia. Temia que se a olhasse, iria chorar. Estava muito magoada.

— Por favor — implorou a garota pegando em seu braço. — Deixe-me explicar. Se você continuar me odiando, prometo que a deixarei em paz.

Olhando para Ellen tão de perto, tudo o que via era a menina que a mãe prostituta abandonara na porta do amigo de seu pai, alegando ser dele. O homem, um baronete, alegara que a menina não era dele, mesmo ela possuindo a mesma marca de nascença no braço. Assim, o antigo duque de Norfolk compadeceu-se com a situação e resolveu adotar a garota como sua pupila. Ele lhe deu um lar, amor e educação. Ellen, sempre muito grata, resolvera se tornar dama de companhia de Madelaine para retribuir tudo o que foi feito.

— Tudo bem — cedeu e abriu a porta, permitindo que a menina passasse. — Entre.

Quando ambas adentraram o recinto, permaneceram em silêncio enquanto uma criada preparava o banho de Madelaine. Quando a mesma fora dispensada, Anne foi quem quebrou o silêncio:

— Estou muito triste com você, mas quero saber seus motivos — começou. — Você sabia do nosso relacionamento, eu lhe contava tudo. Era você quem nos ajudava a ter nossos encontros — encarou-a. — Por quê?

— Você não o ama, Madelaine. Você não sabe o que é amar alguém romanticamente — murmurou a garota, tentando criar coragem para encará-la. — Você amava a ideia de ter alguém. Quando não havia ninguém, ele estava lá por você, a fazendo pensar que dependia dele para ser feliz — ela finalmente conseguiu encarar Anne. — Compreendo sua gratidão e que certamente vocês se gostaram mutuamente. No entanto, gratidão não têm nada a ver com amor. O que vocês tem ou tinham era cômodo para os dois — Ellen tentou esconder as mãos, que tremiam. Era a primeira vez que falava o que pensava — O amor não se trata de gratidão ou comodismo. No fundo, você sabe disso.

Aquilo a atingiu como um raio, Madelaine se sentou para tentar absorver o peso das palavras da amiga. Nunca tinha visto as coisas por essa perspectiva. Sabia que gostava genuinamente de James, mas a ideia de não tê-lo amado de verdade, de apenas ser gratidão e comodismo ou até mesmo a carência por ter alguém, a aterrorizou. O que foi dito a atingiu ao ponto de deixá-la sem palavras.

— Srta. Hanworth? — Ellen a chamou, vendo que a mesma estava pálida.

— Independente do sentimento que eu tinha por ele ou ele por mim, isso não te dava o direito de me trair — ela praticamente cuspiu as palavras. Começou a chorar — Você me magoou muito mais do que ele, porque era em você em quem eu confiava mais. Eu sabia que tinha algo de incerto no meu relacionamento, mas na nossa amizade? — encarou os olhos pequenos da amiga, que estavam com lágrimas também. — Você me magoou profundamente.

— Você não percebe, não é? Nunca percebeu! — Ellen ergueu a voz, a assustando. — Eu sempre o amei, desde que o conheci quando criança. Amei ele antes de você ter o sentimento que teve, que não era amor — confessou. — Eu gosto muito de você, também a considero uma amiga querida, mas eu sempre a invejei.

Tentando se acalmar, a dama de companhia continuou:

— James e eu começamos a namorar antes de você cair no lago, não tínhamos coragem de te contar para não magoá-la. Quando você se confessou, eu o larguei, pois sabia do momento frágil em que você estava. E não tinha como eu, uma ninguém, disputar com a filha de um duque — contou. — Você podia ter tudo, até mesmo um príncipe se quisesse e me tirou a única coisa que eu poderia ter. Sabe como isso dói? Se vocês pelo menos se amassem eu poderia tentar aceitar, mas vê-la reclamando o tempo todo, que nem sabe o que sente, que ele não a deseja....

Madelaine foi até o chão, na direção da amiga e pegou em sua mão. Se sentia uma completa egoísta, tanto James quanto Ellen haviam dado sinais e ela os ignorou, pois só pensava em si. Passou a depender emocionalmente de James após a morte de seu pai e o deixou sem saída, sem ter para onde ir, o sufocou com sua própria dependência e magoou a amiga no processo, que sempre se demonstrou contra o relacionamento deles e Madelaine nunca a perguntou ou se perguntou o motivo.

— Desculpe, Ellen. Eu não sabia disso.

— Você não tem culpa, eu sei disso. Mas eu a invejo. Você é linda, filha de um duque, pode ter quem quiser.

— Eu nunca reparei no seu sofrimento e sou sua amiga mais próxima. Minhas atitudes não foram justas com você — segurou mais firme a mão da amiga. — Por favor, me perdoe. Não quero perder sua amizade. Mulheres não deveriam ser rivais.

— Mas e James? Vocês não estão noivos? — indagou ela. — Também não quero perder sua amizade, mas não posso suportar vê-los juntos mais.

— Vou conversar com ele e acertar as coisas no momento certo. Mas saiba que não vou mais me relacionar com ele se você o ama — disse, surpreendendo até mesmo a si. Antes, ela era tão egoísta que ia abandonar a própria família por aquele homem. Agora, olhando para o sofrimento da amiga, era incapaz de continuar com ele. Talvez nem o amasse como acreditava amar, e no fundo sabia disso. — Não devemos perder nossa amizade por conta dele.

— Mas você não gosta dele?

— Eu não sei o que sinto, de verdade. Preciso pensar sobre isso — sorriu para a amiga em meio às lágrimas. — Tudo o que sei, é que não quero perder sua amizade.

— Me desculpe também. Eu deveria ter te contado e deveria ter me segurado para não beijá-lo na sua casa.

Mais calmas, as duas se abraçaram selando a paz. Foram interrompidas pelo Pequeno Karl, que acordara e começara a lambê-las, as fazendo rir e o clima se tornar mais leve.

No dia seguinte, Madelaine continuava aflita. Mesmo que tivesse perdoado a amiga e agora se sentisse mais tranquila, estava completamente confusa sobre os próprios sentimentos. Sabia que alguma hora teria que encarar James e conversar sobre o assunto, tentar entender os motivos dele e xingá-lo como ele merecia. Mas antes, precisava entender a si mesma. Seu coração estava confuso e suas últimas atitudes só a confundiram mais ainda.

Logo após o desjejum, para piorar ainda mais sua situação, o príncipe Karl decidiu agraciá-la com sua ilustre presença. Não sabia como iria encará-lo depois do que fizeram ou se conseguiria se controlar próxima dele.

Ficou cerca de trinta minutos fingindo se arrumar enquanto o príncipe a aguardava na sala de estar. Ainda não sabia como se portar diante de sua presença e temia que fosse cair em suas artimanhas novamente. O dia anterior havia deixado claro que ela não tinha mais controle sobre as próprias ações quando se tratava dele.

E Madelaine odiava não ter controle sobre si.

— Anuncie minha entrada, por favor — disse ao mordomo.

Se pretendia conversar civilizadamente com ele, precisava fazer tudo certo.

Quando o mordomo abriu a porta para ela, para sua surpresa, apenas Karl se encontrava na sala de estar. Provavelmente sua mãe havia tramado alguma coisa para impedir a presença de seu irmão e dela mesma.

— Vossa Alteza — cumprimentou ela. — A que devo a honra de sua visita?

Antes que ele pudesse falar, ela fez questão de fechar e trancar as portas atrás de si. Não pretendia fazer nada com o príncipe, mas temia que alguém pudesse ouvir sua conversa.

— Como está o Pequeno Karl? — indagou ele, mordiscando um biscoito. — Esse biscoito está uma delícia. Digo, o gosto dele.

Ela entendeu a referência da primeira vez, ele fez questão de dar ênfase às palavras. No entanto, não caiu em provocação. Se sentou do lado oposto do príncipe, deixando a mesa com o chá e biscoitos entre eles.

— O Pequeno Karl está muito bem, é um cachorro adorável e muito educado, diferente de certas pessoas — respondeu ela, no mesmo nível. — O senhor sabe que eu não gosto de rodeios, se puder ir direto ao assunto.

— Não consegui dormir pensando que não fui um cavalheiro com você e também por outros motivos — começou ele. — O que fiz, não foi nada nobre. Você é uma dama e eu deveria tê-la cortejado adequadamente.

— Eu não sou nenhuma inocente, Karl. Nós dois sabemos disso — retrucou ela. Ele sabia que ela já havia tido um amante. — E para que cortejar alguém que é um passatempo? Convenhamos, foi um momento que eu quis tanto quanto você. Nós dois agimos de maneira libertina, não há pelo que se desculpar.

— Um passatempo? — indagou ele. — É isso que acha penso sobre você?

— Suas atitudes, deixaram bem claro que o que você sentia, além da nossa estranha amizade, era apenas desejo, assim como eu.

A expressão de Karl se tornou sombria. Só tinha o visto ser tão sério e frio assim na vez em que salvara Georgina da humilhação. Na maior parte do tempo ele era sempre muito bem-humorado e nada do que falava parecia ser sério.

— Ainda assim, você é uma dama. Madelaine, você não merece ser beijada da maneira que foi. Como não enxerga isso? — ele parecia terrivelmente frio. — Merece um casamento, ser respeitada e adorada, bem tratada. E se você se casar comigo, prometo fazer isso e jamais submetê-la a um lugar como aquele.

Ela quase se afogou com o chá. O encarou sem acreditar nas palavras e não pode deixar de segurar o riso. Estava rindo de nervoso e também porque era cômico. Logo ele, o pior libertino da Europa, supondo que ela era uma garota tão inocente que ao ser beijada esperava ser pedida em casamento. A pedindo em casamento para reparar o que acreditava ser um erro.

— Karl, você enlouqueceu? Não precisamos nos casar devido a um beijo que passou dos limites — ela sorriu, pois não sabia o que fazer. — Não espero nenhuma retratação de sua parte, você não é exatamente um cavalheiro e eu estou longe de ser uma dama respeitável — afirmou. — Foi apenas diversão, não há necessidade para tanto.

— Eu nunca a vi como um passatempo ou apenas diversão — confessou ele. — Você é muito mais do que isso para mim. Tudo que fiz com Amelia foi para provocá-la. Fiz tudo por você.

Aquilo a deixou em choque. Não havia percebido até então que o príncipe nutria sentimentos por ela, que talvez ela mesma tivesse deixado crescer. Ficou péssima por ter dado falsas esperanças a ele.

— Karl, eu agradeço por sua preocupação com minha reputação e os momentos que tivemos — disse ela, abaixando o tom de voz. — E sinto muito se o confundi de alguma maneira, mas você sabe que não posso me casar com você — ela o olhou seriamente, precisava quebrar seu coração. — Eu nunca me casaria com você. Nós somos opostos e os opostos não se atraem, eles se distraem e eventualmente se machucam. Você e eu nunca daríamos certo.


— Notas da autora —

Oi gente, tudo bem?

Curiosidade: o próximo capítulo é o meu favorito. Tem um roteiro de até 20 capítulos pra essa história (estou escrevendo o 17 já) e o próximo não existia, mas achei que vocês mereciam um capítulo com um pouco de mimos, embora seja no próximo que... Bem, não posso falar.

Não esqueçam de favoritar e comentar. Estou muito feliz com os feedbacks de vocês!

— Challine

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