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Capítulo vinte e quatro

Olá!! Mais um capítulo. Esse também é de muitos esclarecimentos. Por isso é um pouco longo. E segue o baile... essa história de outro mundo vai ficar cabeluda ou não vai?

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Sofia

Timmy continuou explicando que, de fato, os outros estarem mais interessados apenas neles e não no planeta Terra, era um problema.

- É um problema gravíssimo, principalmente porque eles não querem dividir e sim dominar. E como nós somos os únicos que sabemos da existência deles, podemos evitar de alguma forma. Ademais, seria perigoso, pois eles poderiam, inclusive, brigar entre eles na escolha de quem poderia ou não vir para a Terra. E sempre existe a posssibilidade de contaminar a Terra. E se isso acontecer, nem nós, nem eles e muito menos vocês teriam chances de vencer essa desgraça! O mais louco é pensar que eles são tão tolos, que nem lembram que se nós descobrirmos a cura, os nossos planetas estarão salvos, mas quem já está aqui, nunca mais poderá retornar! O que já estão aqui nem pensam neles mesmos... Eles aceitaram essa condição tanto quanto nós. E não se conformam.

- Meu Deus que horror! É difícil acreditar que isso realmente esteja acontecendo e os humanos nem imaginem que isso já esteja acontecendo... Mas vocês vivem se escondendo deles por quê exatamente? Só por divergências de pensamentos?

- Estamos nos protegendo de certa forma. Como eu te falei, eles não são tão desenvolvidos tecnologicamente como nós, ou seja, quem desenvolveu essa adequação genética fomos nós e não eles. E tivemos a sabedoria de não deixarmos eles férteis, então eles não podem se reproduzir aqui neste planeta. E isso também os deixa sem esperanças de conseguir o objetivo deles. Vamos todos envelhecer na forma terrestre e morrer aqui, porque uma vez assim, não podemos voltar ao que éramos. Nicolle é a única que tem um pequeno diferencial, mas depois te explico. No geral, o que mais me irrita em relação a eles é o fato de eles nem se importarem com eles mesmos.

- Estou começando a entender. Isso foi uma forma de mantê-los longe da Terra, no caso, os que ficaram no planeta deles, de distanciá-los das ideias de ocupação.

- Sim, de todos eles na verdade. E para que eles não nos encontre, descobrimos uma forma de evitar que eles consigam os objetivos deles. Para isso, precisamos de tempo. No momento, estamos apenas podendo viver "invisivelmente". Assim que encontrarmos a resposta iremos agir contra eles. Eles precisam estar aqui para evitarmos guerra entre os que ficaram nos planetas. E eles de qualquer forma estão levando o elemento e usando como um "medicamento" paliativo, enquanto não encontram a cura. Claro, também fazem pesquisas por lá, assim como nós. Estamos em uma corrida de quem chega primeiro. Essa também é uma verdade. Mas com motivações bem diferentes. Tem uma outra questão de não estarmos nos envolvendo com eles... antes éramos mais unidos. Mas algo aconteceu envolvendo Gabriel, só que depois te conto. 

- Não gosto muito de ficar curiosa - Dei uma risadinha e ele também - Mas diante de tudo o que me contou, espero que vocês não conheçam o significado da palavra "guerra".

- Epero que não. Mas mesmo assim, antes disso acontecer, iremos tentar ajudá-los em troca da distância eterna.

- Mas e por que eles não revelam quem eles são para nós humanos?

- Porque se eles fizerem isto, provavelmente nós iremos atrás deles. E eles também serão caçados pelos humanos. O que também nos colocaria em exposição, inevitavelme, nos defendendo de vocês... Se nós formos capturados, como a população deles conseguirá vir até aqui se eles não sobrevivem a esta atmosfera? Lembre que eles não sabem fazer a mutação, só nós. E quem está vivo lá, deseja que levemos a resposta da cura. Se nós acabarmos, tanto aqui quanto no nosso planeta, eles também acabarão. E pode ficar certa que se eles forem nossos delatores, vocês humanos não ficarão do lado deles por isso, porque nós contribuímos e muito com os humanos.

- Verdade. Não entendi muito o que eles estão fazendo aqui...

- Eles vieram mais para nos observar, acompanhar nossas descobertas, reportar aos deles as novidades. Antes morávamos todos na Rússia, embora tivéssemos outros negócios em outros países sem que eles soubessem. Com o distanciamento, saímos de lá sem avisar onde moraríamos. E sempre ficou certo que se eles descobrirem algo, eles tem que também nos informar, mas isso eles fazem ao planeta deles que depois passam a nós. Lembre que as vezes eles podem ter a sorte de descobrir algo na Terra que pode ajudar, isso é sorte mesmo, tanto para eles quanto para nós. Como eles sabem que estão mais distantes de encontrar a cura do que nós, mantinham a vigilância mais intensa em nós, porém ficaram extremamente próximos e não deu certo. E tudo isso para evitar um confronto entre nossos planetas. Por enquanto, estão nos ameaçando. Estamos tentando evitar tudo com eles. A gente se reporta ao nosso planeta e por lá eles se comunicam com os superiores no planeta deles. Mesmo não nos encontrando eles sabem que estamos focados no nosso objetivo e não estamos mudando a vida da terra.

- Eu imagino que seja difícil. Muitas informações que cabem tantas perguntas... Mas vocês estão de fato enviando algo para lá também? 

- Sim. Assim como eles estão, com a diferença que eles depositam as amostras em outro universo, em um planeta utilizado como depósito. Então os daqui chegam lá, guiados por nossas naves e eles de lá, recolhem. Não sabem as coordenadas do Sistema Solar. Mais uma condição criada por nós, que impede a ocupação deles na Terra. Mas tudo pode acontecer. Eles podem criar alguma forma de contato em que consigam rastrear a coordenada. Aqui na Terra o meu povo retira todas as amostras do local que, legalmente compramos como humanos, diretamento dos nossos pântanos. Já os outros, retiram das rochas. Temos formas diferentes de manusear o carbono, Sofia. Só que tantos os nossos cientistas como os deles, estão trabalhando para utilizar o elemento da melhor maneira possível. Acredito que estamos muito próximos de descobrir a "cura". Estou otimista.

- Fico feliz com todas as informações que me disse agora. Fico mais segura. Então... Você e sua família nunca poderão retornar para o planeta de vocês por estarem nesta forma humana?

- É. A Terra será nosso lar. Até quando pudermos e quando vocês permitirem, mesmo sem saber da nossa existência.

Senti uma certa tristeza naquela resposta tão direta e tão honesta. E acredito que ele sentiu um desapontamento ao falar em voz alta o que ele mesmo disse, como se fosse um fardo.

- Se vocês encontrarem a resposta antes deles, ainda assim vão ajudá-los...

- É exatamente o motivo pelo qual nossos planetas não estão em guerra no momento. Uma guerra pelo desespero. Eles sabem que iremos ajudá-los. Na verdade, nós ajudamos. Só não temos contato direto com os que estão aqui, já que estes, mesmo que ainda ajudando os deles, não possuem mais o pensamento dos seus semelhantes que ficaram em seu planeta de origem.

- Quer dizer que é uma ação isolada? Eles poderiam desistir?

- Pois é. Eles ficaram tentados. O planeta terra é tão grande quanto o deles. É tão vasto quanto o deles. Mas de certa forma é melhor, seria mais prático e a vida deles já estaria garantida... Não sei ao certo o que eles poderiam pensar. Muitas hipóteses. Só não desistem porque sabem que nós poderíamos eliminá-los caso houvesse guerra por lá.

- Mas se é uma ação isolada, porque os semelhantes deles ainda os protegem?

- Primeiro, são semelhantes. É mais fácil tentar fazer quem gostamos entender o caminho correto do que deixarmos de lado ou fecharmos os olhos. Segundo, dependem deles. Terceiro, existe um dos seis que não é propriamente da família deles, e que sempre está em desacordo com as atitudes dos outros cinco. Ele tenta manter a paz, tenta controlá-los. Aparentemente foi o que entendi. Ao mesmo tempo, sempre achei estranha a presença dele por parecer ter muita influencia em assuntos tão pessoais da família.

- Digamos que ele é um pacificador. Ou alguém que está ali controlando-os ou até mesmo vigiando-os. Mas por que existem seis dos outros? Ou existe mais um de vocês que não conheci?

- Vou explicar... Mas é mais ou menos isso, dele ser uma espécie de pacificador. Ele não deu muito certo geneticamente como nós, a genética dele não era boa para a transformação. E ele tem a aparência humana de uma pessoa com síndromes na forma humana. Mas nós decidimos mante-lo mesmo assim, não toleramos descarte de vidas. Então escolheram outra família que deu certo geneticamente com o DNA humano. Sobre o que acho das motivações deles é que a maioria não queira de fato um conflito. Eles estão divididos e preocupados. Pensam que poderíamos nos voltar contra eles de alguma forma. Lá no planeta deles, até pensaram em dizimar os que aqui estão e tentar recomeçar. Mas nós não aceitamos essa condição. Melhor viver assim do que ficar perdendo tempo com uma espécie duvidosa, além de não concordarmos em matar ninguém. Apenas fomos orientados a não nos envolvermos, justamente por sermos divergentes em muitas opiniões, exceto do objetivo principal.

- Os próximos que viriam também poderiam agir da mesma maneira. Seria perda de tempo, não é?

- Ainda bem que você está entendendo tudo com facilidade. Não é fácil entender tudo isso. Parece fácil de resolver, mas no entanto, não é. Até que gostaríamos.

- E esse "pacificador", vocês sabem quem é?

- Não... Não tivemos muito contato. Os nossos chefes no nosso planeta sabem tudo.

- Não? E por que não? Mas você não disse que a tecnologia biológica foram vocês que criaram? Como não conhecem?

- Sofia, lembre-se que nós viemos e aqui nos tornamos bebês e crescemos como seres humanos. Eles também. Como esse sexto elemento não veio com uma forma humana tão aceitável aos olhos humanos, eles simplesmente esconderam da humanidade, na época ele não seria muito aceito pelos humanos, embora intelectualmente ele seja normal. Além disso, nós todos crescemos distantes um dos outros, como famílias distantes. E nós conseguimos detectar a presença dele, mas nunca materializamos diante dele. Porque ele sempre foi protegido, inclusive pelo nosso planeta, que em comum acordo, junto aos outros, decidiram assim.

- Certo. Não me parece sensato. É bem estranho. Então, vocês não podem entrar em contato com eles...

- Poderíamos, mas não. Naturalmente somos informados quando algum dos modificados que aqui estão tenta se aproximar de nós. E a informação vem deles mesmos, lá do planeta deles, já que recebem notificações do único que não está contra nós. 

- Trabalhoso! E eu que achava que nós humanos fôssemos complexos!

- Nisso eu concordo. As vezes acho tão ridículo tudo isso... Mas eles não sabem que também temos tecnologia para saber antes deles nos informarem -  E ele deu um risinho de quem sabe mais e faz um bom uso disso - Agora, posso te fazer uma pergunta?

- Claro.

- O que você pensou quando eu disse que eu teria que viver aqui para sempre?

- Preciso responder mesmo? – Falei sorrindo. Mas fiquei indecisa na resposta, porque eu já estava curtindo ser especial, participar de uma coisa tão louca e poderosa.

Ele deu um sorriso gostoso e me abraçou. Confesso que no momento eu não sabia se deveria retribuir. E não deixou de sussurar que o inverso também poderia ser uma boa ideia. Apenas correspondi com um sorriso, sem que ele visse. Mas não tenho planos de sair do meu planeta, nunca. Nem mudar minha genética. Meu físico.

Porém ao pensar sobre essas informações e de uma forma bem egoísta, não fiquei triste com isso. Pelo contrário! Adorei a ideia de eles talvez nunca poderem sair da Terra. Mais precisamente, o Tim. E todas essas explicações dele estavam me fazendo entender ainda mais sobre tudo e me deixou um pouco mais tranquila. Eu começava a confiar na história.

Eu não me importava mais com as conseqüências que iriam aparecer depois de eu estar envolvida. Não me importava mais com a minha antiga vida. E estava achando que finalmente estaria por se realizar o meu sonho de viver com algum significado. Ainda tinham muitas coisas que eu precisava saber. Eu queria ver com meus próprios olhos toda a vida do Tim nos Estados Unidos ou qualquer lugar no mundo onde eles tivessem alguma ligação. Eu queria ver de perto o trabalho deles.

****

Tá ficando cada vez mais explicadinho... Mas sabe os detalhes que ficam martelendo na cabeça? Pois é... Tem muita coisa solta ainda!

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