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Capítulo seis

Finalmente uma explosão na história! 💥                                                                                                 ***

                                                                                             Sofia

Depois do inferno da noite, o que me restava era viajar mesmo. Esses pesadelos estavam me deixando assustada, por isso resolvi não pensar muito para não ficar com medo durante o voo.

Acabou que deu tudo certo. Melhor do que o planejado, pois minha mãe conseguiu carona com a amiga dela para o interior e eu consegui ficar na casa da minha amiga na capital de São Paulo. Pessoas desempregadas sabem poupar tempo e dinheiro. Corrigindo: pessoas conscientes... e desempregadas (desesperadas)!

A Júlia está na minha faixa etária, apenas dois anos mais nova que eu. Conheci a Jú através do Michael Bublé. Sim, o cantor. Eu comecei a ser fã do dele em 2005 quando fui morar em São Paulo. Posso dizer que nesta cidade ganhei muitos presentes que até hoje cultivo. Esta amizade se deu através de redes sociais, pelo gosto em comum com a música.

Nós aproveitamos para irmos a um museu que nunca fui enquanto morava em São Paulo. É um museu famoso. Quando morei em sampa, todos os dias eu passava por ele para ir ao trabalho, mas nunca tive a oportunidade de entrar. Engraçado é retornar como visitante e ser a primeira coisa que faço na viagem.

Lá estava eu, andando com minha amiga em uma das salas, quando vi um rapaz olhando para uma obra de arte enorme. Ele parecia estar muito interessado nela. Eu fui mais ou menos uns vinte passos mais para perto dele, ficando cerca de três metros de distância.

Não tenho ideia de quanto tempo fiquei contemplando uma pessoa estranha, apreciando uma obra de arte. Eu fiquei ainda mais curiosa com o interesse dele naquilo que ele tanto via. Ele olhou para essa escultura esquisita que mais parecia um bicho do que um homem. Na verdade, não dava para entender com facilidade o formato da escultura porque a coisa parecia estar encolhida, como se estivesse dentro de uma redoma.

Enfim, eu só não prestei mais atenção nas formas dessa estátua porque fiquei mesmo observando o rapaz. Ele sim era mais interessante de se olhar.

Enquanto eu olhava para ele, Júlia olhava para a escultura. Não sei se ela viu que eu não estava nem um pouco interessada naquela coisa gigante e feia, digo, na arte, mas sim no home bonito.

Parecia até que ele era a obra de arte! Ele tinha cabelos castanhos claros e lisos. Era bem mais alto que eu e parecia ser aquele tipo de homem que engana ser magro, mas quando tira a roupa você percebe muitos músculos com um corpo bastante definido. Sim, eu avaliei essa possibilidade em apenas alguns segundos. Afinal, ele era bem interessante!

Mas como estava de perfil e usando óculos escuros, não me pergunte o por quê, não conseguia ver a cor dos olhos dele. Reparei nos lábios espremidos em uma linha, enquanto segurava o queixo com uma das mãos. Ah! O pomo de adão dele as vezes se mexia, como se estivesse engolindo em seco. Ele tinha um pescoço bonito. Não foi difícil ficar curiosa e feliz de encontrar uma distração digna da minha atenção. Muito mais do que o museu estaria oferecendo com aquelas artes. E não me importava o fato disso parecer estupidez da minha parte, flertar ao invés de fazer apenas a proposta do local. Fazia um bom tempo que eu não encontrava alguém que me despertasse interesse.

Eu tenho mania de fazer umas caretas estranhas quando estou experimentando alguma comida ou quando estou vendo alguma coisa, principalmente assistindo TV. Tenho muita consciência disso. E eu sei que fiquei fazendo exatamente isso, portanto, parei para me analisar e foi então que percebi que estava estática, olhando para outra pessoa e que alguém também poderia me notar nessa situação, porque certamente era esquisita.

Fiquei constrangida, imaginando alguém me olhando e me achando ridícula por estar vidrada em alguém daquele jeito. Seria absolutamente vergonhoso. Precisava parar com aquilo, mas confesso que não consegui!

Tentei disfarçar. Olhei para os lados, baixei a cabeça, olhei para trás, tentei me mover um pouco. Fiz de conta que estava procurando alguém ou alguma coisa ou até mesmo fazendo de conta que estivava perdida. Foi então que resolvi voltar meu corpo para a direção em que ele estava. Levantei a cabeça para olhar novamente para o rapaz, mas ele havia saído do lugar que estava.

Acabei perdendo aquele vislumbre tão bonito. Até a Júlia havia saído de perto.

E novamente me vi procurando algo. Dessa vez de verdade. Fechei e abri os meus olhos devagar como se quisesse acordar de um sonho. Eu pensei que não era possível uma pessoa se mover tão rapidamente sem que eu tivesse visto para onde ela tinha ido. Ou eu perdi a noção do tempo. A Júlia eu vi de longe em outra sala. E algumas pessoas circularam mais afastadas.

Engraçado que isso já aconteceu antes comigo. Porém, foi ainda mais estranho. Eu estava com o meu pai na rua da nossa antiga casa quando alguém chegou e perguntou alguma coisa, mas nós não sabíamos a resposta. Nos dois segundos seguintes, quando nos distraímos, o cara sumiu. Não havia a possibilidade de ele ter entrado em alguma casa e nem de ter avançado tão rapidamente ao ponto de dobrar uma esquina.

Não foi tão diferente dessa vez. Foi tudo tão rápido que até duvidei de mim mesma, se realmente eu tinha visto de fato aquele rapaz. Afinal, quando eu o observava ele nem parecia respirar. Estava estático. Vai que era um fantasma. Arrepiei só de pensar nisso. De qualquer forma, seria um fantasma bem bonito.

O local em que eu estava era amplo. Uma sala comprida, cheia de pinturas nas paredes e com essa estátua ao centro. A escultura era grande, com uns quatro metros de altura. E estava sobre um apoio redondo, de pelo menos um metro e vinte centímetros, o que conferia à estátua mais altura. Meio ilógico, inclusive. Acho que era para destacar e promover um pouco mais a grandiosidade da arte.

Resolvi me aproximar e tocar. Fiquei ali, tocando na base daquela espécie de estátua, tentando descobrir enfim, do que se tratava. Acho que cheguei a esquecer de tudo, até mesmo daquele homem tão bonito que eu tinha acabado de ver. Foi um devaneio sem sombra de dúvida. E eu nem sabia se aquilo era permitido, ficar tocando aquilo. Geralmente não é, mas eu queria sentir de que material aquilo era feito. Sem sucesso. De alguma forma acabei de me encantar sem definir o que era.

Silêncio. Era como se eu não estivesse mais ouvindo a música de fundo e as pessoas que estavam conversando. Somente eu e o lugar. Comecei a limpar minha mente. E a estátua já não tinha mais a minha atenção. E já tinha esquecido até da minha amiga.

Comecei a andar ao redor da estátua, olhando para cima e tocando nas formas dela, quando trombei no rapaz que há pouco tinha toda a minha atenção. Ele estava abaixado, encostado na estátua, olhando uma placa que era colada à base. Só que ele estava muito concentrado e não percebeu que eu estava me aproximando.

Ele se assustou, obviamente, porque eu praticamente caí sobre ele. E eu mais ainda! Até soltei um gritinho super ridículo, que inclusive fiquei lembrando dele até o dia seguinte, ouvindo repetidas vezes na minha consciência de tanta vergonha que fiquei.

Primeiro minha mão foi a boca e depois estiquei os braços, colocando as minhas mãos sobre os ombros dele pedindo desculpas, sem parar. Ele simplesmente tirou os óculos olhando nos meus olhos e disse:

- Está tudo bem, não tem problemas - Ele respondeu com um sotaque bem forte e diferenciado.

Aí, o diabinho me deu aquela cutucada, fazendo-me ter a certeza de que o cara era todo perfeito. Os olhos eram de uma cor meio verde, meio castanho. O sorriso era lindo, com aqueles dentes perfeitamente corretos e brancos. E pelo sotaque, só poderia ser um gringo.

Nesse instante que eu pensei "por favor, seja solteiro!"    

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