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Capítulo 18- Sexo Frágil II

— O que é isso? — Safira indagou se aproximando da caixa de pedra.

— Um portal para o verdadeiro Tutancâmon — revelou, analisando a abertura espacial sob o vidro da tumba.

— E o que vamos fazer com o...? — A moça foi interrompida com o golpe rápido de Yara contra a vidraça. — Vidro.

— Prontinho, vamos. — A capitã dirigiu-se sem cerimônia até o vórtice. Subiu nas bordas da catacumba, deu um passo caindo no portal e foi engolida em seguida.

— Damas na frente... — Aurora deu passagem para que a senhorita fosse primeiro, oferecendo-lhe a mão para auxiliá-la como um cavalheiro.

— Obrigada — proferiu franzindo o cenho, segurou a palma da outra e logo passou pelo portal.

Por um momento, cores giratórias atormentaram suas retinas e tudo escureceu em sua visão. Como uma queda efêmera, seus pés alcançaram o solo, mas ainda não conseguia enxergar nada.

— Cuidado com o vidro no chão! — Ouviu a voz de Yara ao seu lado e o som de cacos se chocando aos seus pés.

Deve ser o da tumba, que passou pelo portal também... — imaginou cerrando os olhos.

Outro som de queda reivindicou a atenção, mas nada tocou o chão. O próprio corpo de Aurora emitia luz, assim clareou aquela sala minúscula, na qual em uma das paredes jazia uma porta dupla.

— Cuidado com o... — Safira apressou-se em advertir, porém, atentou-se a ausência de pernas na espectro. Vidro...

— Onde estamos? — inquiriu a guardiã olhando ao redor.

— Infelizmente, no lugar certo. — A mulher do mar respondeu com total desânimo e as portas abriram automaticamente.

Depois da passagem, era possível deduzir que se encontravam numa caverna muito espaçosa, com detalhes em cada canto de todas as paredes de pedregulho. À frente seguia-se uma passarela solitária no meio da escavação, já que fora dela, dos dois lados, havia apenas um abismo escuro que escondia sua fundura.

Seguindo a ponte rochosa por muitos metros, permanecia um trono iluminado por algumas tochas, as quais também se espalhavam por todo o antro obscuro, fazendo-se pensar em como foram postas em certos lugares que pareciam inalcançáveis humanamente.

— Deixem que eu fale tudo, não vamos demorar mais que o necessário aqui — dizendo isso, a autodeclarada líder tomou a frente, passando pela abertura.

As que já haviam vislumbrado aquele local conseguiam perceber diferenças. Aquele âmbito invadido pela penumbra tinha antes a forma de um enorme salão e sempre estava preenchido por vários dos seus habitantes. O reino oculto sempre foi digno de inveja, mas, naquele instante, as poderosas sentiam pena.

— E eu pensando que não poderia ficar pior. — A moça estremeceu, seguindo em seu encalço e olhando a queda na mais pura escuridão. — Não vejo a hora de voltar pra tumba.

— Achei que estava gostando. — Aurora andava ao lado daquela com cabelos castanhos, as duas atrás de Yara, a qual ia um pouco mais à frente. — Nem conheceu o guardião ainda.

— Tomara que isso melhore meu ânimo...

— Não vai! — A capitã sobrepôs à voz de garota quando passaram da metade da passarela, cuja largura permitia andar cinco pessoas lado a lado. — Sua recepção não é mais a mesma de antigamente, Tutancâmon.

A distância encurtada permitiu apenas, naquele momento, enquanto ainda andavam, que enxergassem perfeitamente o homem que se acomodava imponente no trono. Sua pele não tinha uma coloração normal, o verde a fazia parecer desgastada, suas vestes remetiam a figura dos faraós antigos, com suas joias brilhantes de cada objeto de ouro puro em seu corpo. Ele sentava-se de forma inadequada, um pouco torto e com uma expressão desdenhosa.

— Os templos dos deuses e deusas... — começou como se ninguém o ouvisse. — Jaziam em ruínas. Seus santuários estavam desertos e cobertos pelo mato. Encontravam-se tão esquecidos que suas cortes eram usadas como estradas...

— Dramático...

— Aurora! — Safira repreendeu o sussurro da espectro que, por sorte, ninguém mais havia ouvido.

— Falei isso alto? — perguntou retoricamente prendendo o riso, assim como a jovem.

— Os deuses viraram as costas para esta terra... — Enquanto ainda discursava estranhamente, elas se aproximaram e permaneceram à uma distância considerável, foi aí que a adolescente percebeu uma ampulheta gigante e dourada atrás do trono rochoso, na qual uma areia da mesma cor fazia seu percurso lentamente. O objeto mudava de posição em constância, fazendo com que a areia nunca parasse de cair. — Se alguém fizesse uma oração a um deus por um conselho, ele nunca responderia.

— Obrigada pelas boas-vindas calorosas. — Yara cumprimentou sarcástica. — Viemos apenas tratar sobre assuntos referentes a todo o planeta e sua sobrevivência. — Em poucos segundos, ela logo notou que não lhe dava mais com o de sempre.

— Acredito, eu, que queira discutir a respeito dessas modificações em toda a atmosfera. — O homem parecia calmo, porém, não um calmo sereno, ele estava de uma forma assustadoramente mórbida. Com isso, a guardiã apenas assentiu com a cabeça. — Pois bem, como guardião do Egito, estou atento e percebo cada detalhe desta mudança tenebrosa que se expande por meu território.

— Que bom que está ciente da situação — falava transparecendo receio em cada palavra. — Sem me prolongar muito ou tomar seu tempo, Noel lhe convocará quando for marcada uma reunião com todos os guardiões...

— Não vão me dizer que já estão indo? — Tutancâmon inclinou-se para frente no trono, com o rosto inexpressivo. — Não tenham pressa.

Quando Safira recuou um pouco para trás, percebeu uma presença à suas costas e se virou bruscamente. Seu movimento chamou atenção das outras duas, as quais voltaram-se para retaguarda e constataram uma mulher indo na direção delas. Suas vestes divergiam ligeiramente do estilo egípcio, com tons em lilás, azul e rosa.

Colocaram-se imediatamente de prontidão, caso aquela dama de cabelos pretos fizesse algo suspeito. Entretanto ela apenas passou de cabeça erguida, como se não as visse ali. Dirigiu-se até o trono sendo observada por todos e cochichou algo no ouvido do faraó, permanecendo em pé ao lado dele em seguida.

— Não tenho a certeza que saibam, mas, na antiguidade, nós costumávamos adorar vários deuses. — O homem sentado deu início fitando-as com olhar incisivo. — Entretanto digo-vos que estávamos completamente cegos à verdade.

— E qual a verdade? — Aurora não transparecia tanta paciência como sempre fazia.

— Nós — retrucou altivamente deixando suas intenções bem claras —, nós somos os verdadeiros deuses aqui e devemos ser adorados por aqueles que jugarmos inferiores.

— Então — A hidrocinética manteve-se segura sobre a situação —, ou você cultivou o ódio e a preponderância, mais que o normal, sozinho; ou talvez tenha recebido uma visita das trevas. E acredito que você o acolheu melhor que à nós.

— Sabe, Yara — ajeitou-se no assento esboçando um sorriso assustador —, sempre achei você a melhor, em todos os aspectos, entre todas as guardiãs. Sem ofensas, Aurora. — Apressou-se seguindo com seu falatório e a espectro esboçou seu rancor revirando os olhos. — Eu adoraria fazer de você, uma das minhas rainhas e, juntos, governaríamos todos nossos seguidores.

Tem alguma coisa aí... — A senhorita atentava-se a dama ao lado do guardião e percebia que aquelas palavras não pareceram agradá-la em nada, esforçava-se para manter discretas suas emoções.

— Eu jamais me uniria a você, muito menos a Malléphycus! — cuspiu as palavras com nojo, trazendo o clima hostil num estralar de dedos. — E nunca irão conseguir concretizar seus planos diabólicos enquanto nos opormos a vocês...

— É mesmo?! — devolveu instantaneamente. — Como pretende fazer isso?

Assim que Yara se pôs em posição de ataque e tentou usar seus poderes, constatou a falta deles. Safira e Aurora não demoraram em perceber que não os possuíam também. O semblante assombrado que adotaram moldou o sorriso maléfico do poderoso milenar.

— O que você fez?! — A jovem gritou com raiva, fazendo o faraó admitir sua fibra e desaprová-la ao mesmo tempo.

— Arya... — Tutancâmon pronunciou e os olhos dourados da egípcia brilharam. Um instante depois, as três “visitantes” começaram a sentir a agonia da falta de ar, desmoronaram no chão, sufocadas, e logo desmaiaram asfixiadas, por pouco ainda vivas.

•••

Menos de uma hora depois, elas recobravam a consciência e reclamavam mentalmente do chão úmido em que foram colocadas. Encontravam-se na cela de um lugar cavernoso e pouco iluminado, com aspecto de prisão, mas não percebiam ninguém ali além delas mesmas. Antes de tudo, verificaram se estavam bem e depois começaram as indagações indignadas.

— Quem esse filho de uma...?

— Yara!

— Por que os olhos dele não estavam vermelhos? — A moça interrompeu a exaltação deixando-as confusas. Permanecia sentada no solo frio. — Pensei que quando uma pessoa era controlada, os olhos dela ficavam vermelhos, mas os dele não...

— Porque, Safira, ele não estava sendo controlado! — A guardiã do mar andava de um lado para o outro, dentro da sela. — O grande faraó não pensa em nada além de ser idolatrado, aposto que Malléphycus apresentou uma forma perfeita para ele alcançar isso...

— Subjugando os humanos. — Aurora anexou escorada na parede irregular.

—... e ele agarrou esse plano com todas as forças em suas garras.

— Então nós precisamos sair daqui agora mesmo...

— Eu adoraria... — Uma voz interrompeu a garota. A egípcia de antes apareceu no corredor, do outro lado das barras de metal escuro — que não estivessem aqui e que eu permanecesse sozinha com meu amo para sempre.

— Perfeito! Liberta a gente e nunca mais vai nos ver aqui de novo. — A espectro retrucou com desdém.

— Ele nunca me perdoaria. — Mostrou um prato cheio de frutas esquisitas e o empurrou por baixo das grades. — Eu só vim deixar isso.

— Vem cá, por que você faz isso?

— Isso o quê exatamente? — Não entendeu o questionamento de Safira.

— Servir quem não se importa com você.

— Eu não sirvo Tutancâmon e ele se importa comi...

— Tem certeza? — Yara interrompeu com persuasão. — Aposto que ele sempre te deixa ir onde quer, fazer o que quiser. Sem nunca te pedir nada como se fosse uma serva. E ele sempre demonstra o tanto de carinho que sente por você, não é mesmo? — atirou as palavras como adagas, engatilhando os pensamentos de incerteza da mulher.

— Bem, nós somos mais reservados, então não costumamos sair — começou com a voz abatida, sem muita certeza, porém, logo mostrou-se firme outra vez. — Mas, quando tomarmos o poder, nunca mais precisaremos nos esconder e poderei ir onde eu quiser.

— Acho que está certa. — Aurora continuou com o tom cirúrgico das outras. — Aqui você pode até ser como uma criada, mas, quando tomarem o controle, Tutancâmon vai conseguir milhares iguais a você. Aí sim ele não vai dar importância em por onde uma de suas servas insignificantes anda...

— Não sou serva dele! — Exaltou-se recuando para trás.

— Não, você não é. — Uma voz masculina firme como rocha roubou a atenção de todas as presentes. Ecoava estranhamente de outra cela um pouco afastada, naquele corredor fedido. — Você é uma escrava aqui. Porém, Arya, escute o que digo, pelo que me confidenciou, isso vai além de você. Não é apenas uma mulher sendo usada injustamente, mas gerações inteiras sendo abusadas inocentemente.

— Não desgaste o pouco apreço que sinto por você com suas palavras venenosas. — A sujeita se dirigiu ao homem como se ele a apontasse uma faca em ameaça. As outras poderosas apenas atentavam-se a cada detalhe da discussão interessante.

— E, é fazendo valer esse apreço, que te peço, tente se libertar disso, não contribua com esse plano perverso. — O estranho concluiu deixando os olhos de Arya marejados. Contudo ela logo se retirou dali, cabisbaixa, fazendo o som metálico da batida de uma porta ecoar pelo calabouço.

— Boa noite — falou Yara.

— Boa. — O homem respondeu secamente.

— Por que está aqui? — questionou Aurora.

— Longa história... E vocês?

— Longa história. — Todos ali reviraram os olhos por causa do diálogo dispensável.

— Achei que estávamos sós aqui. — A de cabelo colorido tentou envolvê-lo na conversa.

— Contando com o faraó lá em cima e a espectro aí, devem ter apenas seis poderosos aqui no subsolo — retrucou com precisão.

— Como sabe que sou uma espectro?

— Não conheço nenhuma outra espécie que emite luz, sem usar técnicas, é claro — sanou sorrindo, podia não vê-la, por estar em um local afastado, mas ainda enxergava a claridade própria que a dama trazia.

— E então — a capitã tomou a palavra novamente —, o que aquela mulher iludida confidenciou a você?

— Bem, o que ela me confidenciou é um segredo e, até que vocês saibam pela boca dela, isso será confidencial. — Suas palavras, levemente ríspidas, carregavam certa gentileza e certa empatia pela dona do mistério. — Aconselho comer isso aí que serviram e tentem guardar energia. Não vão sair daqui tão cedo...

A fala encerrou a conversa e as três mulheres confinadas buscaram entretenimento em conversas aleatórias. Depois da deixa do prisioneiro, Arya, que escutava atrás da porta do corredor, dirigiu-se ao seu aposento pensando no que lhe foi dito e no quanto podia ser verdade. Enquanto retornava ao seu quarto, as lembranças lhe pareciam cada vez mais assustadoras...

§ PASSADO DE ARYA §

No reino subsolo vivia o povo chamado de Os Ocultos, a prole milenar de Tutancâmon. Numa cidade sob o deserto do Egito e tinha início numa luxuosa câmara do rei oculto. Aquele povo era composto por poderosos ou não, mas que permaneciam invisíveis a sociedade e viam o faraó de pele verde como um deus vivo.

— Talvez eu possa ir com eles — argumentei contra Tutancâmon.

Aquele era o dia em que alguns de seus súditos masculinos subiam a superfície para buscar alimentos, utensílios, e outras mais ordens do faraó. À frente de seu trono, eu suplicava para que pudesse ir com eles, mas...

— Apenas homens vão lá, é perigoso demais para você, minha jovem, por mais que seja corajosa. — Suas palavras acolhedoras acalentavam meu coração, o qual acelerava cada vez mais, vendo meus irmãos saírem pela porta dupla da câmara do trono.

Eu me forçava a acreditar nele, por mais que meu corpo inteiro desejasse sair dali uma única vez em toda minha vida. No auge dos meus quinze anos e nunca havia sentido sequer o calor do sol cobrir minha pele. Na verdade, eu ainda achava que era mentira da minha mentora, quando ela me disse que a gigantesca esfera de luz que iluminava o lado de fora podia queimar meninas desobedientes. Talvez, apenas uma calúnia para me manter segura...

— Mas hoje é meu aniversário e... — Aproximei colocando-me de joelhos aos pés nus daquele que eu jurei mais que lealdade, prometi a minha vida. — Aqui não há liberdade para minhas asas. Não há liberdade para meu voo.

— Já lhe disse que não sairá! — bradou batendo o punho no trono, o que me fez recuar. O seu urro ecoou pelos vários corredores que o império subterrâneo portava, com centenas de câmaras para servir toda uma civilização desconhecida pela sociedade. — Perdoe-me, minha filha, sabe que desejo o que me parecer melhor para você. O mundo lá em cima é muito ameaçador para uma jovem indefesa, os humanos nunca aceitarão pessoas como nós.

— Muito obrigada, Filho De Amon, o senhor sempre sabe o que faz.

— Se não me falha a memória, você deveria trabalhar junto de Arquepta, estou certo? — inquiriu cirurgicamente Tutancâmon.

— Infelizmente, senhor, ela afirmou que eu me mostrei inútil para serviços domésticos e afazeres de mulher, diferente das outras meninas — ampliei a verdade a fim de que ele finalmente percebesse que eu seria ótima para ir à superfície e não para ocupações sem graça.

Tudo que eu sabia sobre rios enormes, vegetações extensas, pessoas falando esquisito, e tudo mais lá de fora, eu havia aprendido em pergaminhos velhos e livros trazidos de lá mesmo.

— Muito bem... — Ponderou com uma cara satisfeita que não me trazia muita segurança, nem me dava curiosidade para saber o que pensava. — Agora com quinze anos e um corpo bem mais evoluído, talvez eu saiba para o que você pode me servir...

§ PRESENTE §

“Me servir...” Foi quando tudo começou. Quando eu me tornei uma serva...

 Suas recordações a deixaram apenas quando finalmente deitou sua cabeça latejante de dor sobre o colchão que não esbanjava conforto. Depois de mais alguns esforços, conseguiu dormir e apenas isso, nenhum sonho a esperava, pois havia deixado de fazer isso há bastante tempo.

•••

— O faraó — Arya atraiu os olhares das três detentas, colocando ali um prato com muita comida e que parecia divina em relação a que mostrou na noite anterior. Elas já estavam de pé depois de uma madrugada conturbada, dormida no chão de uma cela —, desde que simulou sua morte, veio usando mulheres como suas progenitoras, para que sua prole nunca tivesse um fim e ele sempre possuísse... escravos.

— Por que está nos contando isso? — A capitã interrompeu aproximando-se das barras, enquanto as outras permaneciam perto da parede de trás.

— Quero que saibam os motivos dele...

— Arrogância.

— Prepotência.

— Insanidade.

Aurora, Safira e Yara retrucaram respectivamente, incisivas.

— Este lugar já foi um reino prospero e invejado... — começou cabisbaixa, sentindo a dor oculta lhe massacrar. — Entretanto uma doença instalou-se no ar aqui do subsolo e Tutancâmon lacrou todas as saídas possíveis. A dor abalou o coração de todo o nosso povo quando soubemos que ninguém poderia sair dali em diante...

— Não poderíamos arriscar que o ar infectado se espalhasse por todo o planeta Terra, ou que algum de nós carregasse essa doença para a superfície... — Limpava o rosto com a mão enluvada num tecido anil. — Mas não houve muita discussão quanto o que deveria ser feito, pois, em poucas semanas, todos já haviam morrido...

— E como vocês estão vivos?

— Tutancâmon tem seus modos de se tonar imortal e eu tinha os meus de me proteger contra isso. Fomos os únicos sobreviventes — respondeu à garota dirigindo seu olhar para o trio, mas logo voltou ao modo abalado de antes. — Uma única progenitora viva não seria muito, mas já podia ser considerada o suficiente para começar e dar continuidade a uma nova descendência. A não ser, é claro, que a mera serva que o restou não pudesse lhe dar filhos...

Com isso, o clima transitou de triste para depressivamente lastimável. As poderosas sentiram empatia pela aflição daquela que vos confidenciava uma vida sofrida, a qual lembrava as suas próprias, por mais que não tivessem passado pelo mesmo.

O passado podia ser tão misterioso quanto o futuro, mas uma coisa era certa, foi ele que juntou as quatro mulheres ali como um presente. Se assim o destino decidiu, assim seguiriam enquanto pudessem.

— E então? — Arya atraiu a atenção outra vez, sendo alvo dos olhares curiosos que a viam erguer a cabeça. — O que vamos fazer para acabar com ele?

— Quê?! — indagaram em uníssono.

— Como mulher e última descendente, sou a mais responsável por pará-lo agora e não deixar que seus planos façam outras pessoas sofrerem — declarou irreverente. — E, para isso, precisarei da ajuda de vocês.

— Infelizmente não podemos fazer muitas coisas. — Aurora lembrou. — Estamos sem nossos poderes.

— Isso é efeito da técnica de Tutancâmon — revelou ponderando estratégias. — Sua magia advém de forças antigas aprisionadas em cada peça de sua vestimenta: colares, pulseiras, anéis...

— Então só temos que tirar isso dele...

— Mas só o poder dele pode nos tirar daqui. — Yara refutou a ideia de Safira.

— Eu acho que posso ajudar nisso. — Ouviram a voz do estranho da outra cela.




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