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Capítulo 21- Mundo Encantado II

— Onde está o Curupira?! — Safira gritou depois que reprimiu cada pensamento de medo, contudo, a guardiã riu cinicamente.

— Eu já disse, ele se foi — respondeu vendo a adolescente e a capitã transparecerem uma imensurável quantidade de raiva.

— Sabemos que está com ele!

— Como assim, Yara? — Aurora questionou, mostrando não compreender toda a situação em que se via, uma vez que Safira não encontrou tempo para alertar ela e Arya.

— Nossa colega guardiã está mantendo o Curupira como refém. — A mulher de cabelo colorido revelou e as duas não demoraram em encaixar as peças, já que só precisaram ver os glóbulos avermelhados brilhantes na penumbra. — Onde ele está?!

— Vejo que descobriram tudo mais rápido do que o esperado. — Sua voz lenta podia aterrorizar aqueles com coração fraco. — Essa poderosa da natureza parece muito boa no que faz..., mas infelizmente já é tarde demais para ele.

— O que você fez com ele?! — exclamou a espectro com uma aura colorida evadindo seu corpo brilhante.

— Esta não é a pergunta correta... — A fala de Meredyth foi interrompida pelo disparo luminoso desferido por Aurora, do qual ela desviou agilmente para o lado, enquanto gargalhava. — A pergunta certa é: o que nós dois juntos vamos fazer quando...

— Deixa comigo! — Safira enunciou manipulando os galhos das árvores próximas à mulher. As plantas tentaram pegá-la, mas sua velocidade de reação era invejável, em segundos, ela alçou voo deixando o solo num mero impulso, até perceber que os raios solares a faziam mal.

— Eu a detenho. — Arya abriu os braços, suas asas surgiram e, numa investida súbita, foi em direção de Meredyth, a qual já retrocedia para a floresta.

— Você está sob meu encanto — pronunciou à medida que descia, e a Guerreira do Oriente estacionou abruptamente bem à sua frente, mexendo suas penas sem tanta graciosidade, como de costume.

Os globos dourados dela embaçaram e se tornaram inteiramente brancos em seguida. As três poderosas iriam iniciar um avanço ameaçador, quando perceberam penugens coloridas envolverem todo o corpo da egípcia a partir de seu dorso. A aerocinética envergou-se para frente e, em segundos, uma águia de dois metros que possuía tons azuis e lilases, batia asas ao lado de Meredyth.

— O que você fez com ela?! — gritou Yara, com seus ânimos alterados. De onde veio essa habilidade?

— Não sabiam? Sua amiga é uma fera e, como tal, ela está sob meu encanto, semelhante a todos os outros animais. — A guardiã de vestes esvoaçantes gargalhou sobrepondo sua presença a qualquer outra.

— Isso não importa agora. — Aurora mirou-a com suas mãos e um flash de luz rompeu em linha reta.

— Arya! — Sua nova serva ficou entre o ataque e Meredyth. Com isso, a espectro foi obrigada a cessar seu disparo. — O que vão fazer? Darei três chances: derrotem-me; salvem sua amiga; e resgatem o Curupira... Mas vão ter que nos encontrar primeiro.

Dizendo sua deixa, ela partiu como uma bala, voando para o lado direito da floresta e sumiu entre as árvores, assim como Arya fez, indo na direção contrária.

— Vamos atrás delas! — Aurora usou sua agilidade espectral e flutuou ligeiramente na direção da dama alada.

— Vá salvar o Curupira! — Yara ordenou correndo velozmente, usando um fluido sob seus pés para aumentar sua rapidez. Foi para o lado direito e deixou a garota sozinha, na conclusão do alvorecer.

— Vamos lá, concentração, Safira. — O que estou fazendo? Pensava consigo mesma, remexeu a cabeça assim como o cabelo esverdeado rodeado por uma coroa de flores vermelhas. Ajoelhou-se pondo a mão no chão. Onde está você?

Aquilo era diferente de tudo que já havia experimentado sentir antes. Geralmente, notava a vida fluir dentro das coisas, principalmente nas plantas e às vezes nos animais. No entanto, naquele momento, ela constatava a energia vital percorrer tudo a sua volta, como se toda a floresta estivesse conectada, sendo um único ser vivo, da flora à fauna.

— Achei! — Sem demora, produziu um impulso e começou correr em frente pulando por cima da mesa de pedra e adentrando a floresta densa.

Desviava das árvores com presteza, atentando para todos os lados. Constatou que aquele lugar parecia a deixar mais forte, sentiu-se poderosa e uma aura esverdeada cobriu seu corpo involuntariamente. Num pulo repentino, deixou o solo e pousou no galho fino de uma árvore de aparência velha, porém, seus pés romperam espontâneos para outro salto.

Dessa forma, ela avançava disparada pulando nos galhos, dando saltos métricos. E nisso a sua nova vestimenta ajudava bastante, uma vez que lhe proporcionava mais liberdade às pernas.

— Curupira! — exclamou na tentativa de encontrá-lo o mais rápido possível. Por mais que não desejasse atrair atenção desnecessária num local desconhecido, também não via outro modo mais fácil de localizá-lo.

Percebeu a escuridão que estava àquele lugar e apontou às copas dos arvoredos acima dela, os quais ainda se estendiam mais para o alto provando sua grandeza. Automaticamente, a claridade começou adentrar entre as árvores que eram controladas pela moça. De cima, era possível vislumbrar um mar interinamente verde que ganhava uma rachadura à medida que a jovem avançava. Com Isso, ficou muito mais fácil enxergar dentro da vegetação.

— Curup... — Notou uma luz que lhe chegava de uma clareira como aquela da qual havia saído. Mais alguns saltos e seus pés não encontraram nenhuma árvore, finalmente pousando no gramado verde vivo.

Imitando o local anterior, aquele também era aberto, com árvores pouco menores que não faziam sombra igual no primeiro, antes de Safira trazer a luz. Era quase perfeitamente circular e, no centro jazia uma árvore gigantesca, a qual poderia ser chamada de mãe das árvores daquela floresta.

Ela andou um pouco, observando as margens florestais. Até perceber que na árvore havia alguém preso por suas raízes, igualmente grandes, que se estendiam para fora do solo. Correu instintivamente até a pessoa enclausurada e, em segundos, atravessou todo o percurso gramado.

— Curupira, você está bem?! — Aproximou-se abruptamente, tentando livrá-lo dos cipós que o envolviam por completo, como amarras.

— Sabia que... você receberia... a mensagem — murmurou sonolento, estando de pé, recluso.

— Não se esforce — ordenou a senhorita de olhos esmeralda e ele acatou, relaxando seu corpo que lutava para se manter disposto, assim colocou-se ainda mais sob domínio das raízes. A de luvas esverdeadas tentou controlá-las para libertá-lo, mas nada funcionou. — Se esforça só pra me dizer como te tirar daí.

— Ela me...

— Eu sabia que viria para cá — uma voz rompeu atrás dela e, quando se virou, constatou Meredyth olhando-a com um sorriso diabólico —, elas não confiam em sua capacidade, por isso te deixaram com a tarefa mais fácil.

Por mais que sua imponência fosse incalculável, ainda se matinha a uma distância que trazia segurança, pois a corrompida não se atrevia a ser atingida pelos raios de sol, por isso permanecia sob a sombra da floresta na borda da clareira, longe da árvore central. Com essa distância, a garota foi preenchida pela coragem.

— Minha capacidade não se compara a delas, por isso estou aqui — retrucou sem se abalar —, mas elas logo perceberão que está aqui e virão também.

— Eu acho que não, querida — devolveu deixando transparecer seu sorriso sádico.

— A grande guardiã — sussurrou o Curupira, e Safira voltou-se para ele, recordando do fato que todos os guardiões possuíam criaturas à sua disposição.

— Guardiã? — questionou tentando encontrar algum monstro, fitando as redondezas da floresta. — Onde ela está?

— Nós estamos dentro dela...

Enquanto isso, Yara ainda corria velozmente e constatava que, à medida que parecia se afastar mais do centro, as árvores ficavam mais distantes uma das outras. Correu sem olhar para trás, até perceber que não seguia nada e que seu alvo não se encontrava mais em seu alcance.

Estacionou abruptamente e vistoriou ao seu redor, aguçando seus sentidos enquanto controlava a respiração ofegante. Via apenas as árvores vívidas e suas raízes sob as folhas secas; sentia uma brisa leve que não podia levar uma folha; conseguia escutar piados e ruídos, sons normais numa floresta. Até o odor da umidade incomodava seu nariz.

— Onde você está, Meredyth? — questionou para si mesma aos murmúrios, quase desistindo, colocando ereta sua postura que já relaxava.

Escutou um estalo alto à suas costas e esquivou-se para o lado, girando velozmente. Desviou a tempo de um punho de madeira esmurrar o chão onde ela estava.

— Sua presença está sendo requisitada! — Uma árvore grotesca, de forma humanoide, bradou ameaçadoramente.

— Se você me pedisse com jeitinho, eu até iria — rebateu sarcástica e a planta golem avançou contra a hidrocinética.

Impulsivamente, ela fez água se formar do ambiente úmido, como chicotes que se estendiam a partir de seus braços e também investiu. Com um punho à frente de seu corpo, a árvore avançou mirando-a, porém, não encontrou nada.

A velocidade superior de Yara a permitiu disparar agilmente enquanto atacava balançando as mãos e o líquido chicoteava afiado. Deslizou nas folhas secas, passando por baixo do que seriam as pernas do golem, ainda em ofensiva e, quando se virou para olhá-lo, ele apenas desabou tornando-se uma pilha grande de madeiras irregularmente cortadas.

— Devia ter perguntado onde posso encontrar a pessoa que está me requisitando — comentou consigo mesma e o estalo que havia ouvido antes voltou numa frequência maior, ecoando de todos os lados.

O terreno começou tremer, por causa das raízes dos arvoredos que abandonavam o subsolo, ganhando vida, assim como todas as árvores que se levantavam e se afastavam da guardiã, trazendo a claridade efetiva para o solo que ganhou uma imagem esburacada.

— Mais gente para me requisitar? — Yara inquiriu retoricamente, olhando os golens formando um círculo ao redor dela, deixando o local parecido com uma arena de batalha.

— SUA PRESENÇA ESTÁ SENDO REQUISITADA! — Todos entoaram em uníssono como um rangido pavoroso.

— É... Pelo menos, não chamaram minha atenção querendo me matar com um soco — comentou com um sorriso desafiador e se pôs numa posição de embate. — Mas também vou ter que recusar.

Sua fala ainda não havia acabado quando muitas árvores iniciaram o avanço ameaçador em sua direção. Em poucos segundos, aproximaram-se, e a guardiã preparou os açoites fluidos. O primeiro a encurtar toda distância chegava às suas costas, por isso ela deu um salto altíssimo para trás e atacou-o enquanto se movia por cima de seu grande adversário. Enquanto seu oponente caía aos montes, ela o usou como pilar de impulso para outro pulo, indo para cima de outra árvore viva.

Depois de minutos destruindo árvores, monotonamente, ela intuiu que aquela labuta nunca teria um fim, a menos que ela quisesse desmatar toda a Floresta Encantada. Entretanto seu poder não mais agia como no começo, pois o chakra esgotava-se aos poucos e já chegava a seu fim.

Contudo, naquele momento, todas as árvores resolveram disparar contra ela em sincronia. Yara respirou fundo em meio ao caos, sua aura azulada pareceu explodir em seu corpo e, quando apontou com a palma da mão para seus adversários, eles empacaram abruptamente.

— Sorte minha que vocês estão bem umedecidos...

— Elas não vão vir te salvar de mim — bradou Meredyth, ameaçadora e assustadoramente fria. Ainda se encontrava na penumbra projetada pelas copas das árvores, afastada de Safira.

— Primeiro tem que vir me pegar, fadinha, mas acho que não vai fazer isso, não é mesmo? — A moça questionou irônica, olhando de Curupira para a guardiã de íris novamente acinzentadas. — Pegar um solzinho.

— Tem certeza? — Apontou o solo à sua frente, do qual surgiram raízes de dois lados e se encontraram no topo, seguindo assim várias dessas e formando um túnel improvisado. Pôs-se a andar em direção a adolescente que se sobressaltou percebendo-a se aproximar. — Vocês vieram aqui me falar sobre o que está acontecendo no mundo, mas como eu não iria perceber faunas e floras sendo extintas por culpa dos humanos?

— Fuja, garota — sussurrou Curupira, mas ela abanou com a cabeça, mantendo-se na frente dele.

— Não há como fugir de mim — informou sorridente, ainda se aproximando. — Até porque eu preciso de você para concretizar meus planos. De vocês dois, na verdade, e é somente por esta razão que ainda estão vivos.

— Eu nunca ajudaria você! — Safira retorquiu convicta, na tentativa de não mostrar o medo que poderia estar sentindo.

— Você vai me ajudar, por bem ou por mal. — Meredyth se aproximou o suficiente para que não precisasse alterar sua voz e parou ali mesmo, sem intenção de prosseguir. — Pense comigo, os terráqueos não têm um pensamento ecológico e vão devastar toda a natureza... caso não sejam detidos — apelou cenicamente.

— Os humanos vêm destruindo o próprio lar há milhares de anos... — O guardião de pele escura coberta de lodo tomou a atenção falando vagarosamente. — Porém, eles não são o real problema neste momento. Sabemos o que estar por vir, sei que também sentiu a oscilação na atmosfera. Algo está perturbando todo o nosso ecossistema e os terráqueos não são culpados, dessa vez.

— Malléphycus... — A jovem sussurrou ponderando, voltando-se ao homem de cabelo ruivo assanhado.

— Se ele estiver fazendo algo, então está pensando em nós, poderosos. Deviam estar agradecidos — esbravejou no limite de sua paciência.

— Olhe para o Curupira, olhe para si mesma! — Safira retrucou altivamente. — Acha mesmo que devíamos agradecer?!

— Vai gostar de saber que ele pode ter planos para vocês dois. — Meredyth revelou persuasiva, vendo a proposta como irrecusável. — Em contrapartida a insolência dos humanos, nós três juntos vamos expandir a Floresta Encantada. Tornaremos tudo mais harmonioso e puniremos os que se oporem — articulava mostrando entusiasmo e maldade em misto —, criaremos um novo planeta Terra, um Mundo Encantado!

Assim que terminou e antes que a senhorita retaliasse, um barulho altíssimo ecoou por toda a floresta, assustando os pássaros que alçaram voo.

Yara! — Safira clamou em consciência, percebendo que aquela movimentação partia do lado leste.

— As intrusas estão dando mais trabalho que o esperado. — A guardiã enunciou numa cortesia sarcástica. — Vocês são meus convidados de honra, permaneçam aqui até que eu os chame — concluiu com um sorriso forçado, deu as costas para eles e, à medida que voltava pelo túnel formado, as raízes retornavam ao chão sem deixar vestígios de sua aparição.

— Até parece — falou tentando não ser intimidada pela vibração do solo, então buscou pensar em novas formas para libertar o detento...

Alguns minutos antes, Aurora encontrou a nova amiga em forma de uma águia gigante que se mostrava como uma adversária, no lado oeste da floresta, onde as árvores vívidas formaram uma arena circular com elas no centro.

— Arya, me escute, você está sendo dominada! — A espectro gritava na tentativa de acordá-la do controle mental. Entretanto a ave continuava numa posição ameaçadora pousada à sua frente, mantendo as asas coloridas abertas. — Está certo, então vai ser do jeito difícil.

A guardiã mirou-a com a palma das mãos e disparou um flash luminoso, do qual a Guerreia do Oriente defendeu-se batendo as asas à sua frente. Com isso, foi criada uma barreira de ar que repartiu o ataque em dois, indo um para cada lado seu.

— Não esperava esta habilidade toda. — Aurora surpreendeu-se genuinamente.

O pássaro alçou voo, repentinamente, ganhando altitude e voltou à sua forma humana nos ares. Avançou girando à medida que descia na direção de sua inimiga, a qual arregalou os olhos pela surpresa. A espectro gesticulou abrindo os braços e uma esfera reluzente se projetou ao redor dela, defendendo-a do assalto.

Sentiu a pressão do chute voador que quase quebrou sua defesa, mas a manteve, sem muitas opções que garantissem a segurança da egípcia. Após não conseguir êxito, começou esmurrar a proteção mágica dela, sem perceber a ineficiência de seus socos fortes como um furacão.

— Acorde, Amiga! — gritou exasperada e Arya parou automaticamente. — Lembre-se de quem você é e que jurou jamais servir a ninguém de novo. Você é livre agora, então mantenha o controle.

Estagnada como uma escultura, ela não fazia nada além de olhar para Aurora, a qual vislumbrava seus olhos profundamente vazios e alvos. A espectro desfez sua defesa austral e constatou os globos brancos de sua amiga ganharem a cor dourada normal, até seu corpo aparentou ganhar vida, coisa que antes parecia ausente.

— Amiga? — indagou Arya, aos sussurros, que mostravam estar catatônica por dentro.

Naquele momento, o chão começou vibrar, um estrondo foi ouvido, despertando a mulher alada e seus orbes retornaram ao branco. Num movimento abrupto, ela atacou com o punho, acertando um gancho de esquerda na barriga de sua oponente, o qual incrivelmente jogou-a a metros dali. Antes de cair, flutuou para colocar seu corpo de pé. Pousou a mão onde foi acometida, quase sem tempo para se defender, uma vez que a egípcia já avançava voando velozmente até ela.

— Arya, se controle! — A dama de cabelos escuros já se aproximou atacando, porém, Aurora protegeu-se, com o braço, do ataque que acertaria seu rosto.

Revidou dando um soco, o qual foi desviado pela sua inimiga, que agilmente deslocou-se para o lado e, abaixando-se, retaliou com um chute horizontal na altura de sua cintura. Flutuando, a guardiã recuou para trás e segurou no pé de sua adversária. Arya desequilibrou-se fitando sua base agarrada e fez as asas aparecerem sob seus braços, batendo-as em seguida. A lufada de ar jogou para trás a espectro, cuja paciência chegava ao fim.

— Vamos ver se consegue se libertar disso. — Apontou para ela com todos os seus rosados e de cada um foi disparado um flash brilhante controlado por ela, como serpentes aladas.

A luz avançou rapidamente, em consonância a investida de Arya, a qual não obteve sucesso, sendo capturada pelas cordas reluzentes e enclausurada pelas mesmas. Cativa, ela era elevada do chão pelos feixes luminosos enquanto tentava se libertar, debatendo-se. Até que parou de repente surpreendendo sua oponente e, menos esperado ainda, uma explosão de ar livrou-a das amarras austrais.

— Vou precisar mais que isso — alegou Aurora, todavia, antes mesmo de pensar em alguma outra coisa, a mulher alada transformou-se em águia, deu-a as costas e alçou voo, saindo dali num piscar de olhos. — Onde você...?

Ela ainda pensou em segui-la, porém, outra figura alada chamou sua atenção, originando do lugar para onde foi a fera.

— Ela vai onde você não pode ir atrás, porque estará ocupada demais se defendendo de mim. — Meredyth proferiu maléfica.

A espectro preparou-se assumindo uma posição de duelo, porém, antes mesmo de imaginar uma defesa, foi alvo de alguma coisa que sua adversária arremessou certeiramente. O objeto arroxeado e pequeno estourou ao colidir com o rosto da guardiã, liberando uma poeira da sua mesma cor...

— Não adianta — Curupira avisou sussurrando, perceptivelmente atordoado, enquanto Safira ainda tentava controlar as raízes da árvore que o prendiam —, nem mesmo Meredyth consegue movê-la.

— O que aconteceu? Por que não se transforma? — A moça questionou já cansada de insistir. E está falando como uma pessoa que ingeriu muito álcool?

— Ela possui um pó atordoante muito forte que... — Virou a cabeça para o lado, desmaiando em pé.

Um barulho chamou atenção às costas da jovem, o que a fez virar-se rapidamente para saber o que seria. A grande águia azulada pousava à sua frente e transfigurava seu corpo coberto de penugem para o esbelto da egípcia que se aproximava.

— Arya? Você está... — Antes que terminasse, sentiu a dificuldade de respirar a atingir, pondo-se de joelho, assim como pousou as mãos agoniadas sobre o peito e a garganta. A egípcia não se permitia mais que fitar com os olhos mórbidos o sofrimento daquela que não demorou em desmaiar.

— Sua presença está sendo requisitada.


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