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Capítulo 3- Fantasmas À Solta IV

O que havia sido planejado era bem simples, eles só precisavam chamar atenção dos adolescentes apaixonados para dentro da residência e assim sairiam com o carro. Se, por algum acaso, não desse certo, eles partiriam ao plano B: improvisação.

Os poderosos não mais se amarraram um nos outros, apenas deram as mãos. Desceram ao térreo, invisíveis novamente, e tomaram uma das grandes janelas. A casa, mesmo havendo muitos empregados, não era muito movimentada, ainda mais depois que a alegria que existia ali se foi junto com a ativista. Olharam para o banco da mesma madeira que as portas, no qual o casal estava conversando e se beijando esporadicamente.

— Me beija. — Safira murmurou para o rapaz.

— Quê?! — José parecia não entender a situação, e sua pele adotou o mesmo vermelho que os lábios daquela que findava o pouco espaço entre eles, uma coloração repentina que ninguém viu, já que estava invisível.

A jovem não perderia tempo e muito menos a oportunidade, puxou-o para um beijo demorado que saciaria a encubada vontade que cultivavam. Joseph, percebendo o objetivo dela, devolveu a tonalidade dos seus corpos. E, simultaneamente, a atenção de John e Mari se voltou à janela, assustaram-se com os fantasmas que eram distorcidos pela reflexão da vidraça e deram um pulo do assento rapidamente, estupefatos.

— Eles estão vindo para cá! — O líder avisou aos beijoqueiros.

— Vamos então... — concluíram em uníssono, um desprendendo-se dos lábios encarnados do outro. O loiro ainda pensou em perguntar o porquê do beijo, mas também não encontrou o porquê de questionar aquilo, não era como se tivesse achado ruim.

Uma vez mais, tornaram-se invisíveis, correram ao segundo andar, ao quarto de Safira novamente. Após o casal assustado adentrar a mansão, seus olhos atônitos procurando entre os cantos da grande sala de estar, escutaram sons estranhos que reverberavam do andar superior, produzidos propositalmente.

— Eles estão lá em cima! Vamos! — John exclamou e começou subir a escada, mas foi parado pela mão da sua namorada.

— Eles não estão lá, amor, eles nem estão vivos... Deve ser coisa da nossa cabeça. — Jany tentava convencê-lo com sensatez quando mais sons soaram e o rapaz de cabelo escuro avançou em disparada, largando-se da mão dela.

— Eu sei o que eu vi! — gritou, percebendo a companheira subindo em seu encalço.

Os três fantasmas encontravam-se parados próximos ao aposento da moça, mas permaneceram fora e encostados na parede para que ninguém esbarrasse neles.

— Eu sinto que eles estão aqui... — O rapaz assustado já se via próximo à porta do cômodo, com Mari logo atrás dele, mas estavam com receio de entrar. — Sinto uma leve esquisitice no ar.

— Eu também os vi, mas sei que estão mortos — dizia com um pouco de medo e satisfação na voz aguda. — Não podemos falar pra ninguém, porque não quero que pensem que somos loucos, ou você quer?

— Muitos ainda pensam que foi tudo armação, para que a floresta virasse uma reserva... Vou, pelo menos, olhar. — Ele relatou e entrou no âmbito vagarosamente, Jany afastou-se da entrada quando seu namorado começou sussurrar. — Eu sei que vocês estão aqui...

Todos sentiram um arrepio mútuo subindo pela espinha, talvez soubessem que algo estava prestes a ocorrer. José caminhou silencioso até a abertura e fechou-a bruscamente, assustando o casal.

— O que foi isso?! — Escutaram John gritando, seu desespero ecoava de dentro do quarto trancado.

— Eu não sei, acho que os espíritos deles vieram nos assombrar! — Mari exclamava apavorada, mas reuniu coragem e começou avançar para perto da porta fechada.

— Ei, sua louca! — A voz de Safira chamou atenção já afastada dali, o que fez a adolescente paralisar de medo.

— Parem com isso, seus demônios! — A garota bradou, possessa de raiva, e um silêncio instaurou-se naquele andar, todo seu corpo tremia, frenético.

Sem explicação humanamente plausível, a porta abriu rangendo e o casal assustado reencontrou-se. O bruxo esgueirou-se com dificuldade para dentro do cômodo, sem ser percebido, e se enfiou debaixo dos lençóis da cama da Safira, os quais infelizmente não eram brancos e nem possuíam dois furos. Levantou-se, por fim.

— Uuhh... Uuh... — O adolescente invisível imitava o som de um clássico fantasma, enquanto levantava-se fantasmagoricamente em cima da cama, sob o lençol.

Os corpos das vítimas da brincadeira gelaram no mesmo instante.

— Isso é só um truque barato... — John refutou ceticamente, andando em direção ao ser sobrenatural. Declarou sem ter muita certeza, porém, queria acreditar no que jurava para si mesmo. — Eu vou mostrar! Porque não tenho medo!

O jovem apanhou o lençol e descobriu José interinamente, mas, para sua surpresa, não viu nada. Permaneceu paralisado, imóvel como todos ali presentes, o momento de tensão se tornava cada vez mais intenso a cada segundo.

— Buh! — O fantasma gritou efemeramente e toda paralisia se transformou em pura adrenalina.

O rapaz que se dizia corajoso saiu correndo sem olhar para trás e, quando chegou à porta do aposento, agarrou a mão de Mari, que começou a ser carregada pelo pulso. Eles cruzavam toda a residência em direção ao único cômodo no qual pensavam que estariam seguros...

Enquanto isso, Safira já se encontrava em frente à porta do escritório do Sr. Henzo, ouvindo tudo o que era conversado por ele e o empresário João.

—... e eles ainda conseguiram fazer a floresta se tornar uma reserva ambiental?! — O padrasto dela esbravejava ameaçadoramente, batendo em cima da mesa.

— Isso mesmo, inclusive, estão cercando a área neste exato momento. Não vai poder haver desmatamento, nem caçada... — O Antunes falava baixo para não exaltar o prefeito ainda mais. — A floresta, assim como todo o acampamento, será supervisionada vinte e quatro horas por dia. E ainda estão chamando aqueles dois de heróis...

— Heróis?! — Inquiriu com um grito ensurdecedor. — Eles verão uma coisa, vão ter o que merecem!

— Igualmente! — sibilou Safira, com uma voz assustadora, impossível de ser reconhecida, pois era bem grossa e fantasmagórica.

Os dois homens escutaram-na através da porta, sem que pudessem esconder o susto que tomaram, mas João encorajou-se e foi em direção à passagem. O Sr. Antunes abriu e não percebeu nada além de dois jovens disparados em sua direção, sem a mínima intenção de estacionar.

— Fecha a porta, rápido! — John exclamou empurrando seu pai para dentro do escritório e Mari fechou a entrada.

— O que está acontecendo aqui?! — Henzo interrogou, enfurecido com aquela algazarra que se formou repentinamente.

— Têm demônios e mal assombrações lá fora! — Atônita, Jany explicava ou, pelo menos, tentava.

— Deixem-me passar agora! — O prefeito bradou aos dois jovens que se puseram entre ele e a porta do escritório.

— Você bem que podia sair... — comentou o rapaz.

— Mas para isso teríamos que abrir a porta, e assim os fantasmas poderiam entrar aqui. — Sua namorada o complementou.

— Vocês estão loucos! — Henzo gritou, irado.

Em consonância a isso, os três fantasmas já se encontravam no térreo, tudo estava decidido, o plano já havia sido preparado. Joseph acabou com a invisibilidade e os três saíram da mansão de cabeça erguida, como quem queria mostrar ser mais que todos, que poderia mais que os outros. Andavam pisando firme como se esmagassem aqueles que eram contrários a eles. Assim foram em direção ao carro do empresário João Antunes, mas, antes de chegarem ao automóvel, o motorista saiu dele e abriu a porta de trás, a dos passageiros.

— Obrigada. — Safira agradeceu seguida por José, os dois entrando no veículo e acomodando-se no banco de trás.

— O senhor não vai entrar? — Questionou para Joseph, suando frio, parecendo levar choques na espinha.

— Eu irei no banco da frente... E pode deixar que eu mesmo abro a porta, obrigado. — O homem imponente decretou vendo que o motorista já se dirigia ao lado da sua porta.

— Tá-tá... Está bem — gaguejou sem jeito, entrou no automóvel e ajeitou o retrovisor em seguida.

Ligou o carro e o dirigiu em direção à saída vagarosamente. Esperou em frente ao portão, pois o porteiro não era tão rápido em seu ofício. Saíram da residência sem o menor problema, aliviando a tensão.

— Qual o destino, senhor Antunes? — O motorista questionou um pouco nervoso. Joseph havia usado sua habilidade para transfigurar os três e se parecessem ilusoriamente com João, John e Jany.

— Ao acampamento da floresta, por favor — respondeu educadamente.

— Senhor? O senhor está bem? — O condutor inquiriu surpreso com o que havia escutado. — Se me permite perguntar! — completou rapidamente.

— Por que acha que eu não estaria bem? — O poderoso indagou sem entender o porquê da pergunta e olhou o homem ao seu lado. — É... Qual o seu nome mesmo?

— Me chamo Carlos, senhor. Sinceramente, eu não esperava que o senhor soubesse... — Com aquela fala, o silêncio impregnou-se ali. O motorista se concentrava no trânsito, mesmo que não houvesse tantos automóveis assim em circulação, virou em uma esquina e voltou a falar. — Eu acho que o senhor está com uma voz diferente e não é de seu costume sentar aqui na frente. Sem falar, que parece estar mais... mais...

— Gentil? — Joseph o completou enquanto observava-o, e Carlos assentiu com a cabeça sem tirar os olhos da estrada. Não podia estragar o disfarce, então deveria ser menos gentil. — Pois saiba que não pago você para achar qualquer coisa sobre a minha vida! — exclamou e depois olhou para o lado, na tentativa de entrar no personagem mudando a voz e seu jeito. Pelo que se pôde perceber, ele conseguiu enganar e assustar todos.

— Desculpe, senhor... — começou a se redimir tremendo, mas foi imediatamente parado por Safira.

— Desculpe?! Ele que indagou o que você achava! — retorquia irritada com a injustiça da situação, por um momento esqueceu-se dos riscos. — Se ele não quisesse ouvir a sua opinião, também não tivesse perguntado! Escutou, senhor Antunes?!

— É verdade... Acho que eu fui longe demais. — Joseph desistiu do disfarce, pois gentileza era algo que não podia abandonar, mas não desfez sua transfiguração. — Eu que te devo desculpas, então, Carlos.

— Isso está muito estranho para meu gosto, o que tá acontecendo aqui?! — O motorista exigiu explicações, após chegarem à estrada de terra que levava à floresta. — Até o John que está sempre falando, e muito alto, ainda não deu nem um pio.

— Olha, Carlos. Vou ser direto e sincero com você... — José tomou a palavra, sério, inclinando-se para frente. — Não somos quem você pensa, somos impostores que não podem mostrar as caras.

— Uool! I-isso é muita coisa para digerir! — Ele parou o carro de súbito, mas não desligou, encontrava-se ofegante. Sua curiosidade o obrigava a saciá-la, mas sua sensatez sabia que talvez fosse melhor que soubesse o menos possível. — Isso explica o porquê de estarem sendo legais comigo... — Antes que seus passageiros pudessem abrir a porta e sair, como estavam prestes a fazer, concluiu. — E é por isso que vou levá-los até o acampamento, como me pediram.

— Obrigada, senhor... — Safira agradeceu, e ele voltou a dirigir o carro com todos em total silêncio. Quando chegaram ao destino proposto, os três se retiraram agradecendo e se despedindo, mas a adolescente ainda possuía algo a dizer. — Carlos, se me permite opinar. Acho que não devia mais estar servindo a essa família...

— Às vezes, não temos escolha, senhorita — lamentou quase num murmúrio.

— Sempre temos escolhas, basta enxergá-las. Espero que o senhor possa encontrar as suas — disse sendo a última a sair, fechou a porta e escorou-se nela. — Mas enquanto isso não acontecer, não deixe que as vontades deles passem por cima dos seus princípios.

Depois dos conselhos, ela se afastou e o veículo saiu sem pressa. Puseram-se a andar rumo à casa isolada de tudo, que antes era morada de dois, mas dali em diante seria lar de três. Enquanto faziam isso, confirmaram por eles mesmos o que o Sr. João havia relatado a Henzo, sobre já estarem cercando a floresta.

Por isso precisaram ficar invisíveis novamente durante a caminhada de retorno, porém, chegaram a casa sem correr qualquer perigo de perder o camuflagem.

— Ai que cansaço! — José reclamou-se enquanto se esticava e adentrava a residência. — Parece até que executamos um furto... — Começaram a rir à medida que tiravam o peso das costas.

— Levem as coisas lá para cima, para meu quarto. — Joseph pediu depois que todos haviam entrado, tirando a mochila de suas costas e entregando-a ao seu filho. Quando os dois adolescentes se viam no meio da escada fazendo o que foi solicitado, ele os chamou atenção. — Crianças...

— Diga — responderam igualmente, virando para dar assistência sem questionar a palavra usada.

— Ontem dei uma breve aula teórica sobre nosso universo, hoje foi uma simples atividade, mas amanhã finalmente começará a aula prática. — O tutor revelou com um leve tom de satisfação em sua voz carregada.

Os dois jovens entreolharam-se, deram um sorriso e se voltaram para ele outra vez.

— Sim, senhor! — exclamaram alto, imitando a continência militar. Voltaram a rir, assim como Joseph...

Não esqueçam de deixar uma estrelinha se gostaram deste capítulo, compartilhem com quem acham que vai gostar e "saboreie" minhas palavras... Não deixem de comentar o que acharam, do que gostaram ou não...

Como serão essas aulas de Joseph? O que eles irão aprender? O que tem atrás daquela porta embaixo da escada?...

-José JGF

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