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Capítulo 6- Emoções Elevadas II

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Promessas... De todas as lembranças, muitos humanos consideram as juras as mais importantes dessas. Os momentos em que Fire e Yara estiveram juntos no passado foram como promessas não ditas, mas sentidas e inesquecíveis. No entanto suas mentes ainda guardavam um juramento que haviam feito, o de que iriam duelar uma vez mais.

Era chegada a hora de cumprir a promessa. Os dois se encaravam com um sorriso convencido, no meio de um dos pátios do palácio, o qual servia mais como centro de treinamento para feras. Não era atoa que vários desses poderosos fitavam os combatentes contornar um o corpo do outro, estudando o que tanto já conheciam. O casal era rodeado de vários ígneos, terráqueos e talvez alguns jupterianos ou netunianos, todos dando distância para que o duelo ocorresse livremente.

— Sem pegar leve? — inquiriu a guardiã. No entanto quem ela queria enganar? Óbvio que não dariam o máximo deles, não poderia correr o risco de acabar machucando seu namorado, o qual teria uma batalha dias depois.

Hexi, dia da semana que os marcianos mais amavam, quem sabe pelo fato de se assemelhar a sexta-feira da Terra... O sol não aparecia tanto naquela manhã, principalmente por causa das nuvens, as quais, para infelicidade de Yara, não eram feitas de água, mas de areia.

— Não sei não, você não está em seu habitat natural como da outra vez, tem certeza disso? — King não perdeu a chance de se sobrepor à oponente, ou talvez estivesse apenas preocupado disfarçadamente.

— Bem... — O receio que sentia em ferir seu amante sumiu em consonância a aparição das espadas de gelo nas mãos da dama de cabelo colorido, prontificava sua pose.

— Acaba com ele! — O grito de Safira representava todos os terráqueos presentes que também torciam para ela.

Os poucos metros que distanciavam os poderosos foram percorridos pelo salto que a mulher executou, assim como a efêmera corrida do deus. No encontro dos dois, a guardiã desceu uma das lâminas como uma guilhotina, da qual Fire defendeu-se com o anel de ferro que circundava seu pulso direito. Logo em seguida, a hidrocinética recuou a outra espada que portava para trás, buscando mais força para o ataque, depois a impulsionou em linha reta direcionada a barriga do adversário.

Paralelamente a isso, ao redor da mão desocupada de King acendeu-se uma chama tão azul quanto os olhos da terráquea, era como uma adaga reluzente. Num movimento veloz, interceptou o assalto afiado, cortando o gelo como se fosse meramente líquido, dividindo a espada em duas partes.

— Evapora ela! — bradavam alguns marcianos.

Segurando as espadas gélidas, estando uma delas quebrada, a primeira reação da dama foi tomar distância. À medida que a luta ocorria em câmera lenta, a ponta da espada despedaçada ainda rumava ao chão, mas foi com um chute súbito que Yara fez o tempo acelerar. Seu golpe foi certeiro na lâmina, retraçando seu trajeto em direção ao rosto do deus, o qual conseguiu desviar por sorte, movendo seu pescoço para o lado.

— Essa foi por pou...

A fala de King foi interrompida pelo rápido cuspe de sua oponente, o qual avançou como uma bala, incidindo de raspão o ombro do ígneo que mostrou indignação nos olhos dourados. O sangue fervia fazendo suas veias saltarem, a capa de pelugem preta havia sido minimamente rasgada. O espectadores sentiram a tensão, cessando a torcida de repente.

— Achei que não fosse para pegar leve... — Sua consciência oscilava entre arrependimento e orgulho. O fino tom debochado que usava fazia as aclamações se voltarem para a mesma.

— Muito bem... — Então não vai mesmo se segurar...

Antes que pensasse em atacar, setas afiadas já cruzavam o ar em direção a ele, eram o que havia sido transfigurado das duas espadas. Bastou somente estirar a palma para frente, e o círculo de fogo que se fez presente foi suficiente para extinguir todas as flechas que evaporaram. Piscou o olho como zombaria depois que acabou e recolheu as chamas vermelhas.

Encontrou uma brecha e se impulsionou em alta velocidade para cima da guardiã, a qual girava os dedos no ar e neles apareciam agulhas frias como a morte, as quais eram lançadas como uma metralhadora. Se não possuísse uma grande agilidade, talvez King ainda fosse acertado por algum dos projéteis. Em instantes, aproximou-se de Yara e tentou segurar seus pulsos para detê-la, todavia, não obteve êxito quando suas mãos foram seguradas também.

Tornou-se nada menos que uma disputa de força brutal que fazia as pedras do alicerce serem arrancadas abruptamente. Seus sorrisos mostravam que não cederiam e a torcida reforçava ainda mais essa vontade de subjugar um ao outro. Tentavam de todas as formas mover, pelo menos, centímetros, entretanto, de alguma forma, a força deles era equivalente.

— Isso se deve ao fato de Yara ser da Terra... — comentou o jovem Olímpio, com seu semblante analisador imaleável.

— O que disse? — José questionou. O casal terráqueo dividia espaço com todos aqueles poderosos animados, inclusive com o chefe dos Guerreiros Ferozes.

— Os ígneos possuem um maior poder por causa de sua herança e afinidade com seres místicos antigos, mas as pessoas da Terra possuem uma maior força física por causa da própria atmosfera do planeta — explicou didaticamente, vendo as auras dos duelistas excederem seus corpos suados. — Fire pode ter seus músculos, todavia, sua adversária não fica atrás, por ser terráquea. Isso põe em prova essa teoria...

Yara e King buscavam um deslize somente, esse seria o suficiente para conseguirem a vitória parcial. Vez ou outra, soltavam uma das mãos presas para tentar achar outra forma de desfazer tal impasse. Repentinamente, junto com as auras vermelha e azul que também brigavam por espaço, uma grande quantidade de vapor era exalada no encontro deles.

— Como quando nos conhecemos... — recordou o deus do fogo, o qual tinha as palmas fervendo.

A emanação já se expandia como uma neblina que trazia ainda mais dificuldade para a visão dos curiosos.

— Só que dessa vez... — A guardiã libertou suas mãos enquanto executava um salto mortal para trás e usava isso para chutar, porém, o fera defendeu-se pondo os antebraços à frente do corpo como um X. Depois do giro no ar, a dama desceu ao chão com graciosidade. — Não vou me segurar!

Num estralo de dedo, todo o nevoeiro se solidificou em centenas de aglomerados, como espinhos que orbitavam pelo pátio, direcionados ao marciano que imaginava sua defesa. Enquanto as flechas de gelo ainda flutuavam, mais daquelas surgiam a partir do suor que o vapor repentino havia trazido aos corpos presentes. As setas reluziam na luz do dia como o olhar letal de sua manipuladora que movia os dedos para mantê-las suspensas no ar.

— Está esperando que eu autorize o ataque? — Fire nem, ao menos, buscou olhar de onde viria a ofensiva, uma vez que se via cercado por todos os lados possíveis, manteve o foco nas íris da adversária.

Um aceno rápido da mão que mirava o deus foi suficiente para indicar o alvo e incitar o disparo, com isso, as grandes agulhas avançaram rapidamente.

As chamas azuis traziam consigo uma maior dificuldade de serem controladas, contudo, eram mais eficazes por sua alta temperatura, foram elas que King usou para se defender. Necessitando somente girar os braços no ar, uma cúpula de fogo azulado o cobriu como um escudo completo. Com um mero toque do gelo no imenso calor, as flechas simplesmente evaporavam, todavia, não era motivo para desistir.

Dessa forma mantiveram o duelo, até que a dama percebeu a defesa adversária deixando pequenas aberturas por onde seus ataques insistiam em invadir, mas as labaredas depressa se recompunham com eficácia.

Talvez, se eu focar...

Não tardou em colocar em prática sua teoria, as setas gélidas passaram a ultrapassar a barreira por mais pontos em comum, fazendo com que as chamas ganhassem efêmeros rastros de pequenas fendas. Enquanto o assalto mostrava resultado, a defesa evaporava num instante os espinhos, o vapor voltava a se solidificar, como num ciclo eterno que já apresentava um fim. Um corte repentino surgiu de raspão na perna de Fire, culminando para um filete de sangue dourado que escorria pelo seu membro inferior. A esfera de fogo tinha sido penetrada.

No entanto, em meio à gritaria, o barulho da crepitação e da formação do gelo, sua audição aguçada captou incrivelmente um simples comentário que serviu de estopim para sua fúria:

— Além de muito gostosa, ainda sabe lutar... — O encanto de Yara se espalhava cada vez mais entre as pessoas, entretanto, nenhum teria coragem o suficiente para tentar algo com a parceira de um deus. Todavia, isso não os impedia de formular murmúrios de excitação.

Mal sabiam que seus sussurros podiam ser ouvidos pelos ciúmes do irado poderoso pirocinético. Os olhos de King pareceram explodir dentro do escudo de chamas, as quais imitaram as íris do marciano, ampliando suas extensões de forma abrupta. Como uma bomba, as labaredas azuis expandiram alcançando proporções que saíam do controle. A guardiã foi a primeira a ser engolida pelo fogo, no entanto, antes que esse chegasse aos civis assustados, Tempe bateu seu cajado no chão e um campo atmosférico invisível se fez ao redor da alta combustão, contendo-a.

— Yara! — O grito de Safira excedeu as outras exclamações. Tentaria ajudar, mas nada ultrapassaria a cúpula feita pelo velhinho barbudo, o qual não arriscaria que aquelas chamas se aproximassem de alguém. A barreira invisível impedia fielmente até o mínimo indício de calor de atravessar.

O fogo diminuiu rapidamente, uma explosão azul exigiu muito chakra de Fire, o qual logo recuou seu poder, deixando à mostra os metros e mais metros de chão carbonizado. Entretanto o que mais tomou a atenção foi o gigante prisma gélido que reluzia sob o sol. Os murmúrios de surpresa tomaram o ambiente.

Na nossa batalha, na Área 50, ele me protegeu com o próprio corpo — José ponderava, recordando do duelo passado —, mas não fez isso com a namorada...

Ele ainda tentou protegê-la, mas ela mesma foi mais rápida... — concluiu Olímpio, analisando com atenção e fitando seu amigo bem próximo ao prisma multifacetado.

O gelo se partiu em duas partes geometricamente semelhantes, surgindo a dama de olhos marinhos de dentro. Não esperou nem que as pessoas a aplaudissem pela defesa veloz. Estirou as palmas em direção ao oponente e lançou o prisma pontiagudo, o qual havia se restituído, de modo súbito. A grande pedra gélida zarpou, levando consigo a respiração dos civis que a prenderam em exaspero, porém, o ataque cessou abruptamente quando se aproximou do alvo.

— Não vai ser tão fácil assim! — declarou o grande chimpanzé de pelugem preta, o qual segurava com dificuldade o cristal.

Tornava-se cada vez mais perceptível que a torcida dos ígneos era mais violenta, e a dos terrestres, mais animada, no entanto, as duas com a mesma intensidade. Girando seu enorme corpo, o primata lançou de volta o prisma frio. Yara bateu as palmas fazendo ecoar o som da batida, o qual estilhaçou em centenas de pedaços o gelo afiado, formando várias flechas novamente.

Uma vez mais o marciano era alvo das setas que o orbitavam de prontidão. Bastou um comando simples da dama para que o macaco fosse alvejado pelas agulhas que quase não o feriam, porém, o irritavam. Num instante, ele destransformou e sob os pés descalços do ígneo se projetou uma combustão propulsora que o tirou do chão. O deus estava voando...

— Aprendeu um novo truque? — questionou a terráquea genuinamente surpresa, representando o mesmo que todos exclamavam.

King ziguezagueava no ar enquanto os espinhos afiados o seguiam com persistência, comandados pela mão da mulher. O homem usava o mesmo tipo de propulsão com as palmas para mudar de direção e desviar com mais agilidade das flechas teleguiadas. Constatando que não conseguiria nada naquela peleja, Fire disparou como um foguete turbinado em linha reta, indo de encontro direto a guardiã aquática.

A terráquea alongou seu convencido sorriso róseo, assim como o mirou com a mão. Poucos segundos antes do encontro do punho do ígneo e seu alvo, esse estacionou no ar bruscamente. Por mais que intensificasse as chamas que o impulsionavam, não avançava, pois enquanto houvesse substâncias aquosas em seu corpo, poderia ser controlado pela imponente poderosa hidrocinética.

— Aprendeu um novo truque?

— José! — O Bruxo da Natureza procurou entre os gritos exaltados alguém que o convocava, perdendo a procedência do duelo épico.

Percebeu Margaritifer acenando, longe dali, e começou se dirigir até ela, lutando para atravessar o mar de gente que se aglomerou para ver a luta. Ela também adoraria assistir a disputa, porém, estava distraída demais com suas ocupações. Quando o moço se aproximou do batente no qual a guerreira de cabelo de serpentes se acomodava, essa imediatamente se pôs a desculpar-se por tirá-lo de seu entretenimento.

— Não tem problema. No que posso ajudar? — Seu sorriso cordial escondia um pedido para que tivesse pressa em seja lá o que fosse.

— Preciso de uma informação... sobre Malléphycus. — Eram raras as vezes que aquela ígnea apresentava seriedade, contudo, fazia-o quando necessário, sem dar voltas ou redundâncias.

— O que precisa saber? — A animação que o rapaz loiro sentia há pouco evaporou como acontecia com a água do embate que assistia.

— Quando ele controla alguém, como essa pessoa tende a agir?

— Bem... — Buscou as melhores palavras para explicar o que sua memória guardava com medo. — A pessoa não age como sempre, como se estivesse cansada ou tonta e costuma ser agressiva, bem agressiva... Ah! Todos possuíam os olhos vermelhos também.

Marga quase não foi capaz de maquiar a surpresa que a atingiu.

Promethei sempre possuiu os olhos vermelhos... Mas eu nunca o vi tão estranho e ameaçador quanto ontem. — Sua mente a levava ao ocorrido enquanto flashes de fogo e reflexos da água chamavam a atenção dos civis um pouco afastados dali.

— O que está acontecendo? — José interrogou, havia sentido a preocupação dela.

— Não, nada, não é nada! — Era insensato acusar ainda sem provas.


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