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────── 𝓐𝐠𝐫𝐚𝐝𝐞𝐜𝐢𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨𝐬

Boa noite, gente. Tenho ótimas notícias para compartilhar. Os Segredos de Madelaine Hanworth, ganhou um WATTYS, na categoria ficção histórica. Nunca acreditei que conseguiria, pois, não contratei betagem e essa era minha primeira história, após anos sem escrever.

Queria agradecer a todos vocês, desde aos que simplesmente leram, aos que curtiram e principalmente aos que comentaram. Pensei em desistir dessa história diversas vezes e cheguei a quase parar de escrever sua continuação, mas isso me deu a coragem que eu precisava para continuar. Muito obrigada, esse prêmio é tão meu quanto aos que me motivaram e me fizeram continuar.

A história do Louis está em seu quarto capítulo, quero fazer algo profissional, com gifs manipulados e contratar betagem. Ela será postada quando eu terminar de escrever o décimo capítulo. No entanto, vou deixar uma parte do prólogo aqui, como presente para vocês do que está por vir.

Prometo que vou me superar e vocês vão se surpreender muito com o enredo, que será completamente diferente desse. Georgina guarda muito rancor do passado, é uma garota doce e ingênua, mas cruel e vingativa ao mesmo tempo e passará por coisas terríveis, é a personagem que mais vai sofrer e surpreender vocês. Louis, é imaturo e depressivo, tem um coração enorme, mas se afunda no álcool facilmente e estará com traumas do parto da irmã (o da Lily, a natimorta), além de ter que passar por algo muito difícil com Georgina, ele não será um príncipe como Karl, cavalheiro e maturo, então estejam preparados para personagens imperfeitos e uma história forte, com MUITA reviravolta.

Segue abaixo, o trecho de presente para vocês:

𝐂𝐀𝐑𝐓𝐀𝐒 𝐏𝐀𝐑𝐀 𝐋𝐎𝐔𝐈𝐒 𝐇𝐀𝐍𝐖𝐎𝐑𝐓𝐇

00. Prologue

────── 17 DE AGOSTO DE 1814

Georgina Marie Bunwell, tinha uma infância pacífica. Aos dez anos, ela era uma garota alegre, a qual amava sua família profundamente. Seu pai, o visconde Edward Bunwell, escolheu o nome dela como homenagem à falecida viscondessa, Marie Bunwell, que morreu no parto das trigêmeas. Na verdade, ela ficara bem quando as primeiras filhas, Emma e Melina, nasceram, mas, dez minutos depois, a pequena Georgina veio ao mundo, causando uma hemorragia que levou à morte de sua mãe. A garota, rechonchuda e de longos cabelos louros, nasceu muito fragilizada e por isso recebia toda a atenção de seu pai, irritando suas irmãs e sua nova madrasta, que parecia odiá-la.

— Hoje é aniversário de seu pai — comentou o mordomo, com um sorriso gentil. — Torta de framboesa é a favorita dele, fiz especialmente para o visconde — ele mostrou para a pequena. — O que acha?

— Parece delicioso! — comentou Georgina na ponta dos pés, tentando enxergar o doce. — Posso levar para ele?

— É claro, senhorita. Pode dizer que é um presente seu para o visconde, se assim desejar — sugeriu o mordomo, entregando a torta para ela.

— Parece uma ótima ideia.

Assim, a pequena dama pegou a torta e saiu do recinto, indo procurar seu pai. Ultimamente, Edward Bunwell parecia sempre muito estressado, constantemente ele e a nova viscondessa discutiam sobre questões financeiras e ela comentava algo sobre suas jogatinas serem o motivo de sua falência. Georgina, não entendia nada do que estava acontecendo, mas odiava quando alguém discutia na frente dela, nunca conseguia argumentar com uma das suas irmãs sem chorar.

Finalmente, ela achou seu pai lendo um livro na sala de estar. De cabelo loiro e olhos castanhos, ela se parecia muito com ele, bem como com as outras gêmeas. No entanto, o irmão mais velho, Bellamy, era o único que tinha semelhanças com a mãe. Às vezes, aparentava ser difícil para Edward, conviver com o próprio filho, pois, era uma lembrança permanente da mulher que um dia amou.

— Papai! — exclamou ela, mostrando a torta para ele. — Olha o que eu trouxe de presente para você. É a sua torta favorita.

— É uma bela torta — ele largou o livro para pegar o doce e deu um beijo na testa da pequena. — Obrigada, G. Eu estava com muita fome mesmo.

— Podemos comer a torta, então — sugeriu a garota, indo se sentar na mesa mais próxima. — Venha, papai.

Edward, se sentou ao lado da filha e serviu um pedaço da torta para os dois. Ele começou a comer e rir ao ver Georgina pulando pelo cômodo, ela nunca parava sentada. Embora muito tímida com quem não conhecia, em casa G sempre fora uma menina alegre e inteligente, amava costurar e fazer roupinhas para suas bonecas.

— Essa torta está ótima. Por que não se senta comigo para comer, querida? — sugeriu o pai. — Assim você pode me contar como foi seu dia.

Georgina correu até ele e se sentou ao lado do pai, mas antes de comer, tomou um gole do chá com bastante açúcar, arrancando risadas do visconde que sempre alegava que ela iria ficar doente pela quantidade de sacarose que ingeria. Ele era o único que sorria, enquanto todas as outras pessoas a humilhavam pelo excesso de peso adquirido.

— Foi como sempre, papai. Emma me chamou de baleia e eu chorei muito, mas, por favor, não a repreenda — Georgina começou a brincar com os talheres. — Ela, às vezes é uma boba, mas é minha irmã e sei que um dia vamos nos dar bem.

Quando ela se virou na direção do pai que estava em silêncio, percebeu que ele estava engasgando. Desesperada, correu até ele e o observou cair no chão, espumando pela boca. O visconde segurou na mão dela, enquanto agonizava, aparentava querer falar algo, mas estava sufocando e ficando com os lábios em um tom roxo.

— Papai, papai — ela o sacudiu, após gritar por ajuda e os olhos dele ficarem parados. Edmund não parecia estar mais ali. — O que está acontecendo, papai? — ela o sacudiu novamente e começou a chorar, não sabia o que significava aquilo. — Acorda, papai.

A primeira pessoa a chegar foi sua madrasta acompanhada de suas irmãs. Ao ver o marido no chão, Delilah começou a gritar, se ajoelhando ao lado do marido junto a filha e as enteadas. Meia hora depois, Bellamy chegou acompanhado de um médico.

— O que aconteceu?! — gritou a viscondessa para o doutor. — Por que meu marido não acorda? Faça alguma coisa!

— Por favor, peça para as crianças se retirarem — pediu o médico. — O que tenho para lhe contar é algo terrível, Lady Bunwell.

As meninas saíram imediatamente, mas Georgina permaneceu parada, olhando para o corpo de seu pai imóvel no chão. Ninguém além do pai e Bellamy se importava com ela, logo, a madrasta não percebeu sua presença ali ou apenas fingiu não vê-la.

— E então? — perguntou a viscondessa fungando e apontando para o corpo do marido. — Ele realmente faleceu?

— Sim, Lady Bunwell — o doutor fez uma reverência. — Eu sinto muito, mas quando cheguei ele já se encontrava assim.

— O que aconteceu? Hoje de manhã ele estava muito bem — Delilah tentou controlar o choro. — Como vou viver sem ele? — ela se jogou na poltrona mais próxima. — Edward tinha muitas dívidas, mas ele era um bom homem. Como ele pode me deixar assim, sem nada?

— Lady Bunwell — o doutor se aproximou, oferecendo um lenço para ela. — O que tenho para lhe contar, pode ser assustador. Pela forma como está o corpo dele, os lábios... Acredito que o visconde tenha sido envenenado.

— Envenenado? — ela levou a mão ao estômago. — Hoje de manhã compartilhamos do mesmo desjejum, como isso é possível?

— Certamente foi algo diferente que ele ingeriu — o doutor olhou ao redor e viu a pequena garota. — A senhorita deve ser Georgina, certo? — ele se ajoelhou. — Senhorita, você foi a última a estar com seu pai, não?

— Fui — respondeu ela, ainda sem conseguir acreditar no que estava acontecendo. — Eu sei o que ele comeu. Foi uma torta de framboesa.

Até mesmo sua madrasta, que agora se encontrava colocando uma almofada na cabeça do marido gentilmente, olhou para ela.

— Me diga, garota — Delilah parecia furiosa, com lágrimas de ódio nos olhos. — Quem deu essa maldita torta para o seu pai? — Georgina ficou calada, sentindo os olhos ficarem marejados.

A viscondessa se ajoelhou e começou a sacudi-la.

— Fale, sua miserável e eu vou mandar prender o bastardo!

— Fui eu. O mordomo me deu a torta — respondeu ela, chorando. — E eu pedi para entregar para ele. Eu matei o papai.

𝐂𝐎𝐍𝐓𝐈𝐍𝐔𝐀.

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