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Capítulo 7- Bem-vindos A Área 50 I

Os pássaros cantavam. De algum lugar partia o som de água corrente. Naquela manhã de sábado, entre as frondosas árvores da floresta se encontravam José e Safira adormecidos, repousando ao relento sob as sombras fornecidas pelas copas. Deitados apenas em panos estirados sobre a grama rala do chão. Entretanto não foi necessário mais que o ruído de algum roedor, para que os jovens despertassem.

— Bom dia — a moça proferiu sem muito ânimo, chegando perto o suficiente para selar seus lábios com o do namorado —, feliz dia primeiro.

— Bom dia, meu amor. Meu dia primeiro dia já está feliz por ter você e o... — Ele olhou o tapete, no qual seu pai havia dormido, mas foi interrompido pela exaltação da senhorita.

— Joseph?! — Mirou o carpete azul-escuro e o bruxo em seguida. — Onde ele foi?

— É... — Ponderou um pouco, mantendo a calma, talvez só por ainda sofrer com o efeito da sonolência. — Acho que ele voltou para casa sem se despedir... Meu pai tem seus motivos para odiar despedidas...

— Entendo... — A de olhos azuis apresentou empatia pela entonação abatida. Não demoraram em se pôr de pé e se prontificar a organizar o que carregavam: ela dobrava o tecido leve sobre o qual dormiram; e ele se dirigiu ao tapete. — O que iremos fazer agora?

— “Sigam o fogo, ele os guiará e os protegerá...” — A fala do de cabelo curto tomou a atenção da sua parceira, o mesmo logo mostrou um pequeno papel manchado de tinta. — Ele deixou isso no tapete, acho que era pra ser uma dica...

— Acho que não vamos encontrar fogo por aqui, então que tal irmos procurar naquela cidade? Junto com alguma coisa pra comer...

— Ontem, antes de você acordar, Joseph disse que era uma má ideia ir para lá, pois talvez houvesse pessoas que nos reconhecessem — explicou a situação que encaravam.

— Então, o que vamos fazer? — A adolescente dava indícios de estresse, andava de um lado a outro, e as circunstâncias não ajudavam em nada. — Se não temos para onde ir, com quem nos informar e o seu pai não deu nenhuma dica de verdade!...

— Talvez devêssemos nos disfarçar de alguma maneira — opinou segurando-a pelos ombros para que cessasse seu movimento monótono. — Temos que fazer algo e não vai ser parados aqui que vamos conseguir.

— Mas, antes, precisamos fazer nossas higienes, vamos em direção ao som da água corrente. — Assim o fizeram e finalmente se dirigiram em direção à cidadezinha pacata.

Como disfarces, José usava um casaco ciano encobrindo seu porte físico e um boné, o qual escondia a maior parte do seu rosto, mas sem exagero. A jovem quase se empacotou com um chapéu feminino para frio, um cachecol e um casaco rosa.

— Vamos caçar alguma lanchonete, estou com muita fome — alegou o moço, no momento em que saíam da margem florestal, a qual era um pouco elevada em relação à rua adiante.

— Temos que pedir informação para alguém. — Reparavam em cada detalhe. Poder-se-ia afirmar que aquela era uma cidade fantasma se o casal abraçado não visse alguns civis perambulando naquela manhã.

— Certo, mas antes vamos um pouco mais para o centro, acho que não encontraremos nada por aqui. — Seguiram de mãos dadas pelas calçadas pouco movimentadas.

•••

— Olá, poderia nos informar onde tem um restaurante por aqui? — Quando chegaram ao que semelhava ser o centro, Safira indagou a uma moça, que aparentava ter sua mesma idade, a qual andava junto de uma idosa.

— É... Aquele estabelecimento ali na esquina parece ser o que vocês estão procurando, ele é o mais famoso por aqui, é quase o único... — respondia, no entanto, foi interrompida pela velha apressada.

— Devemos ir agora. Uma moça e uma anciã não podem andar sozinhas por aí, é perigoso demais — murmurou a de fios brancos com uma séria cara enrugada.

— Tá bem, vovó, vamos — acalmou a pressa da senhora.

— Agradeço pela informação — Os adolescentes educados pronunciaram em uníssono, sem deixar de notar a estranheza da situação.

— Foi um prazer.

— Se cuidem por aí... — advertia a idosa com a voz assustadoramente rouca.

Com aquela despedida um tanto desagradável, eles seguiram um pouco mais até a esquina. Quando abriram a porta da instalação, essa bateu num sininho que identificava a chegada de um novo freguês na lanchonete. Procuraram a mesa mais afastada da entrada e acomodaram-se.

— Bom dia! O que vocês irão querer? — Logo se aproximou a garçonete, e perguntou com um grande sorriso amarelo.

— Tem alguma coisa que não seja de origem animal? — Safira indagou, mostrando gentileza ao máximo que conseguia.

— Posso lhe indicar uma salada com arroz talvez... Não é hora do almoço, mas é o que temos — sanou com sincera humildade.

— Sim, por favor.

— E para você, jovem? — inquiriu a José. Ele estava entretido, olhando através da vidraça embaçada.

— É... O mesmo que ela — alegou indicando sua namorada. — Ah! E se tiver algum suco pode trazer também, por favor.

A atendente rechonchuda, de veste bege e rosa, ausentou-se para buscar os pedidos.

— O que foi? Você está meio estranho. — Analisou seu amado preocupado que demorou a dar-lhe uma resposta.

— Nada. Estava só pensando na esquisitice daquela senhora com a neta. Talvez essa cidadezinha tenha algum problema... — explicou voltando o olhar confiante à moça. — E nós podemos ajudar a resolver.

— Amor, nós podemos ter poderes, mas não nos tornamos parte da polícia, além de que não podemos chamar atenção, esqueceu? — argumentou aos cochichos com convicção e recebeu um olhar imaleável mostrando que o loiro não se convencia. Esqueci que ele tem a cabeça dura... Depois indicou a garçonete que já voltava com uma bandeja. — Tá bem, tá bem, mas não faremos nada de barriga vazia.

— Aqui estão: duas saladas e dois sucos de laranja. — Devia ser somente um suco, mas ela entendeu errado e trouxe dois. Safira, com vergonha, não contestou e "aceitou" a bebida. Então agradeceram de uma vez.

— Como vai o caso do assassino? — A mulher interrogou ao homem que estava sentado, sozinho, na mesa do lado deles.

— Anteontem, houve outra vítima, uma jovem, ela foi deixada na antiga fábrica de tecidos. Os policiais não sabem mais o que fazer... — Enquanto tomava seu café, o estranho informava.

— Espero que não seja algo sobrenatural ou outras coisas desse tipo...

— Se me permitem perguntar, o que apavora tanto o povo dessa cidade? — Botando a colher na boca, indagou o bruxo, olhando o sujeito franzino, mas quem respondeu foi a garçonete.

— Há duas semanas, pessoas começaram a desaparecer e depois os policiais só encontravam seus corpos que pareciam ser cortados e...

— Sonya! Isso não é hora para contar essas coisas. Não vê que estão comendo? — O homem a censurou e ela saiu com semblante aborrecido para atender outros clientes que haviam chegado. — Ah! Onde estão meus modos? Chamo-me Jhonatan. Vejo que não são daqui, não é mesmo? De onde vocês são? — inquiriu virando-se para os jovens curiosos.

— Arizona! — A senhorita respondeu, rapidamente, exaltada. — E meu nome é Safira... — O loiro mastigava o desjejum, por isso ela falou por ele. — E esse é meu namorado, José...

— Somos detetives, recém-interessados nesse caso. — Tomou a palavra assim que engoliu. Sua companheira se esforçou ao máximo para não esboçar nenhum tipo de reação facial. — Será que pode nos ajudar, senhor Jhonatan?

— Posso sim. Deixarei os detalhes para depois que comerem, não quero atrapalhar sua digestão — humorizou com sorriso convidativo. — Acho que podemos começar pela fábrica de tecidos, onde ocorreu o último ataque...

Impressão minha ou pareceu muito fácil? — A de íris azuis questionava-se.

Terminaram de comer, pagaram a refeição, deixaram as bolsas para serem guardadas pela gentil Sonya e saíram um pouco atrás de Jhonatan, que mostrava o caminho até o local.

— O Arizona não é tão frio assim, não é mesmo? — O homem indagou carismático.

— Não, lá o clima é um pouco mais quente. — Safira desconfiava. Talvez ele saiba de alguma coisa sobre nós... — Por que a pergunta?

— Por causa dessa roupa toda que estão vestindo — explicou sorrindo, caminhando calmamente, mas sua expressão ficou séria de repente. — Vamos ao que interessa... Os corpos das pessoas desaparecidas que reaparecem, sempre estão cortados, abertos e, além disso, não encontramos mais nada que defina o suspeito, nenhuma pista dele.

— Como assim, não encontramos? Achei que era só uma pessoa bem informada. — José apresentou astúcia e atenção aos detalhes. Apressou o passo, mas estacionou assim que Jhonatan parou à sua frente. — Você faz parte da investigação?

— Ah! É mesmo, havia me esquecido de mencionar. Eu sou o médico que está examinando os corpos à procura de pistas ou qualquer outra coisa que nos ajude a encontrar o assassino — informou virando-se para os jovens. — Chegamos, esta é a fábrica.

O que parecia um galpão abandonado ou um grande celeiro era, na verdade, a velha oficina de tecidos da cidadezinha.

— Achei que teriam vários policiais no local, mas não tem ninguém, por quê? — Safira inquiriu enquanto os três, cuidadosamente, aproximavam-se da instalação.

— Desde os primeiros acontecimentos, nenhum deles pôde ser explicado de fato, além de que nenhum acontece no mesmo lugar que o outro ocorreu, por isso os guardas não retornam, eles apenas rondam por outros locais suspeitos. — Jhonatan havia se aproximado o suficiente da oficina para abri-la, com dificuldade. — E também dizem que esta fábrica é mal assombrada, então... — informou depois de abrir a enorme porta, e perguntou. — Vocês vão entrar?

A senhorita de casaco rosa puxou seu namorado para um canto da rua quase abandonada totalmente.

— Se nem os profissionais encontraram nada, imagina nós! — argumentava com receio perceptível.

— Amor, nós podemos ver alguma coisa que eles não notaram e talvez isso possa ser obra de algum... — Um barulho dentro do galpão o interrompeu e o médico não se fazia mais presente.

— Jhonatan?! — exclamou a de pele bronze, andando atrás de José. Seguiram até a entrada da instalação, mas não a ingressaram. — Doutor? Onde foi?

Era incrível como nem um único raio de sol conseguia penetrar aquela fábrica, o que a tornava excessivamente escura, dificultando a visão para além de poucos metros de distância a seguir da porta.

— O que tá acontecendo lá? — O bruxo questionou e paralisou de súbito. — E-eu, eu estou...

Começou caminhar para dentro da oficina de uma forma esquisita. Os músculos enrijecidos ao máximo e seus movimentos eram duros, parecia um robô.

§ SAFIRA §

— Onde você vai? — sussurro sendo preenchida pelo medo. Antes que tentasse segurá-lo pelo braço, ele entra na escuridão da fábrica dando alguns passos apenas. — Amor?! O que aconteceu?

Imediatamente, transformo-me e adentro desaparecendo na escuridão, com toda minha força de vontade me libertando do temor que sentia. Enxergo somente a saída á minhas costas, no entanto, isto se torna impossível quando as portas se fecham bruscamente e mergulho no breu definitivo.

— José?! Jhonatan? — Encontro-me completamente assustada outra vez. — Estão aí?

— Estou aqui, minha paciente... com uma roupa esquisita!

As grandes lâmpadas do teto acendem todas de uma só vez, mostrando como a oficina é por dentro: se haviam máquinas, elas não estão mais aqui; não há nada que se use para fabricar tecido, dando um aspecto ainda maior de galpão. Um grande espaço totalmente vazio, a não ser por alguns objetos usados em cirurgias: uma maca e um suporte para vários equipamentos cirúrgicos são os mais notáveis.

Ao lado deles permanece um homem de jaleco branco com um sorriso assustador em suas feições, as quais são escondidas por uma máscara alva.

— Pensei que sairia correndo para longe, mas vejo que é corajosa. Talvez por ter poderes, o que vai me divertir ainda mais... Ou é apenas burra.

— Eu-eu estou... — gaguejo sentindo o medo enrijecer meus membros.

— Paralisada de pavor? — completa rapidamente com um sorriso maléfico que atormentará meus pesadelos.

— Eu não consigo me mexer! — Sinto-me completamente paralisada da cintura para baixo, mesmo tentando muito, não obtenho sucesso em me mover. — O que é isso?!

Ouço passos atrás de mim e quando me viro, da forma dificultosa como pude, constato José vindo em minha direção, caminhando da mesma forma como antes até que estaciona ao meu lado, mas sem olhar-me.

— Safira, eu te amo. — Do olho dele escorre uma lágrima.

O que está ocorrendo aqui?!

— Amor, eu... — Tento falar algo, porém, meu corpo se movimenta sem meu consentimento e permaneço como uma escultura olhando somente para frente, como meu namorado.

— Quero toda atenção em mim agora! — O homem tira a máscara e revela ser aquele que já se fazia óbvio, Jhonatan. — Buscavam o suspeito..., prazer! Eu sou o assassino, inclusive o de vocês! — Em seguida, dá uma gargalhada demoníaca.


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