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O nascer da desconfiança

Estado da Pensilvânia, Cidade de Harisburg...

Uma festa open bar estava sendo organizada pela galera da faculdade, envolvendo e movimentando todos os alunos de todos os cursos oferecidos na universidade. Os veteranos estavam ajudando com as coisas mais importantes e, eles também ficavam a supervisionar os calouros para assim tudo sair de forma perfeita.

Albica estava incumbido da parte de decoração, junto de seu irmão Dite, Pandora e Milo. Já Saga, Kanon, Mu e Shion estavam juntos na organização dos comes e bebes.

Shina, Geist e Camus estavam encarregados da parte da venda de ingressos  e divulgação da festa. Alba estava só prestando atenção em Milo e Pandora, pois os dois viravam e mexiam e, davam uma escapadinha para darem uns pegas. Ele desejava flagrá-los, para assim poder esfregar as traições bem na cara de Mu, a quem o rapaz não suportava. 

Pandora e Milo estavam no maior amasso, em uma das salas vazias da imensa universidade. Já Alba, estava ajudando algumas calouras a distribuírem os arranjos de rosas pelo enorme salão de festas. 

Dite estava sentado, sem querer fazer nada, pois o rapaz estava morrendo de preguiça, por conta de ter acordado muito cedo, já que o mesmo passou a noite na farra.

— Dite, seu folgado! Será que dá para você nos ajudar, seu preguiçoso? — Alba começou, dando uma baita bronca em seu irmão. — Pois ninguém mandou você ficar na esbórnia essa noite e na madrugada passada.

— Eu não vou ajudar em nada não. — o pisciano mais velho começou com tédio. — Vocês que se virem! Eu vou é tirar um bom cochilo na minha sala... Fui! Adeus, maninho! — e o rapaz de cabelos prateados se retirou em seguida.

— Ok, seu preguiçoso, folgado e irresponsável de uma figa! — o mais novo dizia tudo isso, bufando. — Vai lá então, babaca, imbecil!

Nisso, Melane, mais conhecida como Mel, o abraçou por trás, ao entrelaçar seus finos braços na cintura do rapaz.

— Calma, docinho. Deixa seu irmão para lá e vem aqui me dá um beijo lindo. — começou com uma voz sedutora para o jovem. — Eu adoraria sentir novamente o gosto de sua linda boca. 

— Mel, pare já com essas graçinhas e me solta, por favor. — o belo pisciano tentava se soltar da abusada e indiscreta caloura. — Estão todos nos olhando e eu já te disse para você agir com descrição na frente de outras pessoas. — a bela morena de longos cabelos cacheados e pretos e, possuidora de lindos olhos âmbares, soltou o outro lhe pedindo desculpas, temerosa sobre a questão de levar um fora do rapaz, com o mesmo vindo a lhe dar um pé na bunda. — Mel, eu te desculpo se você fizer algo para mim. — ele disse de forma enfática, após se virar de frente para a moça e começar a acariciar seu rosto.

— O que meu gato deseja? — perguntou com uma doce voz.

O mesmo explicou para a morena o que ela tinha de fazer e, sem pensar duas vezes, ela atendeu prontamente. Enquanto isso, Milo e Pandora estavam no maior pega, na sala do curso de informática. O escorpiano colocou a fogosa, sentada sobre uma das carteiras da sala, ficando entre suas pernas. E, entre beijos vorazes e voluptuosos, as mãos do rapaz começaram a percorrer pelo corpo delicado da  arroxeada.

Pandora puxou Milo pelos cabelos, na intenção de aprofundar os beijos intensos, com o maravilhoso bailar das línguas, na disputa por espaço. As mãos dela também começaram a passear por debaixo da camiseta do rapaz, que cessou o beijo na ânsia de ar. Ao vê-lo se afastar um pouco dela, ela o ajudou a retirar a camiseta, começando em seguida a acariciar o seu peitoral bem definido. 

Ela intercalava entre as suaves carícias, com leves beijos que arrepiavam o escorpiano por inteiro, que já se encontrava excitado com seu membro rígido feito pedra. O escorpiano colocou a arroxeada em cima da mesa novamente, a enchendo de beijos e leves mordidas pelo pescoço.

— Milo, eu te quero dentro de mim agora. — sussurrou em seu ouvido, contendo desejo na voz trêmula. — Por favor, me faça sua novamente.

Pandora, que já estava sem calcinha, ergueu sua curta saia e, em seguida ela mesma abriu o botão e abaixou o zíper das calças do lindo escorpiano, que agachou suas calças e a cueca boxe — ele se posicionou entre as pernas dela. Ele começou a introduzir seu membro rígido e pulsante, aos poucos na sua entrada, até entrar por completo.

Conforme ia invadindo a arroxeada, ambos gemiam juntos.

Milo acelerou e intensificou as fortes estocadas, arrancando altos gemidos da mulher, que devido ao intenso prazer jogava a cabeça para trás, entrelaçando as pernas na cintura do rapaz. E, após meia hora de puro e intenso prazer, o casal se satisfez por completo.

Em seguida, ambos se recompuseram após se limparem e arrumarem suas roupas — eles também ajeitaram os cabelos que estavam desengrenhados. A arroxeada beijou o escorpiano com carinho, com o mesmo lhe retribuindo. Após o casal de amantes estarem quase impecáveis novamente, ambos retornaram ao salão aonde séria a festa.

Milo e Pandora agiram como se nada tivesse acontecido, porém Alba tinha pedido para Mel ir espiar aos dois, pegando assim provas da traição da vampira gótica.

Ela tirou fotos e fez gravações no momento em que ambos estavam entregues ao prazer.

Com essas provas em mãos, Alba iria usá-las ao seu a favor, espezinhando o príncipe do clã de Camarilla, pois ele tinha um ódio mortal do ariano, além de achá-lo metido e arrogante. Ele pediu para Mel e Lorena começarem a semear as sementes das desconfianças no outro, em relação a sua namorada. Coisa que as duas moças conseguiram fazer muito bem.

Pandora foi até aonde se encontrava seu namorado, fazendo menção de ir selar a boca do jovem com um beijo, com o mesmo virando o rosto. O beijo da arroxeada acabara pegando na face do rapaz.

— Meu amor, por que você fez isso? — perguntava confusa. — Por que virou o rosto bem na hora que eu fui beijar a essa boca linda?

— Pergunte a você mesma... — o ariano falava com frieza. — E aonde você estava, hein, Pandora? Pois no salão de festas eu não a vi. — após dizer isso, saiu andando em seguida.

— Amor, eu tive de ir ajudar algumas calouras em outros setores. — ela foi correndo atrás dele.

— Me engana que eu gosto, sua mentirosa! — rezingou sem olhar para ela.

Pandora ficou intrigada e aborrecida ao mesmo tempo, já indo novamente correndo atrás do ariano, porém Shion cruzou seu caminho.

— Não adianta você ficar correndo atrás do meu irmão, com ele lhe pisando dessa maneira. Deixa-o para lá, que eu te levo para seu apartamento.

Assim, o cunhado fura olho e mal intencionado deu uma carona para a arroxeada...

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