Estado da Pensilvânia, Cidade de Harisburg, Domingo de manhã...

Mansão familia Luxus, Suite de Saga...

Saga

Acordei por volta das 7:00 horas da manhã. O sol estava invadindo meu quarto. Devido a claridade, tive uma certa dificuldade de abrir os meus olhos.

Vocês devem estar se perguntando “como eu, por ser vampiro, não venho a sofrer devido à luz solar”, simples! Eu, minha família, membros do clã Saba, a família Chiffer, os Alom e o clã de Camarilla somos todos vampiros diferentes de nossos ancestrais. Aprendemos a viver normalmente na sociedade e nessa nova era, nos adaptando com tudo, até com a luz solar. Sem falar que aprendemos a controlar nossos poderes sobre humanos, nem sangue tomamos mais de forma demasiada e pescoços mordidos quase sempre são consensuais.

Mas retornando ao meu despertar, num dia de domingo ensolarado, após as varias piscadelas, consegui firmar minhas vistas, mas ao me virar para o lado esquerdo da minha cama, tomei um baita susto ao ver Geist, dormindo ao meu lado e coberta com um fino lençol de algodão de cor branca. Suas pernas estavam descobertas e, ao me sentar sobre a cama, outro susto: tanto minhas roupas quanto as dela estavam todas espalhadas pelo chão do quarto, sendo assim, minha lógica de pensar, é que dormimos sem roupas. E, pior ainda, pensei no fato de termos transado na noite anterior.

Só espero ter usando camisinha, pois não desejo ser pai muito menos ser obrigado a me casar com a morena, ainda mais que estou apaixonado pela loira June Smith. Me levantei da cama, vindo me desviar das roupas e garrafas de bebidas espalhadas pelo chão. Fui seguindo imediatamente para o banheiro, para tomar um banho e fazer minha higiene matinal.

Ao chegar ao banheiro, liguei a banheira de hidromassagem, a preparando para um bom banho. Já cheia, coloquei sais de banho e um pouco de óleo essencial de lavandas. Adentrei, ficando ali por meia hora, aproveitando ao máximo o delicioso banho. Comecei a pensar na loira da forma como a vi ontem cedo. Mesmo sem querer, vim me excitar, pois a desejo demais e vou lutar por ela custe o que custar.

Geist

Acordei por volta das 7:30, permanecendo com os olhos fechados. Vim apalpar o lado direito da cama, em busca de meu namorado, mas nada senti. Comecei assim a abrir meus olhos, lentamente. Após uma certa dificuldade, firmei as minhas vistas, percebendo assim a ausência de meu homem. Então vim me assentar sobre a cama e, quando estava pensando em ir ao banheiro, vi meu lindo saindo dele, com uma toalha preta enrolada na cintura.

Com meu amado de costas para a cama e de frente para seu closet, resolvi ir até ele, de forma sorrateira. Ao me aproximar dele, perto o bastante, vim beijá-lo no pescoço, o abraçando por trás.

— Meu amor... Ontem você foi formidável. — eu sussurrava em seu ouvido. — Você me fez subir pelas paredes. O que acha de repetirmos a dose, hein?

Saga

Me desfiz do abraço da morena, me afastando logo depois. Me virei de frente para ela, a encarando.

— Como você pode fazer isso comigo, Geist? Você me embebedou para me levar para cama. Não imaginava o quanto você fosse baixa, sua vadia.

Geist

Me senti triste e indignada com as palavras de Saga, porém mesmo assim lhe joguei alguns desaforos na cara.

— Ontem à noite você não pensava nada disso, pois estava adorando transar comigo. Se eu sou baixa, você é um cafajeste, pois na hora de lhe satisfazer, eu sirvo, né? — eu soltava tudo isso em fúria. — Meu caro, você fez sexo comigo por livre e espontânea vontade, então não venha colocar a culpa só em mim, Saga. Se me der licença, estou indo. Não sou obrigada a te dar prazer e depois ouvir que sou baixa e vadia.

Peguei minhas roupas, lingeries e sapatos e, fui até a porta para sair da suíte dele. Estou arrasada e triste, afinal, eu o amo de verdade e ele só me trata mal.

Saga

Pensei ter me excedido nas palavras, então vim a chamá-la novamente para perguntar se tínhamos nos prevenido.

— Geist, por favor, espere e responda a minha dúvida. A gente se preveniu, né?

Geist

Estou fula de raiva! Decidi me vingar, deixando-o com a pulga atrás da orelha.

— Sim ou talvez! Não, afinal. Não foi só você que se excedeu na bebida, mas veremos com o tempo Saga. — assim, saí do interior da suíte, batendo a porta com força, o deixando sozinho e confuso.

Na verdade, ele fez uso de camisinha de boa qualidade, porém vou deixá-lo sofrer um pouco por causa da dúvida. Ele merece passar um susto e sofrer um pouco por ser tão mau comigo.

Ao entrar na minha suíte, tomei um banho e fiz minha higiene. Depois de me enxugar, comecei a me trocar, colocando uma linda e sexy lingerie preta, um short jeans curtinho, uma blusa de alçinha de cor roxa e calcei uma sandália rasteira. Penteei meus longos cabelos negros, os prendendo num rabo de cavalo. Após estar devidamente pronta, me despedir de todos, pois iria passar o dia no apartamento de minha amiga Pandora. Nós iremos passar um agradável dia juntas.

Saga me acompanhou até o portão. Me despedi dele com um beijo. Ao me virar para o lado da casa da Smith, vi a vaca loira nos olhando. Minha vontade era de cravar minhas presas afiadas em seu pescoço e fazê-la morrer esgotada, após tomar todo seu sangue.

Mas me segurei e segui rumo ao ponto de ônibus. Só espero que o Saga não faça nenhuma gracinha, senão ele terá de se ver comigo. Ele sabe do que sou capaz...

June

Desde aquela cena que vi de Saga, não consigo tirá-lo da minha cabeça. Em meus pensamentos só vem ele, só que mesmo o desejando, eu não devo... Afinal, ele tem namorada. E mesmo ambos brigando feito cão e gato, eles possuem uma certa química, formando assim um belo casal. Sem falar que ele é o mais famoso veterano da universidade, tem muitas mulheres atrás dele entre veteranas e até mesmo as calouras oferecidas, que ele não dá bola. Ele jamais teria nada com uma caloura feito eu, sem falar que Geist é uma bela mulher. Eu nunca conseguiria competir de igual para igual com ela.

June, desista desse gato, pois ele já tem dona... Sem falar que esse lindo gato é muito areia para seu caminhãozinho, ele nunca ira sequer te notará.

Pensava tal fato comigo mesma e, segui rumo a padaria com Saga em meus pensamentos — pensamentos esses mais impuros e insanos, pois além de estar apaixonada por ele, também o desejo de forma voraz. Fui caminhado tranquilamente, porém senti que alguém vinha me seguindo, pois os passos da pessoa estavam cada vez mais perto de mim.

Fui surpreendida com Saga, caminhando ao meu lado.

— Bom dia, June! Eu posso lhe fazer companhia até a padaria? — ao virar meu rosto para o lado dele, para lhe responder, fiquei embasbacada, sem palavras diante de seu sorriso encantador. Apenas consegui lhe responder, ao manear minha cabeça de forma positiva, permitindo assim sua companhia...

Como era bom ter a companhia daquele lindo homem, nem que fosse pelo simples fato de irmos juntos até a padaria. Me sentia feito uma adolescente apaixonada pela primeira vez... Seguimos juntos, conversando. Eu parecia uma boba perto dele, que mal dava conta de responder suas perguntas, sem gaguejar ou sequer conversar de igual pra igual com aquele homem extremamente lindo e sexy.

Minha vontade era de beijar sua boca perfeita. Aliás, eu não desejava só beijá-lo; eu sentia a necessidade de me entregar por completo para ele.

Após sairmos da padaria, o lindo me ajudou com minhas compras e seguimos novamente para nossas casas.

Saga

Fomos seguindo bem devagar. Após andarmos bastante, chegando na esquina de nossas casas, eu a puxei, ficando longe das vistas de quem estivesse passando pela nossa rua. A encostei contra a parede, vindo a lhe beijar. Para minha surpresa, logo fui correspondido. Nos beijamos intensamente, com um beijo repleto de desejo. E entre beijos, começamos as cessões de gostosos amassos . Minhas mãos percorriam pelo seu belo e delicioso corpo, a loira fez o mesmo comigo. As coisas só vinham esquentando entre nós. Eu já estava excitado, então desconectei o beijo para ganhar fôlego e guiá-la até um terreno baldio ao qual só eu e meus dois irmãos sabíamos onde ficava.

Comecei a guiá-la até onde estava querendo, porém sinto Milo me chamar de forma telepática, me dizendo para retornar para casa, pois Geist estava voltando para casa e Pandora viria com ela. Fui obrigado a interromper meus planos, pois se Geist soubesse sobre eu e June, a louca iria querer fazer mal pra minha loira, sem falar que ela descobriria que somos vampiros e correria riscos desnecessários.

Pedi desculpas a ela, inventando uma desculpa esfarrapada. A acompanhei até sua casa, a ajudando com suas compras, conhecendo então sua família. Sua mãe é muito simpática; o pai, mesmo me olhando de forma intimidadora, parecia ser uma boa pessoa. Já o irmão, esse sim parece não ter ido com a minha cara.

Logo depois me despedi de todos. A loira me acompanhou até o portão, se despedindo de mim com um delicioso beijo, que se não fossemos espertos, por frações de poucos minutos depois quase iríamos ser pegos.

A loira entrou novamente e eu me teletransportei para o lado da minha casa, fingindo estar voltando da padaria naquele momento, dando de cara com Pandora e minha namorada. Por sorte minha, sei fingir bem e fiz a morena acreditar no álibi da padaria.

Nós três adentramos a mansão juntos, para todos tomarem café da manhã. Por sorte a minha, ninguém havia notado a minha demora, exceto meu irmão Milo, que me questionou depois sobre isso. Eu apenas o disse que a padaria estava bem cheia...