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Capítulo vinte e oito

Oi gente... fico feliz que cada vez mais pessoas estão acompanhando a história. Mas iria agradecer imensamente se cada vez que você lesse, clicasse na estrela no final! Ajuda muito o autor a ter mais visualizações!!
Obrigada desde já e boa leitura.

***


Sofia

- Como vocês acham as localizações de tudo quando querem ir a algum lugar?

- Ah querida, você realmente tem muito o que conhecer ainda! – Gabriel falou sorrindo. Ele estava alegre, conseguiu tirar a cara de marrento que ele sempre usa.

- Pelo visto eu não tenho outra escolha... Só espero que o Óleo de Dendê não tenha estragado nessa viagem ou todos vocês terão uma enorme indigestão! Respondi.

*Óleo de dendê: O Óleo de Dendê, também conhecido como Óleo de Palma Bruto, é extraído da polpa do fruto. Da amêndoa extrai-se o Óleo de Palmiste. O Óleo de Dendê é um óleo de cor amarelo avermelhado e sabor adocicado. Típido do Pará, Bahia e Amapá.

Obviamente todos gargalharam muito. Só que não deixei que esse momento de descontração atrapalhasse meus objetivos em preparar uma moqueca de camarão legitimamente Alagoana, apesar do Óleo de Dendê baiano. Assim, expulsei todos da cozinha, quando consegui me familiarizar com tudo. A Kate ficou comigo me ajudando até eu ficar apta para usar todos os utensílios sem precisar de ajuda e também porque eu sabia que ela queria muito participar daquilo. Eu não estava acreditando em mim, no que estava fazendo e nem no que estava vivendo. Era só o que eu pensava.

Como eu estava sob o comando, resolvi pedir mais um pequeno favor, dessa vez para Nicolle. Como ela tinha todos os eletrônicos no quarto dela, resolvi solicitar uma trilha sonora. Sempre fui movida a música e cozinhar para pessoas com o objetivo de deixá-las satisfeitas exigia de mim o sentimento de alegria. E a música me proporcionava tudo isso e muito mais. Talvez tenha sido essa ligação com ela que me fez ter vontade de estudar piano. E eu gostava de quase tudo o que eu ouvia!

Rapidamente me trouxeram um pequeno e moderno aparelho de som com todas as músicas dos meus cantores e bandas preferidas. Tinha tudo de Bon Jovi, Roxette, Dire Straits, Michael Bublé, Mariah Carey, The Police, The Pretenders, Michael Jackson, os grandes nomes do Jazz e Blues etc. Nossa, ela tinha tudo! E eu me diverti com isso. Ainda mais quando vi que também tinha Djavan! Para mim, só o nome do cantor soou como ter acertado o maior prêmio da loteria acumulada! E sozinha! Eu não conhecia esse dispositivo que era só falar a música ou o cantor, que ela tocava!

Fiquei realmente a sós com as panelas, temperos diversos, música e toda a disposição de cozinhar alguma coisa diferente e tropical, para uma família de alienígenas que pareciam até muito divertidos. E lindos. Essa parte eu não posso esquecer de comentar. Todos eram fisicamente muito bonitos. Impressionante a beleza deles. E a perfeição também.

Em um determinado momento, eu estava tão concentrada na cozinha, cantando e dançando enquanto preparava tudo, que já nem lembrava a presença deles na casa. Eu estava muito confortável. Já havia escutado um pouco de cada cantor dos que mais gosto, quando me distraí cantando uma música de Steelers Wheel:

"Well I don't know why I came here tonight. I got the feeling that something ain't right. I'm so scared in case I fall off my chair, and I'm wondering how I'll get down the stairs. Clowns to the left of me, Jokers to the right, here I am, Stuck in the middle with you. Yes I'm stuck in the middle with you. And I'm wondering what it is I should do, It's so hard to keep this smile from my face, Losing control, yeah, I'm all over the place..."

Nota: Bem, eu não sei porque eu vim aqui hoje a noite, tenho a sensação que alguma coisa está errada. Estou tão assustada em caso de cair da minha cadeira, e me pergunto como vou descer as escadas. Palhaços à minha esquerda, piadistas à minha direita, aqui estou eu, preso no meio com você. E estou me perguntando o que eu deveria fazer, é tão difícil manter esse sorriso em meu rosto, perdendo controle, sim, correndo por todos os lugares..."

De repente, quando abri os olhos, deparei com Tim, parado, me observando. Ele estava de braços cruzados, com um jeito de quem estava realmente se divertindo com a situação. Eu parei imediatamente. E provavelmente fiquei mais vermelha do que o camarão que eu estava preparando. Ele riu e falou:

- Por favor, não pare! Está tão bonita assim, cantando e dançando enquanto cozinha! Adoro essas atitudes humanas!

- Ah, isso não tem graça! Você está se divertindo comigo! – Soou muito clichê toda essa cena.

- Estou mesmo! E estou ADORANDO!

- Mas agora estou envergonhada, não tem como ficar dançando e cantando na sua frente.

- Se quiser eu te ajudo, apesar de não ser um bom dançarino, nem cantor e muito menos cozinheiro!

- Muita gentileza da sua parte, mas não preciso de ajuda. Para ser sincera, já terminei!

- Então significa que cheguei tarde demais para apreciar isso tudo...

Tim fazendo cara de triste, como uma criança que perdeu um doce. Ele é muito bonito. E essa carinha que ele fez era realmente de um humano, fazendo jus aos cinqüenta por cento da genética humana dele. Ou mais. Não sei precisar ao fato a porcentagem da genética, mas acho que tem mais humano, já que eles em nada se parecem fisicamente com alienígenas.

Esse pensamento me fez questionar sobre algo mais. Fiquei tentada a perguntar. Mas logo me distraí com o calor que estava sentindo. No início pensei que estaria quente porque eu estava na cozinha, por lidar com a comida. Mas depois de tudo pronto, comecei a imaginar que o aquecedor deveria estar ligado na máxima temperatura por causa de mim. Provavelmente eles queriam me aquecer. E nessa conversa os meus pensamentos com ele me fizeram ferver ainda mais.

Durante a refeição, eu já estava com o mínimo de roupa. Todas as roupas que eles tinham me emprestado eu já havia tirado. Inclusive estava suando! Eu, suando no Alasca. Isso não poderia ser normal. Não resisti e falei:

- Tim, vocês não precisam ligar o aquecedor no máximo. Não queria ser indiscreta, mas estou sentindo muito calor. Está ficando bastante abafado e...

De repente, todos se olharam. E ficou aquele silêncio. Eu pensei que alguém tomaria uma atitude de ir resolver este problema. Eu nem sabia onde ficava o aquecedor. E até achava que o aparelho ficasse em local de fácil visualização, mas não o vi em lugar nenhum. Ainda sentada me virei, comecei a olhar por todas as paredes afim de acha-lo.

Continuei esperando, mas todos ficaram calados. Nem comiam. Na verdade, nem se mexiam. Estavam estáticos. Kate então suspirou, olhou para todos e voltou-se então para o filho dizendo:

- Eu já estava esperando por isso mesmo. Inclusive, Sofia, não quis tecer nenhum comentário quando percebi que você já estava se livrando dos casacos.

Eu não entendi o que ela estava dizendo e nem o fato dela estar falando comigo e olhando para Tim.

- Desculpe-me, mas se a senhora estava percebendo isto, se viu que eu estava com calor, então porque não baixou a temperatura?

- Sofia, Tim começou a falar, não é o aquecedor.

- Ah, então é outro sistema de aquecimento? É solar ou algo parecido?

- Não. Nós não temos um sistema de aquecimento diferente do usual. Você não entendeu...

- Então como vocês conseguem manter a casa aquecida desse jeito?

Foi então que me dei conta que nenhum deles usou roupas super aquecidas. Nenhum deles se vestiu tanto quanto eu no momento em que íamos sair da propriedade deles. Todos estavam vestidos com roupas menos pesadas e menos aquecidas que as minhas. Apesar de usarem casacos, não estavam usando tanta proteção por baixo das roupas como eu estava.

E que mesmo sentindo que a temperatura dentro da casa deles era fria, obviamente não tanto quanto o lado de fora, mas mesmo assim fria, eles estavam sempre utilizando roupas leves. Finalmente prestei atenção em todos e vi que os homens usavam apenas uma camiseta e uma calça. Kate estava semelhante a Nicolle, pois elas usavam um vestido. E nenhum deles parecia estar sentindo frio. Nenhum deles estava suando. Enquanto isso, eu sentia gotas de suor descendo no meu abdômen, por baixo da roupa. Sentia o suor escorrendo pelas minhas costas. Tentei beber algo gelado, mas simplesmente não conseguia engolir.

Estranhamente, assim que cheguei ao Alasca, senti muito frio e agora estava sentindo esse calor insuportável. Estava ao ponto de sair da casa e me jogar no gelo. Este misto de sensações térmicas estava me deixando completamente desnorteada. Foi então que comecei a sufocar e ter a sensação de desmaio. Antes de ver uma completa escuridão, ouvi a voz apressada do Peter dizendo ao Tim que me levasse rapidamente para fora da casa. Depois disso, perdi a consciência.

Kate sabia que isso ia acontecer e reclamou com o filho por não ter prestado mais atenção nas coisas que ele fez e as consequências do que poderia acontecer comigo. Ele não ousou falar nenhuma palavra, porque sabia que tinha sido egoísta. Nicolle sentiu pena. Ela era a única que não poderia entender todo esse processo.

Peter foi prestativo, ajudando Timmy a fazer tudo o que ele deveria fazer para me ajudar. Na verdade, ele estava muito preocupado com o filho também. Provavelmente preocupado com as conseqüências de todo o processo. Mas além de ajudá-lo, Peter ficava sempre com um olhar em Gabriel, que por sua vez, não fazia a menor questão de falar qualquer coisa. Ele estava sempre presente, observando. Nos momentos de extrema tensão ou era solidário ou calava-se para evitar confusão.

Peter provavelmente sabia o que se passava na cabeça desse filho, aparentemente revoltado, em silêncio. Talvez temesse alguma atitude contra o irmão. Não exatamente por maldade, mas para protege-lo de uma situação que ele claramente não concordava.

O fato de conviver tanto com os humanos estava, de certa forma, mexendo com os sentimentos de todos eles. Muito mais que isso, estava imbuindo também sensações que eles nunca conheceram. Os humanos eram de fato seres inacreditáveis. Surpreendentes. E de tanto eles se parecerem com essa espécie e de estarem ligados muito mais do que genética, acabava tornando-os ainda mais humanos do que nunca!

Porém, como tudo na vida tem limites, toda essa semelhança era filtrada por eles mesmos. A preservação da espécie e da instituição família e, a separação de mundos, gritava mais forte. Só que eles sabiam com muito mais facilidade do que nós, separar o bom do ruim. O ruim do peverso. O instinto da razão. E essa era a maior e a mais completa diferença entre eles e nós, humanos. Essa diferença na evolução que talvez a humanidade nunca consiga alcançar, porque nós humanos estamos sempre progredindo, verdade, porém um passo adiante e dois para trás muitas vezes. Lento. Cabendo retrocessos ao invés de aprendizados com nossos próprios erros. Evoluímos nas tecnologias, mas as vezes regredimos como cidadãos.

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