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Capítulo 15- Papai Em Apuros II

A poeira escura que envolvia seus pés se transformou num vórtice, o qual os engoliu ligeiramente. Caíram de súbito como se o chão sumisse sob eles. Num piscar de olhos, ainda viam-se caindo, porém, a queda não havia fim e tudo que conseguiam enxergar eram luzes coloridas.

—... era! — O rapaz concluiu sua exclamação e notou com espanto o tufão multicolor ao seu redor.

— Onde estamos? — Safira questionou, olhando à sua volta. Seu cabelo cacheado era jogado para o alto pela força da queda infinita.

— Estamos em um corte do espaço. — Valka respondeu fitando-a, o que surpreendeu a todos, pois deduziram que ela não falava inglês. — Agora, qual o destino de vocês?

— Nova Zelândia. — Admirando aquilo, Yara informou.

— O que o Papai Noel foi fazer lá? — A moça inquiriu mais uma vez.

— Não, não, o que ele tá fazendo morando na Antártida? Ele devia morar no polo norte. — O bruxo ainda se mostrava estupefato com a descoberta.

— E qual é a diferença? — Fire interrogou requisitando os olhares. — O lugar não tem nenhuma importância, apenas as pessoas que estão nele... — Instaurou-se um clima tenso naquele buraco do espaço.

— Chegamos. — Valka avisou e, inesperadamente, seus pés encontraram o chão.

Pousaram na praia do que parecia ser uma ilha muito grande. Essa era quase engolida pela vegetação de árvores diversas e plantas rasteiras que a cobriam, da parte costeira até as maiores elevações da ilha. Entretanto não conseguiriam enxergar muito bem aquela beleza natural, pois já estava de noite ali, deviam ser 21h00min e eles eram iluminados pela luz dos astros no céu noturno.

— Você sabia que nós vínhamos atrás do Papai Noel? — José interrogou sua namorada, assim que se recuperaram da viagem rápida e conturbada.

— No começo, não, mas uma fábrica de brinquedos no meio do gelo é uma boa dica. — Safira retrucou prendendo o sorriso, diferentemente de Yara, que já gargalhava. — Pensei que, se você não adivinhasse, também não tinha o porquê de estragar a surpresa.

— Mas era para...

— Gente! — King reivindicou a palavra ao lado da viajante espacial. Recordaram-se de que ele iria partir e o fitaram com aflição no olhar. — Treine mais, José. Não deixe que ele fique de corpo mole, Safira. E, Yara... — Poderia declarar qualquer coisa, seus mais profundos sentimentos, por mais que esses fossem confusos. — Vou ganhar de você na próxima vez que duelarmos.

Que seja logo...

Um vórtice apareceu atrás deles e, com um passo para trás, os dois poderosos sumiram sem deixar rastros. Restando apenas o silêncio da noite, que ressaltava o grito ecoante da infelicidade.

— Apressem-se, temos que encontrar o Noel antes que aconteça algo pior. — Passando a mão no rosto, Yara proferiu. Parecia abalada.

— Não seria mais fácil você usar a neblina? Como fez pra achar a gente. — A senhorita a lembrou antes que saísse do lugar.

— Bem, eu posso tentar... — A dama estendeu suas mãos em direção à floresta à frente. — Na verdade, não sei por que não pensei nisso antes. Claro que seria mais fácil se o Fire... — Interrompeu sua fala bruscamente e suspirou. — Vou tentar.

Alguns segundos depois, a palma da guardiã começou emanar uma névoa que se intensificava e avançava para aos arvoredos ali perto.

Ela deve sentir algo por ele, mas está confusa... — Safira tentou pensar em alguma coisa para tirá-la de seus pensamentos, os quais a garota sabia que sempre iam parar no controlador do fogo.

— Yara? — Primeiro buscou a atenção, olhando o nevoeiro se espalhar.

— Hum? — Afundava em sua própria consciência agitada.

— O que o Papai Noel veio fazer aqui? — A moça procurou amenizar o clima, enquanto buscava respostas.

— Ele veio buscar auroras... Auroras...

— Polares — completou José, o pensamento da mulher que se concentrava.

— Boreais — corrigiu sorrindo a de pele cor de carvalho escuro, e seu namorado revirou os olhos.

— Essas duas acontecem apenas no polo norte. — A hidrocinética continuava na peleja à procura da palavra certa e recordava do que havia ouvido de uma velha amiga. — Nós estamos na Nova Zelândia, aqui elas tem outro nome...

— Austrais...

— Isso mesmo — confirmou sem dar atenção em quem respondeu e nem notou os dois jovens espantados, que reparavam em outra coisa, sem ouvir uma palavra do que ela dizia. — O Papai Noel veio buscar auroras austrais para seus projetos. Aliás, ele não gosta quando o chamam de...

— Papai Noel! — O rapaz gritou e saiu correndo pela margem do começo da vegetação. Safira foi logo atrás e Yara virou-se para ver o que ocorria.

Perto dali, um homem se aproximava com lentidão, cansado e desgastado. A guardiã acompanhou os outros dois no avanço ligeiro e, quando se aproximaram, apressaram-se em sustentá-lo com seus corpos.

— O que ouve?!

— Quem fez isso?

O bruxo e a capitã interrogaram exaltados, sentando-o ali mesmo na areia. O abatido tinha seu traje místico rasgado em várias partes, assim como sua pele branca bronzeada.

— Faça uma fogueira, por favor — pediu à senhorita com vestes para frio, entregando-a um isqueiro que tirou da pequena bolsa que estava acoplada em seu cinto. — Yara, traga-me um pouco de água.

— E eu? — José inquiriu, quando as duas poderosas foram fazer o que ele havia solicitado.

— Você pode me ajudar com isso. — Levantou a manga da camisa, tornando à mostra um corte profundo em seu braço esquerdo, o que deixou o adolescente horrorizado. — Pode fazer alguma coisa?

— É...

— Com licença. — A guardiã se acostou com rapidez. Entregou a parte de um coco cheia de água ao homem que perdia o sangue tão vermelho quanto sua veste. — Posso resolver isso.

Pôs-se a examinar o braço dele, enquanto Safira tentava acender os gravetos que já havia juntado ali. Yara manipulava água para estancar o sangramento, usando também alguns panos, e o loiro apenas contemplava seu ídolo de infância. Joseph falava muito sobre o Papai Noel para seu filho, histórias reais que o menino acreditava serem apenas invenção.

Isso talvez queira dizer que o homem coelho e a fada verde são reais também... — Recordava vagamente de outros personagens que haviam sido apresentados. O adolescente de dezessete anos parecia ter voltado a ser criança.

— Papai Noel, posso te fazer uma pergunta? — O bruxo questionou sem jeito, fazendo as outras duas expectarem por uma cena, no mínimo, interessante.

— Primeiramente, eu não...

— Por que você mora na Antártida? Você não deveria morar no polo norte? — O interrompeu rapidamente, com seus olhos brilhando de encanto extasiado.

— Qual a diferença? — O homem inquiriu com indiferença, sem saber o que lhe incomodava mais, aquela conversa ou a dor corporal. — E eu não gosto quando...

— Ah, é! Desculpe-me, Papai Noel, eu nem me apresentei. Eu sou...

— Eu sei quem você é! — cortou altivo. — José, Bruxo da Natureza e meu nome é apenas Noel, sem o “Papai”. — Indicou aspas com os dedos, apresentando uma ligeira rispidez.

As poderosas apenas observavam o episódio e constataram a expressão de infelicidade e decepção do moço. Contudo, seu semblante triste também escondia um pensamento feliz: Então ele me conhece! Sabe quem eu sou!

— Não fica assim, José, ele é legal como dizem. Só está tendo um dia difícil... — A capitã arriscou para dissipar a tensão.

— Um dia? Está mais para três noites de terror e luta árdua! — esbravejou Noel.

— O que aconteceu? — A moça foi direto ao ponto. — Por que não voltou?

— Como percebi que Yara já explicou, vim aqui pegar auroras austrais para meus projetos... — começou introduzindo todos na história.

— Ainda não entendi essa parte, como assim, você pega as auroras? — José inquiriu curioso.

— Não é pegar exatamente, tá mais para pedir — elucidou o mais didático possível. — Eu nunca conseguiria fazer isso se não tivesse ajuda especializada. Por isso venho todos os anos para esta ilha, Stewart, aqui reside a guardiã das auroras. Entretanto, algo estava diferente nela quando cheguei.

— O que houve com a Aurora?! — A mulher da água questionou, acentuada.

— Ela não estava meiga, como sempre foi, não, longe disso... — Noel arrepiou-se ao lembrar.

— O que essa Aurora fez com o senhor? — Safira interrogou, depois de finalmente acender a fogueira, indo prestar ajuda a Yara.

— Quando cheguei aqui, ela começou me atacar sem motivo algum, não tive tempo de me defender.

— Achei que você fosse bom com lutas — alfinetou a capitã, com um leve tom de ironia.

— Sabe que não possuo habilidades ofensivas como vocês, então coloquei todo chakra no meu bastão, planejando um poderoso e decisivo ataque, porém, ela o tirou de mim antes que houvesse momento para reagir — explicou-se focando sua respiração para que sentisse menos a dor que presenteava seus músculos e ossos.

— Quais são seus poderes? — Os dois adolescentes perguntaram inconvenientemente.

— Vocês vão descobrir sozinhos, usem a criatividade — retrucou num sorriso forçado e o cessou assim que sentiu a dama realocando seu ombro torcido. Os quatro permaneceram em silêncio por uns instantes, apenas observando os gravetos queimando e afastando o frio. — Percebi também que os olhos de Aurora estavam vermelhos...

— Malléphycus! — José enunciou com raiva.

— Sim, ele contaminou uma de nós. — Noel transparecia tristeza, tanto quanto compartilhava da ira do bruxo.

— O que ele teria a ganhar com isso? — Safira fez uma indagação retórica, mas que realmente trazia curiosidade.

— Bem, se não consertarmos isso o quanto antes, o futuro de todos os humanos do planeta Terra estará em perigo — respondeu mais pleno do que a situação exigia. — Mas não temos tempo para conversas agora, devemos salvar a Aurora...

— Não, o senhor não está em condições. — A moça o deteve quando começou se erguer em insistência.

— Entenda, querida, a cada minuto que passa, ela se corrompe cada vez mais, temos que ajudá-la antes que seja tarde. — O de cabelo e barba marrom elucidou a situação crítica. — Agora me ajudem aqui.

O rapaz e Yara apressaram-se em auxiliá-lo em levantar.

— Pra onde vamos? — O bruxo questionou ao homem que buscava apoio em sua força de vontade.

— Pelas várias vezes que tentei recuperar minha arma, sem sucesso, ela permanecia em lugares altos, naquelas elevações. — Noel indicou as montanhas que se destacavam na ilha, algumas cobertas pela vegetação alta, outras nem tanto. — Só aparecia à noite, todas as vezes que eu usava o localizador para encontrar meu cajado, ela estava lá me esperando.

— Então vamos logo. — Yara instigou apoiando o guardião com seu ombro. — Apaguem a fogueira. José, me ajude aqui.

— Eu não preciso de ajuda pra isso, posso andar sozinho — resmungou com um tom indesejável de rispidez e desvencilhou-se do apoio dela. — Vamos seguir o indicador. — Mostrou um relógio de pulso azul-escuro e apertou o botão do lado. Seus ponteiros, então, sugeriram a parte mais elevada da ilha Stewart. — Aliás, já são quase dez horas.

Seguiram pela mata densa, subindo cada vez mais em direção ao topo. Noel não aguentou muito e o cansaço o alcançou, o de olhos verdes teve de ajudá-lo, servindo como apoio para seu corpo. Andavam conversando vários assuntos quase num tom inaudível, até que surgiu uma ideia duvidosa na cabeça de Safira:

— Pap... Noel, você disse que, se demorássemos, talvez fosse tarde demais para Aurora, mas eu acho que o poder de luz de José pode salvá-la, independentemente do tempo. — Na tentativa de amparar seus receios, palpitou.

— Talvez, se estivéssemos lidando com uma poderosa humana, mas Aurora é uma espectro. Um humano tem seu Sentimento corrompido e isso pode ser revertido. Entretanto ela é a personificação de um Sentimento bom e isso é toda sua essência. — À medida que falava, a mente da moça entendia mais e ia criando ainda mais questionamentos. — Não haverá o que salvar se ela permanecer corrompida por muito mais tempo.

— Como uma lavagem cerebral completa... — sussurrou tristemente, cultivando certa empatia pela ainda desconhecida. — Espero que ainda haja tempo.

— Eu também, querida, eu também... — Noel sofria com seus pensamentos não tão esperançosos.

Demoraram algumas horas para que chegassem ao cume daquela elevação. Caminhavam devagar e ainda pararam para espantar a fadiga. Não faltava muito para que estivessem no ponto mais elevado e já era visível que a floresta, pela qual marchavam, chegaria a seu fim e eles finalmente desfrutariam da visão de toda a ilha. O ápice daquela parte alta era coberta apenas por uma relva baixa e nenhum outro tipo de vegetação.

— Ali! — Yara exclamou em alarme, chamando atenção dos outros três. Indicou um solitário cajado fincado no chão a muitos metros dali. A ponta do bastão emitia uma luz amarela.

— Não vá! — Noel advertiu apressadamente, quando a mulher acelerou seus passos. Encontravam-se na margem florestal, por pouco saindo da mata. — Ela não o deixaria exposto assim, com certeza está aqui, isso é uma armadilha.

— Óbvio que é, mas essa também é a única opção que temos — refutou a guardiã, voltando-se para o homem que ainda recebia ajuda de José. A espectro era sua melhor amiga, por isso a exaltação se justificava.

— Tá me dizendo que você quer avançar mesmo sabendo que é uma cilada? — Safira redarguiu a ideia precipitada da mulher.

— E ela está certa...

— Quê?! — Foi a vez de o bruxo exclamar, depois que Noel ponderou a situação.

— O único jeito é ir até lá e pegar, porém, não vamos apenas com isso em mente. — O homem que usava uma capa vermelha revelou, enquanto já pensava em algo. — Devemos criar um plano, para recuperar meu cajado e para ajudar Aurora.

— E o que você sugere? — Yara inquiriu, preferindo avançar de uma vez.

— Acho que primeiro eu vou...

Discutiram estratégias e possibilidades enquanto a noite chegava a seu ápice. A meia-noite já deveria ter passado quando chegaram num consenso, enfim. Finalmente se julgavam prontos para aquele desafio épico e se encontravam apostos perto das últimas árvores, as quais marcavam a divisa entre a floresta e o topo do planalto coberto pela grama.

— Tomara que isso funcione...

— Nós somos quatro e ela é só uma, não tem o que temer. — José tentou animar sua namorada. O quarteto esgueirava pelos arvoredos, analisando o terreno.

— Lembro-me de você dizer algo parecido com isso no nosso duelo contra Joseph, minutos antes que ele nos derrotasse com facilidade. — Safira recordou-o de seu primeiro teste com o pai dele.

— Foco aqui! — Noel chamou atenção dos jovens sussurrantes, os quais já estavam transformados, assim como a guardiã. — Lembrem-se do plano e se ele não funcionar, vamos para o plano B.

— Que plano B? — Os outros três questionaram em uníssono, franzindo o cenho.

— Improvisação — respondeu deixando seu esconderijo, andando cauteloso em linha reta até o bastão em pé.

Enquanto caminhava, sentia a tensão no ar frígido. Olhava para todos os lados, com perspicácia, para que nada o surpreendesse. Sendo vigiado, também, pelo trio que o observava se afastar.

O poderoso marchou fingindo despretensão até o cajado fincado no solo e o avaliou com atenção. Ele entrelaçou seus dedos no cabo e puxou com toda sua força. Entretanto, antes que conseguisse reivindicá-lo para si, uma explosão de luz roubou a atenção para o céu. Acima da colina, várias cores se espalharam como rios coloridos que dançavam pelo ar.

— Aurora... — Yara sussurrou para os outros. — Ela está aqui.

— Cadê ela? — Procurando em todos os lugares, indagou a de cabelo esverdeado e vestido longo.

— Deve estar lá. — A mulher de cabelo colorido apontou às luzes que se aglomeravam na vasta atmosfera. — No meio da aurora austral.

— Aah! Agora tudo faz sentido! — José pronunciou. — Isso explica o nome dela.

As outras duas reviraram os orbes e voltaram-se à ação que começava. Noel ainda depositava toda sua força já desgastada, puxando o cajado, enquanto observava o céu iluminado pela explosão de tons que cobria quase toda a ilha. Dava mais atenção ao ponto em que várias cores se juntavam numa grande esfera de claridade. Por mais que tentasse, a dor em seu braço e o cansaço de suas pernas o impossibilitavam de recuperar o bastão.

Inesperadamente, da luz concentrada que flutuava muito acima da cabeça de Noel, surgiu um traço luminoso que cortou o ar, descendo na direção dele como uma serpente. Locomoveu-se rapidamente até se aproximar do homem e agarrá-lo como uma mão gigante, entrelaçando suas extensões de brilho como dedos e o envolvendo.

O feixe luminoso, de alguma forma, começou puxá-lo para cima, e o poderoso prendeu-se no cajado, agarrando ele com sua energia restante. Contudo ele já estava em seu limite e não foi preciso muito esforço para que a palma gigante o tirasse dali.

— Não estou gostando desse plano, ele vai se machucar ainda mais. — Safira esbravejou, segurando-se para não ir socorrê-lo.

— Vai dar tudo certo, ele já aguentou coisa bem pior. — A capitã informou enquanto se concentrava, agitando suas mãos. José não mais se encontrava entre elas.

Enquanto isso, o traço cintilante, que se estendia do céu, levantava cada vez mais Noel e, quando chegou a certa altura elevada, lançou-o bruscamente como se não fosse nada. Pela força do lançamento, era provável que o pobre homem aterrissasse perto da praia, o que mostrava sua insignificância perante tal poder. No entanto tudo aquilo já era previsto, pois não era a primeira vez que acontecia, ele já havia tentado aquilo e isso explicava seu estado debilitado.

O arremesso jogou-o sobre a floresta, na qual as duas meninas se escondiam. Todavia, pouco tempo depois que foi lançado, o guardião estacionou no ar, sendo controlado pela telecinesia do bruxo, o qual também flutuava ao seu lado, naquele momento.

— Cheguei na hora certa? — José interrogou sorrindo.

— Exata. — Suspirou aliviado.

Uma densa neblina começou cobrir o solo gramado, deixando visível apenas à claridade que o cajado emitia incessantemente. Com isso, outro flash multicolor partiu do aglomerado de luz, em direção à arma presa, mas foi compelido pelo raio solar lançado pelo bastão do rapaz com uma longa e esvoaçante trança.

O que teria a forma de uma palma, transformou-se ligeiramente em um disparo contínuo de fulgor, indo de encontro ao ataque do adolescente. Assim começou uma disputa de poder luminoso, a qual espantava a escuridão da noite que prometia ser longa. A ofensiva do mais novo conseguia cada vez mais extinguir o ataque contrário. O encontro entre os dois feixes brilhantes criava um impacto relampejante, gerando até faíscas.

Depois de alguns minutos nessa disputa, José já colocava todo seu máximo naquela técnica. Os Runks o rodeavam doando-lhe energia para continuar. Por conseguinte, finalmente se saiu vitorioso. Seu raio solar avançou rapidamente e se chocou contra a intensa esfera que brilhava no céu, criando uma nova explosão.

— Noel! Pega! — Safira gritou do solo coberto pela névoa. Repentinamente, do meio da neblina densa, surgiu o cajado que girava em direção aos dois que flutuavam.

O ataque do loiro serviu como distração para que Yara encobrisse a moça com o nevoeiro, e essa usou seus cipós para arrancar o bastão do chão.

O homem então se esticou com dificuldade e pegou o cajado. Com isso, o chakra armazenado na arma retornou de súbito para o corpo de Noel que pareceu renovado quase por completo.

De alguma forma, ele aparentou brilhar no escuro noturno, seu traje escondido pela noite pôs-se a emitir claridade. Desde sua bota escura até a roupa inteiramente vermelha. Os traços tecnológicos da capa também brilhavam. Naquele momento, ficaram perceptíveis seus olhos azuis marinhos que contrastavam com seu gorro apertado por um inexplicável headphone.

A atenção que se concentrava no poderoso foi desviada para outra explosão resplandecente que iluminou toda Stewart.

— Vejo que o bom homem não voltou sozinho... — Uma debochada voz rompeu, vinda da concentração luminosa. De lá, surgia uma silhueta feminina que se precipitava vagarosamente. — O Papai Noel trouxe ajuda, mas não vai ser suficiente...

Por favor, vote nesse capítulo, compartilhe essa história com seus amigos e não deixe de falar o que está achando dessa aventura.

Quais são esses projetos do Noel? O que aconteceu com a Aurora? O que espera nossos jovens heróis nessa duelo épico? E Quem se sairá vitorioso?...

-José JGF


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