Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 8- Área 50 I

Em cima de uma plataforma feita de pedra que descia pela parede, José e Safira se encontravam encantados pela visão daquele local. Enquanto ainda desciam, sendo proporcionada uma vista de cima, através da janela do carro conseguiam ver: um salão enorme que parecia uma grande caixa de metal; lá embaixo jaziam vários automóveis parados, dando a cara de um estacionamento; próximo à parede do outro lado, paralela a que estavam descendo, havia alguns balcões e atendentes, mas o que elas faziam não era fácil de descobrir de tão longe.

— Que lugar é este?! — Os jovens se questionaram surpresos, com os olhos arregalados.

— Este, meus caros, é o estacionamento. — Pierre respondeu as exclamações.

— Se só o estacionamento já é deste tamanho, imagina o resto. Deve ser tão grande quanto um estádio de futebol — arriscou o bruxo, e o motorista não pôde deixar de rir discretamente.

A plataforma de pedregulhos finalmente encontrou o alicerce e as pedras que os levaram para baixo retornaram para cima magicamente. Assim, o veículo voltou a andar entre os outros.

— Ainda têm pessoas que não sabem estacionar direito! Essas crianças só dão trabalho aos organizadores! — O homem de cabelos platinados rangeu os dentes, o volante sofria com o arrocho da raiva que sentia. — Se eu pudesse, fazia o teto desabar em cima dos carros que ocupam duas vagas.

— Pra quê o ódio no coração? — A moça indagou sorrindo, inclinando-se para observar melhor através da janela.

— É verdade, me desculpem. Qual a impressão que terão de mim, não é mesmo? — redimiu-se estacionando o veículo em uma vaga, a mais próxima possível dos balcões e, mesmo assim, ainda longe.

— Muito boa, pode ter certeza. — José devolveu com ironia evidente, fazendo-os gargalhar.

Abriram as portas, saíram do automóvel fechando-as em seguida e começaram a seguir Pierre em direção as balconistas.

— Por que um estacionamento tão grande para tão poucos carros? — interrogou com curiosidade a senhorita com pele cor de carvalho escuro.

— Porque, às vezes, enche — sanou olhando apenas para frente.

— Estou perguntando em relação à altura — explicou gesticulando as mãos com mais dinamicidade.

— Porque, às vezes, lota para cima também! — Pierre respondeu voltando seu olhar marrom para os dois adolescentes, querendo captar suas expressões de fascínio.

— Os automóveis ficam voando, por acaso? — Com ar de sorriso, José fez a pergunta, porém, foi interrompido pelo homem que se plantou na frente do casal, virando-se para eles.

— Vocês não têm nenhuma experiência com poderosos, não é mesmo? — inquiriu, mas não obteve resposta vinda daqueles que se entreolhavam espantados com a forma repentina como foram abordados, então voltou a andar.

— Sabe, moço, nossa primeira viagem começou hoje pela manhã e essas horas não foram nossas melhores — desabafou Safira, diminuindo seu tom gradativamente, pois chegavam aos balcões.

— Boa noite, Pierre. — Uma atendente loira que estava transformada, cumprimentou com gentileza ao se aproximarem. — Chegou cedo dessa vez, como foi o passeio?

— Boa noite, Emma. O passeio foi turbulento, mas bem proveitoso, principalmente por trazer estes dois comigo. — Indicou os jovens calados que acenaram sem dizer uma palavra.

— Eles são novatos? — indagou vistoriando, com os olhos prata iguais sua veste, de José até Safira, e de baixo para cima. — Eles devem fazer o checking com o Patrick...

— Os dois são convidados e não novatos — esclareceu a situação, a qual o casal buscava compreender.

— Bem, então estão aqui, duas chaves para um quarto. — Da prateleira embaixo do balcão, um par de chaves flutuou e parou à frente de cada um dos convidados, os quais as tomaram, pasmos. — A primeira regra é que, se já podem se transformar, devem andar transformados. O resto, deixo por conta do Pierre...

— Ah é! Quase me esqueci dessa parte...

Vestia roupas bem formais, mas ainda normais como as de José e Safira. Todavia, num piscar de olhos, os três mudaram de veste e forma.

O poderoso possuía uma pele clara como a do bruxo,o qual ganhava uma grande trança amarela quando se transformava. No entanto ocabelo do sujeito alto ainda era branco. Ele foi envolvido por uma espécie detúnica em tons de terra; usava braceletes amarelos e ombreiras verdes, além deum acessório feito de pedras alvas que adornava um de seus pés descalços.Simples, mas ainda místico.

— Vamos agora. — O manipulador da terra os chamou para seguirem, porém, lembrou-se de algo que o fez retroceder à atenção para a atendente. — Emma, o Fire já chegou?

— Não, ele ainda não retornou — clareou sem cerimônia.

Com isso, seguiram para uma grande abertura, pela qual daria para passar dez pessoas ao mesmo tempo. Encontrava-se na parede atrás dos balcões. Entretanto antes que atravessassem a passagem, repentinamente, surgiu na frente deles a imagem, com aspecto fantasmagórico, de uma mulher com cabelo dourado.

— Boa noite aos três! Sejam bem-vindos, José e Safira. — A roupa dela parecia um uniforme espacial bem tecnológico. — Eu sou Pattrícya, quinquagésima comandante a assumir o cargo de presidência aqui na Área 50. Espero que se sintam à vontade conosco — pronunciava mansamente, todavia, parecia tão séria quanto receptiva. — Onde está Fire?

O poderoso geocinético não saberia responder, por mais que quisesse, por isso o bruxo tomou a palavra:

— Ele foi nos encontrar, mas tivemos um probleminha com um assassino em série. Foi assim que nos separamos, então acabamos encontrando o Pierre — explicou toda a situação, à medida que buscava entender de que era feito o corpo da dirigente.

— Muito bem... Então Pierre mostrará seus aposentos e amanhã conhecerão mais sobre este lugar. Novamente, boa noite! — Sumiu sem deixar rastros.

Finalmente passaram pela abertura e a seguir cessaram quando o homem mandou. Imediatamente após a passagem, encontravam-se num lugar onde constantemente passavam algumas pessoas em grupo ou sozinhas.

— Este é o hall de entrada. — Apenas uma sala simetricamente quadrada enfeitada com plantas e quadros. Em cada parede havia uma entrada, incluindo a que eles acabaram de cruzar. — Esta passagem do lado esquerdo leva aos espaços para treinamento e jogos educativos, onde ajudamos os poderosos a controlar seus poderes. Sem mencionar as áreas de lazer...

Apontava o acesso ao lado esquerdo, até que indicou com a mão a porta dupla fechada na frente deles. Algumas das pessoas que transitavam por ali de um lado para o outro, observava-os com curiosidade, outros estavam apressados demais para isso.

— Depois daquela porta está a sala de reuniões e o gabinete da comandante. Há também um local para reabilitação de poderosos destrutivos. — Por último, estirou o braço para a passagem da direita. — E ali é o corredor que leva para todos os quartos de moradores, turistas e convidados, neste caso, vocês, então vamos lá.

Seguiram por aquela abertura, encontrando apenas um corredor extenso com luzes na parte de cima. Paredes, teto e alicerce eram lívidos e uma trilha sonora calma soava baixinha por todo o ambiente.

— Pierre, o que era aquela mulher? — Enquanto tentava acompanhar os passos rápidos do homem de olhos castanhos, José inquiriu.

— Aquilo é só um holograma da comandante da Área 50. A verdadeira Pattrícya deve estar lá no escritório dela. Vocês vão encontrar várias coisas de alto nível tecnológico por aqui, coisas que não se veem fora deste abrigo — informou e estacionou numa bifurcação do caminho: um seguia adiante e outro virava à esquerda. — Seguindo mais à frente neste corredor encontram-se os aposentos dos turistas e o refeitório deles. Já por aqui ficam os quartos dos moradores e convidados. Vejam as plaquinhas...

Na quina da bifurcação fixavam duas placas, as quais diziam para onde levava cada corredor. Nelas havia palavras em inglês e em outros idiomas abaixo, como francês, espanhol e outros orientais. Viraram, portanto, para o corredor do lado esquerdo e continuaram caminhando.

— O que mais tem aqui de tão tecnológico assim? — Safira perguntou entusiasmada, segurando as alças de sua bolsa nas costas.

— Temos as câmaras Power-Men, salas metamórficas e nano-magnéticas — relatou com palavras difíceis, o que encantou ainda mais os adolescentes que antes apenas imaginavam aquilo enquanto liam livros de ficção-científica. — Entre outros equipamentos de treinamento... Também temos uma coisa que não é mais tão especial assim: elevadores. Eu sei que vários lugares já têm, mas os nossos são mais velozes.

— Pra quê essa velocidade toda? — A moça interrogou genuinamente curiosa.

— Serve mais quando os andares são muito altos ou muito baixos. Pois há mais vinte andares para baixo e sessenta para cima. — Estagnaram em frente a uma porta dupla de elevador, Pierre olhou direto para um círculo pequeno um pouco acima da abertura, fazendo com que abrisse, assim eles entraram em seguida. — José, por favor, pegue sua chave e olhe o que está gravado nela — pediu gentilmente.

+LI25... Não faço a mínima ideia do que seja, mas é isso — revelou o rapaz loiro, sem ter certeza.

+ quer dizer que seu quarto é para cima; LI é... Sempre me esqueço... — Parecia buscar alguma informação em sua consciência.

— 51 em algarismo romano? — Safira murmurou relutante.

— Exatamente! Isso significa que o aposento de vocês fica no quinquagésimo primeiro andar. Ainda não sei por que botaram isso em algarismo romano — desabafou fazendo os jovens rirem. Apertou num botão de um painel que havia ao lado da porta automática, a qual fechou e o elevador começou subir. — O 25 indica apenas o número do quarto de vocês.

Subiram até o quinquagésimo primeiro andar, saíram da caixa metálica e rumaram até o cômodo que lhes pertenceria.

— Num andar tão alto assim, nós já devemos estar acima do solo... — José fez a observação para mascarar uma pergunta, porém, não obteve retorno, então insistiu. — Como fazem para esconder a instituição? — questionou para Pierre que, como sempre, andava apressado na frente.

— Campo de força e invisibilidade, para nos proteger de invasores indesejáveis — sanou imutável, quase de forma robótica.

Parece gentil e educado, mas firme como uma rocha... — A poderosa de cabelos verdes como a grama o avaliava, vendo suas costas musculosas.

— Quando é que invasores são desejáveis? — zombou Safira, rindo junto de seu namorado, mas cessaram instantaneamente assim que o homem voltou-se para eles, parando de andar ali.

De repente, uma tensão cobriu o corredor ligeiramente rotundo. Os adolescentes encaravam o poderoso que vestia o que parecia ser um manto antigo com alguns símbolos estranhos.

— É aqui! O quarto de vocês... — Pierre apontou para a porta à sua direita, quebrando a tensão. — Pedirei que tragam algo para que comam e aconselho dormir cedo. Amanhã vai ser um dia muito corrido, como todos os outros nesse lugar. Tenham uma boa noite! — Voltou por onde chegou ali e deixou os convidados em frente ao aposento.

Eles abriram a porta, adentraram e a trancaram novamente. Não era um cômodo de luxo de um hotel cinco estrelas, muito menos um quarto descuidado. Seguia os tons claros de todo o resto da instituição. José sentiu alívio por a acomodação ficar acima do solo, assim teriam mais ar puro. A vista da janela não mostrava muito já que a noite não permitia tanta visibilidade, mas estavam no meio do nada mesmo, não havia muito que ver.

Tomaram um bom banho de água quente e aguardaram a comida chegar. Depois que mataram a fome que os consumia, eles uniram as duas camas de solteiro e deitaram juntos, como prometeram estar para sempre. Espantando a insônia de expectativas, dormiram, por fim.

•••

Domingo, um bom dia para aqueles que foram desgastados pela semana e abraçavam a preguiça, assim como o travesseiro. 09h00min e os dorminhocos ainda se encontravam deitados. O que Joseph diria se soubesse disso? Todavia a paz que reinava foi barrada pelos sussurros através da porta, os quais acordaram o casal.

— Eu posso queimar a tranca... — Os adolescentes ouviam ainda sobre as camas juntas. Lembrava a voz de uma criança vinda do corredor.

— Ou talvez eu possa quebrar a porta! — Outra fala angelical atravessava a entrada trancada.

— Não, isso faria muita bagunça. Ali! A Emily já está vindo! — A primeira voz exclamou, e José resolveu ir até a porta ver o que estava acontecendo.

— Não fizeram nada dessa vez, né?! Deixa que eu resolvo... — Uma terceira entonação censurou as outras. Quando o bruxo tentou destrancar a passagem, essa se abriu sozinha e do outro lado apareceram três garotinhas enérgicas.

— Oooiii! — cumprimentaram ao mesmo tempo, com os dentes de leite à mostra.

— Posso saber quem são essas lindas damas? — O rapaz indagou com cordialidade e o trio de crianças soltaram risinhos abafados.

— Eu sou Laura! A mais bonita. — Devia ter no máximo um metro e dez de altura, assim como as outras duas. Seu longo cabelo amarelo-cintilante que arrastava no chão, decorado com algumas tranças, e seu vestido alvo davam a ela uma aparência angelical.

— Meu nome é Ruby. A mais corajosa. — Essa possuía o cabelo ruivo em rabo de cavalo, que, juntamente com seu vestido curto, dava um ar de aventureira.

— Sou Emily, prazer! A mais inteligente. — Vestia uma roupa em tons de outono simples e, para completar, seu cabelo marrom no ombro lhe deixava mais despojada.

— Amor, quem você está chamando de linda dama...? — Safira chegou por trás do namorado e logo trocou o desconforto por encanto, isso ficou perceptível no brilho de seus olhos azuis. — Olha essas gracinhas!

— Gracinha é você, querida! — Laura entrou empurrando o casal bruscamente, um para cada lado da entrada do aposento.

— Vem conosco! — Emily convocou pegando num braço do jovem bruxo e, com a ajuda de Ruby que pegou no outro, levaram-no para o acolchoado, sentando-o nele.

Ficaram as três de frente para o José sentado na cama, que logo foi acompanhado por Safira, a qual acomodou-se ao seu lado depois de fechar a porta.

— Você é o bruxo? — A garotinha ruiva inquiriu apressada, na ponta do trio que estava em pé e de olhos cerrados.

— Sou... Por quê? — devolveu receoso.

— Nada não, só queríamos ver se era real mesmo. — Emily respondeu da outra ponta. — Minha mãe me disse que você estava aqui, por isso viemos investigar.

— Sua mãe...? — Curiosa, a senhorita sentada indagou.

— Emma, a atendente.

— Como abriram a porta? — interrogou o moço de olhos ainda inchados.

— Usei meu poder. — A mesma continuava a responder, mas percebeu que não explicou o suficiente. — Eu controlo tudo que é feito de madeira, ao contrário da minha mãe, que controla o metal. — Safira, então, lembrou-se de sua chegada à noite anterior. Isso explica as chaves voando...

— Mas eu bem que poderia abrir com minha super força. — Laura atraiu a atenção entre as outras, dando soquinhos na mão.

— E quebraria a porta! — refutou a de rabo de cavalo e personalidade audaciosa.

— E você?! Que queria queimar a maçaneta! Colocaria fogo na Área 50 inteira — retrucou a de cabelo castanho-escuro curto.

— Parou! — Safira bradou, porém, ainda assim com impensável gentileza. — Nos digam o que vieram fazer aqui!

— Já disse. Queríamos saber se ele era o bruxo mesmo... — Emily respondeu outra vez.

— Vocês podiam nos esperar sair, ou aguardar até abrirmos a porta, pelo menos. — José aconselhou num tom ameno de censura. — Mas isso já passou e já respondi que sou mesmo o bruxo, então podem voltar...

— Mas você não parece bruxo.

— É, cadê os Runks?!

— E seu cajado, onde tá?

As três crianças começaram a enchê-los de perguntas, contudo, foram interrompidas por batidas fortes na porta. O garoto loiro não demorou em erguer-se e foi atender com seu bom humor esgotando-se. Era um alto homem de pele clara coberta por uma veste de couro, muito musculoso e com cabelos dourados. Lembrava um deus grego.

— Olá, bom dia, eu sou Marcelo — apresentou-se estendendo a mão, a qual foi apertada pelo jovem que recorria à cautela cada vez mais no decorrer dos instantes. — Estou aqui apenas para buscar minha irmãzinha, Laura! — pronunciou o nome dela um pouco mais alto para que a mesma o escutasse.

— Que chato, hein, Marces?! Não posso nem me divertir com minhas amigas. Eu não vou! — A garotinha esbravejava enquanto ia até a porta, mas sem sair do quarto. E, antes que seu irmão a obrigasse, uma mulher se materializou ao lado do musculoso.

— Laura, por favor, chame suas amigas e vá com elas brincar em outro local. Preciso ter uma conversa particular com o bruxo. — Era Pattrícya, a comandante.


Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro