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Capítulo treze

Sofia

Fiz tanto barulho que a minha amiga acabou acordando e prontamente correu para o banheiro na tentativa de me ajudar de alguma forma. Alguns minutos depois, consegui me deitar na cama.

Então ela perguntou se eu precisava ir à emergência e avisei que não, na tentativa de que ela achasse que foi apenas uma mal-estar por causa de alguma comida. Eu estava com receio de contar o que houve. Então ela perguntou como foi o encontro e percebeu que logo após eu ter saído, viu que eu havia deixado o cartão do Timmy em cima da cama. Daí ela decidiu procurá-lo no Google. Fez uma pesquisa sobre ele. Não conseguiu informações sobre a vida pessoal. Nenhuma rede social. O endereço realmente existia. A empresa existia. Mas nada de fotos dele na internet. Ela viu nomes iguais relacionados a administração, farmácia, empresa pesqueira e outras coisas. Mas não sabia se estavam tratando da mesma pessoa, até porque em nenhuma pesquisa conseguia atrelar laços e nenhum dos nomes aparecia fotos. E me mostrou no notebook dela as pesquisas. E fiquei um pouco preocupada, com medo de ser tudo mentira, por isso acabei contando algumas coisas que aconteceram.

Júlia não se conteve. Começou a me chamar de louca por ter confiado em uma pessoa que eu mal conhecia. Eu nem tive tempo de explicar como havia sido todo o encontro com ele, só deu tempo de contar que havia tomado algo que ele me deu a fim de me fazer sentir bem.

Depois que eu expliquei tudo o que aconteceu, evitando apenas contar a parte em que ele falou sobre vacinas, doenças e perseguições, pois ela iria surtar e me levar ao hospital para fazer uma lavagem estomacal. Talvez eu devesse ter ido. Tive que dizer que ele era dono também de uma indústria farmacêutica, na tentativa de deixá-la mais calma.

Ela tentou me dar algum antiemético, mas não iria adiantar pois não daria tempo de fazer efeito já que eu vomitava tudo novamente. Até então, eu não estava preocupada. E novamente lembrei daquele vinho que minha amiga tomou. Não dava para esquecer o que ele sentiu após tomar aquilo. Impossível não associar. Por essa razão, não entrei em pânico. Ele falou que eu iria fazer uma limpeza e era basicamente a mesma ideia.

O problema é que eu comecei a ter febre. Eu suava muito. Júlia verificou a minha temperatura que em questão de minutos já estava em 39°C. Os calafrios começaram a aparecer. E a essa altura, Júlia já estava trocando de roupa e cogitando me levar ao hospital mais próximo. Ela tinha aquele olhar acusador. Eu tenho certeza que ela me considerava uma irresponsável. Eu tinha medo de abalar nossa amizade por coloca-la possivelmente em risco de alguma forma.

- Não interessa se ele tomou ou não. E se ele por acaso fosse um suicida? Pode muito bem também ser um assassino!

- Mulheres é que tendem a usar veneno! Homens matam na porrada mesmo – tentei fazer piada, que obviamente não foi aceita pelo revirar de olhos dela - Relaxe! E o cara com todo aquele poder, rico, saindo de helicóptero, todo importante, iria me fazer mal assim, sem mais nem menos? Uma estranha que nada tem a oferecer a ele? Nem mesmo sexo aconteceu! Percebe que não faz sentido?

- Você ainda tem a audácia de defender uma pessoa que não conhece? Vou te levar para o hospital.

Mas eu não quis. Esperei que ele me ligasse. E exatamente duas horas depois que me despedi dele, como ele falou, recebi a ligação, com número não identificado:

- Oi, como você está se sentindo?

- Eu passei muito mal, comecei a vomitar. Agora estou com febre, suando muito e tendo calafrios.

- Eu senti a mesma coisa. Mas isso vai passar. Você vai sentir muita sede. Tome água quando você sentir vontade. Não se preocupe, não tome nenhum medicamento. Espere.

- Eu acredito em você.

- Desculpe tudo isso. Honestamente, eu não queria que isso acontecesse assim, gostaria de estar presente e te confortar. Até achei que você nem teria reações e estou surpreso. De certa forma, significa que está fazendo de fato efeito. Seu corpo está eliminando tudo o que há de ruim em você. Mas juro que essa sensação ruim não irá permanecer por muito tempo. Espere mais uma hora ou duas. Ok?

- Ok. E você? Já chegou? Resolveu o problema?

- Na verdade, sim. O helicóptero me deixou no aeroporto para eu pegar um avião.

- Mas você já pegou o avião e já chegou ao sul do País? Em qual cidade você está?

- Estou em São Joaquim – SC.

- Nossa, mas tão rápido? Como conseguiu?

- Depois eu te explico. Agora terei que ir. Tem um homem me aguardando para me hospedar e passar uns contatos. Sofia, mais uma vez quero pedir que confie em mim. Você ficará bem. Você ficará na casa da sua amiga por mais quanto tempo?

- Na verdade, eu estava me programando para ir amanhã ao interior do Estado, encontrar com minha família. A não ser que exista alguma razão para ficar mais tempo...

- Estará com o seu celular?

- Sempre.

- Eu te ligo no fim do dia, pode ser? Assim que eu puder irei encontrar com você onde estiver!

- Sério? Mas você falou sobre seu retorno... E eu vou ficar bem, não é?

- É sério. Estou tentando resolver as coisas aqui, mas como é noite, pode ser que estenda até amanhã. Pode confiar em mim, você verá que esse remédio irá te fazer bem. Apenas aguarde.

- Ok, aguardarei.

Júlia ainda tentou gritar algo do tipo "seu desgraçado!", mas não deu tempo de ele ouvir. Ainda bem. Felizmente ela ouviu tudo, pois estava no viva-voz. Era o mínimo que poderia fazer para acalmá-la.

Depois de tudo isso, eu não tinha outra opção a não ser esperar. Júlia estava quase pirando. Eu fiquei muito triste em deixá-la tão preocupada comigo. Ela não merecia se sentir assim, impotente. Principalmente com uma irresponsabilidade minha. Eu comecei a mentir e dizer que já estava muito melhor, mesmo ainda não sendo tão verdade assim. Imagino que ela nunca mais irá me receber em sua casa.

Por sorte e como o previsto, após alguns minutos, a febre cessou e eu realmente comecei a sentir muita sede. Tomei muita água. Acho que no mínimo uns dois litros de água. Não dormi a noite toda por causa de tudo o que aconteceu.

Ter ficado doente contribuiu para a minha insônia. Não pelo fato de eu estar simplesmente acordada ou do que senti, mas porque eu não conseguia mais parar de pensar nele. Não conseguia deixar de pensar naquele beijo, no sorriso dele, nos belos olhos claros que eu nunca conseguia identificar direito a cor e aquele cabelo sedoso.

A minha amiga, coitada, também teve uma noite agitada. E por sorte, conseguiu dormir logo após o término dos meus episódios de vômito e da febre ter cedido. Ela simplesmente apagou. Senti-me culpada por um desgaste desnecessário para nós duas. Mais ainda por estar hospedada na casa dela fazendo com que ela passasse por isso tudo. E a vergonha no dia seguinte? Era preciso ir embora. Acho que Juli ficou aliviada em ver a louca ir embora. Será?

No início da tarde fui ao terminal rodoviário e peguei um dos ônibus para o interior. O motorista me deixou na porta do condomínio em que meu irmão mora. E como a guarita fica longe da casa deles, minha cunhada foi me pegar de carro.

Não contei nada do que havia acontecido. Apenas que conheci um gringo muito bonito no museu. Nada sobre o hotel, nem muito menos sobre o xarope que eu havia ingerido e a reação que ele provocou. Afinal, eu ainda estava viva! E a essa altura do campeonato, provavelmente não iria mais morrer. Ademais, não havia necessidade de ser chamada de louca novamente. A Júlia já foi suficiente. E acho que entendi o recado...

**** Vai dar treta isso? Veremos!

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